Oneshots NCIS'S escrita por Any Sciuto


Capítulo 4
The Snake


Notas iniciais do capítulo

vindo da oitava temporada.



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Apesar de saber que deveria ir com Abby para casa, McGee ficou na agência e fazendo isso cometeu um dos erros mais horríveis de sua carreira. Eles estavam perseguindo um assassino por deus.

Abby estacionou seu carro na entrada do prédio e pegou a bolsa e a sombrinha de caveiras perfeita e subiu para seu apartamento. Um lugar cheio de mistérios, como a própria Abby gostava.

Ela não percebeu que sua porta havia sido arrombada quase sem mostrar. Ela não percebeu o assassino ou Jonas Cobb dentro dele, apenas esperando por ela.

Jonas quase foi com Ziva, mas Abby se tornou sua vítima maravilhosa quando ele percebeu que ela iria para casa sozinha, apesar dele.

Abby começou a tirar as botas quando sentiu uma presença. Pegando o celular, discando apressadamente os números de Gibbs, ela deixou o telefone cair no chão, ainda conectado a linha de Gibbs.

— É um prazer finalmente conhecer você. – Jonas prendeu um braço em seu pescoço. – Abigail.

Gibbs atendeu o telefone e ouviu quase tudo o que estava acontecendo.

— Me solte! – Abby tentou lutar. – Eu não vou deixar você fazer isso.

Gibbs acenou para Tony e Ziva e colocou no alto falante.

— Seja uma boa menina e venha comigo. – Jonas drogou uma seringa no pescoço dela.

— Nãããoo. – Abby gritou alto o suficiente para parar Tim quando ele entrou.

Em segundos, a ligação foi desconectada, resultado do chute de Jonas no celular dela. Gibbs estava a meio caminho quando a ligação desconectou.

Era hora de resgatar Abby. E.J. Barrett correu junto com o restante do time. Abby era importante para todos naquele grupo. Especialmente Gibbs.

Jonas viu Abby cair no chão e a puxou para o carro de um jeito que parecia que ela havia passado mal naquele momento. A colocando no carro, ele partiu com rapidez, deixando apenas poeira invisível.

Eles teriam problemas sem sua preciosa Abby. A levando para o sitio da família, ele a amarrou e a amordaçou e saiu de lá. Tocando seu rosto uma última vez, ele a deixou lá.

Ela estava sozinha, drogada e completamente vulnerável a qualquer psicopata que por ventura a descobrisse antes do time.

Gibbs correu para o apartamento de Abby, chutando a porta dela, ele pagaria outra, melhor, ele faria uma para ela depois. Tudo o que ele queria, precisava era chegar a Abby e agora.

Ziva, Tony e um abatido Tim entraram no lugar. O celular quebrado no chão, fez Gibbs estar frustrado. Cada segundo que passava o fazia temer pela jovem Abby.

A mesma que chegou e fez uma rachadura em sua armadura de durão. Ele a deixou sozinha com um assassino que conhecia a equipe toda.

— A vizinha da frente disse que viu Abby e o um homem. – Tony falou. – Ela disse que ele disse a ela que Abby havia desmaiado e ele a estava levando para o hospital. Ela é médica e disse que Abby estava aparentemente drogada, mas não tem certeza.

— O que você McGee? – Gibbs confrontou o agente. – Algo lhe incomoda?

— Talvez porque eu a deixei sozinha. – Tim começou a se martirizar. – Eu disse que eu iria com ela, mas eu tive uma tremenda crise de ciúme.

— Você não sabia que ele estaria aqui. – Tony falou. – Nós vamos encontrar Abby.

Tim deixou o apartamento, e deu de cara com Jonas Cobb.

— Não se mexa! – Tim mirou para o homem. – Onde ela está, seu desgraçado! Onde Abby está?

— McGee! – Tony saiu e viu o motivo de McGee estar tão agitado. – Jonas Cobb, é melhor se render e dizer onde Abigail Sciuto está!  

— Ela está em um lugar melhor. – Jonas sentiu as mãos serem amarradas. – Boa sorte.

Passadas duas horas de interrogatório, McGee resolveu mudar de estratégia. Buscando propriedades no nome de Cobb, ele encontrou o sitio da família.

— Eu acho que posso saber onde ela está. – McGee falou para Gibbs. – A família dele tem um sitio há alguns quilômetros. Daria tempo de ele ir até lá, deixar Abby e voltar a tempo de nos ver.

— Vamos. – Gibbs pegou o distintivo e a arma. – Hora de trazer Abby para nós.

Abby ainda estava drogada quando a equipe chegou no lugar, procurando freneticamente pela jovem. Ducky veio com eles para ajudar com o que fosse preciso.

Depois de meia hora de procura pela casa e outros lugares, Tim arriscou um palpite com o estabulo vazio. Ele mataria aquele homem caso ele tivesse feito isso.

Gibbs entrou na frente, procurando por um sinal sobre sua filha. Ele sentia seu coração na boca cada segundo que não a via.

Até que ele a encontrou. Ele largou a arma no coldre e correu com a faca que sempre carregava. Checando os sinais dela, ele suspirou. Provavelmente ele a drogou e por isso ela ainda não havia acordado.

Tony chegou em seguida, seguido de Ziva e Tim. Ducky correu apenas para ver Gibbs arrancando as fitas devagar para não machucar Abby.

— Eu preciso de espaço. – Ducky pediu. – Abigail, Abigail, consegue me ouvir?

— Eu acho que ela ainda está drogada. – Gibbs não esperou e a pegou nos braços. – Estamos indo para o hospital.

— Eu e Tony ficamos aqui. – Ziva checou a arma. – Ele pode me proteger.

Tony assentiu sem palavras. Ziva era sua parceira e ele a protegeria. Colocando de lado todos os sentimentos. Era hora de mandar aquele desgraçado para cadeia por matar Mike Franks e por machucar Abby.

Gibbs prendeu o cinto em Abby no carro e a manteve sob olhar atento de Ducky. Ducky queria dizer a Gibbs que ela ficaria bem. Mas ele não queria dar promessas vazias.

Haveria um inferno a pagar caso Abby ficasse pior. Tim estava em silêncio.

— Droga McGee. – Gibbs de repente explodiu. – Por que você não diz nada?

— Eu estou em culpa. – Tim respondeu. – Já chega eu quase ter matado a mulher que amo por ciúmes bobo.

— Se continuar assim, Tim. – Gibbs parou no sinal e olhou para Timothy. – Você vai querer achar um jeito de se culpar todas as vezes que estivermos em perigo. Poderia ter acontecido com qualquer um. Cobb estava procurando uma oportunidade.

— Eu sei, chefe. – Tim olhou para Abby. – Eu só queria que não fosse ela.

— Sabe o nome que ela gritou antes de apagar além do meu? – Gibbs viu McGee olhar para ele. – O seu, Tim. Ela queria você.

Eles chegaram ao hospital e Abby foi levada e verificada. As contusões em seus pulsos pelas cordas foram enfaixadas para curar mais fácil, o lábio partido foi arrumado com um pedaço de esparadrapo. Abby foi medicada e verificada.

No momento, ela só precisava acordar e saber por Gibbs que tudo ficaria bem.

Abby se sentiu lentamente saindo da nevoa de drogas em que havia sido colocada.

Sentindo uma mão, ela sufocou um gemido e olhou para a pessoa. O Sorriso paternal de Gibbs a fez relaxar.

— Está tudo bem. – Gibbs garantiu a ela. – Você vai ficar bem.

— Tim? – Ela precisava de McGee. – Onde McGee está? Eu quero ver o McGee.

Gibbs sabia mais ou menos o que estava acontecendo. O agente praticamente se jogou dentro do quarto dela, ansioso por estar com ela.

No momento em que ele estava a seu nível, Abby deu um salto de fé o beijou na boca. Ele se sentiu estranho por isso, mas no segundo seguinte, colocou a mão em sua coluna e aprofundou o beijou.

— Eu sinto muito por isso. – Ele falou enquanto recuperava o ar. – Eu deveria ter ido com você.

— Não se culpe. – Abby limpou a lágrima do amado. – Só não me deixe mais sozinha.

— Nunca mais. – Tim a beijou outra vez. – Namorada.

Gibbs observou da porta, em silêncio. Finalmente eles tinham deixado de serem burros e voltado para onde eles nunca deveriam ter saído.

Eventualmente, eles prenderam Cobb. Risque isso. Eles o mataram depois que ele tentou matar E. J e Palmer. Nenhum deles se arrependia.

Abby estava segura, eles finalmente deram o descanso para Franks em uma cerimônia intima. Tim segurou a mão de Abby porque sabia o quanto ela gostava de Franks.

Ele a confortou quando os pesadelos vieram como um lembrete maligno sobre isso. Ele foi seu porto seguro de formas nunca imaginadas. Um para o outro. Eles se amavam. Era o que importava.


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