Amor & Ódio escrita por Flor Da Noite


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

To aqui novamente. Um capítulo lindo pra vcs. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/774695/chapter/12

 

 @@@@@@@

  

 - Senhor William!- a porta da minha sala se abre com um baque, me fazendo levar um susto. Um segurança passa por ela. - Desculpe entrar assim, mas aconteceu algo.- ele para pra tomar folego.

 

 - Desembucha homem.

 

 - A senhorita Jane teve um desmaio, bateu com a cabeça muito forte e não está querendo acordar. 

 

 - O que?- me levanto e vou em direção a porta com pressa.

 

 - Levaram ela pro hospital na ambulância da empresa.

 

 - Onde está o Senhor Jane?-pergunto aflito enquanto ando pelos corredores como se fosse tirar o pai da forca.

 

 - Ele e o senhor Jeksforld estão numa viagem de negócios.

 

 Não digo mais nada apenas contínuo me dirigindo para o estacionamento no subsolo. O tempo parece correr mais devagar, me sinto em câmera lenta. Eu não saberia o que fazer se acontecesse alguma coisa com a minha garota. Me sinto arrependido de nunca ter-lhe dito o quão era importante pra mim. Respire Will, nada de ruim vai acontecer. Não vai. Não pode. 

 

@@@@@@@@@@@

 

 #########

 

 - Esse monstrinho não merece viver. você também não!

 

########

 

 @@@@@@@@@@

 

 Acelero com meu carro pelas ruas, não me importo de passar alguns sinais, poderia pagar por algumas multas mais tarde sem problema. O hospital não ficava muito longe,chego em 15 minutos lá.

 

 A recepcionista me reconhece e não me enrola, me manda direto pro quarto onde minha noiva está. Entro no quarto frio e co o cheiro de hospital vindo de todas os lados.

 

 - Para o seu bem senhorita, deveria contar para alg...- a médica para de falar assim que entro no quarto, ela da apenas uma última olhada para Margo que está encarando a janela, meio avoada.- Com licença. - E sai do quarto.

 

 - O que aconteceu?- pergunto com um suspiro aliviado, ela parecia muito bem. Pelo menos fisicamente. A mulher não me responde, fica encarando a janela como se fosse muito interessante.- Margo? O que aconteceu?- pergunto novamente.

 

 - Apenas um mal estar.- ela diz,mas sua voz carrega mentira, estava mentido descaradamente, nem fazia questão de disfarçar. Por enquanto passaria, não discutiria com ela daquele jeito, mas de hoje não passa.

 

 Me sento na poltrona ao seu lado, apoio a cabeça no colchão e fico fazendo carinho em seu cabelo, ela se aconchega em minha mão e fica quietinha.

 

 .......

 

 - Como ela está?

 

 -Bem, não foi nada grave, a médica só está esperando alguns resultados, se não for realmente nada, vamos embora.- digo e vejo Frank suspirar, ja fazia semanas que eu não falava com ele, e quando o vejo percebo o quão sinto falta do meu melhor amigo. 

 

 - E o que ouve afinal?

 

 - Ela disse que foi mal estar, mas tenho certeza que está mentindo, ela está escondendo algo.

 

 - Desde que chegou dos EUA.- ele concorda.- Já tentei de todas as formas fazer ela me contar, tenho certeza que aquele merda fez alguma coisa.

 

 - Quem?- franzo o cenho. Havia um homem envolvido então?

 

 - Eu não sei direito, mas ela namorou um cara. A gente conversava

praticamente todo dia, mas ela nunca chegou a me contar qual o nome dele, só descobri que ela namorava com o cara no aniversário de 4 meses de namoro deles,quando ela esqueceu de desligar e eu ouvi ela cometar com o cara.

 

 - Parece que temos uma história de verdade ai.- comento prestando bastante atenção no que ele fala.

 

 - Eu sei que fiquei puto  com você quando descobri do casamento, mas por favor, arranca isso dela.- ele pede.- Eu vi as fotos de vocês no insta, e sei que é encenação, todos sabemos, mas ela parece bem mais feliz.

 

 - Não se preocupo, vou dar um jeito de cavar esse buraco, nem que eu precise desenvolver telecinese para arrancar essa pedra do lugar.

 

 - Eu estava errado, prefiro muito mais a minha irmã com você do que qualquer outro.

 

 ........

 

 - Isso foi terrível!- ela murmura mal humorada.- Quem vai levar a sério alguém que fica desmaiando por aí?- massageia a cabeça com cuidado.

 

 - Quer o remédio?- pergunto e ela nega, enfiando-se debaixo da coberta quentinha. Bufo, ela vai negar que sente dor até não quentar mais. Por isso me levanto e pego um chá quente na cozinha, coloco um pouco do remédio para dor ali no meio, iria aliviar muito sua dor. - Eu sei que não desmaiou por mal estar Jane.- digo ao lhe entregar e ela me encara.- Por que não me conta logo de uma vez o que aconteceu? Assim posso te ajudar.

 

 - Eu não preciso de ajuda Jeksforld.- ela me olha feio. Me sento na poltrona, pego a mão dela, mas ela a retira, por fim puxo a para entre minhas pernas e ela se deita no meu peito. Estávamos novamente na sacada, ela havia amado aquele lugar.

 

 - Todos precisam de ajuda, meu amor.- lhe digo, ela parece surpresa por eu te-la chamado assim. E bem...eu também não estava acreditando.- Sei que quer parecer durona, e você é, colocou tanta gente no seu devido lugar com apenas um olhar. Nunca conheci ninguém mais forte que você,anjo. Mas por uma vez só deixe eu te ajudar. Me deixa cuidar de você, como você cuida de todo mundo.

 

 Ela parece exitar, mas após um longo suspiro.

 

 - Ele parece não desaparecer nunca, está sempre lá pra me atormentar.- diz.

 

 - Quem?- mas ela fica em silêncio, não diria mais nada. Diminuo a luz do quarto e ligo uma música baixinha, tudo torna o clima mais leve. Margo olha para o céu como se sua vida fosse acabar a qualquer momento e ela quisesse deixar marcado o por do dol como sua última lembrança.- Se você não vai me contar, posso te contar uma coisa então?

 

 - O que quiser.- concorda baixinho, sem tirar os olhos da vista magnífica.

 

 - Lembra-se daquela briga? No último ano?- pergunto  e seus olhos ganham minha atenção, lembro o quanto ela chantageou agente para contar mais sobre a briga, e as chantagens de Margo não são nada fáceis de recusar.- Você sabia que era sobre uma garota, ou não teria enchido tanto o nosso saco.

 

 Ela solta uma leve risada, mas isso já o suficiente para me fazer sorrir também. Aquela garota estava me consumindo. 

 

 - Bem a culpada dessa história era você sua diabinha.- cutuco sua cintura.

 

 - Eu?- ela ri.- O que eu tenho a ver com isso?

 

 - Téxter tava afim de você na época.- ele diz e ela arregala os olhos azuis. Não sei porque ela se surpreende.- E naquela época agente voltado a ser como era antes, você era grudadinha em mim.

 

 - Eu?- ela ergue a sobrancelha e é minha vez de rir.

 

 - Ta, eu era.- admito.- Aí um dia ele se aproximou de mim e disse que eu era um péssimo amigo, porque sabia que ele gostava de você e continuava dando em cima da "garota dele". Mas eu não tava dando em cima de você, tu sabe muito bem disso.

 

 - Mais do que ninguém.

 

 - Por isso deixei passar e mandei ele prestar atenção com quem estava falando.

 

 - Afinal você é William, ninguém pode com William.- ela diz debochada como sempre, lhe dou um beliscãozinho na barriga, mas isso só a faz rir.

 

— Exato. Mas um dia ele veio falando no grupo que vocês tinham transado, e começou a falar um monte na minha cabeça, sobre eu nunca conseguir ficar com você. Aí eu fiquei muito irritado.

 

 - Mas agente já tinha transado nessa época e você sabia também que eu não tinha transado com ele.

 

 - Eu sei, mas fiquei com ciúmes.- admito.- Não gostei de imaginar vocês dois juntos, então não aguentei e dei um socão no cara. Se seu irmão não tivesse aparecido ele teria ficado bem pior.

 

 Ela me encarava agora, parecendo surpresa com toda aquela informação. 

 

 - Eu não te contei porque achei que ficaria irritada comigo e a gente pararia de se falar.- Suspiro.

 

 - Você está falando sério?- ela solta uma risada.- Eu fiquei anos da minha vida tentando descobrir quem era o motivo de William Jeksforld e esse tempo todo era eu?

 

 - Você.- Beijo seu pescoço.- Só você e mais ninguém.- vou subindo e descendo meus beijos com calma.- Ninguém nunca teve tanto poder sobre mim quanto você, anjo.

 

 Margo sorri, sorri de verdade e aquilo enche meu coração de uma forma que nunca imaginei. Ela me beija e se senta melhor no meu colo, tiro sua blusa e fico observando aquele corpo lindo. O por do sol trazia com sigo o frio da noite, mas estávamos tão quentes por dentro que nenhum de nós ligou para o frio. 

 

 - Vamos fazer isso de verdade dessa vez.- murmuro em seu ouvido. Eu finalmente teria Margo. De verdade, sóbrio. Aquele templo só meu agora, e eu não costumo dividir o que me pertence.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor & Ódio" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.