Teia e Armadura escrita por AmlidArlequina


Capítulo 22
Caindo na teia da Aranha


Notas iniciais do capítulo

Capítulo presente para a leitora @lumamineiro2



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Pov's Tony 

É claro que eu havia pensado em ambas as posições entre eu e Peter, aliás eu gostava tanto de ser ativo quanto de ser passivo, então para mim era algo consequentemente natural, apesar de que o comportamento de Peter sempre tivesse me indicado que ele era passivo.

Eu realmente não esperava, por isso a minha reação não foi me sentar no colo dele automaticamente, mas depois de passado o meu susto, eu o puxei para mim, mas ao contrários das outras vezes, Peter não se deixou conduzir, ele usou a sua força para me puxar para o colo dele e isso foi estranhamente bom. O corpo dele era menor que o meu e eu sempre achava que ele era frágil apesar de já ter visto meu garoto segurando um metrô em movimento e até mesmo uma nave.

— Estou te machucando ? - perguntei por ele ter me colocado sentado em suas pernas que eram bem mais finas do que as minhas.

— Não, amor ! - disse ofegante levando seus lábios ao meu pescoço e beijando a região enquanto suas mãos tocavam minhas nádegas - Eu sou forte, esqueceu ? - sussurrou ao pé de meu ouvido antes de agarrar meus cabelos e me beijar com vontade.

Beijar Peter era um caminho sem volta, para cada beijo que eu ganhava, eu queria mais até porque o garoto tinha uma pegada deliciosa. Aliás o que naquele moleque não era delicioso ?

— Eu te desejo tanto., Tony ! - disse ele abrindo os botões de minha camisa enquanto seus dedos roçavam minha barriga eu fiz questão de rebolar em seu colo.

— Você se importa de eu querer ser o ativo ? - questionou pressionando seu dedo bem em cima da minha entrada, por cima do tecido e isso me fez morder meu lábio inferior porque tinha tempos que eu não tinha contatos como passivo - Você curte ? - o dedo fazendo ainda mais pressão no local.

— Eu sou ... versátil, Peter ! - falei arrancando a minha camisa, e isso fez com que Peter imediatamente pegasse um mamilo meu por entre os lábios - Puta que pariu !

— Você é tão perfeito, Tony ! - disse ele  dando um tapa em minha bunda - Eu tenho tanta sorte de ter você !

— Eu te amo, Peter ! - falei.

— E eu amo você, amor !

Deixei que Peter brincasse o quanto queria com meu mamilos enquanto eu descaradamente rebolava em seu colo e consequentemente contra o seu dedo. Eu estava agarrando os cabelos de Peter e gemia o tempo todo.

— Peter, não quero que seja aqui ! - falei - Eu preciso me preparar ! 

— Amor, não precisa ...

— Peter, precisa sim ! - falei - Amor, não é como nos filmes, a gente tem que se limpar para essas coisas !

— Oh, desculpa ! - disse ele ficando totalmente vermelho e eu podia ver a coloração de seu rosto já que a lua estava cheia e nos iluminava - Mas antes de irmos, quero muito um beijo !

Peter enfiou sua língua, mas o beijo foi mais fora da boca do que tudo. Ele parecia um gato porque estava lambendo a minha língua fora da boca, de uma forma que estava me excitando de uma forma estranha porque ninguém, nem mesmo as mulheres com quem eu havia ficado que eram mulheres de programa nunca tinham me beijado daquele jeito.

Voltei ao meu banco e pedi a Sexta para ligar o som então o caminho foi tranquilo para os dois, até porque quando chegávamos em sinais vermelhos, eu fazia questão de pegar no pau de Peter, duro como rocha e algumas das vezes em que paramos, ele fez questão de pegar no meu. 

Chegamos no meu apartamento e seguimos de elevador mesmo até o meu quarto, essa era uma das melhores partes de ser dono daquela merda toda, um elevador que reconhecia minha digital e tinha acesso exclusivo ao elevador que ia do estacionamento até meu quarto, nem mesmo Peter sabia da existência dele. A boca de Peter estava ocupada demais entre a minha, meus ombros e meu pescoço e por isso ele se assustou quando o elevador parou dentro do meu quarto.

— Mas o que ? – questionou sem me soltar, a boca se afundando de novo no meu pescoço.

— É exclusivo ! – falei pegando sua mão e a levando ao painel – Sexta, cadastre a digital de Peter e dê acesso exclusivo para ele !

Sim, chefe !

Senti Peter rindo em meio ao beijo enquanto o brilho do cadastrador de digitais capturava os dados dele. Eu já tinha os dados dele, incluindo as digitais, mas naquela parte da casa eu tinha instalado um programa independente para que somente eu tivesse acesso.

Pronto, chefe. Senhor Parker, seus dados já estão cadastrados !

— Sexta, tranca o quarto e não deixa ninguém nos interromper, nem mesmo o Fury ! – disse Peter desabotoando minha calça enquanto eu o fazia se livrar da camiseta folgada.

         Sim, Peter !

Necessidade ? Urgência ? Isso era apelido perto de Peter e eu naquele momento. Peter passou suas mãos por minhas coxas e sem problema algum prendeu minhas pernas em seu quadril e caminhou comigo grudado nele até o meu banheiro. Peter me colocou sentado na borda da banheira enquanto se livrava de minha calça e de minha cueca, ficando de joelhos a minha frente, enquanto se livrava também de meus sapatos.

Eu poderia esperar tudo de Peter, mas nunca imaginaria que ele beijaria e lamberia meus pés tal como um gato, cuidando de não se esquecer de parte alguma, desde o meu calcanhar as pontas de meus dedos. Fazendo questão de segurar meu pé enquanto o beijava como se ele fosse a coisa mais delicada do mundo.

— Eu amo seus pés, amor ! - disse ele antes de lamber meus dedos enquanto seus olhos e aquilo fez meu pau pulsar - São tão bonitos, aliás o que em você não é lindo ?

Peter foi subindo seus dedos e seus beijos por minhas pernas, até chegar as minhas coxas, primeiro do lado esquerdo e depois do outro lado, ao chegar em minhas coxas, fez questão de marcar minhas coxas com mordidas e chupões e é claro que eu sabia  que ele ia fazer aquilo, mas o gemido de surpresa e prazer não deixaram de sair da mesma forma por entre meus lábios.

A boca de Peter era uma delícia durante o beijo, mas me chupando poderia ser considerada a nona maravilha do mundo. A inexperiência estava ali, aliás ele nunca havia feito aquilo em ninguém, mas era isso que deixava ainda melhor, a forma com que ele se engasgou ao tentar colocar tudo na boca de uma vez, na forma afoita com que ele queria descer e subir o mais rápido que sua garganta o deixaria fazer.

— Devagar, amor ! - falei fazendo cainho em seus cabelos enquanto eu me segurava para não cair dentro da banheira - Devagar, e cuidado com os dentes !

— Desculpa ! - disse ele ao afastar sua boca e eu queria dar um soco nele porque um fio de saliva ficou entre seus lábios e meu pau e por isso eu me curvei o suficiente para beijá-lo com desejo  logo o pegando pelo cabelo e o fazendo engolir meu pau de novo.

— Amor, devagar. Me dá tempo para respirar !

 - Não mandei você me excitar desse jeito ! - disse ele antes de engolir tudo de uma vez - A culpa é sua !

Peter pegou o jeito mesmo que muitas vezes acabasse se engasgando e eu não fiz questão de avisar, ele sabia que eu estava pra gozar porque cravou suas unhas nas minhas coxas e continuou me sugando agora com mais força que antes até que eu terminasse de gozar fundo dentro de sua garganta e sorveu tudo. 

— O gosto é meio estranho, mas não é ruim ! - disse ele quando eu puxei seu rosto novamente para um beijo, havia um pouco do meu gozo escorrendo no canto de seu lábio - Agora ficou melhor, com o seu gosto !

Peter me deu um beijo na testa e saiu do banheiro para que eu pudesse me preparar e eu o fiz da forma mais rápida que eu consegui e reforcei minha depilação intima, aliás Peter não tinha pelos e talvez ele não curtisse muito. Eu não parava de sorrir porque parecia muito pervertido da minha parte estar indo transar com Peter. Céus, depois de um oral daqueles eu tinha que dizer que o menino só tinha cara de criança porque nem inocência ele tinha.

Me sequei e fui pelado mesmo para o quarto, Peter gostava de meu corpo e eu honestamente sou um pedaço de mal caminho, mas nunca seria mais gostoso do que Peter nu na cama se masturbando falando meu nome. O sorriso sem vergonha em seu rosto mostrava que ele estava fazendo de propósito. Minha vontade era de me sentar em seu colo de uma só vez, mas Peter bateu no colchão ao seu lado.

— Fica de quatro pra mim, amor ! - disse ele ficando de joelhos na cama, mantendo sua masturbação. Minha boca se encheu d'água querendo chupá-lo, mas eu fiz o que ele pediu - Vou fazer valer a pena você ter ficado no banheiro !

Peter imediatamente agarrou minhas nádegas e lambeu minha entrada. Meu corpo inteiro se arrepiou e eu senti que estava piscando para ele. Pude ouvi-lo e senti-lo rindo contra minha entrada que se contraiu novamente, pedindo por ele. Peter me lambeu mais algumas vezes antes de passar a chupar com vontade, chupava melhor do que me beijava, fingia penetrar com sua língua.

— Você está uma delícia assim ! - disse ele dando um tapa em minha nádega e eu estava adorando aquele lado de Peter - Quero muito meter meus dedos dentro de você !

— E o que você está esperando pra isso ? - questionei rebolando e recebendo um tapa por isso, mas esse doeu mais do que deveria porque eu senti dor de verdade - Amor, segura um pouco o peso da sua mão !

— Desculpa, amor ! - disse ele se curvando para distribuir alguns beijos pela nádega lesionada - Eu não quero machucar você !

— Amor, tem como andar mais rápido. Eu quero você em mim ! - falei manhoso. Não pude deixar de me lembrar de Steve falando que eu me tornava uma putinha quando era o passivo e que quando eu era o ativo, que eu era um filho da puta.

Peter voltou a lamber minha entrada, mas não por muito tempo, senti o mesmo cuspindo ali e logo um dedo entrou sem resistência para dentro de mim. O arrepio voltou a tomar conta de mim, assim como o gemido escapou sem que eu pudesse evitar. Logo veio o segundo e não muito depois já haviam três. Peter fazia devagar, com cuidado e com carinho. Não deixando de beijar minhas costas enquanto seus dedos me abriam.

— Amor, eu to pronto ! - falei empinando ainda mais a bunda em sua direção.

— Vira de barriga pra cima pra mim ! - disse ele fazendo carinho em minhas costas ao retirar seus dedos de dentro de mim com cuidado. Acho que nem mesmo Steve tinha tido tanto cuidado comigo, nem mesmo o primeiro cara com quem eu tinha transado, aliás eu estava bêbado e ele também.

Me virei de barriga para cima e um mixto de sentimentos no rosto dele, desde a mordida no lábio de insegurança ao olhar de desejo e felicidade que eu tive que concordar com Steve mesmo que eu não fosse ser ativo, eu era o maior filho da puta do mundo, o mais sortudo e o mais amado.

— Me desculpa se não for bom ! - disse ele se encaixando por entre minhas pernas.

— Amor, só de ser com você já vai ser maravilhoso ! - falei o puxando para um beijo enquanto passava minhas pernas em torno de seu quadril - Só não esquece e coloca sua força toda, tudo bem ?

— Eu to com medo de não ser bom pra você ! - disse ele.

— Quer que eu te ajude a encaixar ?

— Não é isso !

— O que foi ? - questionei.

— Você já ficou com tanta gente, eu só não quero ser o pior ! - disse ele encarando a parede pra não encarar meus olhos, mas eu fiz questão de puxar seu queixo para que ele me olhasse nos olhos - Tudo que eu sei, eu aprendi vendo filmes pornôs românticos, sonhando com a nossa primeira vez e pedindo conselhos pros meus amigos !

— Amor, ninguém nesse mundo me fez mais feliz do que você me faz pelo simples fato de estar aqui comigo ! - falei passando minhas mãos em seu rosto - Se não der certo, a gente tenta outro dia !

Isso pareceu o encorajar e aos poucos Peter foi me penetrando com cuidado, só parando quando estava todo dentro, mas tendo paciência suficiente para me acostumar com a penetração, se movendo apenas quando eu disse a ele que poderia se mexer. Peter sorria o tempo todo, dizia que me amava o tempo todo e em momento algum se excedeu em questão de força.  Não durou muito tempo aliás era inexperiente, mas fez questão de me masturbar no mesmo ritmo com que me penetrava, mostrando que meu prazer também importava pra ele.

Peter gozou falando meu nome com um sorriso enorme no rosto que me encheu de amor enquanto ele me enchia de gozo, quando eu vim, gozei de olhos fechados aproveitando cada sensação, cada segundo do prazer que Peter havia me dado.

Ao gozar, toda a coragem e marra de Peter pareciam ter ido embora, porque ao sair de mim, ele voltou a se aconchegar nos meus braços como sempre fazia e como se estivesse pedindo proteção e eu dei isso a ele, passando meus braços em torno de seu corpo.

— Obrigado, amor ! - disse ele contra meu peito - Desculpa não ter durado muito, mas minha primeira vez não poderia ter sido com uma pessoa melhor !

— Sou eu que te agradeço por ser o amor da minha vida, meu garoto ! - falei beijando seus cabelos - Foi maravilhoso pra mim !


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