Século XXII escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 6
Capítulo 6




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PdV da autora

Março de 2110

Infelizmente Carlisle não conseguiu falar com Aro. O número de telefone mudou e ele não pode ser contatado.

Alguns dias se passaram e os Volturi chegaram. Carlisle decidiu que desta vez ficariam em casa aguardando a visita, como se para demonstrar que mesmo sabendo que estão vindo não tem medo, pois sabem que não cometeram nenhum crime.

Ele vai abrir a porta enquanto Bella se concentra para manter o escudo para protegê-lo, e antes que Aro toque a campainha o saúda:

— Sejam bem-vindos!

— Sabemos que já estavam nos esperando.

— É claro meu amigo.

— Seu castelo é bem arrojado e moderno.

Carlisle sorri:

— Obrigado, mas não tão imponente como o seu.

— Sim, sim. Mas não estamos numa visita informal – impele Caius.

Depois que todos já estão no hall Carlisle conduz todos para a sala no primeiro andar como bom anfitrião. Posiciona-se ao lado da esposa que está sentada no sofá com a filha deles no colo.

— Não houve nenhuma infração – proclama.

— Podem ver a calma com que os recebemos – diz Edward.

— Estamos vendo a menina, não nos faça de tolos – diz Caius.

— Podem sentir que ela não é o que imaginaram. Ela não é uma Criança Imortal. Carol ainda é criança, mas vai crescer. Minha filha é imortal podem ver seus olhos dourados, mas ela dorme. Seu coração ainda bate vocês podem ouvir e sentir o calor de seu corpo.

— Como, meu amigo? Você disse que ela é sua filha? – pergunta Aro curioso.

— Sim, minha e de minha esposa.

— Como? Vocês dois são vampiros, como conseguiram? Ela é sua filha com uma humana?

— Não. Ela é nossa.

— Que bruxaria é essa – exclama Caius.

Mesmo se fosse não deveriam estranhar, pois são vampiros, afinal. Deveriam crer mais no sobrenatural, mas alguns são céticos como ele.

— Esme e eu decidimos ter um filho no começo desse ano. E conseguimos ter uma filha através de um novo método da medicina – explica Carlisle.

— Eu ouvi falar alguma coisa, mas eu pensei que só funcionasse com as pessoas.

— É um milagre.

Caius faz cara de nojo de quem está prestes a vomitar. Marcus parece entediado apesar da evidente surpresa e Aro fica fascinado. Aguarda não reage como foi treinada para fazer.

— Sei que não estamos diante de algo que já aconteceu antes, vocês podem mantê-la escondida?

— Não temos a intenção de mostrá-la ainda, Carol poderá sair quando puder realmente. Nem nossos primos, os Denali, sabem sobre ela ainda.

— Eu sei o que posso fazer – protesta a menina.

— Ela fala? – comenta Aro. Mas não deveria ficar tão surpreso.

— Sim, minha filha aprendeu a falar com uma semana de idade – explica Esme.

— Oh! Está claro que podemos confiar em seus pais. Eles podem mantê-la oculta. Ela não parece ser um mistério, é apenas uma vampira que está crescendo.

— Isso é um paradoxo, uma monstruosidade.

— Não há nenhum perigo, irmão. Você mesmo pode ver.

— Meu voto é que devemos destruir a criança.

— Eu discordo – Marcus se pronuncia. – A menina só é pequena ainda, mas não nos ameaça nem traz qualquer risco de vir a nos expor.

— Ela cresce tão rápido, é incrível! Nosso guarda disse que ela era uma menininha de cerca de três anos e agora estamos diante de uma com aparência de cinco anos!

— Sim é verdade. Ela nasceu em apenas quinze dias; muito pouco comparado com uma gestação normal, mas a metade to tempo em que minha nora gerou minha neta – afirma Carlisle.

Isso é realmente incrível! Ela tem alguma habilidade incomum?

Não há motivo para esconderem de Aro e se esconderem ele fica ainda mais curioso e vai saber de uma forma ou de outra, por isso Carlisle prefere logo dizer do que a filha é capaz:

— Minha filha pode conversar através da mente com todos da família.

— Interessante! Talvez isso seja uma norma para filhos de vampiros...

— Talvez.

— Aprendemos muito com sua neta híbrida e agora você tem uma filha, meu amigo; fico muito feliz por você!

[‘Ahan’, o primeiro pensamento dele foi de matar a criança, como foi com Renesmee há cem anos.]

— O principal é que foi com a minha esposa, ambos fomos abençoados. Não sei como descrever, me sinto tão feliz! Eu jamais faria isso com uma humana – olha para o filho e pensa: ‘ Não se ofenda’.

— Eu sei, não é fácil ficar tão próximo de uma humana. Você conseguiria, eu já tentei e não consegui – revela Aro.

— Não acredito que vamos voltar para a Itália sem ter feito nada – pede Caius, ele teria vontade de punir alguém apenas para exercer seu poder, porém vê que não há nada para ser castigado então fica zangado.

— Não, os Cullen não cometeram o delito que pensamos que dessa vez teriam cometido e não poderia haver mal-entendido. Fomos surpreendidos mais uma vez.

— Estamos vigiando – ameaça Caius. – Qualquer passo em falso e vocês serão destruídos.

— Eu sei, nunca faremos nada que viole nossa maior regra – responde Carlisle sem perder a firmeza, e virando para Aro complementa. – Lembre-se, temos que manter nosso anonimato, por favor evite que sua guarda cace aqui nessa área.

— É claro.

Somem de repente, num piscar de olhos a sala está vazia, apenas os Cullen permanecem.

— Viram só como Aro está diferente? – pergunta Bella.

— Ele nem olhou para mim como se me quisesse, acho que já conseguiu o que queria – diz Alice.

— Sim, eu vi em sua mente quando ele pensou em dizer. Ele tem uma nova integrante da guarda com quem ele tentou, mas não conseguiu ter um filho e a transformou para que não morresse devido aos ferimentos, ela é capaz de ver o futuro através de uma fotografia de alguém. Ou pelo toque diretamente na pessoa. Ela era uma cigana cartomante quando humana. Tinha um verdadeiro dom, não ilusão como algumas videntes hoje em dia – explica Edward.

— Para mim o que importa é que agora ele não vai mais ficar assediando meus filhos – diz Esme e passa a filha para o colo do pai para ir abraçar Edward e Alice.

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