High School Darlisa escrita por kicaBh


Capítulo 15
Cap. 15 - Pemberley


Notas iniciais do capítulo

Emocionada de chegar até aqui.
Deu trabalho e muitas alegrias. Obrigada a cada leitora.



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Como o tempo voou, era o que Elisabeta pensava enquanto se olhava no espelho.

Quatro anos.

E um mundo de histórias vividas.

Depois que voltaram da primeira viagem a Paris ela nunca mais ficou nos dormitórios universitários de Cambridge. Elisabeta se instalou em Londres com Darcy e deu a mansão um pouco de sua cara e do jeito brasileiro, Mercedes agradeceu silenciosamente o fato de agora terem mais alegria naquela casa. Mesmo Archiebald adoentado se divertia com as reuniões que Elisabeta proporcionava com seus amigos universitários, as colegas de escola de Charlote, até mesmo alguns funcionários que trabalhavam para Darcy. Ela gostava que gente circulasse naquela casa tão grande.

Ela e Darcy tiveram que se adaptar a rotina de uma vida a dois, alguns percalços de fortes personalidades no caminho, algumas adaptações de horários e sonhos, mas se houveram brigas, nunca houve dúvida a respeito da escolha feita. Eles estavam juntos para o que der e vier. E vieram muitas coisas.

Ela manteve seu estágio e fortaleceu a amizade com Carol e Oliver, conseguiu , no geral, ótimas notas, exceto quando as coisas se complicavam para Archiebald em Londres. Nestes períodos todos tinham que ceder um pouco para que as coisas funcionassem para os Williamsons. Darcy optava por ficar com o pai enquanto ela fornecia suporte a Charlote.

Darcy se formou no meio de um turbilhão destes, no final de 1994. Um ano que pareceu que o mundo iria desabar. Archiebald sofreu um AVC no meio deste ano e eles lutaram com internações e procedimentos severos, mas não havia mais nada a ser feito. Ele, inconscientemente, esperou a colação de grau de Darcy para partir. Não houve comemoração e Darcy ficou bastante abalado. Elisabeta nunca pensou em desistir dele, mas considerou seriamente a possibilidade de retornar a Cambridge. Foi uma longa conversa com sua mãe, sobre casamento, que a fez entender que não há casal sem problemas. Que tudo passaria.

Enquanto Darcy tinha a consciência de ter feito tudo que um filho poderia fazer ao seu pai, Charlote era pré-adolescente e foi difícil para ela assimilar a perda.Ela deu bastante trabalho neste período, pesadelos a assaltavam durante as noites e ela precisou dormir com Darcy e Elisa durante quase um mês.

Darcy já havia assumido os negócios da família a um tempo, mas a partida de seu pai deu a ele uma sensação de orfandade, quase uma insegurança sobre o que conseguiria fazer. Ele precisou fazer muitas viagens a França e ao interior da Inglaterra deixando Elisabeta e Charlote em Londres, já que ambas não poderiam acompanha-lo.

Foi quando Elisabeta precisou se desligar do grêmio e optou buscar um estágio em Londres, mais perto de casa. O que no final de tudo foi um acerto. Ela aprendeu muito mais fora dos muros da universidade, nas ruas de Londres, do que pensou que seria possível.

Olhando para trás foi como se a vida a empurrasse para o momento onde ela estava. Agora ela havia se formado e recebeu a oferta de um emprego de jornalista júnior. O jornal não era o The Times, mas o Daily Express era um jornal reconhecido. Ela trabalharia com matérias sobre literatura, seu assunto favorito e ainda poderia cobrir eventuais acontecimentos importantes. E o que ela mais se vangloriava, Darcy era um homem influente, mas ela o fez prometer não usar disso para que ela fosse reconhecida profissionalmente. Seu chefe só descobriu que ela era namorada do Lorde Williamson meses depois de sua contratação.

Finalmente entraram num tempo de calmaria. Ambos formados, ela com um emprego, Charlote entrando para o ensino médio e Darcy um empresário reconhecido.

Então num domingo qualquer, enquanto acertavam a vinda dos Benedito para Londres, para a formatura de Elisabeta, Darcy sugeriu que eles se casassem. Charlote riu da falta de graça do pedido, mas ele justificou que ele e Elisa já viviam como casados e que para ela não fazia muito sentido aquele pedido, conforme ela mesma vivia propagando aos quatro ventos. Um simples brinde com vinho selou o compromisso.

Elisabeta,se ficou desapontada com a praticidade dele, não falou nada. Mas naquela noite quando entrou no quarto havia pétalas de rosa na cama formando as palavras: Casa Comigo? Além de uma champagne e morangos.

Agora ela estava no seu quarto em Pemberley se vendo no espelho.

Hoje seria o dia em que ela se tornaria a Senhora Williamson, Condessa de Pemberley. Não que os títulos importassem, depois de quatro anos juntos ela já era tudo isso. Mas hoje ela se tornaria oficialmente a mulher de Darcy e num desejo de ambos todos os métodos contraceptivos seriam abolidos. Sabe-se lá em quanto tempo um novo Williamson estaria a caminho.

Elisa usava um vestido branco simples e carregava um buquê de flores vermelhas. Não havia a etiqueta de um estilista famoso no vestido, mas o carinho da escolha nenhum dinheiro poderia pagar. Tudo começou com uma foto da mãe de Darcy, numa renovação de votos com Archiebald, tendo os filhos junto a eles. Francisca dissera a Darcy que foi o dia mais feliz da vida dela, ele contou alegre ao falar da foto enquanto separavam as coisas de seu pai. Elisa raramente reparava em roupas alheias, mas o vestido chamou a atenção, reto, uma renda simpática e sem muitos bordados. Darcy havia dito que uma costureira de Derbshire, onde Pemberley ficava, havia feito para ela a pedido do seu pai – e que um escolheu a roupa do outro, já que no casamento havia sido uma surpresa. Ele e Charlote haviam ajudado seu pai a escolher aquele vestido, que foi o que Darcy achou mais bonito.

Elisa amou a ideia e disse que Darcy escolheria o que ela usaria no casamento deles. Por isso ela sabia o terno cinza escuro, com um colete amarelo e uma flor vermelha na lapela, que ele estaria esperando por ela. Foi escolhido a dedo numa tarde cansativa com Charlote, elas foram a pelo menos vinte lojas até ela encontrar a roupa que ela achava que Darcy ficaria ainda mais lindo do que já era.

E quando ele chegou com a caixa do vestido dela foi uma surpresa parecida. Ele havia escolhido um vestido que lembrava o de sua mãe, encontrado numa loja indicada por François. O estilista ainda não era famoso, ele se lembrava do francês dizendo, mas ele sabia que seria questão de tempo. Isso não importava, Darcy sabia. Importava que a mulher que usaria o vestido era simples como a escolha que ele fazia. Sabia que não era dinheiro, ele poderia comprar algo muito mais caro, mas o mais importante era o sentimento envolvido na tarefa. A mulher de sua vida. Aquela que sabia que o amor dele era o bem mais precioso que ele lhe oferecia.

Seria uma cerimônia tranquila, no jardim de Pemberley. Todos foram pegos de surpresa. Elisabeta e Darcy usaram a desculpa da formatura dela para trazer os Beneditos. Oliver e Carol viriam para conhecer o condado de Pemberley. Ludmila e Januário também. Até Ema e Ernesto fizeram a viagem romântica que se prometeram no casamento. E  Afrânio Bisneto veio junto.

Quando todos chegaram encontraram um jardim preparado por Charlote, rosas vermelhas e um tapete branco enfeitavam uma trilha que dava num pequeno altar. Um simplicidade que constrastava com a imponência do local, mas fazia todo sentido para os noivos. Apenas um trio de violinos encantava o ambiente com músicas de Brahms. O favorito de Archiebald, que ensinou a Elisabeta o valor de uma bela canção clássica.

Elisa olhou da janela do quarto para os seus convidados :

Primeiro, sua família.

Ela não ficou 4 anos sem encontra-los. No final do primeiro ano, após as festas natalinas que ela passou com Darcy em Pemberley, ele deu a ela um presente, passagens para o Brasil. Então ela pediu para levar Charlote. Foi uma surpresa grande a aparição dela na porta de casa, com a irmã de Darcy a tiracolo. Menos para seu Felisberto. Ele nem mesmo se abalou quando ouviu a conversa dela com a casa de Darcy em Londres, falando sobre cardápio da semana, como se fosse a senhora de tudo. Ela desligou o telefone e ele apenas sorriu a abraçando dizendo que ele confiava nas decisões que ela tomava, mas que se sua mãe soubesse ia querer um casamento para ontem.

Lídia tinha a idade de Charlote e enquanto a Williamson era uma menina tímida, sua irmã já namorara todos os garotos da rua. Charlote tinha uma educação britânica e possui os modos de Darcy. E Lídia era uma miniatura de dona Ofélia. Não se preocupava muito com estudos mas sabia tudo de garotos.

Mariana estava envolvida com um coronel do exército, mas só deu uma chance a ele depois de descobrir que ele era um motoqueiro inveterado. Ela o acompanha as trilhas e corridas, mesmo com sua mãe dizendo que era algo perigoso e pouco recomendado para mulheres.

Cecília havia decidido trabalhar. Ela era ajudando de uma professora numa escola infantil, a cada história que ela contava as crianças se apaixonavam ainda mais por ela. Assim como o estagiário de medicina pediátrica que dava plantões na escola. Rômulo, disseram, nunca se cansava de agradá-la.

Jane continuava a moça mais bonita que Elisabeta viu na vida. Camilo Bitencourt passava férias no Brasil de tempos em tempos e eles firmavam um namoro a distância. Ele e Julieta inclusive viriam ao casamento porque Darcy desejava retomar os negócios na terra de sua mãe e agora de sua esposa. Ele não queria perder o vínculo com o país. Julieta era uma espécie de Rainha do Café e Camilo estudava cafés artesanais, que ele projetava exportar para a Europa no futuro. Julieta custou a aceitar Jane como uma futura nora, sua visão sobre ela só melhorou depois que o pai de Ema virou seu namorado. Os bons olhos de Aurélio sobre os Benedito amansou o coração dela. Enquanto isso Jane fazia faculdade de artes, sua habilidade para escultura era admirada. Só Jane teria paciência para ficar horas e horas sobre uma argila ou uma madeira e então transformá-la em algo maravilhoso para os olhos do mundo.

Sua família Benedito. Feliz, unida, encaminhada e barulhenta. Elisabeta sorriu, observando os próximos convidados.

Ema e Ernesto e o pequeno Afrânio estavam se divertindo. Eles eram um casal bonito e apaixonado. Ema bem que tentou se transformar numa dona de casa mas Ernesto fez com ela utilizasse o curso que formara e hoje ela era relações publicas de uma grande empresa. O filho deles já tinha 5 anos e ela estava novamente grávida. Esperavam que fosse uma menininha. Elisabeta ainda se lembrou do batizado de Afrânio, foi um momento muito importante. Ela estava fora a um ano do Brasil e mesmo assim Ema fez questão de espera-la, dizendo que não havia no mundo pessoa que ela confiasse mais, caso ela faltasse, para cuidar de seu filho. Ela esperava em breve retribuir essa confiança.

Na mesma mesa estavam os outros amigos de Elisa.

Ludmila e Januário também estavam juntos, entre idas e vindas. Ela não era fácil e tentava todos os tipos de maluquices para o relacionamento. Januário embarcava em algumas, mas quando ela surgia com a ideia de relacionamento a três, ou relacionamento aberto ele dizia que estava demais para ele. Ludmila então repensava e cá estavam eles. Darcy tinha fé no relacionamento deles, mas Elisabeta as vezes duvidava se Ludmila algum dia na vida seria essa mulher que Januário esperava. Ele não era um homem careta, mas fidelidade era algo que ele não abria mão. As vezes ,Elisabeta achava que Ludmila apenas tinha medo de assumir o amor que sentia. Algo que Elisabeta reconhecia, ela mesma precisou entender que a vida sem Darcy não teria a menor graça. Outras vezes ,Elisa apenas acreditava que Ludmila era uma alma livre, que ninguém jamais entenderia totalmente.

Então Elisa olhou os outros convidados.

Carol e Oliver eram um casal agora. E teriam um filhinho daqui a 1 ou 2 meses. Ela estava linda e barriguda, Elisabeta achava. E eles eram amigos muito preciosos para ela, não só por terem sido os primeiros na Inglaterra, mas porque nunca a deixaram sozinha, ou a criticaram, ou olharam torto por causa de Darcy. Nunca houve interesse entre eles. E sobre estes valores é que uma amizade para a vida toda é construída.

Charlote recepcionava os convidados com um grande sorriso no rosto e um vestido azul com detalhes amarelos que fazia ela parecer uma modelo profissional. Mercedes dizia que Elisabeta fazia um ótimo trabalho com ela, os modos britânicos da educação que ela recebia da escola somados a informalidade e vivacidade brasileiras de Elisabeta faziam de Charlote uma garota diferenciada. Ela conquistaria muitos corações, Elisa pensava, para desespero de Darcy. Ele tinha uma relação de pai superprotetor com ela, mesmo quando Elisabeta dizia que muito pouco ele poderia fazer nesse sentido. Cada um tinha sua cota de vida para viver.

Além deles, alguns funcionários da empresa Williamson, o médico de Archiebald e pronto, todos que eram importantes para eles estavam no local. Era hora de descer e pedir a seu pai para que fizesse o trajeto mais importante de sua vida. Entregá-la, simbolicamente, mas de forma definitiva, ao homem que ela escolheu para amar para sempre.

Darcy foi levado ao altar por Charlote, que não coube em si de alegria e disse ao irmão que tudo que ela desejaria na vida era a ter a chance de encontrar um homem que a amasse tanto quanto ele amava Elisabeta. Mas era uma exigência muito alta, ela sabia. Um amor destes não é algo fácil, mas Darcy dizia que amar é fácil, construir uma relação duradoura e sólida , isso sim, era o grande desafio. Era preciso que ela pedisse alguém para amar , mas disposto a construir todo dia esse amor infinito.

Charlote deu um beijo na bochecha dele e o deixou com o olhar de pamonha apaixonado quando Elisa chegou de braços dados com Felisberto. Ela e o pai sorriam e Darcy desejou que seus pais também estivesse aqui para testemunhar sua felicidade. Não há explicações para o que não pode ser mudado, ele se lembrou. Seus pais, onde estivessem, estariam felizes por saber que a mulher que caminhava agora ao seu encontro nasceu para estar ao seu lado.

Elisabeta Benedito, eu te recebo como minha esposa. Elisa achou que ele pronunciaria os tradicionais votos brasileiros, mas se surpreendeu. Sou um homem privilegiado, tenho saúde, tenho estabilidade financeira, tive formação, tenho valores, no entanto, se não tivesse o seu amor, eu nada seria. Ao sair do meu país de origem eu fui surpreendido por você e tudo que a sua companhia era capaz de me proporcionar. Eu sequer tinha 18 anos. Esse é meu maior privilegio, conhecer a mulher da minha vida jovem, para poder viver muito tempo com ela ao meu lado. Hoje celebramos, junto as pessoas que mais amamos, presentes e em espírito, a oportunidade que o universo nos deu de vivermos no mesmo tempo e no mesmo espaço, para que eu não precisasse cruzar o  universo para encontrá-la. Eu amo você. Darcy terminou com lágrimas nos olhos, depositando a aliança no dedo da mão esquerda de Elisabeta. Um anel como eles, simples e cheio de significado.

Darcy Wiliamson, minha paixão. Um mundo de tantas variáveis e todas se uniram para que eu chegasse até você. Duas vezes. É muito grande para concebermos o acaso que nos uniu, mas eu gosto de pensar que eu nasci para amar você. E estaria incompleta se não pudesse viver este sentimento que por muitos momentos me encheu de medo. Até aqui nossa jornada tem sido de muito companheirismo e muito respeito, como eu espero que seja até o fim de nossos dias. Porque eu não sei viver numa realidade onde você não está ao meu lado. Eu te amo.  E então ela também colocou o anel no dedo dele, selando um amor só ficava melhor com o tempo.

Dez meses depois Thomas Benedito Williamson chegou para o mundo.

Ofélia e Charlote estavam afoitas na maternidade, mas Darcy segurava a mão de sua esposa com toda a calma do mundo quando um bebê branco e rosado chorou fazendo com que ele, Darcy, derramasse as lágrimas mais felizes de sua vida. Seu filho e de Elisabeta. A extensão do amor deles.

Junto com Thomas também nasceu a Elisabeta escritora.

Ela usou sua licença maternidade para gestar seu livro. Entre fraldas e mamadas e muita inexperiência ela conseguiu concatenar suas ideias e descobri que escrever seu livro começava por suas próprias experiências. Darcy era um pai presente e quando ela precisava escrever ele se incumbia de cuidar do pequeno Thomas. Enquanto isso Charlote a  ajudava na pesquisa.

O lançamento de seu primeiro livro ocorreu pouco depois de Thomas fazer um ano. E tudo que Elisa mais queria era leva-lo ao Brasil para que todos os conhecessem. Para que ele sentisse o calor humano do Brasil e construísse memórias dos dois países ao longo de sua vida.

Por isso quando seu editor a procurou, dizendo que o Brasil estava interessado no livro ela deu pulos de alegria. E se encarregou da tradução, afinal de contas, quem melhor do que ela conseguiria dizer em sua língua pátria o que disse em outro idioma?.

Depois de muito trabalho, no próximo mês, Orgulho e Paixão seria lançado no Brasil num evento numa grande livraria de São Paulo.

Darcy estava empolgadíssimo de poderem ir ao Brasil, curtir umas merecidas férias e se tudo desse certo, providenciar um irmão ou irmã para Thomas. Eles já estavam tentando novamente.

Com Thomas no colo batendo palmas e Darcy e Charlote sentadinhos no sofá da mansão , ela leu a matéria do jornal em voz alta, com a entonação de que aquela história era apenas a primeira de muitas:

Lady Elisabeta Benedito Williamson, Condessa de Pemberley, irá ao Brasil, seu país natal ,para lançar seu romance Orgulho e Paixão. Elogiado entre os ingleses, Elisabeta possui a escrita semelhante, sem soar cópia, de nossa famosa escritora, Jane Austen. A nobre inglesa consegue imprimir em suas histórias uma verdade e uma noção social , sob a ótica feminina, como a muito não se via desde que Miss Austen habitou esta terra. Baseando no sucesso que o livro fez nas prateleiras inglesas não estranharemos que o mesmo ocorra no país de nascimento de nossa Lady.


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Notas finais do capítulo

Em breve uma nova fic, sob a ótica de Darcy...



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