Amor & Ódio escrita por Flor Da Noite


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oii, trouxe um capítulo novinho pra vocês.

Estou planejando fazer no máximo 30 capítulos para essa fic, acho que mais do que isso a história fica repetitiva e sem graça, os capítulos vão continuar do mesmo tamanho, mas irei dar uma leva agilizada na história, porque tem bastante coisa pra contar.

@ Leiam também minha outras histórias.

#Entre o amor e a morte: história minha e de minha best, Cor das Palavras. É um romance entre a filha de um serial killer e um contratado pelo FBI pra destruir os planos dele.

# A música do meu anonimato: Está parada, mas assim que terminar essa história irei reescreve-la. É sobre uma garota timida que vive feliz no seu anonimato, mas quando um cantor pop famoso se muda pra casa ao lado sua vida vira de pernas pro ar. Só a um detalhe, ela não faz ideia da fama dele.... Se vocês quiserem acompanhar, porque quando eu for reescrever vou avisar lá.

# Músicas de Vida: São várias one shots inspiradas em letras de músicas, histórias emocionantes de vida.

#Um apelo de uma escritora desesperada: Apenas uma crítica a desvalorização de nós, autores.



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O despertador toca loucamente pelo quarto, tento esticar o braço pra tacar aquela porra em algum lugar, mas estou presa. Um braço forte rodeia minha cintura me prendendo lo lugar.

 

 Me viro um pouco e vejo William dormindo calmamente, agora eu sei porque ele se atrasa tanto. O despertador não parece causar nenhum efeito em seu sono, em seu rosto tem um sorrisinho. Sorrio também, era uma cena bem fofa. Seu nariz roça de leve nos meus cabelos como se quisesse sentir o meu perfume. 

 

 - Will.- digo baixinho, um pouco decepcionada por ter que acorda-lo, mas ele apenas murmura alguma coisa impossível de entender e me puxa mais para si. - William, você está me matando.- eu digo um pouco mais alto e sinto sua risada sobre meu cabelo.

 

 - Bom dia.

 

 - Bom dia bela adormecida.- rio.- A senhorita poderia me soltar? Ou acho que não vou sobreviver.- Ele ri e afrouxa o seu abraço, me levanto da cama, me alongando. William fica esticado na cama.

 

 - Ainda ta cedo.- ele reclama.

 

 - Eu preciso ir em casa, lembra? - ele bufa e levanta. - Vai se arrumar, vou pegar alguma coisa pra gente comer na cafeteria da esquina.- Ponho minha calça que vim no dia do cinema e o sutiã, depois novamente a camisa de William, eu estava ficando viciada naquele cheirinho gostoso dele. Desço e vou andando até la com calma, o local já estava um pouco cheio, me direciono para a bancada, vejo ali um rosto familiar. - Julliam?

 

 - Oie.- ele sorri pra mim. 

 

 - Não está mais trabalhando na Cafeteria do centro?

 

 - Não, aqui pagam melhor, além de ser menos movimentado, posso atender as pessoas com mais calma.- O garoto diz. Eu ia tanto na cafeteria onde ele trabalhava que acabamos virando amigos, nada romântico, afinal ele tinha 17 anos, ainda era menor de idade e eu em circunstancia nenhuma ficaria com um de menor. Mas ele era bom de papo.- E você? Está na casa do Sr. Jeksforld?

 

 - Como você sabe?

 

 - Me disseram que ele mora aqui muito próximo, não cheguei a vê-lo ainda, mas pelo que eu saiba, vem aqui sempre.- Conta.

 

 - É, acho que sim.- olho o cardápio.- Pode me dar 2 Donuts e 2 cafés, por favor?

 

 - É pra já Madame.- ele põe os dois copos na máquina de café.  

 

 - E as faculdades?

 

 - Terminei de preencher os formulários semana passada.- Explica.- A escola vai envia-los amanhã.

 

 - Que ótimo! Já escolheu o que vai fazer?

 

 - Cinema. Quero ser animador.

 

 - Que legal!- exclamo animada.- Então você desenha?

 

 - Um pouco.- fala envergonhado.

 

 - Por que um dia não me mostra seus desenhos? Podemos fazer um acordo.- digo pegando os dois cafés e a caixinha com os Dunets.- Quem sabe eu consigo te dar um emprego na Jane na área do marketing? Isso ia te ajudar bastante na carreira.

 

 - Sério? Isso ia ser muito foda.- ele sorri animado. 

 

 - Liga pra esse número e marca uma hora, te dou um teste.

 

 - Wou, muito obrigado. - ele parece pular de alegria. Sorrio, o garoto merece, soube que ele tem muitos problemas em casa, mas estuda e trabalha com uma dedicação invejável, e sempre sorrindo. Lhe entrego um cartãozinho. Ele pega, mas não parece mais olhar pra mim, e sim para atrás de mim. Uma mão passa pela minha cintura de forma possessiva.

 

 - Que demora.- ouço a voz tão conhecida reclamar.

 

 - Acabei me distraindo.- lhe digo.- Não esquece, ok?- e vou e direção ao caixa com Will em minha cola.

 

 - Estava flertando com aquele garoto?- ele ergue uma sobrancelha.

 

 - É claro que não, idiota.- mas rio, ele parecia com ciúmes.- estava apenas conversando com um provável futuro funcionário.

 

 - É mesmo?

 

 - Sim...- conto a ele como virei amiga do garoto. Entrego o dinheiro ao caixa e saímos. Entramos no carro de Will, lhe entrego seu Donut e vou comendo o meu. Não demora muito e ele para em frente ao meu prédio. - quer subir? Se não quiser me esperar tudo bem.

 

 - Não, eu subo com você.-ele diz.

 

 - Você está muito cavalheiro pro meu gosto, senhor Jeksforld.- Brinco e ele faz cócegas em minha cintura. Entramos no elevador, lá estava uma moça mais ou menos da nossa idade,ela não tirava os olhos do Jeksforld e isso me irritou um pouco. 

 

 - Você está acabando com o meu closet.-ele comenta depois de um tempo enquanto me analisa com sua camisa. 

 

 - Não é minha culpa, você sempre me chama em cima da hora.

 

 - Assim é mais fácil de te convencer.- ele diz com um sorriso maroto. Olho para mulher que agora encara a gente de mau humor. - Mas quero as blusas de volta.

 

 - Vou pensar no seu caso. 

 

 A mulher sai em seu andar e o elevador segue até o meu. Abro a porta de casa e entramos, o lugar está mais limpo, provavelmente a Creusa, minha faxineira de confiança deve ter vindo e limpado tudo. 

 

 Deixo William na sala fuxicando nas coisas enquanto tomo um banho rápido e me arrumo. Coloco uma blusa e uma saia estilo secretária, e é claro meus saltos, no banheiro passo um pouco de maquiagem e perfume, e faço um coque bem arrumado. 

 

 - Eu me lembro desse dia.- William aponta pra uma fotografia em cima da lareira. Will e Frank haviam me posto em seus ombros, eu estava metade em um ombro, metade em outro e ria com vontade, era o meu aniversário de 14 anos, na época eles eram da mesma altura, depois o moreno conseguiu ultrapassar o loiro.

 

 ############

 

 - Meg!- me viro ao chamado do meu nome. Não consigo parar de sorrir, o dia estava sendo incrível, todos os meus amigos estavam na festa comigo e eu estava me divertindo horrores. O jardim da grande mansão Jane estava cheio de garotas e garotos que dançavam, conversavam e se divertiam. 

 

 - Oi.- o garoto sorri pra mim e me puxa pelo braço discretamente entre as pessoas.

 

 - Quero te dar alguma coisa.- ele solta uma risadinha marota e eu levanto uma sobrancelha, mas não consigo deixar de sorri. Andamos calmamente até para outra parte do jardim. Eu estava um pouco nervosa, afinal ele olhava toda hora para os lados, como se tivesse medo de alguém ver.

 

 - Onde estamos indo?

 

 - Calma, é surpresa.- avisto uma árvore, e ele me leva até ela.  Quando chegamos mais perto vejo que há algo diferente. Nela esta escrito " Margo Megan Jane" com uma caligrafia meio torta mais bem feita, em baixo havia uma coroa, provavelmente fora feito com um canivete.- Tadãh.

 

 - Isso tá lindo!- exclamo animada, e passo a mão pela escrita.

 

 - E vai ficar aí até a árvore ser cortada, ou morrer.- ele diz.

 

 - Muuuito obrigada.- digo sem tirar os olhos do trabalho. Eu realmente não estava esperando aquele presente.- Foi o melhor presente que ganhei hoje.

 

 - Não, você está errada.- ele diz e u o encaro confusa, mas ele segura o meu rosto e beija.É um beijo um pouco desajeitado mas é bom. - Esse foi. 

 

 E sai me deixando ali sem o que dizer. 

 

 ############## 

 

 - Você era um cara de pau!- rio, me lembrando da sua cara de convencido.

 

 - Você gostou, admita.- ele sorri.

 

 - Nem nos seus sonhos.

 

 - Nos meus sonhos agente faz outra coisa.- sorri malicioso e eu taco uma almofada nele. 

 

 - Tarado. - Não me aquento e rio, ele põe a almofada novamente no sofá e vai em direção a porta, vou atrás dele e tranco o apartamento.- Hum.. tenho uma reunião com Edgar Wyspace em uma hora.- comento olhando a mensagem que Lou me mandou.

 

 - Com você?- o homem franze o cenho.- O que ele quer?

 

 - Não sei.- dou de ombros chamando o elevador novamente, que dessa vez já está parado no andar.

 

 - O contrato dele é com a J&J, é obrigatório que eu participe.- diz meio grosso.

 

 - É uma reunião particular, não tem nada constando que os assuntos a serem tratados são de bases empresariais.- digo.- Você não pode participar.

 

 Ele resmunga, mas sabia que tinha razão. Se fosse fins empresarias ele era, por contrato, obrigado a participar, mas o Wyspace tinha marcado hora comigo. Fico em silencio e ele bufa novamente.

 

 - Que que foi coisa?

 

 - Já até sei o que ele quer.- cruza os braços olhando pro painel que muda seus números em ordem decrescente.

 

 - Está com ciúmes?- pergunto tentando segurar a risada.

 

 - Eu? Me respeite.- mas continua com a pose rabugenta, por dentro estou me matando de rir. 

 

 ..........

 

 - Oie.- cumprimento minha amiga,ela me olha e acena, está com uma caneta na boca e digitando algo freneticamente, ela tenta falar alguma coisa mas não entendo uma palavra sequer.- O que?

 

 - Você tem 8 reuniões hoje.- ela diz.- E as nove da noite precisa ir até a loja de vestidos de noivas. Eu disse a sua mãe que sua agenda está cheia hoje, mas ela insistiu e me fez marcar um horário especial com o Dono.

 

 - Argh, que inferno.- reclamo.- Se for relacionado ao casamento você pode desligar na cara dela.

 

 - Eu nunca faria isso.- ela ri e continua a digitar.- boa sorte.

 

 - Obrigada.

 

 Entro na minha sala, abro as grandes cortinas e ligo o ar. Ligo o meu notebook e me sento na cadeira preta giratória. Respondo uns e-mails e leio alguns arquivos que precisam de autorização. Resolvo tudo o que da pra resolver no tempo e aproveito para pegar um documento no andar 4. Quando saio do elevador imediatamente várias cabeças se virão pra mim. Ando calmamente pelo corredor até uma grande bancada no final.

 

 - Bom dia Senhorita Jane.- o senhor atrás dela me cumprimenta, Cadu era um senhor já de idade, trabalhava na empresa a anos, nunca soube de nenhum errinho sequer que tenha cometido.- O que posso ajudar?

 

 - Estou precisando desse documento aqui.- lhe entrego um papel.- Você pode pega-lo pra mim, por favor?

 

 - Claro, só um minutinho por favor.- ele sorri e sai andando no seu ritmo até uma porta que tem ali. Olho em volta, esperando ele voltar, as maioria das pessoas já voltou com seu trabalho, observo calmamente eles digitarem. As vezes alguém levantava animado e ia na mesa de um colega. A J&J era bem flexível em relação a ambientes de trabalho, rotinas cansativas e pacatas levavam a mal produção e ao mal estar dos funcionários. Por tanto, os lugares eram personalizados pelos próprios funcionários, havia até uma mesa de ping e pong no andar. 

 

 - Coitado do Willzinho.- ouço alguém murmurar, olho e vejo uma garota sentada na mesa de outra. - Aquela mulher é um saco, se acha a dona do mundo e ainda se acha bonita. Como ele pode ser tão cego?- as duas trocam risadinhas baixas, quero ir lá e dizer alguma coisa a elas, mas uma voz invade minha cabeça.

 

 "- Quer saber Margo? Cansei, você fica se pondo nesse pedestal, mas nem é isso tudo, nem bonita de verdade você é." - Aquela frase se repete pela minha cabeça, várias e várias vezes, fecho os olhos tentando pensar em outra coisa, mas a voz parece ficar cada vez mais alta. Abro os olhos, mas não vejo as pessoas trabalhando, nem as mesas ou janelas ou computadores. Só vejo ele, e ele me olha como se eu fosse uma lata de lixo encardida. Sinto meus olhos se encherem de lágrimas, não consigo dizer nada,nem me mexer, só observar ele tentar me destruir aos poucos.

 

E ele estava conseguindo. É oficial, Carl Stenphe está me destruindo por inteira. E ninguém conseguirá detê-lo. 

 

 " Ninguém vai querer alguém como você. "


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Notas finais do capítulo

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Comentem por for favor e não se esqueçam de acompanhar. Vou diminuir o tempo em um dia para cada comentário que tiver, lembrando que o tempo para postar os capítulos são de cinco dias

Bjs, até o próximo.



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