El Barón - Série Cartel Cortez 01 escrita por Dara Ferri


Capítulo 6
Capítulo 06...


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...



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P.o.v Meghan...

Depois que Cortez, me explicou os motivos de um sequestro, o silêncio reinou.

Eu não estava com um pingo de vontade de conversar com esse idiota, e desconfio que nem ele queira conversar comigo, já que ele fez o mesmo que eu, calou a boca.

Enquanto ele dirigia aquele carro velozmente, deixo que minha mente divague sobre algumas coisas, será que minha mãe daria falta de mim, não que ela se importasse mas pelo que Cortez me falou eu irei para o México com ele, não por vontade própria, isso é óbvio, mas eu acho que ela vai sentir falta ao ver que ninguém foi visita -lá todos os sábados como eu sempre fiz.
Ou talvez eu só queira acreditar que ela se importa, tá na cara que minha mãe vai ficar é aliviada de não ter que me aturar.

Involuntariamente sinto uma lágrima rolar pela minha bochecha, é rapidamente a seco com a mão, tento disfarçar para que Cortez não perceba que estou chorando, mas tenho a impressão que falhei, já que ele está me observando com um semblante confuso.

Continuo o ignorando e me distraio ao observar a paisagem que passa como um borrão diante meus olhos, ja tinha mais ou menos 1 hora que estava dentro desse carro com Cortez, meu melhor amigo, Jeff provavelmente já está arrancando todos os seus cabelos da cabeça de preucupação, afinal eu sempre liguei para avisar quando chegava em casa.
Dou um sorriso fraco ao me lembrar que meu amigo se preucupa mais comigo do que minha própria mãe.
Meus olhos começam a pesar de cansaço pelo dia corrido, encosto minha cabeça no banco e deixo que meu corpo relaxe, logo em seguida adormecendo.
—________________________________

Sou acordada por um ogro, ja que alguém está me sacudindo de forma nada delicada, abro meus olhos e vejo Cortez me sacudindo, dou um tapa em sua mão, enquanto o endireito meu corpo no banco.
Ele me olha com uma cara perplexa.

Tira as mãos de mim, não te dei liberdade pra me tocar
idiota - Cortez faz uma careta ao ouvir que o chamei de idiota, dane - se se ele é um chefe de cartel, ninguém me acorda dessa forma e sai como se nada tivesse acontecido.

Enquanto a mocinha
dormia eu dirigi até Dayton, ou seja, ja estamos chegando ao nosso primeiro destino— Ele fala de maneira debochada.

Fecho os olhos é conto até dez pra não dar na cara dele, esse palhaço age como se estivéssemos em um passeio, melhor eu ficar calada para evitar maiores confusões, creio que ele entendeu que não vou responder a provocação, talvez seja por isso que está me olhando de forma bizarra.

Porém se eu pensava que a forma como ele me olhava era estranha, eu não estava preparada para o que viria logo em seguida, algum tempo depois, Cortez entra em uma estrada de terra escura.

Opa!
Porque que razão esse infeliz está entrando em uma estrada totalmente sem iluminação.

Hey, espera ai bonitão, você está me levando paraa onde? Nos não iríamos para o México? - Cortez me olha maliciosamente, os olhos de Cortez estão divertidos como se ele soubesse o quanto eu estava apavorada com esse lugar.

Que maravilha, você fala!— odeio deboche - Realmente Meg, essa estrada seria ótima para fazer alguma atrocidade com você, porém esse tipo de coisa não faz meu tipo, mas eu conheço caras que com toda certeza se aproveitariam dessa oportunidade, é para sua sorte, eu não sou como eles, prefiro que implorem para que eu faça— seria hipocrisia de minha parte, dizer que suas palavras não me assustaram é  seu olhar malicioso é cheio de segundas intenções, também não colaborou.

Mas se esse abusado acha que vai conseguir alguma coisa com a minha gloriosa pessoa, ele está redondamente enganado.

Desconfiava que gostava de minha voz, que e linda por sinal, mas não sabia que era tanto, é segundo, se você acha que algum dia eu vou pedir pra você fazer alguma coisa comigo, tire o seu pônei da chuva — parece que Cortez não gostou muito do que eu disse, eu estou me fodendo se ele ficou com raiva, ele que não me encoste.

— Infelizmente Meg sou obrigado a discorda em um ponto - era possível sentir a ironia em suas palavras, e como boa curiosa, claro que queria saber do que ele discordava.

— E o que seria ô, poderoso
chefão—  sorrio sarcatiscamente para irrita - lo cada vez mais.

— O que me incomoda no caso seria a sua voz, ao contrário do que a senhorita pensa, sua voz e insuportável, assim como você.

Seu desgraçado, se quisesse uma voz bonita, TINHA SEQUESTRADO A BRITNEY SPEARS, seu idiota - termino a frase aos gritos, Cortez me olha como se tivesse ganhado na mega sena, esse palhaço está tentando me levar ao extremo é  está conseguindo.

Ao invés do que pensei, ele não disse uma palavra o que me surpreendeu, já que eu esperava uma má resposta ou uma ameaça.
Enfim por enquanto é melhor eu ficar calada é tentar me acalmar.
—_______________________________

Quando acho que minha cota de lugares estranhos já deu, lá vamos nós novamente.
Sinceramente, eu estou ficando assustada com esses lugares que Cortez está entrando, ele podia muito bem me matar e desovar meu corpo no meio da mata, um arrepio sobe por minha espinha só de imaginar.

Minha linha de raciocínio é interrompida por Cortez chamando meu nome.

O que quer encosto? — Não sou obrigada a ser educada com esse desequilibrado.
Cortez me olha como se
reprovasse minha atitude.

Eu não sei se percebeu, mas chegamos ao nosso primeiro destino— Eu irei esgana - lo se ele insistir em tratar essa situação como um passeio.
Dou uma olhadinha bem sugestiva para a algema presa em meu pulso.

Ops, esqueci — Ele leva a mão sobre a boca teatralmente enquanto fala, Cortez solta meu braço, ele não teve tempo para se defender, quando percebeu minhas intenções já era tarde eu ja estava jogando as algemas nessa cara de pau dele.

VOCÊ. POR. ACASO. FICOU.LOUCA— Ele grita cada palavra pausadamente.

Talvez— dou de ombros o ignorando por completo.

Ele desce do carro é abre a minha porta, indicando que eu desça, saio do carro enquanto Cortez pega algumas coisas no porta malas, eu poderia muito bem fugir agora mas eu estou no meio do nada com um psicopata e não quero correr riscos.

Cortez fecha o porta malas e caminha em minha direção, pegando no meu braço enquanto me arrasta.

Ei, eu ainda tenho pernas — puxo meu braço de suas mãos.
O idiota se vira para mim e me lança um olhar duro.

Não tente gracinhas, eu te mato sem nem pensar — a frieza na voz dele não deixa espaço para dúvidas, ele realmente me mataria se eu tentasse algo.

Após alguns minutos andando, e possível ver uma cabana conservada, deve ser para lá que estamos indo.
Dou um suspiro cansado, e acompanho Cortez até a tal cabana, chegando na porta Cortez tira uma chave do bolso a abrindo é fazendo sinal para que eu entre.

A sala pequena com um sofá novo no lado esquerdo, do outro lado do comodo uma televisão 34 polegadas, e uma mesinha de centro, ao lado esquerdo do comodo há um corredor que dá para o interior da cabana.

Ruan tranca a porta e pede que o acompanhe, seguimos pelo corredor, nesse mesmo corredor e possivel observar 3 portas, com certeza dois quarto é um banheiro.

Ele caminha rapido eu sigo logo atrás, ele para em frente a uma das porta e a abre.

Entre— o olho de forma desconfiada, mas decido por obedecer.

As paredes pintadas de branco tornam o ambiente agradável, com a cama no centro do quarto, uma cômoda marrom ao canto e uma porta, que eu deduzo por ser um banheiro.
Sorrateiramente a porta e fechada é trancada atrás de mim.

Você está de brincadeira, vai me trancar aqui? larga de idiotice — grito na esperança que ele me escute.

Me perdoe, Meg, mas eu realmente preciso te deixar aí, ou você achou que eu te deixaria andando pela casa? Ainda mais rebelde como você é— aposto que esse desgraçado está rindo igual um condenado.

Me tira daqui - grito novamente

Mais tarde eu trarei um lanche

Desisto de chama - lo e procuro pelo interruptor, já que odeio o escuro, ligo a luz e caminho até a cama, suspiro frustrada e decido ver o que tem nas gavetas dessa cômoda, quando puxo a primeira gaveta, meu rosto ganha uma expressão de puro choque, esse doente já tinha roupas aqui para quando sequestrasse a pessoa, porém, o que me deixa confusa é, será que em nenhum momento ele pensou em sequestrar um homem?

Solto uma risada alta de nervoso com meu pensamento é justo nesse momento Cortez entra no quarto, ele me olha como se eu fosse louca.

O observo e vejo que ele está com um prato com um sanduíche e um suco na mão, meu estômago ronca e parece que o infeliz ouviu porque soltou uma risada escandalosa.

Ele caminha até mim e coloca o prato em cima da cômoda,
Empurro Cortez para longe antes que ele faça alguma gracinha, mais que depressa ele sai do quarto.
Acabo meu lanche e decido por tomar um banho, vou até o banheiroo e tiro a roupa no box, ligo o chuveiro esperando a água esquentar é quando a temperatura está boa o suficiente entro debaixo, me ensaboando, não me importando se vou estar gastando a água de Cortez, ele não é dono de um cartel, ele que pague a conta.
Acabo meu banho, usando a toalha deixada no box para me enxugar.
Saio do banheiro e vou até a cómoda pegando uma blusa folgada e um short leve para dormir, por incrível que pareça tem um chinelo também, mesmo sendo um número maior que o meu decido usar.
Seco meus cabelos os deixando solto, fico descalço novamente e me deito na cama no intuito de dormir.
Meus olhos aos poucos pesam, fecho meus olhos sentindo o cansaço me dominar.


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