Custódia Protetora de sentimentos escrita por Any Sciuto


Capítulo 12
Nem tudo são flores




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/775202/chapter/12

Kevin armou uma arapuca para a equipe precisar voltar para a BAU. Ele teria que fazer Luke sair do quarto, o que era impossível, então seu plano foi oficialmente adiado para um mês a seguir.

Ele desligou a câmera e ligou o furgão, indo diretamente a casa. Ele voltaria.

Penelope olhava para o anel. Nenhuma palavra sobre isso havia sido trocada ainda e ela queria muito.

— Não falamos sobre o anel. – Ela olhou para Luke. – Acho que você ia me pedir para casar.

— Claro. – Luke pegou o anel de volta. – Penelope Garcia, aceita ser minha esposa para todo o sempre?

Pen olhou para Luke, um sorriso por todo o rosto. Ela sorria como se nunca tivesse.

— É claro que caso com você, Newbie. – Penelope brincou. – Não posso perder um partido bom como você, posso?

— Isso foi um elogio? – Ele sorriu e colocou o anel em seu dedo de novo. – Futura senhora Alvez.

— Senhorita. – Penelope o corrigiu. – Eu não sou velha e gostaria de ser chamada de senhorita.

— Ok, senhorita Alvez. – Luke a beijou. – Devo admitir, senhorita é melhor mesmo.

— Oh, vamos ter casamento! – JJ gritou. – Vocês pássaros estavam tão absortos em romances que nem nos viram aqui.

— Eu vou dar a eles uma semana de férias se eles voltarem com um neném. – Emily brincou. – Parabéns, aos dois.

— Parabéns filha. – Dave puxou a filha para seus braços. – Eu te amo muito, sabe?

— Eu sei sim, pai. – Ela riu com a palavra. – Aliás, se Alvez me machucar posso pedir a você e Spencer para esconderem o corpo dele.

— Baby... – Luke gemeu. – Não assim.

— Desculpa, agente super sexy Alvez. – Penelope o beijou. – Mas eu preciso alertar.

— Ok, estamos dando o fora. – Emily brincou. – Antes que eles comecem a fazer crianças aqui.

— Emily. – Rossi pediu a atenção. – Eu posso falar com você?

Eles saíram do quarto de hospital, deixando o resto do time por lá. Rossi parecia ter visto um fantasma.

— Eu acho que Kevin está vindo atrás da Pen de qualquer jeito. – Ele começou. – E como ela é minha filha, eu acho que seria melhor ela morar comigo.

— Ela já aceitou, não é? – Emily respondeu. – Eu sinceramente me sinto melhor com isso.

— Ele tem um cumplice. – Rossi sentiu o celular vibrar. – E ele...

— Dave? – Emily sentiu o próprio telefone tocar. – Oh, inferno.

— Ele não tinha se matado há cinco meses? – Dave perguntou. – Por que o corpo dele foi encontrado no lixão?

— Robert sequestrou Garcia pensando que o irmão tinha se matado. – Rossi olhou para algo terrível. – Emily, acho que Kevin botou um sósia na vida até mesmo do irmão de Sam e o fez se matar para isso acontecer.

— Eu falo para a equipe. – Emily olhou para Dave. – Mande exumar o corpo enterrado no cemitério Trinidad. Se Sam Davis foi encontrado em uma lixeira não pode ser coincidência.

Penelope olhava para a janela enquanto Luke dava pequenos beijos em sua testa. Ela sabia que algo estava errado, mas não queria realmente saber.

— Penelope? – Luke a viu se virar. – O que aconteceu quando você estava sob ameaça dos 12 sujos?

— Eu estava sendo caçada por quatro assassinos. – Ela seria franca agora. – Cat Adams era uma delas. Eu fiquei quase três meses presa no escritório porque eles não encontravam nenhum deles.

— Foi difícil para todos. – Reid continuou. – Eles estavam tão dispostos a me matar, que até Hotch resolveu jantar com ela no escritório. Morgan parecia pronto para chutar uma porta e Rossi ficou com ela uma pequena parte do tempo.

— Fizemos funcionar. – Rossi entrou de volta. – Desculpa gente, mas temos um problema.

— Que tipo de problema? – Penelope perguntou, confusa.

— O corpo de Sam foi encontrado em lixeiras por toda a Park National. – Rossi deixou a notícia de uma vez. – Acham que ele está morto há cinco anos.

— Mas e o homem que se matou na frente de Robert? – Penelope tinha medo. – Ele era ele.

— Mandei exumar o corpo. – Rossi a viu olhar para ele. – O corpo sumiu e não tem sinal que estivesse lá.

Todos se olharam e as atenções foram voltadas para um buque de flores que foi entregue.

Pegando o cartão, Matt usou um par de luvas do bolso. Ele abriu e teve vontade de caçar esse homem.

"deitada em uma poça de sangue eu te vejo, doce Penny..."

Penelope sentiu a dor de cabeça se tornar mais forte e então decidiu que era hora de algum alivio para dor.

Ela queria que Kevin a deixasse em paz.

Mal ela sabia que a vida seria difícil.

Apartamento alugado de Kevin Lynch,

Bettesda Maryland...

Kevin configurou a câmera no quarto de Penelope diretamente para ele. Seu quarto novo agora de um apartamento na área mais nobre da cidade.

Ele alugou com o nome mais a vista porque era mais fácil.

— Dá licença? – A dona entrou na casa. – Eu acho que a casa é minha.

— Era sua. – Ele a desacordou e a amarrou. – Não se preocupe, não vou te matar.

— Me solte, pelo amor de deus. – Ela tentou balanças a cadeira. – Eu quero ir embora daqui.

— Não. – Kevin a amordaçou. – Você vai me ceder o apartamento e depois que o dia amanhecer, vai pegar suas coisas e sair daqui.

— Você tem o apartamento ao lado. – Ela falou quando ele abaixou a mordaça. – Por que precisa do meu?

— Porque esse tem uma bela vista da cidade. – Kevin fechou o armário. – Eu adoraria que ficasse quieta.

Ela sentiu o medo subir e ficou quieta. Ao menos ela sairia viva assim.

O capanga trouxe bolsas de papel marrom e as colocou sobre a mesa da cozinha.

— Gostei disso aqui. – O homem respondeu. – Talvez pudesse ser permanente.

— Preciso que leva a garota até um ponto de ônibus. – Kevin cortou outro tomate. – Ela não faz parte de nosso plano e eu a quero longe.

— Devíamos matar. – Ele viu Kevin parar de cortar. – Ela é uma ponta solta.

— Dê um pouco de água especial e a tire daqui. – Kevin respondeu. – Trouxe o material que pedi?

— Cordas, lacres de plástico e fios de internet. – O homem mediu tudo mentalmente. – Eu sei o que poderia ser feito aqui. Mas sofá rosa não aprece nossa casa.

— Apenas faça. – Kevin terminou de cozinhar o molho. – Eu quero Penelope. E quero me vingar daquela vagabunda por me mandar para a cadeia.

Ele pegou o feed de vigilância e começou a sentir seu corpo irritado com os beijos de Alvez em Garcia.

Ele não ficou melhor quando o viu beijando o anel e depois seus lábios. Fechando o laptop, ele foi e tomou um banho e dormiu.

Ele esperaria por um tempo e depois, a caçaria como um animal.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Custódia Protetora de sentimentos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.