The Black's Dynasty escrita por Forbes


Capítulo 12
Mil vezes solidão.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo não revisado.

Margery Nott Is - Amber Heard



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Capitulo 12 - Mil vezes solidão.

Querida Bellatrix.

Espero que esteja bem, pois eu estou enlouquecendo aos poucos com uma peste de cabelos vermelhos chamado Arthur Weasley, que por um azar do destino se tornou minha dupla em poções e feitiços definitivamente, tomando o seu lugar. Estou sentindo sua falta, não é a mesma coisa sem o seu mau humor diario aqui. Regulus anda cada vez mais calado, ele não fala com ninguém desde que o entreguei o bilhete, deveria escrever para ele Bella, não acho justo ele ficar assim. Quando irá voltar? Por incrível que pareça você faz mais falta do que imagina, espero que possamos nos ver logo. 

— Margery Nott.

Bellatrix apertou os lábios em uma linha fina ao terminar de ler o pergaminho, haviam passado-se duas semanas e ela nem havia trocado duas palavras com a irmã, na verdade, ela ainda nem tinha saido do quarto. Durante essas duas semanas Ted e Andrômeda revesavam para trazer lhe comida, trocando algumas palavras, que ela não respondia. Bella também teve o prazer de ver o peculiar bebê Nympadora de cabelos rosas, oque a deixou surpresa de imediato com a metaformaga.

O sol que vinha da janela da garagem fez Bella aproximar-se da mesma e o contemplar. Desde que chegará aquele lugar só havia sol, cântaro de pássaros e sons de todos os tipos de animais que poderiam imaginar. No segundo dia na fazenda ela assustou-se com uma vaca em sua janela, velando seu sono, o grito que deu foi tão grande que ela assustou-se com o mugir que o animal deu em sua direção. Ted Tonks invadiu o seu quarto com um rastelo sobre as mãos e ao se deparar com a cena caiu ná gargalhada, Bellatrix o odiou de imediato.

Com um suspiro, ela empurrou a porta de madeira apertando os olhos com força com a imensa claridade do sol. Suspirou pesadamente, sentindo o cheiro de grama molhada chegar até suas narinas, a brisa gelada fez seus cabelos voarem livremente para trás e aquilo a agradou. Ela olhou em volta do lugar, e apesar da casa de Andrômeda não ser uma mansão e não ter um jardim absurdamente grande cheias de tulipas ela deduziu que a irmã tinha um bom lar, deixando claro que se casará com um fazendeiro nascido trouxa que fazia até as entranhas de Bella se contorcer.

Ela olhou em volta, ouvindo o enveite de teto balançar e seus sinos soarem por causa da brisa. Se tratava de uma grande libélula azul que movimentavam as asas cada vez que o vento chegava até ela, titilando os sinos.

Bellatrix sempre se imaginou em uma casa refinada e enorme, trajando os melhores tecidos e esbanjando a luxuria que um dia os Black poderam lhe proporcionar. Isso foi destruído por Sirius por alguns meses. Porém seus sonhos jamais foram interrompidos, mesmo quando Sirius a deixou pela sua liberdade.

Rodholpus Lestrange, o único jovem de sua idade que já tinha uma grande fortuna em suas mãos. Era a mais nova sensação do mundo bruxo que estava praticamente todos os dias no profeta diário. O Lestrange era alvo de muitas bruxas da sua idade, um rapaz bonito que virá de familia nobre e herdeiro da fortuna imensa sempre era alvo de garotas interesseiras ou de mulheres. Bella não poderia negar que ele era atraente, mais oque mais lhe atraia nele era seus olhos gelados e frios que a fazia ter pensamentos tão perigosos sobre ele.

Oque ela mais gostava em Rodholpus era a forma em que ela poderia manipula-ló apenas com um sorriso. A forma em que ele parecia um fantoche em suas mãos, em que ele fazia tudo por ela, aquilo a fez querer casar com ele, mesmo sendo por uma obrigação. Rodholpus poderia ter todas as jóias do mundo, mais ele tinha orgulho em ter a única que ninguém poderia possuir, somente ele. Pelo menos era isso que ele pensava.

— Resolveu sair do quarto? - A voz de Andrômeda a fez saltar levemente.

Ela rolou os olhos tentando olhar para qualquer outro lugar sem ser o rosto dela, não aguentava aquele olhar de quem sabe tudo de Andrômeda.

— Precisava respirar. - ela respondeu por fim.

Será que Andrômeda não percebia que ela não a queria por perto? Que não estava afim de suas perguntas ou de sua presença insuportável? Com certeza ela perceberá, mas era absurdamente insuportável para lhe deixar em paz.

— Você está com fome? - ela perguntou virando-se para a mesma - Você não quiz comer ontem a noite, se você quis...

— Eu estou bem. - ela a cortou afiadamente com suas palavras curtas e frias.

Andrômeda suspirou pesadamente mantendo-se calma, ela sabia que Bellatrix estava confusa e ainda estava magoada consigo, mas ela não parava de pensar no bem do bebê, mesmo sabendo que sua irmã mais nova era teimosa como uma mula.

— Você tem que comer, você e o bebê precisa de energias.

— Essa abominação não tem necessidades Andrômeda. - rebateu secamente.

— Não fale assim, que horror. - ela ralhou a olhando increndula.

Silêncio novamente. Era isso, trocavam duas palavras, brigavam, e o silêncio voltavam. Andrômeda suspirou novamente, e Bellatrix soube que lá vinha coisa que faria ela s estressar e querer estupora-lá.

— Sobre Sirius...

— Não vamos ter essa conversa.

Andrômeda abriu a boca para rebater e a Black rolou os olhos dando as costas para a irmã, machando de volta para o quarto.

— Uma hora vamos precisar falar disso Bellatrix!

— Não se depender de mim.

— Bellatrix!

A Black ignorou os chamados da irmã e entrou novamente no quarto, batendo a porta com força e a trancando logo em seguida. Jogou-se na cama, Mordred miou deitando-se em em seu colo e esfregando a cabecinha macia em sua mão, tentando tirar o aborrecimento que se instalava no corpo da dona.

A primeira quinta-feira em Hogwarts amanheceu chuvosa. o Outono já dava seus primeiros sinais, fazendo com que as manhãs ensolaradas fossem rareando e uma brisa fresca diminuísse os efeitos do calor. Como no ano anterior, a turma dos segundo-anistas tinha aula dupla de Poções à tarde. Alunos da Grifinória e Sonserina, juntos.

A masmorra parecia mais fria e úmida do que nunca, mas um cheiro agradavelmente insólito de margaridas, um dos ingredientes usados na aula do terceiro ano, enchia o ar. Só esse detalhe já parecia suficiente para deixar Margery mais animada. Ou talvez as aulas de Poções por si só tivessem esse efeito.

A garota era surpreendente. Excelente aluna, principalmente em Poções e em Feitiços, era ao mesmo tempo inteligente e bonita. Mas, o que a fazia especial e popular, era o fato de ser também muito simpática e cheia de personalidade. Seu talento no preparo das Poções só era comparável à sua vivacidade e petulância.

O professor de Poções, maravilhado com o talento especial de Margery Nott, - ele não esperava menos, apos ter Bellatrix como dupla todas as vezes.- no preparo de Poções, tinha tido a fantástica idéia de formar um par com seus dois melhores alunos: Arthur Weasley e Margery Nott. Assim, desde que Bellatrix se fora, ela estava condenado a ter, instalada diante do caldeirão ao seu lado, um ruivinho que era a sua antítese: alegre, desinibido, popular e incrivelmente irritante.

Um suspiro escapou dos lábios rosados de Margery, ela não sabia oque estava deixando-a mais agoniada. O vapor quente que saia do caldeirão ou o garoto ao seu lado que olhava para Margery com um sorrisinho provocador brincando em seus lábios.

— Ah, supere essa má-vontade, tenha dó! – ele retrucou, levantando a sobrancelha. Depois completou, com ironia – Oh, Merlin, parece que a nobre Sonserina vai ter que trabalhar com um leão da Grifinória, que horror! E o que é pior: ela é alguém com um cérebro funcionante! Onde é que o mundo vai parar desse jeito?

E, para surpresa total de Arthur, ela deu uma risada leve e voltou sua atenção novamente para a aula. Depois, os dois não chegaram a trocar mais nenhuma palavra por um bom tempo. Continuaram sendo dois estranhos um para o outro fora das Aulas de Poções, durante quase todo o primeiro ano.

Margery olhou para o lado, sentindo Sirius Black a observando mais uma vez, e francamente, isso já estava virando perseguição. A dias Black estava atrás de si procurando qualquer informação sobre a prima após os boatos sobre seu repetindo sumiço se espalhar por cada parte do castelo.

Ela olhou para o garoto ao seu lado, e muito tempo Margery já admitira para si mesmo que Arthur não era um gênio poções - mas ele dava o seu melhor - e de má vontade, ela ficava impressionado com a forma horrivelmente irritante com a qual Arthur era capaz de ser preciso com o número e a velocidade de mexidas ao mesmo tempo em que conseguia prestar atenção no que ela estava fazendo.

— Está inquieta, oque houve? A unha quebrou foi? - provocou Arthur a olhando de esquelha.

— Preste atenção na poção, Weasley. - ela ralhou irritada.

— Eu estava prestando atenção, Margy - Ele mentiu, tendo que murmurar para que Sloungn não o escutasse.

— Quer dizer então que o inverno congelou o seu cérebro ao invés das suas orelhas? - Ela provocou, retrucando rapidamente. - Não que exista algo para ser congelado dentro dessa sua cabeça enorme. - acrescentou com um sorrisinho de lado. Vários sonserinos que estavam próximos deles riram abertamente.

Margery olhou atentamente a poção e depois removeu sua varinha de dentro do caldeirão, deixando que ela ficasse pingando logo acima da poção, isso significava que Arthur já terminará de mexer vinte e três vezes. Ela gesticulou uma das mãos em direção à tábua de cortar que estava sob a responsabilidade de Arthur.

— Agora macere o absinto e não o abrótano.

— Sim, Excelentíssima Chatonilda. - Arthur espondeu de volta, revirando os olhos e deixando de lado o abrótano que ele já havia começado a macerar. Ele estendeu uma das mãos para apanhar uma planta verde e folhosa em um dos cantos da mesa – e prontamente deixou escapar uma um ganido quando Margery desferiu um tapa sobre sua mão. — Porque diabos você fez isso?

— Weasley, isso é um estragão. - Nott disse, suspirando de forma exasperada. — Apesar de ambas as plantas terem origens muito próximas, eu duvido muito que um estragão seja idêntico a um absinto, então ou você me oferece uma bela desculpa para ter cometido esse erro ou eu serei obrigada a atribui-la a sua imensa estupidez, novamente.

Arthur lançou-lhe um olhar penetrante, massageando a parte da mão que havia recebido o tapa. Ele olhou para a planta novamente e se deu conta, sem jeito, de que realmente aquele era um estragão, e que o absinto estava posicionado exatamente ao lado do abrótano que ele havia abusado mais cedo. Ele corou ao perceber o próprio erro e mais do que depressa apanhou o absinto, sentindo-se envergonhado. Sem paciência começou a amassar a planta com apenas uma das mãos. Minutos depois tornou novamente a encarar a Nott.

— Sastifeita? - ele gruniu.

— Acredite Weasley, eu só ficarei sastifeita quando essa aula terminar e eu poder ficar o mais longe o possível de você. - ela sorriu falsamente.

Se o sorrisinho vitorioso de Margery servisse de algum parâmetro, de fato o bruxo ficara satisfeito.

— Honestamente Arthur, você é horrível em Poções. Porque é que você ainda não desistiu?

Um silvo fraco chamou a atenção de ambos e Arthur lançou um olhar para a agora furiosa e borbulhante poção no caldeirão. Bem, ele poderia não ser nenhum Mestre em Poções, mas pelo menos ele sabia que a mesma não deveria estar reagindo daquela forma. O absinto, quase que de forma ofensiva, permanecia largado sobre a tábua logo ao lado do estragão, agora totalmente macerado. Arthur sorriu.

— Para te arrastar para baixo junto comigo. - brincou, começando a rir quando Margery praguejou e rapidamente recolheu o absinto em suas mãos, jogando-o dentro do caldeirão.

O caldeirão continuou borbulhando por um tempo para depois começar lentamente a se acalmar, fervendo devagar, exatamente como fizera há alguns minutos atrás.

O som de um baque soou baixinho quando a testa de Arthur colidiu com a mesa. Ele virou a cabeça para lançar um olhar mortífero na direção de Margery, que agora emanava presunção.

— Essa poção também é minha. - ele murmurou erguendo a cabeça, finalmente percebendo que o montinho de estragão macerado não estava tão grande quanto ele se recordava. Margery provavelmente havia pego um pouco da planta quando recolhera o absinto, sem se dar conta do que estava fazendo em meio a pressa. Ele piscou quando o silvo de antes retornou, e ele girou a cabeça para olhar para a poção que agora borbulhava com ferocidade.

— Um, Margery?

— O que é agora, Weasl-

BOOM!

Silêncio.

E então…

A careta que Margery assumira logo após o caldeirão explodir em sua cara imediatamente desapareceu com a menção da detenção que os dois receberia. Ela girou o punho enquanto se Scorgificava sem nenhum esforço, até que ele pareceu se lembrar de alguma coisa e sua careta retornou com força.

— Muito obrigado, Weasley, agora teremos que refazer a poção.

Ela suspirou pesadamente já exausta e já estava pronta para refazer a poção quando a sineta tocou, indicando o final da aula. Ela recolheu suas coisas rapidamente olhando o ruivo de cabelos espetados e cheio de pó negro sobre o rosto irritada, sua vontade era de jogar todos os frascos de poções sobre ele. Estava pronta para sair da sala, quando a voz de Slughorn a parou.

— Bem, devido ao acidente de agora, depois do jantar vocês irão limpar está sala. Todos os ingredientes tem que estar guardados em seus respectivos lugares e as mesas, o chão e o teto positivamente brilhando. - ele sorriu tranquilamente. - Até mais tarde.

Margery saiu da sala pisando duro e xingando todos os palavrões que viria a sua mente naquele exato momento. Sua vontade era de cortar a cabeça de Arthur e servi-lá como prato principal.

— Viu oque você fez?! - Margery esbravejava sobre corredor sem se importar com o grupo de grifinorios que os observava.

Arthur arregalou as orbes castanha com tal acusação. Como ela ousaria? Ora, a Nott sabe-tudo que havia os metido nisso.

— Não tente bancar a inocente Margy. Você sabe quem causou tudo isso!

— Não me chame assim! - ela gruniu com raiva.

— Tudo bem, Nott sabe-tudo. - ele provocou.

Pelas barbas de Merlin, como ela gostaria de arrastar Arthur pelos cabelos e afoga-lo diretamente no lago negro, sem se importar se iria se arrepender mais tarde. Ela suspirou pesadamente, cruzando os braços em volta do peito encarando o garoto a sua frente, seria até uma cena engraçada de ser ver, se ela não estivesse prestes a arrancar sua cabeça.

— Que falta me faz Bellatrix. - ela murmurou.

— É mesmo? E aonde está Bellatrix Black? Eu sei que você sabe onde ela está, então faça-me o favor de ir busca-lá. - ele aumentou o tom de voz chamando atenção de algumas pessoas que passavam.

Margery olhou através dos ombros de Arthur vendo Sirius com o seu grupinho a encarando com os olhos de águia atentamente, quase acusatório. Ela voltou a atenção para o Weasley que estava com as orelhas tão vermelhas quanto seus cabelos.

— Nos vemos na detenção Weasley.

Foi tudo que ela disse, antes de sair em passos apressados em destino as masmorras.

Observando as águas negras que movimentavam-se lentamente dançando sobre o crepúsculo de Hogwarts, um sorriso formou-se nos lábios do Black, que estava sentadas sob as pedrinhas da margem do lago negro.

Ele lembrava-se das vezes em que ele e Margery junto com Bellatrix sentava-se na margem do lago negro todas as tarde observando o sol se por. Agora ele estava ali sozinho, pois Margery estava em detenção e Bellatrix... Sabe Merlin onde ela foi parar, ela apenas lhe pediu para ele confiar nela que ela mandaria respostas. Más já passaram-se duas semanas e nem sinal de noticia dela.

— É meu, Regulus, me devolve! - uma garotinha gritava, o rabo-de-cavalo negro já bagunçado de tanto que tinha pulado, dando soquinhos no primo mais novo.

— É? Venha pegar então! - ele provocava sacudindo o unicórnio de pelúcia no alto, onde ela não conseguia alcançar.

Apesar de ser mais velha, Regulus era quatro cabeças mais alta que si, fazendo-a odiar a genética de seu tio Orion com todas as suas forças.

— Regulus, eu vou contar para a mamãe!

— Pode contar, eu não tenho medo.

— Seu chato! Você está ficando pior que o Sirius! - ela avançou para cima dele tentando subir em seus ombros para alcançar o brinquedo.Os dois caíram no chão da escada de pedra.

— Eu te dou com uma condição. - disse ele com um sorriso, a garota lhe dando um olhar raivoso.

— Fala logo e me dê isso! - mesmo no chão ela não conseguia alcançar a mão dele no alto.

— Calma... Eu te dou. Mas só se você roubar o anel de obsidiana do papai, ele ficaria bem em meu dedo. 

Regulus observou o anel em seu dedo, apesar que na época ficará um bocado grande ele o guardará, de recordação pelo grande feito de Bellatrix. Ele jamais iria esquecer daquele dia, ainda mais do belo soco que ganhou no olho que virou motivo de piada para Sirius durante semanas.

O Black voltou seu olhar para o céu, que ia escurecendo aos poucos tomando por pequenas estrelas que apareciam timidamente no céu. Foi quando algo lhe chamou a atenção, no horizonte, uma coruja familiar vinha se aproximando, Regulus levantou-se das pedras e apertou os olhos com força tentando exergar melhor, jurará que estava tendo alucinações.

Quando a coruja negra aproximou-se melhor um alivio imediato passou pelo corpo do Black ao reconhecer Ivy, a coruja de Bellatrix. Isso significava que ela tinha respostas para a suas perguntas, e isso era um alivio. A coruja pousou em seu ombro assim que Regulus pegou a carta de seu bico, abrindo-a rapidamente com um sorriso em seu rosto, que rapidamente morreu.

Regulus releu a carta milhares de vezes antes de soltar um palavrão que faria os cabelos da cabeça de sua mãe ficarem em pé. Só poderia ser brincadeira. Ele releu a carta mais uma vez certificando-se de que não cometerá nenhum erro.

Sentou-se novamente sobre o chão em um baque surdo, ainda segurando a carta aberta sobre as mãos, onde continua a caligrafia impecável de Bellatrix, junto com palavras que fariam o Black ter pesadelos pelo resto da semana.

Querido Regulus.

Te escrevo do meu "quarto" sobre a garagem velha dos Tonks, onde estou hospedada, como se fosse algum tipo de automóvel que eles não querem ou uma bagagem esquecida, e sem dúvida estou respirando fuligem do exaustor de um veículo que já existiu nesse local dia e noite.

Pensei em todas as maneiras complexas que eu poderia escrever para você o que aconteceu. Pensei até começar com uma piada, para ver como você pode reagir. Para ser sincera, eu já havia considerado a idéia de pedir perdão, e eu não gostei disso. Vou permitir que a honestidade conduza minha mão. Regulus, meu querido primo, estou Gravida. Sim, Gravida. Você não leu a frase errado e eu não cometi um erro ao escrever, pois sei que neste momento você está relendo freneticamente. Eu sei que está surpreso e descontente. O que devo lhe pedir é não contar à minha mãe. Ela cortará minha cabeça com certeza. Prometo que direi a ela agora não. Não surte Regulus, isso é tudo oque eu lhe peço, eu só preciso de algumas semanas e tudo vai se resolver e voltar ao seu devido lugar.

Ps: Sei que deve se estar se pergutando quem é o pai da criança e sei que você deve ter suspeitas de quem seja, mas por favor, não informe-o do meu estado, pois imagino que ele já deve ter ido ao seu encontro para perguntar sobre mim. 

Ps2: Não faça nenhuma besteira.

Antesiosamente, Bellatrix.

 

 

༻Continua.༺


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