Sammael, o semideus. escrita por The Unlucky Phatom


Capítulo 2
Prólogo - parte 2




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Com 16 anos que recebeu o maior choque de sua nova vida.

Sua vida tinha sido normal até agora, ele quase não teve que se mudar das escolas muitas vezes, os problemas não o seguiam tanto agora. Ele também começou ganhar alguns presentes estranhos deixando perto de sua janela ou na porta, bolas de borracha vermelha, bugigangas brilhantes e esses tipos de coisas inúteis, mas ele tinha que confessar que tinha um amor por coisas brilhantes, principalmente uma pulseira dourada com pedras negras que ele passou a usar sempre nunca a tirando, ele pode ser um garoto agora mas ele ainda era uma garota na alma. Ele quase achava que tinha um admirador secreto tímido ou algo assim na cidade, porém os presentes o seguiam quando ele se mudava.

Ele comentou com seus pais e seu pai (que até agora ele não tinha aprendido o nome dele sempre que Sammael perguntava ou tentava descobrir, eles o distraiam ou mudavam de assunto, frustrante) lhe disse para não pensar muito nisso e que algumas coisas eram pessoas de seu trabalho que ficaram sabendo que ele tinha um filho e resolveu agradar.

Sam tinha acabado de chegar de mais um dia de aula e estava agradecido que nada estranho tivesse acontecido, esse poderia estar sendo um dia perfeito se suas costas não estivesse o deixando tão incomodado. Estava doendo mais que o normal e coçava tanto que ardia.

Sammael jogou sua mochila no canto do quarto, assim como sua jaqueta e se apressou em tirar sua camisa. Ele ficou em frente longo espelho vertical que tinha em sua parede e tentou olhar suas costas sobre o ombro vendo a pele irritada, ele não conseguia entender o que estava acontecendo ali.

A dor parecia ficar cada vez pior e suas costas cada vez mais estranhas, parecia que algo estava querendo se romper sob sua em suas omoplatas. Parecia aqueles filmes de terror onde um parasita se contorcia dentro do estômago do hospedeiro, só que em Sammael acontecia em suas costas! O garoto estava quase rompendo a pele dos lambios ao mordê-lo para evitar gritar de dor ao cair de joelhos. Ele se apoios nos cotovelos ficando encolhido em quase uma posição fetal. Foi nesse ponto que não aguentou mais a dor e desmaiou caindo de lado não tendo mais forças para se manter naquela posição.

Foi bom que isso tivesse acontecido pois assim o menino não estaria consciente quando a dor ficasse pior por que ficou. Mesmo desmaiado o rosto de Sammael estava retorcido de dor. A pele de suas costas se esticavam com algo sob ela que tentava rompê-la e, por fim, conseguiu. Filetes de sangue brotavam de onde ficavam suas omoplatas e dois membros extras passaram pelos cortes manchados de sangue, quando aquilo finalmente saiu por inteiro o rosto de Sammael relaxou em alívio, não relaxou totalmente pois ainda tinha sua pele rompida sangrando, porém já fazia toda diferença que o que queria partir suas costas já tivesse saindo.

Mas pareciam que a mudança não estava totalmente acabada. Seus novos membros novos eram longos e tinha uma dobra, era como novos braços só que sem as mãos. Penas estava crescendo ali, penas negras.

***

Sammael acordou devagar e a primeira coisa que o atingiu foi o ardor em suas costas depois o cheiro metálico de sangue fazendo com que ele franzisse o cenho tentando se recordar do que tinha acontecido antes de adormecer, não, desmaiar.

Apoiando as mãos nos chão levantando o seu corpo estranhamente mais pesado, algo lhe puxava pelas costas. Confuso ele olhou sobre os ombros e seus olhos foram aumentando de tamanho lentamente e sua boca abriu lentamente em choque.

Ele tinha fodendo asas negras!

Ele se levantou com dificuldade e onde ele estava deitado tinha uma poça de sangue a qual ele sabia que ele teria que limpar logo para que sua mãe não surtasse, já bastava que ele estivesse fazendo isso sozinho. Com a ajuda do espelho ele pode ver com mais facilidade a totalidade de suas fodendo asas negras que estavam um pouco manchadas de vermelho.

“Meu nome é Sammael… Só me faltava ser um anjo caído...” Murmurou depois de sair do transe que era ficar encarando suas asas.

Ele se aproxima mais do espelho apoiando as mãos no vidro ainda não acreditando que isso era real. Com sua aparência e agora asas, ele poderia ser considerado um anjo!

“Filho, você viu meu...” Seu pai tinha aberto se silenciando assim que viu seu filho.

Sammael se viu surpreso para entrada repentina que nem deu tempo dele tentar esconder suas asas ou algo assim.

“Oh, suas asas cresceram… Maravilhoso, mais cedo do que o esperado porém.” O homem mais velho murmura concordando com a cabeça entrando totalmente no quarto e fechando a porta atrás de si.

Ele caminhou até o filho suspirando encantado e o arrastou até sua cama o sentando de costas para ele. O pai de Nico estalou a língua quando notou a situação das asas, sempre depois do crescimento delas, elas ficam todas bagunçadas causando coceira e desconforto.

“Antes de eu explicar as coisas para você, deixe-me cuidar dessas belezuras aqui, ela então em péssimo estado após o crescimento das penas…"

Ele esticou as asas para olhá-las. Penas negras com reflexo azulados. Eles pareciam um pouco irritados, mas o que seu pai estava falando? Mas notando agora saindo do frenesi chocado, suas asas o estavam incomodando além de serem pesadas.

"É importante para você manter suas asas limpas e endireitar suas penas. Muitas delas estão ... muito torcidas. É por isso que suas asas doem e coçam.” O pai de Sammael comentou passando as pontas dos dedos ao longo das asas “Eu tentarei endireitá-las e puxar as asas soltas. Talvez arrancar se não estiverem soltos o suficiente e se os nós estiverem mais apertados do que o previsto. Tudo bem com você? "

“Tudo bem… Só faça isso logo.” Murmurou Sammael.

O toque ficou mais firme quando seu pai passou as penas de Sammael, classificando-as. Ele começou a puxar os soltos e doeu um pouco quando seu pai trabalhou nos nós. Mesmo que doesse, ainda era um enorme alívio toda vez que seu pai soltava um nó. Penas soltas caíram para a esquerda e para a direita e Sammael encontrou-se distraidamente reunindo-os e virando-os na mão com um olhar pensativo.

“Você pode querer juntar suas penas e fazer um ninho.” Seu pai zombou. “Ou um travesseiro.”

“Muito engraçado, pai.” Murmurou Sammael emburrado, porém a ideia atraente, suas penas caídas era macias.

“Suas asas podem secretar um líquido claro que as mantém brilhantes, impermeáveis e podem protegê-las de pequenos ferimentos” Seu pai comentou ao finalizar a arrumação e limpeza “Agora que estão arrumadas você deve fazer uma sessão de separação todas as noites se possível, não vai ser tanto como hoje, deve ser somente um alisamento de penas indisciplinadas.”

Sam se levantou cambaleante da cama e se aproximou do espelho ondo suas asas agora arrumadas e se antes eram bonitas agora elas eram perfeitas. Concentrando em suas asas tentando fazer um movimento de abrir e fechar as asas, era estranho ter membros extras em seu corpo depois de tanto tempo se acostumando com os habituais, ele estava surpreso consigo por não estar desesperado com isso, mas depois de uma reencarnação, coisas assim não seriam muita coisa.

“Meu filho, você acredita em deuses?” O homem perguntou chamando a atenção do filho.

“Há mais coisas entre o céu e a terra, do que pode imaginar nossa vã filosofia.” Sammael solta em um suspiro.

“Shakespeare, mortal inspirador… Ganhou um lugar no Campos Elísios.” Seu pai comenta cruzando as pernas sentado na cama.

Sammael fica em silêncio por alguns momentos antes de se virar lentamente.

“Pai, qual é seu nome mesmo?” Ele tentou.

“Thanatos...”

Sammael olha sobre a cabeça com a resposta e ali esta o símbolo de uma foice sobre sua cabeça com um estranho brilho negro ao seu redor. Caramba, ele era um fodendo semideus.


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