A terceira pessoa por quem fazia meus batimentos cardíacos se elevarem foi Bonnie.

Bonnie era verde.

Eu a conheci quando fiz doze anos e mudei de colégio a pedido da direção do meu antigo instituto, cuja explicação ainda é desconhecida nas minhas memórias mais longínquas. Bonnie era equilíbrio e esperança nos meus primeiros dias de aula, em que apresentou uma personalidade extremamente magnânima e benevolente.

Diretamente ligada à natureza, seu crescimento mental era admirável e, de uma postura afável, seu nome sempre era perceptível nos corredores escolares. Em botânica, suas notas eram superiores a quaisquer outros alunos considerados de ouro na época; no entanto, eu nunca gostei de flores.

Bonnie era sinônimo de vitalidade e de plenitude. Benévola em tempos de egoísmo, destacava-se nas multidões mais sombrias. Contudo, sua maturidade estava em um patamar muito acima do meu e não consegui acompanhá-la conforme o tempo escapava por entre meus dedos.