Não Tão Estranha Assim escrita por Débora SSilva


Capítulo 18
Capítulo 17 — Mais um dia sendo amiga dos Carmélia e Davella


Notas iniciais do capítulo

PS: Nenhum dos 3 capítulos postados hoje foi revisado, pode conter erros. Me desculpem e BOA LEITURA!



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Capítulo 17
Mais um dia sendo amiga dos Carmélia e Davella
Blair Montello

Vamos em silêncio o caminho todo, dessa vez sou eu que encaro o descarado do Max que continua com aquele sorriso bonito. Que garoto sacana! Eu ainda não acredito que esse fofoqueiro escutou eu falar para Lily que eu achava que gostava dele. Argh, que horrível. Que vergonha! Vontade de sufocar o cara que eu acho gostar.

Carter e Amélia ainda levam Lily até a sua escolinha. Max vai com o carro os acompanhando, e estaciona atrás deles. Vejo meu amigo levar Lily até a escola e falar algo com a inspetora que está na porta, ela concorda e depois se despede dele com um sorriso.

— Será que ele avisou na escola o que aconteceu? — Dan me pergunta, se virando em minha direção.

— Uhum, provavelmente — concordo e não demora muito para os carros darem partida.

Ainda estou incomodada com tudo que Lily me contou sobre os acontecimentos da noite. Carter foi buscar Lily na casa de uma de suas amiguinhas, e chegaram bem tarde em casa, bateram de frente com sua mãe. Ela já estava bêbada nessa parte da noite e fez o maior escarcéu com tudo, tentou novamente entrar no quarto deles para conseguir pegar qualquer coisa de valor que lá tivesse. 

Meu coração aperta e suspiro alto. Estou ansiosa para que Carter consiga a guarda legal de Lily e saia daquela casa. Não consigo nem imaginar como Carter consegue enfrentar isso tudo, penso que ele tenha suas recaídas de fraqueza, mas ele continua, certo?! Ele sempre continua e meu coração se aperta pela força que ele tem e oro para que ele continue tendo-as para prosseguir.

— Chegamos — Max anuncia e eu saio do carro assim que ele estaciona.

Arrumo minha mochila nas costas e olho ao redor.

— Vejo vocês na saída? — Dan pergunta e eu concordo, ele se afasta acenando e se distanciando. O primeiro sinal bate, o que já esperávamos que iríamos nos atrasar.

— Tudo bem? — o irritante garoto de olhos azuis pergunta ao meu lado enquanto vejo Amélia sair do carro e terminar de fazer um curativo no rosto de Carter, no corte que havia ali.

— Só tava pensando naquela sua ideia de vadiar e tal — confesso com um peso na consciência. — Talvez a gente devesse mesmo ter ficado em casa, curtir um pouco a tranquilidade.

— Não é o que ele quer — Max me diz e eu desvio o olhar para ele, levantando minha cabeça, ele também me encara. — Ele quer esquecer que aquilo aconteceu e, mesmo que aceite ajuda, ele prefere ajudar do que receber isso. Então, deixa ele respirar o ar sujo da escola, os problemas daqui são como grãos de mostarda pra ele.

Continuo encarando-o e meu coração se acelera. Não sei o porquê, mas gosto da forma que ele me envolve assim como suas palavras, me sinto aconchegada, é como uma bolha criada só pra nós dois. Meu rosto esquenta, um sorriso surge em seu rosto, então ele aproxima o rosto do meu novamente, como hoje cedo, e sussurra:

— Eu não escutei o que disse a Lily hoje cedo, seu segredo está bem guardado — ele confessa.

— O QUÊ? — grito, e depois tampo a boca, alguns atrasados e meus dois amigos ainda estão aqui no estacionamento, então me olham e eu estou envergonhada e com a cara, com certeza, muito vermelha. — Seu imbecil.

— Me desculpe, você pareceu tão preocupada — ele ri, mostrando todos os dentes e fechando um pouco os olhos —, e você tem que saber que fica linda assim.

Me calo e ando na frente, até meus amigos. Amélia levanta uma sobrancelha enquanto o traíra de seu namorado canta alguma música sobre amores inesperados. Andamos mais rápido depois que entramos na escola, com Max as minhas costas soltando ainda algumas risadinhas. Uma vez ou outra eu olho para trás, e ele parece uma criança soltando uma risada engraçada e divertida, mas não me curvo a como ele parece atraente e tão exposto assim.

Dou um até mais para eles assim que entro no laboratório de química. Todos já estão sentados e o professor parece ter saído de sala por algum motivo, o que é um ótimo momento para entrar e sentar, fingir que cheguei junto com todos os outros. Stella é quem faz essa aula comigo, minha dupla no laboratório, e ela está na bancada rabiscando um caderno, a folha já está toda preta e eu estranho, sem saber o que ela está escrevendo, pois ela está usando uma caneta pincel da mesma cor do caderno.

— Amélia já me contou por mensagem — Stella fala assim que me sento ao seu lado na bancada, sem desviar o olhar de sua folha e continua a rabiscar. — Já escrevi todas as palavras sujas do dicionário americano sobre aquela mulher, só pra tentar me acalmar.

— Mas a página é preta — aponto para seu caderno e ela olha para mim.

— Eu sei, fui eu mesma que fiz — ela concorda e volta a rabiscar.

— Certo — respondo, taco o celular dentro da mochila e pego meu livro e caderno.

— E como ele e a Lily estão? — ela pergunta e eu suspiro.

— A Lily estava meio triste, sabe, se sentindo inútil porque a mãe a chama assim desde que o pai deles foi embora, mas eu conversei com ela — Stella concorda e rabisca mais forte o caderno com a folha já toda escura. — O Carter é forte, ele aguenta cada uma, vai ficar bem.

— É, ele é incrível — Stella fala e se vira pra mim.

— Eu vou contar pra ele.

— Te mato, não ache que vai fugir de mim só por ser minha melhor amiga — ela diz voltando a rabiscar seu caderno. — Mas eu já dei a solução para isso. 

— Não vamos fazer vudu pra ela, Stella, supera essa — digo abrindo meu livro.

— Hun? Vudu? — ela me olha com uma sobrancelha erguida e seus ombros normalmente caídos em insatisfação. — Isso foi no ano passado, já está superado. Minha onda agora é o de-go-la-men-to. — ela soletra, bem devagar, terminando com um “puff” com a boca. — Uma guilhotina resolveria nossos problemas, conheço algumas pessoas que vendem.

— Você é tão imprópria pra qualquer idade.

— Provavelmente — ela remexe os ombros girando em sua cadeira.

— A Vandinha tremeria com você — observo, relembrando o pequeno projeto de mocinha dark da Família Addams.

— Um fato — ela dessa vez concorda, parando de rodar e se virando para a frente da sala quando o professor Stuart chega na sala.

Stella sempre se interessou demais pelas aulas de química, ela até entrou pro clube da escola. É claro que ninguém se candidatou para ser sua dupla, e isso foi ótimo. Ela se empenhou em seu projeto particular e criou uma essência, super perfumada e antialérgica. Stella na época me usou como cobaia, aproveitando minha rinite terrível. Ganhou até um concurso em nome da escola. Já lhe foi oferecido bolsa de estudos e tudo para uma universidade no sul do país.

O professor explicou a próxima experiencia e começamos nossas anotações para a aula, enquanto isso eu senti meu celular vibrar na mochila que estava ainda acima da bancada. Ainda que eu não quisesse olhar, depois da última vez que o pessoal ficou zoando no grupo, dessa vez eu pego o celular rapidamente e abro a mensagem, é do Max.

 

Max: Espero que já tenha me desculpado e só pensando no quanto vai rir disso no futuro :)

 

Tarde demais, só de ler a mensagem eu sorrio. Recebo um cutucam de Stella, e não demora para que eu conte tudo entre sussurros durante a aula.

 

**********

— Então, isso tudo rolou só hoje? — Stella me pergunta assim que o sinal para o final da aula bate.

— Sim, tudo isso — digo enfiando o livro de química dentro da mochila e verificando o horário no celular antes de guardá-lo novamente.

— STELLA! — é o grito que me faz pular no lugar e levantar a cabeça rapidamente. Na porta está David se segurando no batente, parecendo ainda estar nos procurando.

Coloco a mão no peito e respiro fundo com o susto que levo. Todos na sala, incluindo o professor, também estão meio assustados, o professor Stuart chega a falar com David, mas ele o ignora assim que nos encontra e grita outra vez:

— STELLA!

Eu sacudo a cabeça, pois Stella foi a única que não vi pular no lugar. Ela só continuou reunindo tudo que lhe pertence e tacando de qualquer forma na mochila. Até que ela pega um pacote de biscoito e o entrega a David assim que ele nos alcança, envolvendo seus braços na cintura de sua namorada e apoiando o queixo na cabeça dela, Stella lhe entrega o biscoito sem nem piscar por um segundo.

— A química de vocês é impecável — digo com uma risada e David levanta a mão para bagunçar meu cabelo.

— Mas você tá bem com isso ou tá se sentindo desconfortável? — Stella volta ao assunto e David me encara em dúvida. — Max tá dando em cima dela. — Stella responde sem nem mesmo ter olhado para o namorado.

— Bem, ele não deu em cima de mim, ele mais…

—  Te chamou de linda em algum momento específico? — David perguntou, jogando mais um biscoito dentro da boca.

— Talvez — respondo e ele estreita os olhos.

— Gosta de conversar com você? — ele volta a perguntar mastigando ruidosamente o biscoito.

— Não sei? — soa como uma pergunta porque lembro das vezes que ele mesmo me confessou tal coisa.

— Ele tá dando em cima de você — os dois dizem em uníssono e eu grito.

— Parem de falar essas coisas ao mesmo tempo e em um nível que qualquer um pode escutar, pelo amor — falo, colocando a mochila nas costas e caminhando para fora da sala, sendo seguida pelos dois. 

— Mas você não respondeu a pergunta — Stella relembra assim que saímos da sala de aula.

Abro a boca, mas ainda estou sem resposta. Porque eu não me sinto exatamente desconfortável. Envergonhada, com certeza, mas eu não quero jogar o Max na frente de um carro, sabe?!

— Responde — David insiste e eu bufo.

— Responder o quê? — é a voz de Max às minhas costas. Me viro para ele e já sei que meu rosto está vermelho pois o sinto quente.

— Se ela acha que existe nome que é de gente velha — David diz comendo outro biscoito, e até oferece um para Max, que aceita — Tipo Stuart, esse nome já vem acompanhado de senhor.

— Graças a Deus está se formando, David Cassidy — o professor Stuart diz e bate a porta de sua sala.

— Um grande fã seu — Stella sussurra. — Mas Gladys é igual, já vem acompanhada de senhora ou dona.

— É, eu concordo, Amélia também é assim. — digo, o que faz o casal Davella arregalar os olhos e cada um pegar seu celular e rio, porque já sei o que estão prestes a fazer. — Não coloquem o nome da Amélia como senhora, isso vai matá-la.

— Sabemos — Stella diz e agarra o braço de David ainda mexendo em seu celular, eles começam a caminhar e meu celular toca dentro da mochila.

— Eles são terríveis — exclamo rindo e vendo o casal todo vestido de preto se afastar e me ...deixar! Olho para o lado e Max está com um sorriso e se vira para mim. — Fofoqueiro!

— O quê? — ele ri e se aproxima de mim enquanto andamos para nossa próxima aula. — Ainda tá chateada?

— Vou pensar um pouco mais sobre isso — continuo andando e ele me acompanha. — Aula de algebra também, é?!

— Isso, sala 122 — ele confirmou em um papel que estava em seu bolso.

Certo, não era desconforto que eu sentia. Ele ao meu lado me fazia querer segurar em seu braço e sorrir. Desconforto estava fora da lista da bolha que Max criava ao nosso redor. Nosso. Era engraçado e diferente tudo isso.

 

*******

 

Depois da aula com Max, era a vez de geografia para mim. Passamos pelo meu armário e depois ele me deixa na porta da minha sala, mas antes de seguir adiante um cara loiro e alto passou trombando com seu ombro. A maior criancice do mundo só poderia ter sido causada por Jake.

— Ele tava se sentindo sem roteiro — falo e Max resmunga, eu estava de costas para sala, tendo o garoto de olhos azuis a minha frente, Max enruga a testa e continua olhando para dentro da sala.

— Engraçado — Max estreita os olhos e depois me encara. — Jake não olha para você com raiva. — Ele  abaixa a cabeça para me analisar melhor e dá um sorriso de lado.

— Como assim? — questiono e olho para trás, Jake me observa por um segundo e depois desvia o olhar, indo conversar com Luce, que esta sentada ao seu lado na sala.

— Você realmente se destaca por onde passa, não é, Blair? — Max diz e põe a mão no meu rosto.

— Sabe que eu não faço ideia do que tá falando, né?! — digo e pisco os olhos tentando empurrar a sensação que a mão dele deixa no meu rosto, meu coração está acelerado parecendo pura adrenalina.

Eu realmente estou perdida nessa conversa, completamente perdida. Não faço ideia do que Max esta tentando me falar, mas na maior parte do tempo ele fala entre enigmas, então minha falta de entendimento já não me surpreende muito. Só que sua mão quente no meu rosto extingue todo o resto de compreensão que eu poderia ter.

— O pior é ter certeza que você não sabe do que estou falando — ele sorri e tira a mão do meu rosto, acenando e se distanciando. — Venho te buscar para o almoço.

— Saímos no mesmo horário — exclamo e ele continua apenas acenando.

Entro na sala para me sentar em meu lugar que é no fundo da sala, mas antes passo por Jake que vem soltar mais uma piadinha.

— E, olha, a estranha conseguiu um namoradinho — Jake diz e ri com a própria fala —, tô orgulhoso! Ele é esquisitinho que nem você?

Luce sorri junto de Jensen, os dois sempre acompanhando Jake nas porcarias que faz.

— Não sabia que você era dono do jornal que transmite minha vida amorosa, Jake — falo enquanto ainda passo, direto para meu lugar. Escuto alguns cochichos e Ben ri, o irmão gêmeo de Jensen.

— Mais um ponto para Blair — ele diz e eu rio.

Ben é um cara legal, não somos amigos. Mas ele cresceu na cidade junto de Carter, são meio que próximos desde a infância, então ele nunca implicou comigo até mesmo na época que o próprio Carter era um chato. Mas o que eu acho mesmo é que ele odeia a forma como o seu irmão age, o Jensen. Eles são negros de olhos bem claros, com cabelo encaracolado, bom o de Ben é pois Jensen o usa raspado. Se não fosse por isso, eu os confundiria facilmente, mas também tem outra coisa. O jeito como Ben olha para Luce é adorável, com um carinho e gentileza enorme. Eu sinceramente me casaria com alguém que me olhasse assim. 

Enterro minha cabeça na mochila com o que acabei de pensar, e recordo como os olhos de Max sempre estão em mim. Com aquele mesmo jeito. Sinto na minha cabeça o celular vibrar dentro da mochila. Aproveito que o professor ainda não começou sua aula, está arrumando algo em sua mesa, então pego o celular.

Logo que abro as mensagens encontro o screenshot que Stella mandou, mostrando que o nome de Amélia agora no seu celular é “Dona Amélia”. Continuo descendo a conversa.

Amélia Florzinha: Tô na sala com a Stella e ela já me contou TUDO e, Blair, eu acho que temos que ter uma séria conversa.

Amélia Florzinha: Primeiro, sim! Eu admito que meu nome parece de velha, e segundo, você só começa a REALMENTE conhecer uma pessoa quando a está namorando!

Carter BestaFicandoFofinho ❤️:  MAS O QUÊ?

Carter não está na mesma aula que as meninas, então rio da sua falta de entendimento no assunto.

David, A COISA MAIS FOFA: Stella, ainda estou com fome, você tem mais biscoito?

Amélia Florzinha: Odeio a falta de foco do David

Termino mandando uma mensagem, não resistindo.

Eu: O que me surpreende é o metabolismo rápido dele!

Stella, dama de preto: Tenho

As próximas mensagens demoram um pouco, o que aproveito para retirar meu livro e caderno de dentro da mochila.

 Amélia Florzinha: Ele interrompeu a aula e veio pegar a droga do biscoito

Eu: Não duvido

Stella, dama de preto: Pegou dois pacotes

Carter BestaFicandoFofinho : DEIXA UM POR AQUI, TO NA SALA 32

Amélia Florzinha: COMO EU ESTAVA DIZENDO, eu e Carter já nos conhecíamos mais ou menos porque éramos seus amigos e já que você não gosta de se pegar com ninguém, acho que o Max pedindo você em namoro, você tem que aceitar sim!

Eu: Você e o Carter se pegaram antes de começarem a namorar?

Isso é novo para mim, eu tinha certeza que antes deles começarem a namorar nunca tinha acontecido nada.

Stella, dama de preto: Já bati nela por não ter nos contado

Eu: Obrigada!

David, COISA MAIS FOFA: Dei um soco no Carter por você, Blair

Eu: Obrigada, David!!!!

Carter BestaFicandoFofinho : Pelo menos deixou o biscoito

Amélia Florzinha: FOCO!!! Sim, eu e o Carter ficamos, mas foi bem sem querer, foi só um selinho, e no dia seguinte ele me pediu em namoro.

Eu: ENTÃO VOCÊ SÓ CONHECEU A BOCA DELE, NUM AJUDOU EM NADA

Amélia Florzinha: ARGH, FOCO GENTE!!!! Blair, se você já se sente confortável e SUPER na dele, PORQUE, ÓBVIO, ele ta bem na sua, ele te pedindo em namoro, não fique com medo. Sério, dê uma chance a si mesma

Eu: Obrigada, gente

Stella, dama de preto: Ao dispor

Olho para frente e o professor começa a escrever no quadro. Antes de jogar o celular novamente na mochila, clico em agenda em meu celular e depois procuro o nome de Max, então finalmente dou um nome personalizado para ele, com um sorriso no rosto.

Max, o fofoqueiro dos olhos azuis que eu talvez goste muito.


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Notas finais do capítulo

Três capítulo em um dia só o/ uhul!! Vou postar alguns contos que jamais postei nessa plataforma agorinha. Então, quem quiser pode ir no meu perfil.
Amanhã vou tentar escrever mais capítulos pra vocês o/ Beijo e amo vocês!!



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