Trapalhadas dos Marmanjos sem Noção escrita por duda_bouvier


Capítulo 4
Capítulo 4- O4- Harry em: o dia do Teatro




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Três dias pra montar um teatro não é fácil. Ainda mais quando seu grupo só tem menino e são todos preguiçosos. E quando os personagens não têm nada a ver. E quando o final da historia fica por sua conta. Resumindo: quando o teatro tem tudo pra virar uma grande merda.

Pierre chegou muito mais enfezado do que de costume, com uma roupa marrom e um terço maior que ele. E quase uma arvore de arruda.

            - Pierre, pra que esse tento de arruda? – perguntei.

            - Pra benzer esse povo horroroso e encalhado! Vou dar água benta e mulher pra todo mundo. – disse ele. Acho que eu sou o único que não vejo nexo algum nas coisas que ele diz. Sou do contra.

David com uma roupa de mulher e a peruca loira. Tava engraçado... KKKKKKKKK. Mentira, nem tanto.

            - Como minha mãe agüenta usar um sapato tão longe do chão?

            - Mulheres, David... Mulheres... – respondeu Tom, que por falar nele, tava com uma peruca verde na cabeça e Bill, pintou o cabelo de verde.

            - Bill, porque você pintou o cabelo de verde? – perguntou David.

            - Porque o Tom me falou que eu já tinha o cabelo de moita, era só pintar de verde. E ele estava certo. (:

            - É eu também teria vergonha de ser irmão de vocês... – disse Pierre.

            - Cadê o Danny? E a sua roupa, Harry?

            - Minha roupa está aqui. – disse mostrando pra sacola perto da mochila. – Quanto ao Danny, tinha ido ao banheiro. E ainda não voltou.

            - Ele é um perigo pra sociedade... – pensou alto Tom. – E qual é o super-herói que você escolheu?

            - Chapolim Colorado! õ/ *-*

            - OMG! – disseram.

Tava quase na hora de entrar e o diacho do Danny desapareceu. Oh vontade de torcer o pescoço dele até... Fui no banheiro atrás dele, quem sabe ele teria dado uma dor de barriga, tava tentando por a camisinha ate agora ou ter dado uma overdose, sei lá (bebida alcoólica não dá overdose, ne?)...

            - anda meninos! – disse a professora.

            - Calma, um elemento sumiu. – disse Bill.

Depois de tanto procurar e tal, ele aparece detrás do armário.

            - ACHOU! *-*

            - Seu Filho duma Put*, onde você tava? – perguntei, estressado.

            - Aqui de trás, uai! Ninguém se preocupou em me achar, eu apareci! Olha que lindo!

            - Lindo... Você é um gay mal assumido, Danny. Tenho raiva de você em certas horas. – disse Pierre.

            - Porque Pierre? Você tem preconceito com homossexuais? – perguntou Tom.

            - Não. É só com esse veado ai... Gay e as mulheres preferem ele. To pensando seriamente nesse caso... –hm

            - Eu tenho o dom, Pierre. Aprenda comigo, mas não me imite, sua copia barata!

            - Morra Danny!

Entramos pra sala e todos riram de começo. Depois fizeram silencio pra prestar atenção no nosso trabalho. *-* (o pior, é que era tudo improvisado, porque não ensaiamos dia nenhum. O vídeo-game não deixou).

 

A menina loira (David) entra correndo, passando pelas arvores (Tom e Bill) pra ir até a igreja (desenhada no quadro) e se confessar com o padre (Pierre). Enquanto isso, seu namorado (Danny) escutava e a espiava atrás das arvores.

            - Seu padre, eu fiz um erro muito feio, seu padre. – disse a loira.

            - O que você fez? Confundiu uma televisão com o micro-ondas?

            - Não. Essa piada já é muito velha. Bom, meu namorado e eu sabe...

            - Sei não... Mas imagino...

            - ¬¬’ Pois é... Mas o problema não é esse...

            - Sua mãe viu você fazendo?

            - Não... Eu vou poder contar ou você vai ficar adivinhando? –disse David, esquecendo que tinha que fazer voz de mulher.

            - Conte!

            - Pois é... Ai eu e ele estava lá no ‘bem-bom’ e eu descobri que não gosto dele. O que eu faço?

            - 500 ave-marias, 1000 pais-nosso, 5 litros de água benta e 20 km de joelhos como promessa de não fazer mais isso.

            - Mas seu padre, isso não é muito? – perguntou David, segurando o riso.

            - Não. É porque eu to bonzinho hoje. (:

            - Oh, e agora? Quem vai me ajudar a pagar todas essas penitencias?

            - EU!!!!!!!! – entrei em cena. *musiquinha do chapolim tocando*

            - Você vai me ajudar? *-*

            - Na verdade, não... Quem errou foi você, não fui eu... Você que se dane. Mas em que posso ajudar, não tão bela criatura?

            - Criatura é o cacete! Meu namorado, aquele bêbado ignorante e idiota e...

            - Já sei! Eu sou um super-herói, esqueceu? Eu sei de tudo (: Mas lamento, não posso fazer nada por você, porque você é feia.

            - sou irmã gêmea da sua mãe! Vou então dar um jeito de ser uma garota que se dis-puta... Quem sabe?

            - É O QUE, MARIA VALDETE? – disse Danny, saindo de trás das arvores.

            - E desde quando meu nome é Maria Valdete? É Maria Gorete!

            - Ah, desculpa... A garçonete daquele dia que é Valdete... Mas que historia é essa? Quem vai disputar você?

            - EU!!!!!!!!! – disse de novo. *musiquinha do chapolim tocando*

            - E quem é você? – perguntou Danny.   

- o Harry, Danny! Você esqueceu de mim? ç.ç – OMG! O Danny se esqueceu de mim.

- Harry... É do teatro. – lembrou David.

- Ah é mesmo! Eu sou o Chapolim Colorado! õ/

- Hum... Mas não é o super-homem que usa as cuecas por cima das calças?

- para de implicar comigo?

- Ah, você é feio... To com vontade de mijar... – Danny olha pro lado. – ah, tem as arvores aqui! - e fez cara de malicioso.

- Hey, Daniel! Você não vai fazer xixi de verdade nos meninos dentro da sala, ne?- perguntou a professora, desesperada, porque Danny parecia que ia mijar lá mesmo.

- Não fessora. É encenação. (:

- ah ta (:

- Qual é? Somos arvores, não mictório! – disse Bill.

- Hey, namorado da moça loira que foi confessar comigo agora pouco!- chamou Pierre.

- Que?

- Água benta pra te purificar porque não pode fazer xixi numa arvore falante que mais parece um leão. – e encheu a galha de água e jogou no Danny, o molhando.

- Isso é uma água benta ou uma cachoeira?

- Nenhum, nem outro. Eu tava lavando banheiro agora e essa água é da privada.

- Pierre! Você jogou água da privada no seu colega?- perguntou a professora de novo, desesperada.

- Não professora! É água da torneira do banheiro. É encenação. (:

- ah ta (:         

­- Mas e agora? Eu não gosto de você, Danny. – disse David.

- hã? Mas e o nosso amor? Meu cartão de credito não tem limites.

- Ah... Mas... Só... Que... Ah... Não sei... Eu... Eu me apaixonei pelo Chapolim. –disse David.

- EU!!!!!!!!!!!!! *musiquinha do chapolim tocando*

- Ah... Você que se dane! Você que se Danny! – disse Tom.

- você que se Danny! Você que se Danny! –acompanhou Bill.

- você que se Danny! Você que se Danny! – a sala toda gritando.

- PAAAAAARAAAAAAA! – disse David, enfezada.

- o que foi? – perguntamos.

- água benta pra você acalmar. – e Pierre encheu a galha de arruda e jogou no David, molhando ele também.

- ¬¬’

- o que foi, sua histérica? – perguntou Danny pra loira. – Porque você prefere o chapolim?

- Porque a marreta biônica dele é muito seduzente! *-*

- Não contavam com a minha astucia! õ/ *-*

- e nem com a minha água benta! ô/ - Pierre jogou água benta em todo mundo.           - AEEEE! –disse a professora, batendo palmas.

- AEEEE! -Toda a sala batendo palmas.

- impressionante... Ficou legal, apesar de vocês falarem de um modo obsceno... E bem molhado... =/

- É a água benta, fessora (:- respondeu Pierre.

- Parabéns, vou dar 10 pra vocês. Não porque ficou bom, mas porque vocês se empenharam em fazer.

- Sincera a senhora, hein? – respondeu David.

 


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