Dear Mr. Potter escrita por JubsFeh


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus bruxinhos! Gostaria de informar que essa história já está totalmente finalizada, então não haverá problemas para a postagens dos capítulos! VITÓRIA!
Caso não tenham lido o disclaimer, essa história foi postada no Spirit alguns anos trás, porém resolvi reescrevê-la. Então, antes que queiram ir atrás dela finalizada no site ao lado, aviso que os capítulos estão sendo atualizados lá simultâneos as postagens desse. sugiro que leiam por aqui e a versão nova, pois haverão mudanças, além de a escrita estar bem melhor. Fora que aqui vocês receberão notificações das postagens e, como no Spirit os capítulos estão sendo editados e não postados, não há atualização.
Essa história se passa entre 1977 e 1981. É dividida em duas partes, uma em terceira pessoa e uma em formato de diário mais para o final.
Irei postar 5 capítulos já agora e semana que vêm trago dois ou mais.

BOA LEITURA E PERDÃO PELO TEXTO ENORME. ESPERO QUE GOSTEM E QUE COMENTEM O QUE ACHARAM, SUAS TEORIAS OU QUALQUER COISA. PROMETO RESPONDER TODOS E ISSO ME DEIXA MUITO FELIZ!!!



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Era uma tarde ensolarada de junho. Todos se encontravam n’A Toca após um típico almoço de  confraternização que ocorriam aos domingos. As crianças brincavam no quintal enquanto os seus pais se encontravam na sala, bebendo cerveja amanteigada enquanto contavam histórias do passado. Poderia ser trágico, levando em consideração tudo que ocorrera durante a Guerra. No entanto, já havia se passado vários anos e a dor se transformara em apenas memória. Distante, porém bela.

Os Weasley já se encontravam com as orelhas vermelhas devido ao álcool no sangue. Molly já gargalhava alto e tagarelava, contando histórias constrangedoras dos filhos quando pequenos. Harry ria das histórias de quando era criança, Rony estava com as orelhas vermelhas não só pelo álcool, mas também envergonhado com as histórias que sua mãe contava para todos os presentes e Hermione ria do marido, sentada ao seu lado com a cabeça apoiada no ombro do sardento.

Todos estavam contentes. Teddy estava sentado em uma cadeira alta com os braços ao redor de Victorie, que se encontrava a sua frente, George estava sentado em um sofá desregular com Angelina ao seu lado, Harry e Ginny no lado oposto do sofá, Rony estava sentado do segundo degrau da escada acompanhado de Hermione, Fleur e Bill estavam sentados abraçados no tapete do meio da sala e Arthur sentado em uma poltrona verde-musgo, com Molly sentada no braço da mesma.

Após um longo período de gargalhadas, as memórias passaram a ser mais descontentes. Eram histórias com sons de lamentos, porém sem lágrimas. Apenas lembranças com tom de saudades. Fred, James e Lily, Tonks e Lupin, Dumbledore, Dobby... Todos que haviam sido perdidos.

—Lembro-me de quando havia a primeira Ordem da Fênix _comentou Molly com o olhar distante, como se pudesse ver o passado._ Seus pais Harry, eles eram os mais animados com a possibilidade de fazer tudo melhorar. Os Longbottom também tinham essa chama dentro deles, mas seus pais eram os que espalhavam esperança para todos que participavam da Ordem. Não nos deixavam desanimar, confiantes de que conseguiríamos vencer o Lord das Trevas.

“Seu padrinho, Sirius, também possuía fogo dentro de si. Mas não um fogo contagiante como o de seus pais. Era mais para ele mesmo, entende? Às vezes o víamos quieto demais, sozinho demais. Quase todos na Ordem possuíam alguém e Sirius só possuía seu fogo. Ele não costumava falar nada, afinal, ele era Sirius Black. Sua fama o precedia. Mas ainda assim dava para notar que ele se incomodava vendo todos seguirem em frente, mesmo em meio à guerra, e ele não.  Acho que as coisas mudaram depois que a loira chegou.”

Harry encarou Molly confuso. Antes que pudesse perguntar para a Weasley mais velha sobre de quem ela estava falando, a mesma continuou:

—Você não a conhece, pequeno Harry. E nem eu lhe contei nada a respeito dela. Eu não participava na época, mas meus pais sim. Ela foi melhor amiga de sua mãe e seu pai e, apesar de você saber melhor do que eu como Sirius era, com certeza também foi o grande amor da vida dele.

“Quando ela chegou à Ordem depois de seus pais casarem, Sirius liberou todo o fogo que havia dentro de si. Ele se tornou radiante, não era mais visto quieto ou sozinho. Ela iluminou aquela mansão como ninguém _Molly sorriu, porém o sorriso logo se desfez em seus lábios e o semblante se tornou melancólico._ Sei que todos nós sofremos com as duas guerras, mas Sirius... O que mantinha ele são quando saiu de Askaban foi você, Harry. E sua vingança a todo o mal que Voldemort fez a ele e aos seus pais.”

O silêncio se instalou na sala que antes só se podiam ouvir risos. Harry possuía o semblante sério agora. Continuava confuso por não saber de quem se tratava, porém sentia que, se soubesse, talvez pudesse se magoar como sempre acontecia. Ginny afagou-lhe os ombros o incentivando e ele apenas suspirou.

A senhora Weasley se levantou da poltrona e foi em direção a um dos diversos quartos que havia n’A Toca. Voltou algum tempo depois com um pequeno baú e entregou a Harry.

—Isso aqui pertencia a Sirius. Acho que ele gostaria que ficasse com você _ela informou ao rapaz de olhos verdes e ele assentiu._ É uma parte da sua história também, apesar de ter pertencido a ele. Não seria certo que outra pessoa além dele compartilhasse isso com você. Acredito que, se Sirius tivesse tido mais tempo aqui conosco, provavelmente teria te contado. Mas acho que você pode descobrir por si só agora.

A senhora sorriu, afastando-se enquanto chamava os netos para se aprontarem para o jantar. O Eleito encarou o pequeno baú antigo, enquanto passava os dedos pelas iniciais entalhadas na madeira. S.B.

 

Já era tarde na casa dos Potter. Ginny já havia colocado todas as crianças para dormir e aguardava Harry. O moreno estava na sala, encarando o baú que Molly o havia entregado, criando coragem para revirar o passado desconhecido para ele. A ruiva foi até a sala e sentou-se ao lado do marido,, entrelaçando os dedos nos de Harry, chamando a atenção dele para si.

—Não precisa ir deitar agora. Sei que quer descobrir o quanto antes sobre o que minha mãe lhe falou. E sei que vai querer enfrentar primeiro sozinho _Ginny selou os lábios do rapaz rapidamente._ Irei para cama, quando acabar, estarei esperando.

A ruiva subiu as escadas deixando Harry pensativo. Ele não tinha certeza se queria revirar o passado, mas se com isso tivesse a oportunidade de conhecer mais ainda o padrinho, se arriscaria em se magoar. Deixou as hesitações de lado e abriu o cadeado do baú com a chave que a senhora Weasley havia lhe entregado, após revirar a’Toca inteira em busca.

Respirou fundo e retirou o cadeado, colocando-o sobre a mesinha de centro. Assim que abriu a tampa do baú, de imediato apenas encontrou cartas e papéis velhos. Revirou-os um bocado e encontrou algo que parecia ser um diário velho, com capa de couro vermelho envelhecido. Resolveu abri-lo e folhear para descobrir o que continha ali.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que aproveitem os próximos que irei postar ainda hoje! Comentem o que acharam e o que quiserem!



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