Feito no campo - VyV escrita por Débora Silva


Capítulo 38
Capitulo 38


Notas iniciais do capítulo

Beijos hermosas ♥



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— Isso quer dizer que é um menino? - Fernanda o interrompeu o fazendo rir.

— Sinto muito em desapontar vocês meninas, mas essa menininha aqui é bem descarada e não deixa duvida!

Victoriano gargalhou e elas emburraram no mesmo momento cruzando os braços mais logo riram da risada dele e Victória chorou novamente emocionada por ter mais uma princesa em casa. O medico limpo a barriga dela e os deixou por um momento sozinhos e ela sentou sendo agarrada pelas meninas e Victoriano a beijou nos lábios todo emocionado também, era momento de mudar e ser feliz com mais aquele presente. Depois de saírem do consultório, ele ligou de imediato para os filhos que comemoraram aquela noticia e foram para a cafeteria que ela mais gostava, não tinham tomado café por conta da briga e ela estava faminta.

Eles sentaram e pediram o que gostavam e ela sorriu acariciando a barriga, era mais uma princesa para completar a família, Victoriano sorriu para ela e também levou a mão para acariciar sua princesa.

— Você quer escolher o nome? - ela perguntou toda amorosa para ele.

— Eu quero Mariana, sempre sonhei em ter uma menina com esse nome. - olhou para as meninas. - O que vocês acham de Mariana?

— Eu queria que fosse Victoriano filho, mas veio menina! - Maria brincou os fazendo rir. - Mariana é um nome lindo.

Fernanda pegou o celular e começou a pesquisar e depois de obter a resposta os olhou.

— Mariana significa "Senhora soberana" e se for como a mamãe estamos ferradas!

— Fernanda... - Victória a repreendeu com o olhar.

— Ai mamãe, eu estou brincando e minha irmã pode sim se chamar Mariana porque é lindo! - sorriu.

Victoriano sorriu e beijou seu amor e logo os pedidos chegaram e eles comeram com Victória repetindo o seu pedido e logo eles deixaram Fernanda na escola e Maria na faculdade, Victória pediu para que ele a deixasse na empresa, subiram juntos e depois de cumprimentar a todos entraram na sala dela.

— Tem noção do quanto estou feliz? - sorriu a puxando para estar em seus braços.

— Amor, eu também estou tão feliz por nossa menininha! - acariciou o rosto dele. - Você, não vai trabalhar hoje?

— Queria muito ficar aqui com vocês duas, mas tenho alguns problemas para resolver na fazenda já que os meninos estão com Inês no hospital!

— Tem previsão para ela sair do hospital?

— Inês vai precisar de muitos cuidados já que o caminhão acertou em cheio seu carro, ela não vai andar...

Victória se surpreendeu já que se quer tinha permitido que ele contasse o que tinha se passado.

— Meu Deus, amor.

— É terrível, mas com alguns meses e fisioterapia ela pode voltar a vida normal. - sorriu positivamente acariciando a barriga dela. - E com a ajuda dos meninos será mais fácil.

— Queria entender o porquê de mudar tão repentinamente de ideia em estar ao lado dela. - ficou de pé. - Não me entenda mal até porque você não parecia estar tão decidido assim anteontem quando conversamos!

Ele ficou de pé e foi até ela.

— Inês se acidentou no dia em que estivemos na delegacia e ela está culpando você! - tocou os braços dela. - Você não tem culpa já que estava somente provando a verdade, mas ao saber de sua condição me disse coisas horríveis que eu não tenho nem coragem de repetir e assim eu não posso estar ao lado dela mesmo num momento como esse. - revelou a verdade.

— E se não fosse por isso com toda certeza ainda estaria com ela! - afirmou se soltando dele.

Victóriano a abraçou por trás sentindo seu cheiro e ela respirou fundo.

— Independente do que tenha ou não me feito refletir nas minhas escolhas, eu estou aqui para você e nossa filha! - a virou. - Eu amo você e vai ser sempre assim! - A beijou e ela o correspondeu apaixonada. - Você está me dando o melhor presente e me fez renascer para a vida depois de anos preso a uma pessoa, a algo que eu achava que era certo e não era. Você, Victória Sandoval foi feita no campo. - riu e ela mais ainda.

— Só vamos aproveitar esse momento e o nosso amor! - o beijou mais e mais.

— Assim eu não vou embora! - caminhou com ela o empurrando para o sofá.

— Pra quem está aqui até agora uns minutos a mais não vai fazer diferença. - sentou em suas pernas.

— Disso você pode ter certeza. - e nada mais precisou ser dito, apenas namoraram.

(...)

MESES DEPOIS...

Os meses que se seguiram foram difíceis para os meninos que tiveram que aguentar os ataques de Inês que se recusava a ir para a fisioterapia fazendo com que Victoriano fosse a casa dela e a colocasse dentro do carro a obrigando a ir as suas consultas, ela o praguejou, gritou, mas ele não parou ou disse algo apenas a levou para o hospital a deixando lá ao lado de Emiliano. Eles faziam tudo que podiam para que ela se sentisse bem mais nada fazia com que ela mudasse seu comportamento, depender das pessoas não era fácil para ela e não ter Victoriano a seu lado como gostaria a deixava ainda mais irritada.

Por outro lado Victória seguia sua gestação tranquilamente ao lado de suas filhas, passaram a conversar mais do que faziam antes e nenhuma delas escondeu mais nada dela, a pequena Mariana crescia saudável em seu ventre e faltava tão pouco para que todos conhecessem seu rostinho. Fernanda e Maria estavam radiante e ansiosas para a chegada de sua irmã, compravam tudo que viam para ela e ajudaram Victória a montar o quarto da menor na fazenda, elas ficariam ali durante o tempo de licença e como estavam para entrar de férias das aulas apenas voltariam para casa no inicio das aulas.

Naquela tarde Victória estava sentada na varanda tomando ar, a barriga já pesava bastante e ela estava cansada; com calor, estava com tudo um pouco e isso a fez sorrir. Emiliano que chegava naquele momento desceu de seu carro batendo porta a fazendo perceber que algo estava errado, ele subiu as poucas escadas e parou frente a ela.

— O que foi? - o chamou com a mão.

Emiliano sentou no chão entre as pernas dela e tocou sua barriga e a irmã logo o reconheceu se movendo.

— Oi princesa do irmão. - sorriu por um momento sentindo o carinho de Victória em seu cabelo.

— Quer me contar o que está acontecendo? - ele a olhou. - Confia em mim!

— Eu não aguento mais o jeito da minha mãe e eu gritei com ela hoje! - deitou a cabeça na perna dela se recordando do momento. - Ela quer que todos te odeiem, mas eu não vou fazer isso!

— Sua mãe está passando por um momento difícil e é normal que queira arrumar um culpado. - falou com calma.

— O que ela tinha que fazer é focar na fisioterapia para poder voltar a andar e assim não precisar de mais ninguém! - estava tão cansado naqueles últimos meses depois do acidente. - Nada está bom pra ela e eu disse que só volto lá quando ela parar de ser histérica. - olhou novamente para ela. - No começo eu senti raiva de você mais depois entendi que não era sua culpa e não posso te odiar porque você nunca fez nada pra mim. - suspirou.

— Emiliano, sua mãe me acusou de algo grave e eu não podia deixar passar ou ela faria de novo, eu me defendi do modo que sei até porque violência não resolve nada. - tocou o rosto dele. - Você é um rapaz esperto e entende perfeitamente o que fiz, não deixe sua mãe sozinha porque sinto que ela pode se machucar ou machucar alguém. - foi verdadeira.

— Eu não aguento mais!

— Via passar, eu ouvi dizer que as fisioterapias estão funcionando bem e ela já sente bastante as pernas.

— Sim, mas sente porque papai a levou obrigada nas primeiras fisioterapias... - parou de falar. - Você sabe disso né?

Ela riu do jeito dele.

— Sim, ele me avisou que iria fazer e dessa vez ele me avisou mesmo!

— Ainda bem porque da ultima vez ele quase acabou comigo! - riram juntos. - Quer tomar sorvete? - sabia o quanto ela gostava.

— Podemos esquecer um pouco tudo isso e fugir só nós dois para a cidade?

— Maria e Fernanda não vão gostar nada disso! - negou com a cabeça o vendo levantar.

— Essas chatas podem vir também. - riu mais ainda deixando o momento ruim para trás.

— Eu preciso da minha bolsa e ela está no quarto, chame elas e a gente vai! - sorriu toda linda.

Ele ia entrar depois de confirmar com a cabeça mais voltou e a beijou no rosto algumas vezes.

— Obrigada por me ouvir!

Ela o acariciou no rosto retribuindo o carinho.

— Estou aqui para te ajudar e ouvir sempre que me necessitar.

Ele piscou e entrou em casa para chamar as meninas e pegar a bolsa dela, Victória respirou fundo e o que tinha dito a ele realmente sentia e não era nada bom, Inês estava ferida e podia ser capaz de tudo para ferir também.


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