Sesshomaru - Ao Meu Lado... escrita por Mirytie


Capítulo 7
Capítulo 7 - Mini-Capítulo




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— Sesshomaru-sama. – chamou Jaken,enquanto caminhava apressadamente atrás do seu mestre, tal como normalmente fazia – Eu sei que não devo perguntar…

— Então não perguntes. – interrompeu Sesshomaru.

— Não… - Jaken tentou ganhar coragem suficiente mas, mesmo assim, tinha a voz a tremer – O que é que estamos a fazer aqui?

Sesshomaru parou finalmente em frente ao poço e, sem olhar para trás, respondeu: - A Rin mencionou que não existem demónios na Era em que ela está. Só estou curioso para saber a razão.

Tinha-se passado pouco mais de uma semana desde a partida de Rin de volta para a Era da Kagome e, desde então, Sesshomaru tinha andado com um humor horrível.

— E quanto tempo vai ficar lá? – perguntou Jaken, com medo da resposta.

— Quanto tempo for necessário. – respondeu Sesshomaru, olhando finalmente para Jaken – Pensar que vou por outro motivo?

— Claro que não, Sesshomaru-sama! – mentiu Jaken – É claro que tem de saber a razão de maneira detalhada, para assim poder evitar a tragédia e tornar-se no mais forte dos yokais.

Sesshomaru anuiu ligeiramente com a cabeça, satisfeito com a resposta de Jaken. Saltou e deixou o pequeno demónio para trás, sozinho. Depois de ordenar para que não morresse enquanto ele estava longe.

Sesshomaru não gostava daquela Era. Era demasiado barulhenta. Haviam demasiadas pessoas por todo o lado. E, apesar de não o conhecerem, muitas raparigas tinham-no abordado como se não fosse nada, para tirar uma fotografia, perguntar se ele algum modelo ou simplesmente se tinha namorada.

Normalmente conseguia afastá-las apenas com um olhar, mas ainda haviam aquelas que olhavam para ele de longe e coravam ou riam baixinho. Essas, provavelmente, incomodavam-no mais do que as mulheres que tinham coragem de ir falar com ele.

Depois haviam os homens que o queriam “recrutar” para alguma coisa que ele ainda não percebia muito bem ser.

Por fim, os mais velhos, que lhe perguntavam que tipo de doença é que ele tinha ou em que país é que tinha nascido, sempre que tinham a oportunidade.

Mas, o que o incomodava realmente, era o facto de ninguém olhar para ele com medo.

Para ir para uma Era igual àquela só para descobrir uma coisa que nunca o incomodaria de todo, seria impensável. Ir até àquela Era para proteger o que era dele dos perigos que já tinha presenciado era necessário e justificável.

Primeiro, tinha pensado manter a sua presença ali em segredo mas depois chegou à conclusão que não valia a pena mentir mais. Rin já sabia que ele estava vivo. Seria demasiado cansativo continuar com mentiras.

Por isso, dirigiu-se imediatamente para a antiga casa de Kagome e bateu à porta. Felizmente, tinha sido Rin a atender. Preferia falar com ela sobre o assunto do que com a mãe da sacerdotisa.

Com os olhos a brilhar, Rin quase não ouviu Sesshomaru a pedir que ela explicasse aquela situação à mãe de Kagome, mas depois a realidade atingiu-a como se fosse uma pedra que lhe tivesse sido atirada.

Dali a um par de dias iria mudar-se para os dormitórios da sua faculdade, que não era assim tão perto dali.

— Passa-se alguma coisa, Rin? – perguntou Sesshomaru, quando a viu ficar branca.

— Eu vou para longe. – murmurou Rin, baixando a cabeça.

Sesshomaru ficou em silêncio durante alguns segundos, para tentar perceber o significado daquelas palavras, mas não chegou a lado nenhum.

— Vais para onde? – perguntou Sesshomaru – Seria melhor voltares antes do pôr-do-sol.

Rin sorriu. – Vou para uma escola nova, longe daqui. E, como não consigo voltar todos os dias, vou morar para lá.

Mais silêncio porque, apesar de já ter percebido, Sesshomaru não conseguia processar a informação.

— Não podes ficar sozinha. – disse Sesshomaru, simplesmente – És demasiado fraca.

O sorriso de Rin desvaneceu-se. – Não vou estar sozinha. Muitos outros alunos que também moram longe vão estar comigo.

— O irmão da sacerdotisa…? – perguntou Sesshomaru.

— O Souta-kun também está lá. – respondeu Rin, sem perceber porque é que ele fizera a última pergunta – Por isso não vou correr perigo.

Sesshomaru olhou para Rin, pensativo. Os seus planos não estavam a correr como previra.

— E onde fica essa tal escola? – perguntou Sesshomaru – Na capital?

— Sim. – respondeu Rin – É por isso que não consigo ir e voltar todos os dias.

— Perfeito. – disse Sesshomaru, claramente satisfeito com a resposta de Rin – Eu vim até aqui para descobrir a causa para os yokais terem desaparecido. Tenho a certeza que vou encontrar mais respostas lá, do que aqui.

— Está a dizer que vem comigo? – perguntou Rin, incrédula.

— Se precisares de ajuda com os teus pertences, podes pedir. – Sesshomaru afastou-se – Eu vou estar por perto.

Rin abriu a boca mas, uma vez que não se lembrou de nada para dizer, fechou-a outra vez, vendo-o saltar para a árvore e depois a desaparecer por entre os edifícios.

Mesmo que a razão não tivesse nada a ver com ela, Sesshomaru ia para o centro de Tóquio com ela. Iam viver perto um do outro. Quem sabe, talvez pudessem ver-se um par de vezes por semana, se tivesse sorte.

Não sabia onde ele iria passar as noites. Não queria que ele as passasse nas ruas (o que ele provavelmente faria, se ela não arranjasse qualquer coisa rapidamente). Talvez falasse com Souta sobre o assunto. Ele já estava lá há mais de um ano. Deveria saber o que fazer, melhor do que ela.

Rin sorriu para si mesma a imaginar tudo o que podia fazer com Sesshomaru. Todas as conversas que tinham ficado perdidas naqueles anos em que ela pensara que ele estava morto. Podiam compensar o tempo perdido, apenas em alguns meses.

Mal podia esperar.


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Notas finais do capítulo

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