Meu riso é tão feliz contigo escrita por Katniss Prior Potter


Capítulo 11
Tudo de cabeça para baixo


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Mais um capítulo para vocês :D



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POV James

Acordei no domingo não muito disposto a treinar, ainda mais porque teria que encarar ele no treino, mas como não tinha a opção de faltar vesti meus shorts e chuteiras.

Desci com os meninos pro café da manhã no salão principal, as meninas já estavam lá quando nos sentamos, inclusive Lily. Não sabia como encará-la, as coisas estavam tão diferentes agora, mesmo que só na minha cabeça.

— Bom dia, meninas – Cumprimentei enquanto me sentava colocando minha bandeja na mesa.

Logo comecei a comer sem falar com ninguém, não era muito do meu feitio, mas hoje não estava muito a fim de conversas.

Fui interrompido no meio do meu café da manhã por um Peter Pettigrew parecendo assustado.

— Hmm... James – O olhei e esperei continuar – Que dia podemos nos reunir e fazer aquele trabalho de química? Já é para semana que vem.

— O que? É para semana que vem? – Lene gritou com uma cara de desespero.

Todos olhamos para ela e Sirius, que eram a dupla, incrédulos.

— Não acredito que vocês não fizeram – Disse contendo uma risada e me dirigindo a Pettigrew continuei – Pode ficar tranquilo Peter, já resolvi todas as questões.

— Sério, m-mas eu nem te ajudei, como vou receber a nota? – Ele estava nervoso então senti a necessidade tranquiliza-lo.

— Seu nome vai estar lá e Slughorn não precisa saber disso, não é? – Dei uma piscadela e ele saiu agradecendo.

— James, você não devia fazer isso, é errado! – Ouvi a voz de Lily brigando comigo – Ele vai se dar super mal nas provas agora.

Levantei meus olhos pra ela tentando ignorar a forma como meu coração acelerou ao percebê-la se dirigindo a mim.

— Fui atrás dele duas vezes para fazermos isso e ele só me enrolou – Dei de ombros – Ele tem sorte que não vou falar para Slughorn que ele não fez nada.

Ela considerou e por fim concordou comigo. Fiquei a observando um tempo e percebi que até com as roupas do treino ela conseguia ficar bem.

Balancei minha cabeça tentando espantar esses pensamentos e ri de mim mesmo, eu estava ficando louco.

Louco por ela.

Ignorei esse pensamento, eu realmente não estava bem hoje.

O treino havia acabado e estava me trocando no vestiário. Quando saí vi que a maioria dos caras tinha ido embora, mas Diggory ainda estava ali.

— Hey, cara – O chamei – Tem um minuto?

— E aí, Potter? Tenho sim -  Ele não parecia muito confortável em estar ali, eu muito menos – O que você quer?

— Não sei se você sabe, mas eu e Lily somos muito próximos – Comecei duvidando da minha coragem de estar falando aquilo – E eu percebi sua aproximação dela recentemente. Lily é uma garota muito especial e se ela sair machucada do que quer que vocês estão tendo, saiba que eu vou te machucar muito mais.

Ele apenas me olhou com as sobrancelhas erguidas como se estivesse duvidando daquilo tudo.

Por fim deu um sorriso tranquilo (que me irritou ainda mais) e disse algo que foi um tapa na minha cara.

— Não se preocupe, Potter, eu não sou como você. Sei como deve se tratar uma mulher – Pegou suas coisas e entrou para o chuveiro.

Saí do vestiário meio atordoado e sem graça e dei de cara com a pessoa que estava bagunçando a minha mente. E para o meu azar ou sorte (eu jamais saberia classificar) ela tinha tirado a regata que estava vestindo e ficado só com o top e o short, além de estar graciosamente corada e suada devido o treino.

Segurei um suspiro, pois seria no mínimo estranho fazer isso na frente dela.

— Lily, você aqui – Abri um sorriso – Como foi o treino hoje?

— Hoje foi intenso, estou quebrada – Respondeu fazendo uma careta fofa de dor – E por aqui? Temos a chance de vencer o campeonato esse ano?

— Com certeza, esse ano a gente vence fácil, o time está muito bom.

— Amus estava me falando que vocês estavam indo bem, fico feliz, é péssimo perder para aqueles esquisitões da Dumstrang.

Toda a animação que eu estava sentindo se esvaiu quando ouvi ela citar o nome de Diggory tão casualmente em nossa conversa. De agora em diante seria assim? Ele também começaria a fazer parte das nossas programações? Não sei se saberia lidar com aquilo

— Eles são esquisitos mesmo – Forcei uma risada pra esconder minha chateação – E você não vai competir esse ano?

— Você sabe que eu nunca participo das competições, James – Respondeu como se aquilo fosse o maior absurdo dito por mim.

— Não sei não, viu? Ouvi seu professor dizer que você tem o melhor desempenho na sua categoria e que era um lástima não gostar de participar.

— E quando ele disse isso? – Perguntou desconfiada.

Mas eu nunca pude responder, porque Diggory resolveu aparecer e Lily graciosamente desviou sua atenção de mim e foi até ele o cumprimentando com um abraço caloroso que desencadeou um beijo. E eu ali vendo tudo de camarote, antes que eles se desgrudassem eu saí dali, não tinha cabeça pra ficar vendo aquilo não.

POV Lily

— Ué, cadê o James? – Indaguei assim que me soltei de Amus e virei para trás.

— Vai ver se sentiu deslocado – Respondeu dando de ombros.

Almoçamos e passamos a tarde toda juntos. Estar com Amus me fazia sentir leve, porém aquele sentimento de que ele não era James insistia em permanecer.

No fim do dia resolvi ligar para minha mãe e contar as novidades, inclusive falar sobre esses sentimentos turbulentos que não me deixavam por nada.

— Então quer dizer que a minha filhinha está namorando? – Minha mãe não cabia em si de tanta felicidade, havia acabado de contar a ela sobre meu encontro com Amus.

— Lily está o que? – Meu pai surgiu na tela com uma cara assustada – Pensei que você gostasse do James, filha.

Que bom, teria que conversar com os dois ao mesmo tempo.

Eles estavam me olhando questionadores agora.

— Eu gosto sim, pai, inclusive a todo tempo minha mente fica querendo comparar os dois – Relatei tristemente minha confusão interna – Mas ele não quer nada comigo então estou seguindo em frente. Mas não estou namorando Amus, estamos nos conhecendo.

— Isso mesmo, minha filha, vai ver que logo essa confusão toda passa e você nem vai lembrar de James – Minha mãe parecia acreditar mesmo nisso, então me permiti ter esperanças.

Meu pai apenas parecia reflexivo, mas por fim resolveu se manifestar.

— Apenas curta, meu bem, sem essa carga toda. Você é jovem, tem que aproveitar – Finalizou dando um sorriso carinhoso.

Conversar com eles era sempre bom e me fazia sentir menos falta de casa. Dormi mais leve depois disso.

 Acordamos bem cedo na segunda-feira, tomei café com Amus e ele prometeu almoçar comigo e meus amigos. Embora quisesse ficar um pouco mais distante de James, não queria fazer isso com o restante do pessoal e não é como se eles fossem completos estranhos.

Dorcas se aproximou de mim, Lene e Alice parecendo animada, mas nervosa ao mesmo tempo.

— Vou falar com Remus hoje, me desejem sorte – Todas nós cruzamos os dedos e murmuramos palavras de encorajamento pra ela.

As aulas da manhã acabaram rápido e quando percebi estava tensa para o almoço, como se fosse ser apresentada para os pais do meu namorado. Amus nem era meu namorado! E a única coisa que estava tentando fazer era criar uma ponte entre meu ficante (?) e meus amigos.

— Vamos? – Amus me chamou parando ao meu lado com um sorriso fofo. Os outros já tinha ido há pouco enquanto eu o esperava vir de sua aula.

— Claro – Devolvi o sorriso e nos encaminhamos para o salão principal.

Quando nos sentamos o pessoal estava começando a comer, então não chegamos muito atrasados.

— Pessoal, hoje Amus vai comer com a gente, vocês se importam? – Perguntei apenas por educação, eles claramente não se importariam.

Tudo ocorreu normalmente, Amus não ficou deslocado e minha tensão inicial se mostrou desnecessária. A única coisa estranha foi James ter ficado calado todo o tempo, o normal dele era mais falar do que comer.

— Está tudo bem, James? – Não resisti a curiosidade e tive que perguntar.

— Sim, por que não estaria? – Nem me olhou direito ao responder, estranhei sua frieza, mas decidi ignorar.

— Está animado para o campeonato, Amus? – Ouvi Lene perguntar – Ano passado você torceu o pé e nem pôde participar dos jogos.

Sério isso? Não sabia, mas era de se imaginar que Lene soubesse, ela é super ligada em esportes, não seria diferente aqui nas competições do colégio.

— Muito animado. Pode não parecer, mas sou competitivo ao extremo – Respondeu com um animação que era realmente visível – Tenho certeza que levaremos a taça esse ano, Potter tem nos treinado bem.

James que começara a prestar atenção na conversa apenas deu um sorrisinho amarelo. Ele realmente não estava normal, em outros tempos teria dado um sorriso convencido e voltado a conversa totalmente para ele.

Ele percebeu minha sobrancelha erguida em sua direção, mas fingiu não entender.

O almoço continuou e o assunto que perdurou foram só os jogos que começariam dali três semanas, no início de maio. Eu é claro estaria torcendo por todos eles.

— Estou tentando convencer Lily a competir também, mas tem sido difícil – Amus comentou despretensiosamente – Ouvi dizer que ela luta muito bem, amanhã irei conferir

A última frase foi finalizada com um beijo rápido em minha bochecha, o que me deixou corada ao extremo. Toda essa demonstração em público era nova para mim, não conseguia não ficar envergonhada.

— Pode desistir, nós tentamos convencê-la todos anos, mas ela é irredutível – Alice comentou revirando os olhos. Ela também era muito competitiva e não aceitava bem a minha inércia frente aos jogos.

— Ela luta bem mesmo, tenho certeza de que daria a Hogwarts uma medalha de ouro – James pela primeira vez se manifestou por vontade própria – Mas realmente, tentar fazê-la lutar é inútil.

— Ouça as vozes da razão – Disse a Amus – Nada, nem ninguém me faz competir.

Terminamos de almoçar em meio a assuntos banais sobre as matérias e as provas que viriam depois do fim dos jogos. Estávamos felizes, afinal o ano letivo já estava caminhando para o fim.

As aulas da tarde prosseguiram normalmente e não vi Amus mais, precisava colocar algumas matérias em dias e não conseguiria fazer isso com ele ao lado.

Estava estudando tranquilamente na mesa que tínhamos no quarto quando Lene chegou desesperada.

— Lily – Me chamou prolongando a última sílaba e choramingando pediu – Me ajuda por favor.

— O que foi, Lene? – A olhei preocupada, ela estava com uma cara péssima.

— Eu não sei fazer os exercícios de química e aquele idiota do Sirius disse que hoje não poderia fazer nada – Se jogou em sua cama parecendo frustrada com a situação.

— Vem aqui, eu te ajudo. Aprendi uns macetes legais que vão te ajudar.

— Sério, Lily? Muito obrigada – Disse isso enquanto se levantava rapidamente da cama e se jogava em cima de mim para me abraçar.

Ficamos estudando até mais tarde, Dorcas e Alice foram dormir e nós ficamos ali. Mas valeu a pena, Lene conseguiu resolver algumas questões e aprendeu todos os macetes, já não iria tão mal assim.

POV Sirius

Estava indo me encontrar com Lene na biblioteca para resolvermos a lista de exercícios que Slughorn passara e precisava enfrentar duas coisas:  a raiva que ela deveria estar sentindo de mim e a minha vontade de beijá-la novamente.

Desde a festa de James que aquele único beijo idiota não sai da minha mente e me perturba todos os dias, inclusive quando estou beijando outra garota. Eu estava muito irritado comigo mesmo por isso, achei que fosse durar só uns dois dias, mas não.

Quando cheguei ela já se encontrava curvada sobre o papel e escrevendo ferozmente, me permiti admirá-la por um instante. Quando ela havia ficado tão bonita? Pelo que me lembro, quando éramos amigos ela não passava de uma menina magricela e pálida, nada parecida com o que é hoje. Uma pena eu não ter percebido isso antes dela começar a me odiar.

— Vai ficar só me olhando ou vai vir fazer algo também? – Me assustei com sua voz se dirigindo a mim carinhosamente.

Não me dei o trabalho de responder apenas me dirigi até ela e me joguei na cadeira ao seu lado.

— E aí, como está nosso progresso? – Abri meu sorriso de sempre para tentar amenizar a situação.

— Nosso progresso? Até onde eu sei, só eu fiz algo até agora e sou a única que está se preocupando com isso aqui – Seu olhos azuis me fulminavam. Mesmo irritada ela conseguia continuar bonita, como?

— Então me dá isso aí, deixa eu dar uma olhada.

Depois disso ficamos horas a fio quebrando a cabeça para resolver aquelas atividades. Nossa sorte foi Lily ter ajudado Lene com algumas coisas, se não estaríamos ferrados.

Tive que triplicar o esforço que estava fazendo para prestar atenção, Lene resolveu que era uma boa hora para se banhar em perfume e aquilo estava me distraindo a todo momento.

— Desisto, não consigo resolver a questão 20 – Lene soou frustrada e jogou o lápis na mesa enquanto se encostava na cadeira e fechava os olhos.

— Deixa eu ver se consigo – Tentei ajudar, mas obtive uma risadinha irônica que me fez olhá-la com uma sobrancelha erguida – Está duvidando de mim?

— Estou – Me olhou desafiadora de onde estava e eu não pude deixar de notar o quanto ela ficava bonita assim também – Se eu não consegui quem dirá você.

— Pois então veremos.

E Pelos próximos quinze minutos me dediquei apenas a aquela questão enquanto Lene adiantava outras.

— Pronto – Passei a folha a ela mostrando a questão finalizada, realmente havia dado trabalho, mas acho que respondi certo.

Ela me olhou com descrença e eu apenas devolvi com um olhar e um sorriso divertido.

Era tão fácil irritá-la que eu não resistia, era a única forma de ter a atenção dela em mim, em outras situações ela apenas me ignorava. E como o bom orgulhoso que sou, não admitia isso, por isso estava sempre a implicando.

Não havíamos falado sobre o beijo ainda e estava curioso para saber como ela agiria se eu perguntasse, por esse motivo, minutos depois quando o sono estava querendo nos vencer resolvi deixar o ambiente mais divertido.

— Lenezinha – Nesse momento ela me olhou com raiva pelo apelido, mas não me intimidou – Eu estava pensando...

— Não sabia que você fazia esse tipo de coisa – Me interrompeu com ironia.

Ignorei e dei meu melhor sorriso cafajeste pelo que falaria a seguir.

— Estamos só nós dois aqui – Continuei como se ela não tivesse me interrompido – O que acha de repetir o que aconteceu aquele dia na casa de James?

Me aproximei mais dela ao terminar de falar, demonstrando meu claro interesse. Lene não se afastou, mas seu rosto começou a ficar vermelho de raiva.

— Nem se me pagassem um milhão de libras.

— Para Lene – Coloquei uma mecha de seu cabelo para trás e me aproximei mais um pouco – Vai me dizer que não foi o melhor beijo da sua vida?

Eu estava pegando pesado, qualquer outra garota teria me agarrado, mas não ela sendo orgulhosa como era.

— Deve ter sido o melhor da sua. Nunca te vi ficar com uma garota mais do que uma vez e comigo você quer repetir? – Dessa vez ela me pegou, e eu não pude controlar o vermelho em minhas bochechas.

Mas não iria desistir, não quando já estava quase lá.

— E se for? – Provoquei desenhando seus lábios com o polegar enquanto olhava em seus olhos – Não pode me culpar por querer de novo.

Percebi ela tremer levemente com meu gesto e descer os olhos para meus lábios. Encarei como uma deixa para concretizar o que eu estava desejando há alguns dias.

Dessa vez o beijo foi calmo e não houve resistência alguma da parte dela. Eu nunca havia beijado ninguém daquele jeito, era sempre quente e afobado, não carinhoso e delicado. Quando senti sua mão em minha nuca me trazendo mais para perto percebi que ela queria aquilo ali também. A percepção disso me fez sentir quente por dentro junto com a constatação assustadora de que realmente seu beijo era mesmo o melhor que já tinha experimentado.

Desci beijos pelo seu pescoço e com satisfação a percebi se arrepiar ao meu toque. Nunca tirei as mãos de sua cintura e costas, afinal era de Lene que estávamos falando, se fosse qualquer outra garota isso não teria durado cinco segundos.

— Por que é tão bom te beijar, hein? – Sussurrei em seu ouvido e ela me apertou mais contra si. Olhei novamente em seus olhos antes de beijá-la, dessa vez um pouco mais afoito que o anterior.

Não sei quanto tempo ficamos ali, as questões de química completamente esquecidas por nós, até que fomos interrompidos por um pigarro um pouco alto demais.

— Acredito que já seja hora de irem para seus dormitórios, não acham? – Mandame Pince nos encarava com um olhar mortal – Acho que já estudaram demaiss.

Notei a ironia em seu tom de voz e apenas dei um sorriso amarelo em sua direção. Mal vi quando Lene pegou suas coisas e saiu apressada em direção a porta, rapidamente peguei minhas coisas também e fui em sua direção, não a deixaria fugir depois disso.

— Que vergonha, que vergonha, que vergonha – A ouvi murmurar quando cheguei perto dela.

— Relaxa, Lene, não é como se fosse a primeira vez que ela presencia algo do tipo – Disse em um tom ameno para tranquiliza-la.

— Mas é a primeira vez que isso acontece comigo – Parou e me encarou com o rosto extremamente corado – Agora não vou ter coragem de voltar aqui nunca mais.

— Não é pra tanto, vai – Disse carinhoso passando a mão em seus cabelos.

— Não é para você que está acostumado com isso – Replicou enquanto revirava os olhos e voltava a andar.

Andamos por um tempo em silêncio, não sabia o que dizer, em outros casos provavelmente iria embora e não precisava dar nenhuma satisfação a menina, mas com ela não era assim.

— Sirius – Me chamou parando um pouco antes de chegarmos em seu dormitório – Isso que aconteceu entre nós, não sai daqui, certo? Eu não vou contar para as meninas e você não contará para os garotos também, estou entendida?

Seu tom autoritário me divertiu e não pude deixar de pegar no pé dela.

— Poxa, mas só porque ia chegar contando vantagem no quarto de que peguei uma das meninas mais gatas do colégio?

Ela corou com meu elogio, mas não se deixou levar.

— Me promete por favor.

— Tudo bem, não vou falar para ninguém – Cedi, afinal de contas não queria chateá-la com isso.

— E.. – Pareceu hesitar antes de conseguir concluir – Promete também que isso não vai se repetir.

Pensei um pouco antes de responde-la e nunca tive tanta certeza de algo quando a respondi.

— Isso eu não posso te prometer, Lene – Aproveitei a curta distância que nos separava e envolvi seu corpo com meus braços a puxando para um selinho demorado – Boa noite, linda.

Saí dali com um único pensamento em minha mente: o que havia acontecido com Sirius Maior Pegador de Hogwarts Black?

POV Lene

Ferrada.

Eu estava completamente ferrada.

Poxa vida, por que logo eu? Sério, eu estava tão bem, quietinha no meu canto, mas aquele cachorro tinha que vir me perturbar.

E quem eu queria enganar com aquela indiferença fingida? Se eu fosse assim tão forte não teria cedido em nenhuma das vezes. Mas era tão difícil. Por que ele tinha que ser tão bonito?

Idiota. Idiota. Idiota.

Era isso que eu era, uma bela idiota.

Me joguei na cama com esses pensamentos deprimentes. Para minha sorte as meninas já estavam dormindo e eu não teria que enfrentar nenhum interrogatório, elas provavelmente perceberia que há algo de errado comigo.

Mas quer saber? Agora eu estou diferente, não tenho mais 13 anos e ao invés de ficar choramingando pelos cantos vou tirar proveito da situação. Sirius não é de ficar com uma mesma garota muitas vezes, logo ele se cansa de vir atrás de mim e parte para outra.

Mas enquanto isso não acontece por que não aproveitar aquele corpinho?

Ideias fervilhavam minha cabeça e eu já tinha um plano para fazê-lo comer na minha mão.

Sirius Black, você mexeu com a garota errada.


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Notas finais do capítulo

E aí o que será que Lene está tramando?
Beijos e até o próximo!



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