A conquista - RyD escrita por Débora Silva


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!



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— Se você acha que vai me ameaçar e ficar por isso mesmo, você está muito enganado! - os olhos eram puro ódio enquanto suas unhas entravam em sua pele o marcando. - Você me tirou um filho e eu vou tirar sua dignidade, seu dinheiro e tudo mais que você tiver e depois vou matar você! - puxou as unhas o rasgando e logo o soltou voltando a deitar. - Vá embora do meu quarto e retire essa maldita denuncia ou eu não respondo por mim!

Mauricio sentiu vontade de socá-la até a morte, mas não podia fazer ali e mesmo sentindo algo estranho com suas palavras ele não acreditou que ela pudesse ter coragem e sem dizer uma palavra se foi do quarto dela, passou um lenço no pescoço e fez cara feia de dor, ali sangrava e ele bufou. Carlota se ajeitou na cama e deixou que as lágrimas rolassem por seu rosto e mais uma vez sentenciou a morte de Mauricio, apertou os olhos e uma das mãos foi a seu ventre, seu filho tinha ido junto ao resto de bondade que existia dentro dela e quem passassem por seu caminho sentiria sua fúria.

(...)

Depois do susto refúgio foi pra casa com a certeza de que não deveria ajudar a quem não merecia, Carlota era uma ingrata e mais um pouquinho tinha a matado e em seu pensamento somente vinha seu pequeno que cresceria sem ela somente por ajudar a quem não merecia. Sabia que ajuda não se negava a ninguém, mas Carlota não merecia e ela tinha a certeza que deveria ficar o mais longe possível dela.

Quando chegou em casa foi direto ver seu menino e ficou deitada junto a ele e pensando no mundo que queria dar a ele a seu lado e por culpa de uma desgraçada quase tinha perdido. Ela respirou fundo e ficou ali agarrada com ele até que Dionísio apareceu e deitou junto a eles, ali estava sua vida toda e somente em pensar que poderia perder o seu amor o seu mundo estremecia e ele ficou ali agarrado aos dois, nada precisava ser dito só ser sentido.

(...)

DIAS DEPOIS...

Estava tudo pronto para a viagem deles, Dionísio tinha providenciado passaporte para ela e seu pequeno. Era o momento de sair daquele país e depois do que tinha se passado refúgio aceitou viajar junto a ele, era um modo de descansar de tantos acontecimentos e ele ficou feliz por tê-los a seu lado e radiante embarcaram com ele mostrando tudo ao filho que estava encantado com o avião.

Refúgio só fazia sorrir com os dois mesmo morrendo de medo de estar dentro daquele "treco" enorme. O amor por Dionísio somente crescia com o passar do tempo e ela se sentia afortunada de tê-lo a seu lado e ele só fazia sorrir com seu pequeno que para ele era como seu filho e seria para sempre, não via à hora de Edmundo chamá-lo de pai porque quando refúgio não estava por perto ele sempre dizia a ele para chamar de papai e ele apenas ria.

— Eu amo você! - falou beijando a boca de seu amor assim que deixou seu pequeno olhando pela janela.

— Eu também te amo! - acariciou o no rosto. - Você é o homem mais perfeito desse mundo!

Ele riu.

— Eu não quero ser perfeito, eu só quero estar na sua vida! - a beijou novamente. - E te fazer mulher todo dia!

Ela sorriu com o rosto ficando vermelho.

— Você me faz isso todos os dias! - o beijou.

— Quero muito mais! - sorriu.

— Papaiiiii. - gritou pela primeira vez e ele a largou de imediato com os olhos brilhando. - Olha, olha... - apontou.

— Ele me chamou de pai? - falou abobado para ela. - Ele me chamou?

Refúgio tinha um lindo sorriso no rosto e confirmou com a cabeça para ele que gargalhou e foi até seu menino e se pudesse jogá-lo para o alto o jogaria tamanha sua felicidade em estar sendo chamado de pai. Foi ficar com ele e mostrava cada detalhe da pequena janela até que sentaram direito e o avião decolou.

Dionísio queria fazer uma surpresa para o seu amor e pediu que o piloto fosse direto para Paris. Foram onze horas de voo e com o fuso horário diferente eles chegaram exaustos e foram descansar de imediato, dormiram um pouco e por volta da seis da tarde, eles já estavam prontos para o jantar, refúgio estava maravilhada com a beleza da cidade e depois de um belo jantar eles foram conhecer a cidade, ou melhor, ele foi apresentar a cidade para ela até que pararam frente a torre e os olhos dela brilharam.

Refúgio se encantou com o tamanho e nem percebeu quando Dionísio se ajoelhou com uma caixinha aperta para pedir a mão dela, muitas pessoas que passavam ali pararam para ver a aquele momento. Ela estava tão empolgada enquanto segurava a mão do filho que quando virou e o viu daquele modo as duas mãos foram a boca com os olhos se enchendo de lágrimas.

— Refúgio, meu amor, você aceita ser a minha esposa?

Ela deu o maior dos sorrisos e olhou para as pessoas que estavam ali assistindo aquela linda cena e logo voltou seus olhos para ele.

— Mais é claro que eu aceito, meu amor! - deixou uma lágrima deslizar por seu rosto. - Eu aceito me casar com você!

Ele deu o mais lindo dos sorrisos e colocou a aliança no dedo dela, ficou de pé e a puxou dando um beijo rápido já que não podiam tirar o olho de seu pequeno.

— E você não queria vir! - deu um selinho nela.

— Por isso todo aquele nervoso e nossa quase primeira briga? - riu. - Você é mesmo o amor da minha vida!

— Graças a Deus! - deu uma gargalhada. - Se você não viesse teria estragado todo o romantismo!

— Só você mesmo pra precisar se tanto! - sorriu e olhou o filho. - Com certeza esse é o melhor pedido de casamento que eu já vi! - sorriu encantada.

— Mamãe... - Edmundo queria correr e a puxou. - Quelo ir lá. - apontou.

Ela o pegou nos braços e o encheu de beijos assim como Dionísio, estavam tão felizes que foram logo fazer as vontades dele e tornar aquele momento ainda mais especial. Todas as vezes que ela olhava aquela linda aliança sorria porque era perfeita e demonstrava o quanto tinha feito a escolha certa e o compensaria quando chegassem ao hotel com uma deliciosa noite de amor...

 


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