Incursões escrita por Narrador sem nome


Capítulo 8
Parte 8 - De volta para casa( final)


Notas iniciais do capítulo

Após o rei sombrio ter sido finalmente derrotado, Douglas deixa aquele mundo com dever cumprido enquanto os problemas de Bruhen estão apenas começando, mas isso é uma aventura de uma outra história.



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O castelo estava completamente vazio, junto com todo reino, o rei sombrio tinha uma ligação intrínseca em todas as criaturas sombrias que mantinham aquele reino em segurança, e agora era só um país fantasma.

Douglas despertou, acreditando estar em seu antigo quarto ele se levantou rapidamente, quando viu um cavaleiro a sua frente cuidando dos ferimentos de Maya que continuava em sono profundo ele se decepcionou.

— Ora, você acordou, eles estavam preocupados com você.

— Ainda estamos no território inimigo?

— Não sei ao certo se podemos chamar assim. – Bruhen andou ate a janela do quarto e monitorou a movimentação dos soldados de Trachmas no térreo. – O reino sombrio foi derrotado graças a vocês.

— Isso que essa não era nossa missão principal. – Disse Mayhem, seu braço e sua testa estava enfaixada, ele permanecia de braços cruzados apoiado na porta.

— Entendo, que bom que todos vocês estão bem.

Douglas se virou e na cama ao lado estava Ayam em um sono pesado, ele pulou da cama e se posicionou em ataque.

— Ela ainda ta viva?

— Acalme-se, ela não é mais nossa inimiga.

— Então, ela não vai simplesmente me bater no chão como na ultima vez para me desmaiar?

— Foi o que ele disse, ou o embate do rei lhe deixou surdo? – Baal entrou na porta carregando bandejas com sanduíches e copos do café da manhã.

— Ríspido como sempre.

— Bem, antes de tudo. – Bruhen se virou para Douglas. – Você tem que voltar para casa.

Todos, exceto Maya e Ayam que permaneceram descansando, foram em direção a sala onde se encontrava a fresta do mundo de Douglas, eles encararam a entrada com um olhar triunfante.

Então Douglas deu um passo a frente, antes de entrar pela fresta ele olhou para seus companheiros.

— Não vai dar uma de emotivo agora. – Disse Mayhem com um sorriso no rosto.

— Seu lugar não é aqui, não faça com que a gente tenha passado por tudo isso em vão. – Retrucou Baal.

— Obrigado por reunir meus companheiros novamente, apesar de ter sido um acidente. – Disse Bruhen.

— Pessoal. – Douglas se lembrou de todas as aventuras e enrascadas mesmo que em poucos dias com todos eles, alguns ele tinha uma ligação mais fortes, outros nem tanto, mas no fundo ele sabia que foi chamado sem o próprio consentimento.

— Vai logo, seus amigos estão esperando por você. – Disse Mayhem.

— Espera. – No fundo da sala Maya entrou, usando um cajado para se apoiar ela caminhou lentamente até o Douglas. – Vai mesmo embora sem se despedir de mim.

— É claro que não. – Disse Douglas com um sorriso amigável. – Pessoal, obrigado por tudo e desculpa por qualquer problema que eu tenha causado.

— Causou muitos para falar a verdade. – Mayhem deu um tapa na nuca de Baal para corrigi-lo.

Douglas respirou fundo e finalmente entrou na fresta, um grande terremoto assolou todo mundo, deste o reino sombrio até o país de Trachmas que recebia lentamente a noticia do fim do reino sombrio e dos méritos apresentados do antigo time de Bruhen. Após o terremoto cessar, a fresta que se encontrava na sala do reino sombrio se fechou e aparentemente tudo voltou ao normal.

X

No caminho até o reino de Trachmas, Bruhen explicou o motivo da ausência, em quais países tinham visitado, em quais reinos ele tinha descoberto podres e a influencia de Trachmas sobre o mundo, eles foram ao encontro de um garoto de aproximadamente 12 anos que se recusava a cruzar a floresta negra.

— Você está atrasado Bruhen. – Criticou o garoto.

— Foi mal Ossen, eu tive alguns problemas no caminho.

— Sei. – Disse Ossen com desdém.

— Quem é esse garoto? Seu filho? – Indagou Mayhem.

— Não, é uma pessoa que encontrei em minhas viagens, lembra que o reino sombrio estava em busca de um domador de criaturas? Ele nunca encontrou porque estava em um local irrastreável para eles, assim eles se sentiram obrigados em procurar entre outros mundos.

— Isso que não entendo, eles têm um dispositivo capaz de rastrear alguém entre outros mundos, mas não consegue encontrar ele no próprio mundo, como isso é possível?

— Isso porque esse garoto pertence a uma área chamado de.

— O limbo, eu vim dali. – Completou Ossen. – Não sei como fui parar aqui.

— Quando estava caminhando no continente desconhecido, criaturas monstruosas me atacou, foi aí que o garoto se apresentou em cima de uma delas, eu pensei em pedir ajuda dele para selecionar o problema do reio sombrio, mas vocês tinham resolvido a situação.

— Está bem, é uma história difícil de engolir, mas você disse que precisava da gente. – Disse Mayhem.

— Bem, não sei o que dizer, mas. – Bruhen respirou fundo. – O rei sombrio é um fantoche do reino de Trachmas.

Todos do grupo ficaram estupefatos.

— Como é? – Indagou Mayhem.

— Eu sei que é difícil acreditar, principalmente para Baal que trabalhou ao lado do rei por tanto tempo, mas o fato é que o reino sombrio sempre foi subserviente de Trachmas há séculos, mas por conta de tensões externas eles tiveram que criar um “vilão” em comum para apaziguar a situação entre os sete reinos.

— Assim sendo, criou-se o “mito” de que o reino sombrio era o mal de todo mundo. – Disse Baal.

— Um reino que desenvolveria tecnologias bélicas por debaixo das cortinas. – Acrescentou Maya.

— Está bom, isso é conspiratório demais, não acredito nisso.

— Acreditando ou não é o nosso dever impedir que o pior ocorra.

— E o que seria isso? – Indagou Baal.

— Uma guerra sem precedentes entre os sete reinos, se os outros seis descobrirem será o fim de tudo, o reino de Trachmas sempre acordava com eles oferecendo materiais valiosos com o intuito de impedi-los de invadir o reino sombrio, imagina se eles descobrirem que um grupo de aventureiros resolveu o problema.

— Isso faria com que eles duvidassem da credibilidade de Trachmas. – Disse Mayhem.

— Isso não vai ocorrer, as notícias não saíram desse país até eles resolverem essa situação, acredito eu. – Comentou Baal.

— E é aí que entramos em ação, vamos derrubar o rei antes deles reabrirem a comunicação com o mundo exterior.

X

Epílogo.

Douglas despertou completamente confuso, ao se levantar logo reconheceu o quarto onde ele repousava, era o seu mundo. Ele caminhou em uma escrivaninha próxima e pegou um livro que o permanecia.

“Crônicas de um reino corrupto”

Ele não sabia o porque daquele título ou se tudo que ele presenciou naquele mundo aconteceu, mas agora ele tinha problemas reais em seu mundo que ele precisaria se preocupar.

— Mayhem, Maya, Baal, Bruhen, eu lhe desejo sorte, e espero que rogue por mim em minha “jornada” do meu mundo.

Colocou o livro de lado e voltou a estudar, faltava aproximadamente duas semanas para o vestibular.

FIM.


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Notas finais do capítulo

Finalmente mais uma história concluída, eu realmente esperava que ela terminasse em dez capítulos, mas achei que iria estender mais que o necessário, os dois últimos capitulos para agilizar o lançamento eu enviei um seguida do outro, espero que apreciem a surpresa rsrs

obrigado por acompanhar até aqui, caso não conheça meu trabalho anterior e quiser saber mais, linhas paralelas está completo, em análise para uma parte 2 aliás, até um próximo projeto pessoal.



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