Just Everything For Him escrita por Alyssa


Capítulo 1
And only for him I go...


Notas iniciais do capítulo

Salve, salve, meus lindos :3

Finalmente dei as caras nessa categoria linda ♥
Céus, acompanho FT desde 2013, mas só agora cheguei com fanfics D:
Sempre curtia mais ler mesmo, mas como anda em falta alguns tipos de fanfics, eu tive que criar coragem e escrever xD

A fanfic que apresento hoje é algo fofo mesmo. Não esperem nada picante, por assim dizer e-é [olha a classificação e avisos!]
Postarei essa Two-shot para quem procura ler algo leve sobre esse casal maravilhoso *-* Uma descanso para os olhos, ou não xD

Espero que goste da minha loucura e-é
Boa leitura ♥



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Capítulo 1 de 2

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Just everything for him!

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Capítulo 1 - And only for him I go...

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“Por favor, me coma!”

Era exatamente isso o que ela enxergava. Aquela bendita vitrine à sua frente estava a chamando faziam dias. Apesar disso, ela sabia que não poderia ceder tão facilmente. Fechou os olhos com força, como se assim pudesse fazer o desejo por ele sumir. Maldita! Maldita era essa aposta que tinha feito. Maldita, Lucy Heartfilia! Parabéns, Erza Scarlet, você havia se afundado dessa vez com tudo. Óbvio, que ela não achou que a loira tivesse uma carta tão boa na manga. Por fim, prometeu a si mesma não jogar contra Lucy novamente, não nos dias tensos dela, onde não existia nem mesmo os amigos. Quem disse que jogo de cartas não poderia ser algo perigoso no fim.

Não joguem Uno, amigos!

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— Eu quero ele… — Erza quase babou em frente a vitrine.

 Hm? — Uma garota de fios azulados se aproximou, também encarando algo na vitrine. — Oh, Juvia achou bonito também. — Observou um pouco mais. — Você tem um tipo então?!

— Eu quero… — Tocou de leve a vitrine, como se assim pudesse alcançá-lo.

— Esse…? — Outra garota apareceu do seu lado, porém um tanto baixinha pela altura das outras meninas. — Não acha que é demais para você? — Brincou.

— Não! Eu dou conta dele inteirinho. — Erza respirou fundo. — Eu quero devorá-lo agora!

— Hm, muito bonito mesmo. — Uma última voz apareceu. Aquela que era o motivo do sofrimento de Erza. — Você tem bom gosto!

— Ei, Lucy. — Levy chamou atenção da loira. — Você já tem o Natsu, sabia!?

— Olhar não tira pedaço, minha cara. — Lucy deu de ombros. — Eu continuo sendo fiel a ele.

— Juvia também está curtindo a paisagem. — Defendeu a ideia de Lucy, desde que já tinha Gray também.

— Eu quero… — Erza ainda estava encostada na vitrine. — Com cobertura extra… — Lambeu os beiços.

— Isso é algum tipo de fetiche? — Lucy voltou sua atenção para Erza. — Tipo, cobertura de chocolate, é?!

 Por favor, Lucy. — Erza segurou a amiga pelos ombros, desesperada. — Me deixa comer esse bolo logo!

 Eh?! — Juvia e Levy se olharam confusas. — Ela disse bolo?

— Espera aí! — Lucy respirou fundo. — O tempo todo você estava de olho nesse bolo? E não naquele garoto? — Chacoalhou a ruiva. — Qual é o seu problema, Erza?

— Hã?! — Erza tombou a cabeça pro lado, aparentemente confusa. — Co-Como assim? Que ga-garoto? — Gaguejou. — É claro que eu quero o bolo.

— Erza, dessa vez não dá para te defender. — Levy sorriu amarelo, se afastando.

— Juvia também achou que fosse o tal garoto. — A garota também se afastou, desde que sentiu algo estranho sair do corpo de Lucy.

— Erza, Erza. — Lucy começou a rir estranho. — Eu vou te castigar ainda mais.

— Espera aí! — Erza deu um passo para trás, batendo as costas na vitrine. — Por que está tão irritada assim?

— De uma semaninha, eu irei aumentar para um mês sem o seu amado bolo de morango! — Lucy apontava para a vitrine. — Sobreviva a isso, Erza Scarlet. — O ar em torno da loira era monstruoso.

— Nem pense nisso! — A ruiva se desesperou. — Eu não posso ficar todo esse tempo sem ele! — Caiu de joelhos. — Meu amado bolo…

— Isso já é maldade, Lucy. — Levy disse, olhando preocupada para Erza.

— Juvia acha que Lucy deve repensar nisso. — Cruzou os braços, enquanto fazia bico.

— Concordo com ela. — Levy imitou a pose.

— Ei, vocês precisam estar do meu lado em horas como essa. — Lucy suspirou frustrada.

— Meu bolo… — Erza ainda lamentava.

— Tudo bem, eu vou mudar as regras. — Lucy revirou os olhos.

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No mesmo instante, Erza ficou de pé novamente. Aquela frase brilhava como a esperança para si. Só de pensar que poderia voltar a comer seu delicioso bolo de morango, estaria disposta a qualquer coisa… Ou quase isso. Ter perdido para Lucy já havia sido uma grande vergonha para si, mas nada era pior do que ficar sem apreciar aquela delicia em forma de comida. Respirou fundo, enquanto aguardava por uma Lucy séria e pensativa. Levy e Juvia também aguardavam ansiosas pela decisão da amiga.

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 Hm… — Lucy andava de um lado para o outro. — Já sei! — Bateu palminhas, parando no lugar. — Erza! — Se virou para a ruiva.

— Si-Sim? — Erza não era medrosa, mas confessava ter receio das loucuras que saiam da cabeça de sua amiga.

— Faremos o seguinte. — Lucy começou calmamente. — Está vendo aquele garoto?

— Hm, o que tem ele? — Erza se aproximou da vitrine. — Era esse que vocês estavam olhando?

— É ele sim. — Levy confirmou. — Ok, mas o que tem ele, Lucy? — Se virou para a loira.

— Eu não entendo mais nada. — Murmurou Erza confusa.

— Digamos que ele seja a sua chance. — Lucy escolhia as palavras. — Digo, de voltar a comer o seu amado bolo. — Sorriu maldosamente.

— Oh. — Levy encarou a loira. — Você quer que ela dê uns pegas nele?

 O que?! — Erza pulou no lugar. — Não posso simplesmente entrar ali e pedir pra sair comigo.

— Calma, Erza. — Lucy ainda sorria. — Para tudo damos um jeito!

— Oh, Juvia acha que já viu esse garoto antes. — Ela observava com cuidado.

— Exatamente. — Lucy piscou. — Ele é do nosso colégio. — Lembrou. — Estuda na turma ao lado.

— Ah, é amigo do Natsu. — Levy comentou. — Não o reconheci com esse uniforme.

— É isso mesmo, o amigo do Natsu... Um tal de Jellal. — Sorriu. — Ele será a sua chance, Erza.

— Interessante. — Analisou Levy. — Essa eu quero ver.

— Agora vamos embora, meninas. — Diz Lucy, voltando ao seu estado normal. — Amanhã a Erza começa a caçada dela.

— Hã?! Eu só quero o bolo de morango… — Erza ficou para trás. — E não ele…

— Juvia deseja boa sorte. — Piscou para a ruiva, logo em seguida correndo para junto das meninas.

— Juvia… — Erza chamou, mas ela já estava longe. — Meu precioso… — Suspirou, enquanto olhava a vitrine.

Foi quando o tal garoto de nome Jellal lhe encarou. Com o susto não pensou duas vezes antes de sair correndo também, para junto de suas amigas.

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~*~

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No outro dia, Erza chegou cedo ao colégio, assim como em todas as manhãs. Caminhando para o local de encontro delas, perto dos armários, cruzava os dedos para que Lucy houvesse esquecido a ideia louca do dia anterior. Ou quem sabe, até que fosse apenas uma maluquice da sua cabeça, algum tipo de delírio. Respirou fundo e seguiu em direção as amigas, assim que as viu chegando também. Firme apenas cumprimentou como sempre e esperou que as mesmas começassem o assunto do dia.

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— Juvia comprou um esmalte tão bonito ontem. — A garota mostravam as unhas todas pintadas e decoradas.

— Você tem uma coleção enorme de esmaltes já. — Levy olhava a cor cintilante de perto. — Me empresta esse?

— Juvia trás amanhã para você. — Piscou a azulada. — Quer alguma também, Erza? Lucy?

— Hã?! — Erza piscou confusa. — Oh, não se incomode comigo. — Sorriu sem graça.

— Ela deve estar bem pensativa sobre o dia de hoje. — Lucy murmurou de qualquer jeito. — Certo, Erza?

— Como?! — A ruiva sorriu sem graça novamente. — Não há nada demais na minha mente.

— Não pense que eu esqueci, Erza. — Lucy piscou para ela. — Ele deve estar chegando agora.

— O que... — Erza seguiu o olhar da amiga, dando de cara com o tal garoto. — “Oh droga, ela não esqueceu mesmo.”

— Não acha isso um pouco demais, Lucy? — Levy voltou a argumentar. — Você está sendo má demais com a Er-chan.

— É claro que não. — Lucy voltou a dar de ombros. — Se ela quiser voltar logo a comer aquele bolo, então é melhor começar logo a operação ‘sedução’.

“Lucy não é de agir assim com os outros.” — Levy observava em silêncio.

— Hm, Juvia acha que Erza poderia seduzi-lo mais rápido vestindo roupa de coelhinha. — A azulada imaginava a cena dos dois, corada.

— Chamativo demais. — Lucy disfarçava seu constrangimento, afinal havia imaginado também. — Umas poses sugestivas já poderia fazê-lo cair. — No mesmo segundo fez uma simples, piscando para elas.

— O que?! — Erza ficou tão vermelha quanto seus preciosos morangos. — Eu estou ouvindo tudo, sabia?

— Ótimo! — Lucy piscou para ela. — Assim você já tem alguma ideia do que fazer.

— Eu não posso fazer isso. — Erza travou no lugar. — É loucura.

— É claro que você vai! — Lucy empurrou a ruiva levemente. — Vá lá e diga algo.

— Di-Dizer o que? — Novamente a ruiva gaguejou. — “Oh, droga. Eu não posso ficar gaguejando desse jeito.”

— Qualquer coisa serve. — Lucy pensou. — Você vai saber na hora.

— Pensa bem, Erza. — Levy por alguma razão decidiu entrar na loucura de Lucy. — Se você for lá e falar com ele, logo poderá estar saboreando o seu bolo novamente.

 Meu bolo… — Erza jurou ter sentido o gosto dele novamente. — Eu preciso ir! — Respirou fundo.

— Juvia acha que Erza deveria dar o seu peito…

— Ei, Juvia! — Levy cortou a amiga assustada. — Não é bem assim…

— Juvia não ia dizer nada de mal. — Fez bico.

— Mas e o peito na frase?! — Levy diz confusa.

— Juvia ia dizer para dar o peito onde fica o coração e não o estômago a ele. — Completou enfim a frase.

— Ah, entendi. — Levy respirou aliviada, assim como Lucy.

— Eu… Eu vou dizer ‘oi’ então. — Erza ficou corada novamente. — Não deve ser difícil isso.

— Perfeito! — Lucy empurrou-a novamente. — Agora vá!

— Você é mesmo má, Lucy. — Levy observava Erza tentando andar, apesar das pernas estarem moles.

— Juvia concorda. — Junto, também observava Erza. — Ela precisava ser forte.

— Má não. — Lucy sorriu. — Quem sabe mais um tipo de cupido.

— Cupido? — Levy se virou para Lucy. — Mas cupido seria quando… Eh?! Não me diga que ele…

— Exatamente. — Piscou para a amiga.

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Erza tentava canalizar toda a força do seu corpo para as pernas. Apesar disso, suas pernas pareciam não querer lhe responder. Não era medrosa como parecia ser, na verdade era muito tímida para conversar com qualquer outro garoto que não fosse seus amigos. Olhando melhor, se lembrava dele também. Apesar de ter o visto em raras vezes, algo nele lhe era familiar. Não tinha certeza, mas era como se já tivesse o visto no passado. Entretanto, isso não conseguiria lhe ajudar agora. Pelo bem dela e do seu amado bolo, necessitava fazer algo urgente.

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 Err… — Erza chegou perto dele devagar. — “Respira fundo, Erza!”

— Hm? — Jellal se virou, dando de cara com Erza. — Oh…

— Eu… — O cérebro de Erza trabalhava rapidamente, tanto que um tipo de fumaça começava a sair. — “Diga, Erza, diga! Lembre-se do bolo!”

— Você? — Jellal piscava confuso para Erza. — “Ela não consegue falar?”

 Eu… — A ruiva respirou fundo. — Eu gos…

— Jellal, bom dia! — Natsu chegou do nada, dando um tapa na cabeça do amigo. — Fala, cara!

— Ai! — Jellal olhou na hora para Natsu. — Você ficou louco, Natsu?

— Seu idiota! — Lucy chegou do nada, dando uma rasteira no rosado.

— Hã!? — Natsu somente viu um vulto loiro lhe atacando. — Luce?!

— O que está acontecendo aqui? — Jellal olhou confuso para os três.

— Lu-Lucy! — Erza agarrou a mão da loira e saiu correndo.

— Erza! — Lucy gritou pelo corredor, enquanto era arrastada.

— Alguém anotou a placa do caminhão? — perguntou Natsu, espatifado no chão, ainda tonto.

 Acho que estava mais para um tornado do que um caminhão. — Jellal encarava tudo ainda confuso.

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~*~

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Mais tarde

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No intervalo, Erza estava com suas amigas no jardim dos fundos. Esse era o local secreto e também o preferido delas desde que começaram a estudar ali. Erza estava sentada de frente para elas, sua expressão era de quem havia perdido a guerra. Lucy ainda espumava pela boca irritada. Sua vontade era de voltar e bater mais em Natsu. Levy e Juvia sentavam um pouco afastadas de ambas as amigas. Levy entendia o lado de Lucy, mas não culpada Natsu pela chegada repentina, afinal ele não sabia do plano delas. Por isso, decidiu que pensaria num novo plano para ajudá-la, ainda mais agora que sabia de toda a história. Com o espírito fervendo em esperança, Levy ficou de pé, assustando as outras garotas.

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— Não vamos desistir! — Levy olhou para Lucy. — Eu tenho uma boa ideia para lhe ajudar. — Seu olhar foi para Erza.

— Eu não quero mais tentar nada. — Erza suspirou, voltando a apreciar seu almoço. — Aquilo foi humilhante.

— Juvia acha que Erza deve tentar mais um vez. — A azulada encorajou-a. — Não foi nada planejado corretamente.

— Aquilo foi um pequeno deslize no nosso plano. — Lucy respirou fundo, agora mais calma. — A culpa é minha também.

— Não vamos procurar culpados agora, Lucy. — Levy falou rapidamente. — Ah! Que tal uma carta? — Ela precisava convencer a ruiva. — É um ótimo jeito de se expressar também.

— Juvia acha que Erza leva jeito com poesias. — Ela sonhava acordada. — Aquela sobre as camadas mágicas do bolo era tão romântica!

— Eu não sei… — Erza murmurou desanimada. — Eu só sei escrever sobre comida.

— Depois de ter sucesso nisso, quem sabe uma fatia de bolo para comemorar. — Lucy murmurou como quem não queria nada.

— Bolo de morango! — Toda a vontade de Erza renasceu ao ouvir aquela doce palavra. — Levy, me ajude!

— É assim que se fala. — Levy sorriu. — Vamos escrever isso na aula livre de hoje.

— Você deverá entregar a ele sem falta. — Lucy cruzou os braços.

— Juvia deseja boa sorte desde já. — Tomou o lado de Lucy. — Iremos acompanhar de longe.

— Vamos escrever lindas palavras a ele. — Levy bateu palminhas. — E no fim, deve pedir a ele para se encontrarem.

— Boa ideia. — Concorda Lucy. — Um lugar sem o Natsu por perto, por favor.

— Ele é mesmo seu namorado? — Levy suspirou.

— Juvia sente pena do Natsu. — Diz colocando a mão sobre seu peito, suspirou. — Juvia cuida com muito carinho do seu Gray-sama.

— Quanto drama. — Lucy se arrepiou. — Eu não sou má com ele, gente.

— Levy. — Erza murmura, já com papel e caneta em mãos. — Como eu escrevo?

“Ela realmente voltou a ficar animada.” — Levy sorriu. — Vamos voltar para a sala agora.

— Eu vou passar na classe do Natsu. — Lucy deu tchau, indo por outro caminho.

— Juvia vai junto ver Gray-sama. — A azulada correu atrás da amiga.

— Parece que somos apenas nós duas agora. — Levy comentou. — Vamos criar uma carta perfeita.

— Sim! — Erza emanava luz. — “Meu precioso bolo!”

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~*~

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Ao fim das aulas no dia, Erza e Levy correram para os armários. Levy sabia exatamente qual era o armário dele, desde que Gajeel usava o do lado. Há princípio Erza deveria entregar a ele em mãos na saída, mas como a mesma não parava de tremer feito vara verde, Levy deu a ideia de colocar no armário. Porém, ela deveria ir atrás dele após ele ler a carta. Após um mini ataque, Erza concordou com o plano da amiga. E por isso, estavam ambas ali, apenas observando ele chegar.

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— Você deveria ter passado a bola para mim naquela hora. — Reclamou Gajeel. — Ia ser uma enterrada animal naquela cesta!!

— Você estava sendo marcado pelo Loke naquela hora. — Explicou Jellal, parando em frente ao seu armário.

— Ele não dá uma brecha. — Gajeel concordou. — Na próxima vez eles serão esmagados.

— Se o Natsu não estivesse com dor nas costas, quem sabe. — Dizendo isso, abriu seu armário. — Preciso ir para casa rápido. — Pegou um caderno, derrubando assim um envelope no chão.

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“A minha carta!” — Erza pulava em pensamento.

”Olha para o chão, Jellal!” — Levy se retorcia no lugar.

 

— O que houve com ele? — Gajeel também abriu seu armário, mas diferente do organizadinho ali, pilhas de papeis caíram no chão.

— Não tenho certeza se foi por causa… — Jellal murmurava calmamente quando notou a pilha no chão. — Como conseguiu enfiar tanta coisa ai? — Agora mesmo tinha uma gota na cabeleira azul.

— É questão de jeitinho. — Gajeel começou a pegar todos os papeis no chão de uma vez. — Se bem que precisava dar uma limpa nisso. — Com as mãos cheias e o chão limpo, amassou em uma bola e jogou na lixeira mais próxima. — E cesta!

“Minha carta…” — Erza escorregou até o chão, arrasada. — “Minha preciosa poesia…”

 Gajeel! — Levy apareceu em chamas.

— Le-Levy… — Ele pulou no lugar ao ver sua baixinha quase cuspindo fogo em si.

— Venha comigo um instante, sim! — Segurou-o firme pela orelha.

— O que foi que eu fiz, Levy? — Não tinha como disfarçar, ela havia pegado de jeito. — Ai! Isso dói!

— O que está acontecendo hoje… — Jellal deu alguns passos para trás, assustado.

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Não querendo descobrir de fato o que poderia ser, apenas fechou seu armário rapidamente e saiu correndo. Se tivesse olhado para o lado, talvez tivesse tido a chance de ver um tipo de fantasma com longos fios vermelhos, encarando o nada. O espírito de Erza já havia saído de seu corpo naquela hora.

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~*~

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No outro dia

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Erza caminhava sozinha em direção ao colégio. Suspirava toda vez que lembrava dos dois planos indo por água abaixo no dia anterior. Sabia que poderia tentar falar com ele novamente, mas tinha certeza que outro alguém iria interromper os dois. A história da carta já havia sido totalmente descartada para si. E isso só lhe fazia lembrar da aura sombria em torno da Levy. Se arrepiou toda, afinal nunca imaginou que aquela baixinha poderia ser tão medonha. Erza se perguntava que tipo de amigas havia encontrado.

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— Oh, meu bolo. — Erza passava na frente da confeitaria. — Estou com saudades já. — Alisou a mão no vidro. — Não se preocupe que logo a mamãe volta para você…

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Quase despencou em lágrimas com seu monólogo tocante, mas parou ao notar que estava sendo observada por alguém. Ao olhar melhor pôde ver que se tratava de Jellal. Ele lhe encarava um tanto curioso, como se assim pudesse receber as respostas. Erza quase tropeçou ao dar alguns passos para trás. Com receio de que ele viesse falar consigo, tratou de sair correndo dali. E apenas quando estava quase no portão do colégio, foi que Erza lembrou que poderia ter falado com ele ali mesmo.

Queria se bater naquele instante.

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~*~

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Intervalo

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A manhã passava absolutamente rápida, desde que já estavam no meio do dia. No jardim dos fundos de sempre, as meninas mais uma vez conversaram sobre os fracassos do dia anterior. Lucy estava mais calma do que o normal, enquanto Levy ainda respirava firme. Apenas de lembrar aquela linda e pobre carta sendo amassada, fazia seu sangue ferver. Entretanto, respirava mais leve ao lembrar do beijo carinhoso de desculpa que seu namorado havia lhe dado. De fato, não tinha como ficar zangada com ele por muito tempo. Levy o amava demais e, por isso encontraria outro jeito de reparar o erro.

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— Muito bem, hoje Juvia irá pôr o plano em prática. — A azulada estava de pé, de frente para as três, no pátio. — Isso virou questão de honra!

— Eu quero saber desse plano. — Lucy se animou. — Os de ontem não deram muito certo, pelo jeito.

— Pensar que eu quase arranquei a orelha dele. — Levy suspirou. — Coitadinho do meu grandão.

— Vocês não precisam mais me ajudar. — Erza murmurou com olhar baixo. — É melhor eu simplesmente parar com isso.

— Não diga isso, Erza. — Lucy diz triste. — Estamos dispostas a te ajudar.

“Pensando bem, estou sentindo algo estranho dentro de mim… Seria fome?!” — Erza suspira novamente.

— Juvia pensou em algo que não tem como dar errado. — Sorriu cúmplice. — Juvia pensou em usar o depósito a nosso favor.

— Espera, o depósito está sendo usado pelo conselho. — Lembrou Lucy. — O que pensa em fazer lá?

— Juvia ficou sabendo pelo Gray-sama que Jellal também é representante de turma. — Comentou.

— Igual a Erza, então. — Lucy concordou. — Hm, isso é bem interessante.

— Oh, você quer usar a oportunidade na entrega dos diários de turma? — Levy começava a entender a ideia.

— Juvia acha uma boa ideia prender os dois lá dentro. — Terminou por fim.

— Isso pode dar certo. — Lucy concordou. — E é muito simples no fim.

— Vamos esperar até o fim das aulas de hoje. — Levy murmurou. — Dessa vez não tem como dar errado!

— Eu não posso fazer isso. — Erza se desesperou. — Se ficarmos trancado lá, não acho que consiga dizer algo…

— Agarra ele e pronto. — Lucy diz simplesmente. — Não precisam dizer nada enquanto se beijam.  

— Lu-Lucy! — Erza ficou corada. — “Agora até o meu coração está pulsando estanho… Eu vou morrer!”

— Que fofa. — A loira abraçou a amiga. — Nossa Erza é uma menina inocente.

— Vamos voltar para a aula por ora. — Levy chamou a atenção das três ao ouvir o sinal de longe.

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~*~

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Mais tarde

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Erza se preparava para levar o diário de turma até a sala improvisada do conselho. Com suas amigas na torcida nada poderia dar errado. Respirou fundo e foi para a sala. Magicamente ninguém do conselho estava na sala naquela hora, apesar de ter certeza que tinha um dedo de Juvia e do atual presidente, Loke. Colocou o caderno no lugar, enquanto aguardava pela chegada dele. Precisava se preparar mentalmente desde já. Pensando nisso, Erza resolveu se esconder atrás de qualquer coisa.

Jellal fazia seu caminho de todos os dias até o depósito do colégio, local onde ficava provisoriamente o conselho. A verdadeira sala deles estavam em reformas a quase um mês. O depósito ficava fora do caminho para tudo, por isso acabava perdendo tempo em ter que andar até lá todos os dias. Terminava de descer alguns lances de escadas quando se encontrou com Gray, seu amigo e colega de classe.

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— Opa. — Gray o cumprimentou. — À caminho do depósito?

— Sim, preciso entregar isso logo. — Mostrou o diário.

— Hm… Ah sim. — Gray estava pensativo. — Ei, Jellal?

“O que isso? Hoje também vão agir estranho?” — Jellal suspirou incomodado.

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Continua


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Notas finais do capítulo

Bem, o primeiro capítulo está ai e.e ~peço desculpas pelos errinhos de português qq

As vezes saem umas coisas estranhas da minha cabeça e-é Mas espero que goste mesmo assim ♥
A personalidade deles está com bastante modificação. Bem, é um UA, então faz sentido huehue Mas é pra ficar fofo mesmo e.e
Eu amo esses casais, mas resolvi começa a postar coisa desses lindinhos primeiro ♥ Jerza, te venero -w-

O próximo capítulo sai em breve, não demora -w-
Obrigada por lerem ♥



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