O tempo passa rápido em Paris. Mesmo após anos de batalhas,contra os mais diversos e perigosos inimigos,o ritmo parecia nunca diminuir. Muito pelo contrário, Hawk Moth estava cada vez mais sedento pelo poder,buscando novas vítimas e novos meios de conseguir o que queria: As jóias da Criação e da Destruição,os amuletos que davam poder a Ladybug e Chat Noir. Para o seu azar,eles também buscaram aliados e novos meios de impedir que seu plano maquiavélico se concretizasse. Além do trabalho da dupla,novos super-heróis se uniram, despertando poderes complementares e que acabavam por decidirem os rumos de batalhas complexas.

Um destes era Viperion,portador do miraculous da cobra.

Marinette,a atual Ladybug,foi quem lhe entregou a pulseira,ciente da personalidade gentil e altruísta do rapaz que a recebeu: Ninguém menos que Luka Couffaine,o músico com o qual ela namorava atualmente.

Sim,os anos haviam se passado. Algumas coisas não mudaram,outras em compensação…

Quando completou 17 anos,depois de três anos tentando contar para Adrien de seus sentimentos e esperando que algo entre eles mudasse,ela decidiu abrir o jogo de maneira franca: Conversou,explicando tudo que se passava nos últimos tempos,e acabou sendo dispensada. Ainda estava apaixonado por Ladybug e,pra piorar,descobrira a certo tempo que tinha algum interesse em Kyoko,mesmo que não fosse claro como o sentimento que tinha pela joaninha. E não seria justo iludir uma das suas melhores amigas desta maneira.

Mesmo que ela não soubesse quem era a garota,pois Adrien não quis revelar, já tinha uma vaga ideia: Ele e Kagami tinham muitas coisas em comum,já tinham até saído juntos no dia em que foram patinar no gelo,junto dela e de Luka. Era óbvio que o modelo e a 'rainha do gelo' tinham algum envolvimento. Logo que se acertaram, ficou optado manter a amizade,pois,como Marinette já havia chego á conclusão, só conseguia agir normalmente em sua presença quando eram apenas amigos. E,assim,soava como um sinal de algo que não deveria mudar.

Depois de um tempo sozinha,tentando esquecer a paixão platônica que tivera por anos a fio,ela e Luka começaram a se reaproximar. Aos poucos,ele pôde demonstrar a grande diferença que causava na vida dela,já que sua tranquilidade,maturidade e carinho pela jovem eram mais do que evidentes. Foi apenas questão de tempo para que notasse tudo isso e,no fim,acabasse compreendendo que o que sentia por Adrien podia se resumir apenas em admiração. Luka a conquistou aos poucos,mas,diferente do modelo,tinha mais atitude nas investidas. Tanto é verdade que pediu Marinette em namoro não muito tempo depois que começaram a ficar,se certificando de que ela realmente queria dar um passo além e de que o sentimento era recíproco,diferente de anos atrás,quando ela o convidou para sair buscando apenas por companhia para patinar. Acabou escolhendo a hora certa,pois a mestiça aceitou no mesmo instante.

Entretanto,mesmo a mais de um ano do início do relacionamento,ela ainda precisava esconder sua identidade secreta,afim de protegê-lo de eventuais problemas.

Novamente,tudo mudou quando ela se deparou com um novo impasse: Agora capaz de se defender sozinho das confusões relacionadas aos ataques de akumas e com poderes sorrateiros o suficiente para que ninguém o encontrasse com facilidade durante uma fuga,o rapaz se sentiu culpado por esconder uma parte importante de sua vida da namorada e,sem saber que esta era Ladybug,acabou revelando sua identidade como super-herói. E,mesmo que já soubesse a verdade sobre a situação, ela decidiu confiar nele e também contar seu segredo.

Posteriormente a todos esses acontecimentos,os heróis continuam em sua missão de deter o mal e combater os akumas que Hawk Moth enviava.

Em uma destas ocorrências,se encontravam reunidos novamente. Lutaram ao máximo,se utilizando de todas as suas habilidades,e venceram,como já era o esperado. Logo que o Akuma foi purificado,os três voltaram a se ver no alto da Torre Eiffel.

Chat Noir logo se curvou para cumprimentá-la, beijando as costas de sua mão,enquanto Viperion observava em silêncio pouco atrás dos dois. - Excelente trabalho,My Lady! Purrrfeito, como você! - Seu miraculous apitou,avisando que sua transformação estava prestes a acabar.

Ela apenas riu brevemente,empurrando o rosto do gato preto para trás com os dedos. - Valeu,Chat. Mas acho que o seu tempo tá acabando. É melhor você ir!

Ele voltou a mão para trás,olhando as patas restantes no anel. Sacudiu a cabeça, descrente. - Tem razão! Nos vemos depois! - Logo estendeu o seu bastão,se retirando apressadamente do local. Assim que ele desapareceu na noite,em meio aos prédios da cidade,ela voltou o seu olhar para Viperion,que esperava entediado,encostado em uma das estruturas de ferro.

Deu um leve toque em seu ombro, fazendo-o prestar atenção. - Vamos? Vou te deixar em casa.

Ele sorriu de canto,seguindo na sequência. Passaram saltando sob alguns prédios,correndo lado a lado sob os telhados,a brisa da noite atingindo seus rostos sem incomodar. Em certo momento,quando passavam em um prédio com uma construção inacabada na parcela superior,com uma única parede em tijolos erguida,o rapaz teve uma ideia,rapidamente reduzindo a velocidade.

— Ladybug,precisa ver isso! - Ele parou,apontando para o local,até que a joaninha parasse e o acompanhasse pela penumbra.

Se aproximou,olhando atenta. - Não tô vendo nada,Viper. O que você queria mostrar?

Não tivera tempo de obter uma resposta. Ele a encurralou contra a parede,cerceando-a com o próprio peso. Beijando parte de seu pescoço,subindo para detrás da orelha,passeava devagar com os lábios, fazendo o corpo dela se arrepiar. Prosseguiu dando leves mordidas na orelha,sussurrando. - Eu estou com saudades… Queria me divertir um pouco depois do trabalho bem feito…

Ela riu baixo,anuindo. - Eu também... - Puxou-o pelo pescoço,retribuindo intensamente. Sentiu as mãos dele passarem da parede para seu corpo,tateando a cintura e, ocasionalmente,escorregando uma delas para sua bunda,apertando-a com força,o que lhe causou um pequeno espasmo para frente.

Ele interpelou o beijo,sem perder a lascívia. - Suas reações impensadas são deliciosas,Lady…

Revirou os olhos,voltando a beijá-lo,até ouvirem o barulho dos brincos da joaninha,que os obrigou a parar.

— Droga,já vou destransformar! - Praguejou. - Agora que tava ficando bom…

— Hey,não esquenta! Eu volto pra terminar o que comecei... - Piscou maroto,passando os dedos com leveza sob a boca dela. Liberou um espaço para a heroína passar e saiu logo depois,se despedindo da mesma com um pequeno selinho. - … Ainda mais sabendo que 'tava ficando bom'!

A heroína riu. - Essa eu pago pra ver…

Ele a olhou pela última vez. - Cuidado com o horário,querida. Tenho hora certa para dar o bote… E dessa vez não vai ser diferente… - Proferiu, saltando para o edifício ao lado e,assim,desaparecendo na imensidão da cidade luz, de mesmo modo que Chat Noir havia feito.

A garota de olhos cor safira voltou para casa,se certificando durante o trajeto que ele não a seguiria. Ia garantir que,pelo menos dessa vez,Viper teria que bater na porta e esperar ela abrir para conseguir algo,como havia dito na última vez que este lhe pegou de surpresa.

Não que não gostasse dos encontros ás escondidas,mas que,pelo menos, avisasse que viria.

Coisa que ele não tinha o costume de fazer.

Pousou rápido na sacada,se destransformando na sequência. Tikki,aos bocejos,se despediu da portadora,assim que adentraram o quarto,indo para um cantinho descansar. Marinette,enquanto separava a roupa de dormir,ouviu um barulho de batida na sacada e saiu para ver. Imaginou quem era,apesar de não encontrar nada e resolver voltar para o quarto,indo colocar um pijama de alcinhas e tirando o sutiã para dormir,sentindo-se confortável.

Assim que soltou os cabelos e passou a blusa pelo corpo,ouve uma voz conhecida: Luka estava escorado em um canto atrás do divã,observando-a na escuridão parcial,onde apenas os olhos de cobra brilhavam num tom de verde fluorescente. - Que visão do paraíso,hein?!

Deu um pequeno grito,assustada. - Como você entrou aqui? - Ele apenas apontou para cima,em direção á escotilha de acesso para a sacada,com um sorriso oblíquo. - Merda,Viper… Você se lembra do que a gente combinou na sua última visitinha ?

— Claro que lembro. - Saiu de perto da parede,se aproximando da jovem. - Você me disse pra bater na porta e te esperar abrir. Foi exatamente o que eu fiz,mesmo que você não tenha me visto passar. Eu sempre cumpro o combinado. - Divertia-se com a cara confusa que ela fazia. - E você sabe que não é legal deixar a porta aberta,né? Gente indiscreta pode entrar…

— Tá falando de você ou do Chat Noir? - Respondeu, sarcástica.

— Daquele gato abusado,é óbvio. - Fitou-a fundo com os braços cruzados sob o peito. - Não gosto que flertem com a minha namorada. Ainda mais na minha frente.

— Olha só,a naja tá com ciúmes. - Riu, zombeteira. - Que perigoso você!

Decidiu entrar no jogo. - E você,pelo visto,não tem medo do perigo...

— Por que teria? Eu sei me defender muito bem!

Chegou ainda mais perto, descruzando os braços,praticamente a devorando com os olhos,deixando explícito suas reais intenções com a provocação. - E então? Vai querer se defender do perigo á sua frente?

A mais nova gargalhou,com a ironia provocadora e afiada na ponta da língua. - Desnecessário! Você não é perigoso,como eu bem sei… - Aproximou-se,tocando o peito do rapaz com a ponta do dedo,desafiando. - Prove-me o contrário,se acha que dá conta!

— Como desejar… - Ele quebrou os últimos centímetros de distância,beijando-a com fervor. As línguas batalhavam intensamentemente,enroscando-se de maneira a provocar calores em regiões diversas. Assim que notou a namorada se deixando levar,puxou-a pelas coxas para o colo,enquanto a prensou na parede,de modo que ela tivesse que cruzar as pernas no seu corpo.

— Eu te disse,Mari,as cobras esperam a hora certa de dar o bote… - Viperion descia, distribuindo beijos pelo pescoço,mordendo em pontos estratégicos dos ombros e mandíbula,apertando sua bunda com ambas as mãos,fazendo-a suspirar pesadamente.

Apoiando o corpo suspenso com mais força para trás,puxou as alças para baixo,expondo seus seios,os quais ele faz questão de acaraciar com ambas as mãos.

— Seus peitos são a coisa mais linda que eu já vi… Depois de você,claro. - Brincava delicadamente com as pontas dos mesmos,causando um leve oriçar na jovem,enquanto beijava suave o pescoço já com pequenas marcas.

Gemia abafado,tentando disfarçar. - Luka,não me provoca assim…

— Pode soltar,princesa,eu te seguro. - Assim que ela se soltou,num único movimento,subiu-a de novo,desta vez usando sua perna,deixando seus peitos de frente para o seu rosto. - E relaxa,porque eu ainda nem comecei…- Tocou os lábios úmidos sob um,sugando com certa força,passando a língua no entorno das auréolas,alternando a cada sibilo desmedido que escutava. Ela,desfrutando de toda a atenção que estava recebendo,começou a mover os flancos, impelindo contato de sua intimidade com a perna do rapaz.

Ao notar a inquietude, retornou o olhar para o dela, colocando-a de volta no chão,com as costas ainda apoiadas na parede. - Já vai admitir que estava errada ?

— Lógico que não... E você não vai ganhar essa sem se esforçar…

Ele sorriu malandro. - Do jeito que eu gosto… - Se ajoelhou á sua frente,voltando a chupá-los,usando uma das mãos no processo,enquanto a outra descia seu shorts,o qual ela se desfez e chutou para um canto quando atingiu a altura de seu calcanhar. Entrelaçou seus dedos no cabelo dele,começando a puxar devagar a cabeça do rapaz contra seu corpo, fazendo-o sugar com mais força. Simultaneamente,afastara suas pernas,repuxando a calcinha na parte de baixo,passando os dedos sob os lábios maiores,aproveitando-se da umidade para estimulá-la na entrada da vagina,no qual ela gemia trêmula sempre que ele subia os dedos.

Se desprendeu dos seios da mestiça,descendo os chupões para a barriga. - Sabe, Mari… - Penetrou um dos dedos devagar,parando para observá-la se contorcer. -…Posso parar de te provocar e ir logo pra ação… - Voltou a colocar mais um dedo, movendo-os sem pressa,entrando e saindo. - … Se você admitir que eu já te provei o contrário… - Levantou suavemente a mão,sem perder os movimentos,fazendo seu pulso encostar sob o clitóris e roçar com o vai e vem,causando contrações por todo a extensão,fazendo a cabeça dela pender em regozijo.

— Você é um belo filho da… - Gemeu alto,quando ele movimentou a mão em concha sob sua entrada,causando um choque em seus sentidos. - Ah… Tá, tá! - Respirou ofegante,tomando fôlego. - Você… É um perigo mesmo… Agora faz o favor de terminar isso... Direito...

Ele sorriu vitorioso,puxando a perna para cima,apoiando o pequeno pé sob seu ombro,ofertando uma visão melhor. - Como quiser,Lady… - Mordeu a parte interna da coxa,numa trilha tátil,causando um espasmo que a fez jogar os ombros contra a parede. Voltou á entrada da mesma,segurando o pano da roupa íntima e uma beirada dos lábios com um dos dedos,dando possibilidade de alcançar as extremidades com a língua,que explorava o local de forma ágil e sedenta. Marinette remexia o quadril,deliciando-se com os movimentos certeiros nas regiões mais sensíveis. Ele era bom,mais do que ela queria admitir naquele momento.

Após minutos de atividade intensa,com a jovem de cabelos escuros se aproximando de gozar em alguns momentos e retrocedendo,buscando perdurar a sensação,ele abaixou o corpo,desvencilhando-se da perna dela. Marinette olha com curiosidade,esperando-o se aproximar, prosseguindo um beijo sensual. Mordiscava seu lábio inferior com a mesma luxúria que ele havia provocado até então.

Apoiara as pernas dela em um dos braços,enquanto segurava as costas com a outra mão,soltando-a gentilmente no divã. Sentou-se na beirada, observando-a retirar a blusa incômoda e a jogar em um canto,deixando todo seu tórax nu em vista. Subiu e sentou no colo do rapaz na sequência,voltando a beijá-lo desejosamente.

— Você podia se destransformar logo... Eu quero te ver sem nada também...

Deu um riso descontraído,pressionando-a contra seu peito,fazendo um leve carinho em seus cabelos. - Só estava esperando você pedir… Esconder as presas!

Uma luz azul esverdeada clarejou o cômodo,liberando o Kwami pelos arredores.

O mais velho estendeu o punho livre em cumprimento,sendo compartilhado pela criaturinha. - E aí,Sass?

A mestiça,ainda abraçada ao rapaz,também cumprimentou com um aceno. - Oi Sass!

— Vejo que essstou atrapalhando vocêsss. - Deu uma risadinha maliciosa para o casal.

— Na verdade,não. Confesso que é um alívio voltar ao normal ! - O rapaz indicou com o polegar para o piso inferior. - Desce lá pra descansar,a Tikki tá dormindo em algum canto.

Assim que o Kwami se retirou,tudo voltando ao mais pleno silêncio,Marinette se soltou um pouco,tirando sem delongas o casaco do rapaz,jogando perto do shorts dela. Ele deu um sorriso perspicaz,arqueando a sobrancelha. - Que apressada… - Rapidamente puxou a camiseta que vestia,desnudando seu peito magro, porém bem trabalhado,enquanto Marinette o acariciava,arranhando os braços.

Aproveitou para ajudá-lo a se desfazer da calça,que foi lançada em um lugar diferente.

— Não tô com pressa. Só quero curtir direito! - Puxou-lhe contra si,pressionando as genitálias em uma movimentação sedenta,enquanto descia os beijos da boca por parte da nuca,incitando ardilosa nos pontos que sabia que ele mais gostava,pois apertava suas coxas em resposta. Voltou a boca na altura do ouvido do rapaz de alargador,jogando o quadril contra o seu membro já duro, fazendo-o gemer baixo. - E,dessa vez,é a minha vez de te fazer implorar,meu amor… - Desceu a mão,com as unhas marcando uma trilha levemente vermelha em seu peitoral,até atingir o volume no meio de suas pernas. Mantendo o olhar compenetrado no dele,que estava atento ás suas investidas,bolinava sem piedade,passando-o pelo meio de sua mão,numa carícia indecente, observando o rapaz de cabelos azulados engolir em seco,enquanto sentia sua mão começar a umedecer por cima da cueca.

Fez um pequeno carinho na cabeça,usando os dedos,o que o fez remexer os ombros,ansioso.- Não é tão divertido quando é com você,não é?

Riu,travesso. - Claro que é… - Empurrou-lhe de súbito para baixo de seu corpo,prendendo as mãos dela acima da cabeça,apoiando os joelhos ao lado do corpo da mestiça. - Ainda mais assim… - Voltou a beijá-la,desta vez partindo da clavícula e subindo,as pernas da mesma se contorcendo em meio aos suspiros,enquanto ele retirava a calcinha com o dedo mindinho. - Você me deixa maluco,Mari…

Na distração,soltara os pulsos e,num instante,acabou na posição em que a havia deixado anteriormente. Já nua,apoiando uma das mãos sob o seu peito, mantinha-o deitado. - Então faço questão de te enlouquecer mais um pouco! - Disse,virando de costas para o seu rosto,puxando a cueca para fora com agilidade,revelando o pênis perfeitamente ereto á sua frente. Se abaixou,alcançando o mesmo com a boca,engolindo cada centímetro com voracidade,aumentando o ritmo conforme queria,sendo acompanhada por sua mão célere. Luka também não perdeu tempo,trazendo o quadril dela mais próximo de seu rosto,chupando-a ainda mais vigoroso do que antes.

Embeberam-se na sensação extasiante,desfrutando do erotismo do momento.

Mal ela se levantou, sentando-se sob as pernas,o rapaz de olhos azuis tomou a frente,voltando a beijá-la caloroso,enquanto pressionava os corpos contra o estofado,apoiando-se por cima,causando uma excitação insana em ambos.

— Posso? - Ela consentiu,realocando as pernas ao redor,dando passagem para o rapaz,que a penetrou devagar. - Me avisa se quiser parar,tá?

Ela segurou seu rosto,para que olhasse em sua direção.- Ei,fica tranquilo... Eu tô com tanta vontade quanto você! - Deu um curto selinho,sentindo o membro invadir-lhe por completo o interior, ficando momentaneamente desconfortável. Segurou as costas dele por alguns instantes,até se sentir adaptada. - Tudo bem,pode ir.

Ele sorriu terno,puxando uma das pernas da garota para cima de seu peito,acariciando as marcas em sua coxa com delicadeza. - Ver você assim é sexy pra cacete… - Começou a se movimentar,sentindo as contrações apertarem contra seu órgão,em cada milímetro. - E eu amo essa carinha de safada…Que você faz quando eu tô te fodendo…

Ela puxou a mão direita dele,chupando seu dedo indicador,intercalando com certas descidas mais profundas. - Então me fode mais forte…Que você vai ver essa carinha bem melhor! - De imediato,a velocidade das estocadas aumentou,de modo que ela soltasse a mão e começasse a apertar as laterais do móvel. - Ah!… L-Luka… Isso…

— Adoro ouvir o meu nome saindo da sua boca... - Subiu a mão para o rosto dela,alternando a velocidade conforme aguentava,acariciando sua bochecha. - … Mas vou gostar ainda mais de ouvir você chegando lá… - Aproximou o rosto do dela,o hálito quente a fazer sutis cócegas.

Sua respiração se perdia nos suspiros prazeirosos. - V-Vamos nessa… Quero transar até não… Aguentar mais…

— Você vai,não se…Preocupe... - Agarrou com leve força seu queixo,fazendo-a arfar. - Faço questão de te dar todo o prazer do mundo…

Continuou intensamente por minutos o ato libidinoso com uma feição matreira,enquanto via a mestiça sacudir, seguindo os movimentos das entradas,os olhos revirando em êxtase,vira volta projetando o corpo mais para cima,em reflexo,ajudando a compor a sensação de torpor que lhe atingiu,após uma estocada projetada no local certo,que a fez gemer audivelmente.

Ele permaneceu parado,sentindo o espasmo oscilar por todo o interior. Uma sensação única,que por si só explicava a maravilha. - Gozou gostoso,querida?

— Nossa,sim… Isso é tão bom… -Ela sorria,satisfeita. - Agora falta você!

— Tô excitado pra caralho depois dessa,quer fazer as honras? - Retirou-se de dentro,passando devagar a mão sob o membro,sendo coberto pela mão da mais nova,que subia e descia a mesma,aproveitando-se do líquido que escorria,sorrindo maliciosa. - Você é um tesão, Marinette…

Prosseguiu manuseando,realocando o corpo em cima do dele,fazendo o membro se encaixar em sua entrada e deslizando para dentro,enquanto observava o músico se descontrolar com o rebolado comedido. - Não é só você que sabe fuder bem, senhor Couffaine... - Beijou-lhe,novamente travando uma batalha voluptuosa com o ar em seus pulmões,invadindo o espaço com a língua,deixando pequenas marcas vermelhas toda a extensão do pescoço do rapaz,também conduzindo feroz e habilmente a movimentação nos quadris. Luka puxava-a para baixo,auxiliando durante o ato.

— Porra,Mari,assim você me mata… - Ela reduziu velocidade,deixando o membro sair quase por completo e depois descer até o final,fazendo o rapaz gemer estridente. - S-Sacanagem…

Sussurrou,mordendo de leve a cartilagem de sua orelha. - Sacanagem é isso aqui… - Numa única jogada,contraiu a musculatura da vagina voluntariamente,causando um apertamento imediato na região e cortando todas as palavras que ele viria a dizer,enquanto prosseguia com a movimentação vertical.

— Puta... Merda… - Arfou inquieto. - Como isso é bom…

Quando o cansaço começou a se alastrar nos dois,revelado por pequenas gotículas de suor,ele estremeceu,sentindo seu corpo vibrar com o ápice. Retirou-se rápido de dentro da mestiça,gozando iminentemente. O ar nas proximidades tornou-se quente.

Voltou a beijá-la demoradamente,segurando a nuca com carinho,encostando as testas sem tirar o olhar dela. - Eu te amo, Marinette!

Ela sorriu com a declaração. - Também te amo,Luka! - Deu-lhe um pequeno selinho. - Quer descansar antes do segundo round?

— Com certeza! Só espera um pouco que eu preciso ajeitar a bagunça! - Disse,apontando para a própria perna. Enquanto o rapaz ia em direção ao banheiro,a mestiça decidiu se deitar,já sentindo os olhos pesarem,sendo acordada minutos depois pelos braços do Couffaine enlaçando sua cintura. - Desculpa,te acordei?

Deu um pequeno bocejo. - Não,tá tudo bem. Prefiro dormir abraçada com você!

Ele a trouxe mais para perto de seu peito,abraçando protetoramente. - Também prefiro… Você me cansa e depois me reconforta,não tem coisa melhor!

— Essa é a ideia. - Ela notou o olhar desatento dele,vago. - Ei,tudo certo?

— Acho que sim… Tô só pensando numa coisa.

Logo entendeu do que se tratava. - Você tá preocupado por causa da camisinha,né? - Ele anuiu,com o olhar expressivo. - Fica tranquilo,eu tô usando o diafragma e o remédio certinhos. Também não quero ter filho cedo. - Passeou os dedos sob os músculos do músico. - Além disso,foi a primeira vez que a gente transou sem… - Ele a olhava diretamente. - E,ainda assim,você não gozou dentro. Dificilmente dá alguma coisa errado assim.

— Era o mínimo que eu podia fazer. - Acariciava afável os cabelos da cor da noite. - Eu me importo muito com você,Mari…

— Ás vezes,até demais. - Riu singela. - Mas confesso que é uma das coisas que eu amo em você...

Ele sorriu de canto,já visivelmente cansado. - Se eu fosse falar de tudo que amo em você, não ia ter tempo no universo que desse conta… - Ajeitou uma mecha no cabelo da garota em seus braços. - Você é tão perfeita…É a mulher mais linda que eu já conheci… - O rubor nas bochechas marcava a alegria que sentia ao ouvir aquelas palavras. Quando notou que ela já dormia,tratou de realocar uma das almofadas mais para baixo, deixando ambos confortáveis,e fechar os olhos para descansar merecidamente.

Horas depois,durante a madrugada,foi acordada pelo desvencilhar do namorado e o som de passos discretos no quarto, voltando rapidamente,carregando uma garrafa d'água,vestido apenas com a boxer preta.

— Você não é tão silencioso sem os poderes,viu?

Deu uma pequena risada. - Roubei sua água,tô com sede. Quer? - Ela acabou tomando alguns goles,sentindo a garganta queimar. - Ainda tá com pique?

Devolveu,observando o rapaz virar o conteúdo. - Lógico que tô. - Assim que ele deixou o plástico vazio num canto,ela cruzou o divã, empurrando-o para a parede mais perto,beijando intensamente. - Você é sexy demais pra eu deixar passar...

Ele a segurou com firmeza pelo quadril,livrando-se da cueca. - Você não perde tempo...

— Eu vou direto ao ponto. - Logo se ajoelhou, chupando-lhe o membro com cautela,descendo até o começo de sua garganta,enquanto ele segurava seus cabelos,suspirando prazeiroso. - Diferente de você,que gosta de me provocar...

Apenas parou quando Luka a puxou,invertendo as posições,deixando-a de costas para si. - Eu adoro te deixar molhadinha,isso sim... - Segurou os braços dela para trás,enquanto a masturbava com a outra mão,distribuindo beijos pela nuca,fazendo-a estremecer quando brincava com seu ponto de prazer. - E,pelo visto,tô conseguindo… - Sussurrou ao pé do ouvido,com a voz levemente rouca.

— Está… - Ele segurou seus pulsos com mais firmeza, imobilizando-a na posição contra a parede gélida,enquanto a penetrava devagar,arrancando gemidos curtos. - A-ah…

— Já que você gosta de ir direto ao ponto… - Puxou seu cabelo para o lado,segurando enquanto continuava a estocar. - …Então eu vou ser bem objetivo dessa vez… - Acelerou, fazendo-a gemer alto enquanto deixava o órgão quase sair e depois voltar até o final. O segundo ápice dela veio quando resolveu voltar os dedos ao clitóris,manuseando com jeito, fazendo-a perder o controle da própria respiração com o duplo estímulo. Saiu de dentro da jovem,soltando-a devagar,enquanto observava aquele rosto de porcelana ser tingido por rubores e um sorriso infindável.

— Direto ao ponto… Uou… - Ela sentou preguiçosamente ao lado dele,exausto,jogando as pernas sob as coxas do mesmo,os primeiros raios da manhã clareando o cômodo em suas costas. - Gosto dessa sua proatividade.

Ele fez um carinho em suas costas,tocando de leve os lábios na testa da mestiça. - Se quiser repetir na próxima vez,eu estou ao seu dispor!

— Com certeza quero… - Ouvira,ao longe,o som de uma explosão,seguido de um clarão alaranjado ao fundo da cidade: Um ataque. - Droga,outro akuma...

Ele respirou pesado,tirando as pernas da mestiça de cima. - E lá vamos nós de novo!…

Levantaram correndo,se trocando o mais breve possível e convocando os respectivos kwamis.

Assim que se transformaram,encararam-se por um instante,partilhando um pequeno selinho antes de pularem em direção aos prédios,prontos para mais uma batalha.

Lado a lado, determinados como time,apaixonados como amantes: Imbatíveis,como deveriam ser.