Callen e Elisa estavam esperando um bebê. Aconteceu tão rápido depois do casamento que Hetty tinha quase certeza que eles haviam concebido antes mesmo de dizer sim.

Mas não importava. Apenas o olhar de amor entre os dois quando a gravidez foi descoberta era o suficiente para dizer tudo e acabar com qualquer dúvida existente.

Eles não ligavam para sexo. Eles queriam que a criança viesse com saúde. O restante era subjetivo.

Era um dia de sol bonito e o tempo estava quentinho o suficiente para que G Callen relaxasse.

Sua esposa Elisa estava grávida de quase quatro meses. A equipe, incluindo uma Kensi ansiosa havia feito uma festa para revelar o sexo do bebê.

— Estou feliz com a decoração. – Elisa olhou para a pinhãta em forma de ponto de interrogação. – E eu achei diferente.

— Bem, eu sei que existem chás tradicionais e existem o chá de vocês dois. – Kensi brincou. – Agora, vá e tome um suco de laranja enquanto a hora não chega.

Callen buscou um copo para cada um e ajudou Elisa a beber o dela. A mulher pegou o copo e deu um olhar de brincadeira.

— Quer me deixar beber esse suco sozinha? – Elisa olhou com os olhos revirados para o marido. – Sério, estou grávida, não doente. E o copo não pesa tanto.

— Eu sei, desculpe. – Callen colocou uma toalha onde a esposa havia sentado. – É só que é novo para mim.

— É novo para mim, G. – Elisa achou fofo. – Mas nem por isso estou abrindo mão de comer aquele doce que você sempre deixa na geladeira.

— Eu sabia que alguém estava comendo. – Callen a beijou. – Estou feliz que seja você.

— Vocês dois nunca se cansam de beijos? – Sam brincou. – Sério, como vocês não se pagam dentro do prédio da NCIS?

— Quem disse que a gente não se pegou lá? – G provocou o amigo. – Acho que precisamos de uma conversa.

— Eu nem quero saber. – Sam saiu em busca de Hetty. – Acho melhor começarmos essa revelação antes que mais revelações aconteçam.

— Certo, senhor e senhora Callen, se apresentem aqui. – Kensi sorriu e ficou em frente a uma pinhãta. – Certo, como vocês sabem a tradição da revelação exige que alguém saiba sobre o sexo do bebê e providencie tudo o que vai ser a surpresa. Eu fui designada para isso e Deeks ajudou.

— Não esqueça da gente. – Nell E Eric acenaram. – Encontramos a loja onde a pinhãta foi comprada.

— Nunca poderia esquecer, meus amados. – Kensi sorriu. – Certo, aqui tem um porrete, façam o favor de quebrar e revelar a surpresa.

Elisa e Callen se aproximaram do penduricalho e começaram a bater nela até que ela começou a rachar.

Pequenos pedaços de rosa começaram a sair e Callen ficou feliz ao saber que teria uma filha.

— É uma menina! – Kensi gritou no microfone, toda feliz. – Vem aí uma mini ninja.

Todos riram pela excitação da titia e Callen beijou Elisa nos lábios. Eles estavam tão felizes que se beijaram e esqueceram onde estavam.

Callen sorriu para a esposa.

Depois de um tempo, Callen pegou a mão de Elisa, a levando para o balanço de flores que tinha naquele espaço. Ele a fez se sentar e colocou o ouvido na barriga inchada da esposa.

— Ei, garotinha. – G se sentiu bobo e feliz. – Estou ansioso para te conhecer. Mamãe e eu já amamos você muito.

— Espero que você diga isso quando ela tiver seu primeiro amor. – Elisa viu Callen suspirar. – Porque você não vai poder matar todos.

— Eu sei, mas eu só posso torcer para que ela não seja muito magoada. – Callen sorriu e colocou a mão na barriga, sentindo um chute. – Eu acho que ela vai ser jogadora de futebol.

— Ela pode ser o que quiser. – Elisa sorriu para o marido. – Agora, acho que deveríamos voltar antes que sintam a nossa falta.

— Deixe que eles sintam. – G puxou a esposa com cuidado para seus braços e a beijou. – Eu te amo demais.

— Eu também. – Elisa o beijou enquanto ouvia uma melodia perfeita. – Eu não acredito que você vai me dar o melhor presente.

— Acho que é um presente mutuo. – Callen sorriu. – Porque esse presente vai ser inesquecível.

— Ei, pombinhos. – Hetty odiava atrapalhar. – A competição de fraldas vai começar. Acho bom o Sr Callen tentar ganhar.

— E eu vou ganhar. – G brincou. – Quer ir torcer pelo melhor?

— Eu preferia torcer por você. – Elisa sorriu com a cara que G fez. – Brincadeira. Eu vou torcer pelo seu melhor.

Callen, Sam, Deeks e Eric se prepararam para trocar as fraldas dos bebês.

No momento que Hetty assoprou o apito, os garotos começaram a trocar as fraldas.

Sam acabou primeiro, Callen foi o segundo, Eric o terceiro e Deeks o último. As meninas estavam rindo de alegria.

Com certeza Deeks parecia um pouco confuso com as fraldas.

— Não deixe Deeks ter um bebê sem treinar com ele antes. – Nell brincou. – Agora, Eric. Eu não fazia ideia que você soubesse trocar fraldas tão bem.

— Eu tive irmãs. – Eric ganhou um beijo de Nell.

Elisa e Callen se divertiram rindo, comendo algumas uvas e tomando suco de frutas.

No final do dia eles estavam cansados. Hetty os mandou descansar. Eles mereciam depois de tudo o a festa tinha feito.

— Deus, estou exausta. – Elisa deixou os sapatos de lado. – Eu adorei cada segundo.

— Eu também. – Callen a pegou nos braços. – Agora eu tenho você só para mim.

— Finalmente. – Elisa sentiu o calor de seu marido. – Eu amo o jeito que você me toca.

— E eu amo o jeito que você me completa. – G foi até o som e colocou uma música. – Se lembra dela?

— Aquele dia no bar, o nosso primeiro beijo. – Elisa sorriu ao ver que eles estavam dançando na sala de estar. – This Walls Never Broke My Soul.

— Eu amo você. – Callen a beijou e a levou para cima. – E amo o quanto você sempre parece pronta para mim.

— Eu não pareço pronta. – Elisa tocou a bochecha dele. – Eu sempre estou pronta.

Os dois deitaram na cama e fizeram amor com cuidado e carinho.

Deitados de lado, um para o outro, o sorriso de um era o balsamo do outro. Suas mãos entrelaçadas, seus corações cantando a mesma batida.

— Será que nossa menina vai ser a garota mais sortuda desse mundo? – Callen perguntou.

— Eu sei que sim. – Elisa sorriu. – Porque ela vai ter um pai que a ama e uma mãe que morreria por ela.

— Deus, eu te amo demais. – G beijou a esposa e desceu a mão para o ventre dela. – Boa noite esposa. Boa noite, filha.

Elisa fechou os olhos e colocou a mão no peito de G e fechou os olhos.

— Boa noite, marido. – Ela suspirou. – Boa noite, filha.