A semana se arrostou e tinha chegado o dia que Carrie estaria no hospital, terminei de me arrumar pegando o jaleco e saindo. Era um dia que não queria que chegasse, as palavras de Aidam ecoava na minha cabeça. “Quando ela chegar tudo será esclarecido e não terá problemas entre nós.”

Estacionei o carro e fiquei por alguns instantes me fitando pelo retrovisor, vi o carro de Aidam parar, desde a cafeteria não tínhamos mais conversado, apenas trocas de olhares pelos corredores, Craig estava sempre comigo, parecia uma sombra, respirei fundo e desci, quando acionei o alarme Aidam olhou parando e sorrindo, parei de andar e ficamos se olhando por alguns instantes e sorri retribuindo. Fui andando em direção a entrada do hospital e Aidam um pouco atrás de mim, quando chamei o elevador ele entrou correndo junto. O silencio era desconfortável, porém não poderia falar com ele e nem queria.

— Como está Matteo? – Ele me olhou brevemente e eu pisquei algumas vezes focando meu olhar nele.

— Esta do mesmo jeito que deixou ele ontem, bem. – Comentei sorrindo, quando a porta se abriu e eu fui andando para minha sala e pude perceber o olhar dele em mim.

Metade do dia passei em uma cirurgia complicada, quando saí podia ver a movimentação no auditório para o congresso, era a palestra da Carrie, parei no posto de enfermagem próximo e sorri para as enfermeiras.

— Estou tão exausta com a cirurgia, preciso comer algo. – Comentei com as enfermeiras, duas mulheres de meia idade com cabelos castanhos amarrado em um belo e arrumado rabo de cavalo, olhos profundos pelos plantões. E ainda assim a cara delas estavam melhor que a minha, meu cabelo desarrumado em um coque, após tirar a toca cirúrgica tentei soltar e arrumar o revoltado cabelo que formou ondas. – Querem me acompanhar até o refeitório depois Maria-Ann? – Comentei com uma delas no qual eu tinha mais afinidade.

— Claro, meu intervalo é daqui 5 minutos e te encontro lá. – Eu concordei e fui andando, passei pela minha sala e peguei meu celular, tinha algumas mensagens de Craig e Florence sobre os últimos preparativos para a festa de Matteo e comentando se eu achei ruim ela tomar uns drinks com Aidam noites atrás, bufei rindo dessa suposição. Comecei a ler todas as mensagens de Florence sobre Aidam e realmente, ela falava muito dele, aquilo era até estranho ou eu apenas estava começando a querer sentir ciúmes dessa repentina aproximação. Estava quase chegando ao refeitório quando trombei com Aidam e o encarei brevemente, quando olhei para o lado, lá estava ela. Loira com rosto marcado, sorriso estressantemente lindo, olhar marcado com os olhos verdes, rosto rosado, corpo atlético e pude entender o que Aidam viu nela, em um reflexo sorri. – Desculpe, estou desligada acabei de sair de uma cirurgia.

— Cami, que bom te ver. – Aidam sorrio e olhou para Carrie.

— Desculpa Aidam estou com pressa. – Disse passando pelos dois o deixando sem reação, pude perceber os dois me olhando e revirei os olhos, sabendo que a Carrie provavelmente sorria. Estava no refeitório comendo com Maria-Ann quando Craig se juntou a nós e já sentando do meu e me abraçando. – Como foi sua manhã? – Perguntei comendo salada com frango.

— Um pouco estressante, dois partos em andamento. E tem o congresso ainda no final da tarde. – Ele comentou roubando um pedaço do meu frango. Se vemos no congresso né?

— Sinceramente? Quero ir para casa e ficar com meu filho. – Comentei terminando de comer.

— Está fugindo da ex namorada do seu ex? – Ele comentou com sarcasmo e eu revirei os olhos.

— Não vamos discutir isso aqui tudo bem? – Nós olhamos e logo o olhar de Craig cresceu atrás de mim. Logo me virei e pude ver Aidam e Carrie entrando e vindo na nossa direção. Parando perto de nós e eu sorri de forma nada natural. – Olha vocês aqui de novo. – Comentei em tom irônico e Craig me cutucou de forma discreta.

— Espero ver vocês no congresso. – Ela finalmente falou com seu sotaque inglês me ferveu o sangue, ela tinha que parecer uma Barbie? – E que depois a gente possa jantar juntos.

 - Desculpe não comparecer em nenhum dos dois eventos, hoje tenho compromisso com meu filho. – Disse com tom irônico e um sorriso torto. – Acho que sabe dele né? – O semblante de Carrie se fechou e eu me levantei deixando todos na mesa e indo para minha sala. Pude ouvir múrmuros de Aidam com Craig, mas não fiquei interessada em saber.

Sabia que Craig estava nos partos, e meu horário estava finalmente se encerrando, enquanto pegava minhas coisas a porta se abriu e me virei no susto. Aidam estava parado na porta, impedindo a passagem me olhando de forma constrangedora. Ficamos por instante apenas se olhando, estava sem reação não sabia mais me portar perante ele, principalmente em estar sozinha com ele. A última vez que eu e ele ficou sozinho no café as palavras ecoam sobre o assunto de tudo ser esclarecido e ficarmos em paz e com Carrie circulando pelo hospital isso poderia acontecer. Meu Deus e esse sorriso que ele está dando, como pode me afetar ainda?

— Cami, você não é rude dessa forma. Isso é coisa da Florence. – Ele comentou e eu abaixei o olhar e mordi o lábio.

— Não quero ficar perto dela, ver ela ou falar com ela Aidam. Por culpa dela fomos privados de coisas maravilhosas. – Comentei e com o semblante triste e ele se aproximou. – Não chegue perto de mim, por favor. – Disse em tom baixo e mesmo assim ele ficou parado mais próximo, a ponto de sentir seu perfume embriagante.

— Então vamos esclarecer tudo, nos permitir a se conhecer e dar a Matteo os pais dele. – Ele comentou erguendo meu rosto e fazendo nossos olhares se cruzarem.

— Aidam, estou com Craig. E tenho algo estável com ele. E Matteo está bem ele está crescendo perfeitamente assim. – Ele me olhava de forma atenta enquanto eu falava.

— Ele não cresce comigo, ele devia ter uma rotina comigo. Mais do que apenas finais de semana. Eu deveria colocar ele na cama e contar histórias até ele dormir e depois deitar com você e nos perdermos a noite toda. – Ele falava de forma baixa e tentadora, que fazia cada parte do meu corpo se arrepiar. Só de imaginar Aidam pude perceber como meu coração entrou em arritmia e minha respiração ficou densa, acho que ele também notou. Nossos lábios encostaram brevemente e logo estávamos em um beijo intenso, minha mão se colocou a desabotoar cada botão da camisa dele. Nos olhamos brevemente, minha consciência sabia que tinha que parar por ali, mas agia de forma contraria, ele se afastou indo para a porta e a trancando e se voltando para mim, em um breve impulso me colocou sentada na mesa, e entrelacei minha perna no quadril dele nos encaixando, ele tirou rapidamente minha blusa e se colocou a beijar cada parte do meu pescoço descendo para o peito e mordiscando e beijando. Desabotoei a calça dele e logo estava descendo ela com certo esforço, podia sentir o volume dele no meio das minhas pernas, aquilo me fazia tremer, logo ele se colocou a me beijar novamente de forma intensa e dar breves puxões no meu cabelo me jogando para trás. Logo me coloquei a descer da mesa e ele desabotoou minha calça e em um impulso me colocou de quatro na mesa, enquanto beijava minhas costas e descia minha calça, meu corpo tremia em excitação, podia sentir o quão molhada estava naquele momento, quando ele mordiscou minhas costas e desceu até as coxas. Mordiscando a mesma e abaixando a calcinha. Quando sua língua passou entre minha vagina até o canal e subindo minhas pernas bambearam e pude ouvir o riso de satisfação dele. Ele parou e logo debruçou seu corpo sobre mim e falou no meu ouvido enquanto mordiscava o mesmo.

— Que saudade de você, do seu sabor Camille. – Enquanto me distraia com as palavras que me fazia contrair o corpo, podia sentir seu pau deslizando dentro de mim. Estava extasiada com aquilo, os beijos no pescoço, no hospital, na minha sala. Os movimentos lentos me deliravam, queria pedir para ele me foder com força mas toda cautela era necessária. Ele apenas aumentava a pressão sem ir mais rápido, meu corpo tremia, quando ele parou e olhei sobre os ombros e me virei sentando na mesa e ele entrando no meio das minhas pernas colocando novamente para dentro de mim. Meu corpo estava embriagado por ele, afundei meu rosto no pescoço dele e soltei um breve gemido, queria gritar. Assim que me escutou gemer, ele tremeu. Sem parar os movimentos nos olhamos e nos perdemos em um beijo, meu corpo se contraia, quando alcançava o ápice da excitação e gozando, podia sentir escorrer e ele com o riso satisfatório apenas socava mais e mais forte em mim, até que gozou, caindo sobre mim e segurando o riso nos dois ficamos ali por um breve momento. Quando respirei fundo e o afastei e sorri olhando em volta nossas roupas jogadas. Fui até o banheiro do consultório me limpar. E sai já com a calcinha e o sutiã ajeitado. Ele estava abotoando a camisa e parou para me olhar enquanto me vestia. – Eu quero ficar com você Camille, para sempre.

— Aidam, agora não. Não vamos falar disso após isso que aconteceu. Foi tão errado. – Dei uma pausa. – E tão bom. Não vamos estragar. – Terminei de me trocar e logo ajeitei meu cabelo e peguei a bolsa que havia caído no chão. Ele terminando de se arrumar se aproximou e me deu mais um longo e intenso beijo. – Vai, Craig pode chegar aqui a qualquer momento. – Assim ele fez, saiu. Sentei na minha cadeira sem reação, tentando entender o que tinha acontecido. Estava repassando o que tinha acontecido quando a porta tornou a se abrir e eu pulei, era Craig sorrindo

. – Você já vai para casa? Vou ficar para o congresso tudo bem?

— Oi, me assustou. – Eu disse em reflexo e confirmei o que ele disse. – Tudo bem, talvez eu esteja dormindo quando chegar então não faça barulho. – Disse sorrindo, me levantando e indo até ele selando nossos lábios. O olhar de Craig se estreitou, porém, não disse nada, eu estava em modo automático, como pude fazer algo assim? Craig tinha que saber. Mas não hoje.  

Chegando em casa vi Matteo brincando com a babá Norma, como cada dia ele lembrava o pai, engoli seco pensando no que tinha acontecido, peguei ele no colo e o abracei como nunca, após jantar com ele, cuidar, deitei com ele na cama, era quase impossível fazer um bebê de quase 2 anos ficar parado nesse momento, suas palavras enroladas, como me chamava e me abraçava compensava cada sofrimento, toda confusão e sentimentos embaralhado que passei, quando dei por mim estava dormindo e pude ouvir a porta da sala fechar, Craig tinha chegado, Matteo dormia confortavelmente na minha cama, me levantei indo de encontro com Craig que se servia uma bebida e quando me viu sorrio torto e suspirou.

— Está tudo bem? – Perguntei me encostando na parede e ele me olhou com o olhar distante.

— Me diz você, como estamos Camille? – Ele virou uma dose e engoli seco me recompondo e indo até ele, meu coração se apertou, pressionei os lábios, a culpa tomou cada parte do meu corpo. – Eu não sou um idiota, eu percebo as coisas, porque quando entrei na sua sala não me disse que Aidam esteve lá? Encontrei com ele no corredor, passou por mim com riso na cara, porque não me conta o que está acontecendo?

— Porque não sei como vou lidar com a situação, como você vai lidar com isso. Você é a pessoa mais maravilhosa que conheci, cuida de mim, do Matteo. E estou tão confusa com tudo, mas acima de tudo não quero te perder. – Suspirei me aproximando dele, que tomava mais um gole de whisky, mordi o lábio e segurei seu rosto fazendo nos olharmos. – Ele foi meu primeiro amor, é pai do Matteo, mas você é que quero ficar. Quero que entenda isso. Não vou mentir para você, te enganar sobre como me sinto com Aidam. É intenso, é forte, e fiquei com ele. Essa tarde, foi completamente errado e não espero que me perdoe por ter feito isso, mas aconteceu. Ele veio cobrar que precisa de mais tempo com o Matteo e como era errado ele não colocando Matteo na cama, tendo esses momentos. E quando vi fui fraca. – O olhar de Craig estava totalmente hipnotizado e seu maxilar rígido, engoli seco e logo ele segurou com uma das mãos meu rosto forte o suficiente para doer e me assustei, nos encarávamos em silencio, o que ele pensava. O olhar dele me penetrava, minha alma culposa estava sucumbindo e ele apenas continuava a olhar em silencio. E meu maxilar doendo pela forma que ele apertava. – Está me machucando Craig. – Disse com certa dificuldade, quando os lábios dele encostaram no meu iniciando um beijo que me deixou ainda mais confusa e apenas correspondi com a intensidade que ele colocava.

Tudo estava uma verdadeira confusão comigo, o sol da manhã invadia o quarto, Craig ainda dormia, Matteo acabou dormindo com nós na cama. Olhei para o relógio e fui levantando devagar para não acordar os dois. Desci e me servi um café, sentando em um dos bancos da ilha da cozinha. Peguei meu celular e lá estava mensagem do Aidam, respirei fundo e apenas ignorei e deletei. Pude ouvir passos na escada e logo Craig apareceu com um sorriso majestoso em seu rosto e retribui, quando se aproximou selando nossos lábios e ele me abraçou por trás por instante e beijou meu pescoço.

— Você vai direto para o hospital hoje? – Ele perguntou e eu neguei terminando meu café.

— Tenho que terminar de fechar os últimos detalhes do aniversário do Matteo com a organizadora e vou depois, tenho uma cirurgia no começo da tarde. Podemos jantar juntos hoje, ou irá ficar no congresso de novo? – Ele sorrio e negou. – Essa noite, jantaremos em família. – Sorrimos e selamos nossos lábios novamente.

Tudo estava pronto para o aniversário do Matteo só faltava dois dias, passei pegar nossas roupas, um tanto a rigor. Deixei em casa e olhei ele com a babá o cumprimentei com um beijo e já sai em disparada ao hospital. Deixando as coisas no meu consultório e indo para o centro cirúrgico. Enfrentei uma cirurgia de 8 horas com Aidam. Era uma droga ele ser um excelente cardiologista, e esse paciente ter que precisar dele também. Quando saí da cirurgia estava exausta, pensando apenas na minha cama. Assim que saí do centro cirúrgico avistei Craig nos beijamos e sorrimos um para o outro e logo Aidam passou por nós. Fomos para casa e no final nosso jantar em família se tornou em pizza, eu não tinha mais forçar para nada nesse dia, acabei deixando Craig com Matteo, tomei um banho e deitei. Craig viu como eu estava exausta, não conseguia parar em pé. Acordei e Craig não estava na cama, era de manhã e eu estava quase recuperada. Me troquei e avisei que como não teria muito o que fazer apenas visita a leitos iria apenas para isso mais tarde no hospital, precisava descansar. Andava exigindo muito de mim emocionalmente e fisicamente e amanhã era a festa do Matteo estava ansiosa de natureza meu bebê estava crescendo rápido demais.

Passei o dia na fazenda com Matteo que ficaria com a avó essa noite e amanhã viria apenas eu e Craig de Dallas. Voltei para a cidade no final do dia, passei do hospital e fui para casa, estava me sentindo ótima. Tomei um banho e preparei a janta para Craig e eu e enquanto ele não chegava tomei uma taça de vinho, pus uma música e fiquei ali sentada, escutando. Passou algumas horas e Craig não chegou e logo mandou mensagem que uma moça entrara em trabalho de parto. Então ficaria de plantão. Terminei com toda garrafa de vinho e quando estava terminando de guardar toda comida a campanhia tocou e com a vista um pouco embaralhada apenas abri para subir. Fui em direção a porta pensando que não devia ter bebido tanto, estava um tanto alterada, abri a porta e vi parada diante de mim a ex do meu ex. Acho que a surpresa foi tanta que o efeito do vinho passou na hora.

— Carrie. – E novamente nós duas em silencio e eu olhando o sorriso perfeitamente ridículo dela. – Entre. – Dei um espaço e ela passou por mim. – Fique a vontade, quer uma taça de vinho? Estava tomando, acho que vou precisar de algo mais forte para esse momento.

 - Me desculpe invadir sua casa assim, Aidam passou seu endereço e ele me contou tudo e acho que precisávamos conversar. – Ela fez uma pausa, nesse momento já me servia de uma dose de whisky e fui de encontro a ela, e dei um copo para ela e nos sentamos no sofá. – Camille, quero começar me desculpando. Eu era uma jovem apaixonada e fui imprudente. E causei um enorme estrago na sua vida e do Aidam. Eu tinha a ilusão de o que eu e Aidam tínhamos iria durar para sempre. Ele era carinhoso, mas sentia que nunca iria conseguir tê-lo de coração. E acabou antes mesmo de começarmos. E no processo eu feri você e fiz você odiá-lo. – Ela fez uma pausa e eu apenas estava ali, mas a alma tinha ido e voltado mil vezes, apenas piscava para ela saber que eu estava viva. Ela bebeu um gole do whisky e isso me lembrou que eu também estava com whisky e virei o meu. – Na noite que vi sua mensagem, eu li e não hesitei em apagar e viver como se nada estivesse acontecendo. E desde então me sinto culpada. – Será que ela já tinha acabado? Porque além de parecer uma barbie, ela tinha que ser boa? Porque ela não podia ser a bruxa da ex namorada que foi motivo de eu não estar com o amor da minha vida? Agora não consigo odiar ela, apenas me odiar.

— Carrie querida. – Sorri constrangida. – Somos adulta, e acho que tudo esta encaminhado como deveria ser, olhe para mim. Não tenho nada a ver com Aidam. Mas achei linda sua ação de vir aqui me explicar e está perdoada. – Sorri um pouco mais leve ou por estar realmente bêbada. – Não temos que nos odiar por causa do Aidam, mas estou muito mais leve por me esclarecer as coisas. – Suspirei e meu peito apertou.

 - Mesmo ele estando comigo, ele sonhava com você e chamava você Camille. – Ela fez um semblante triste. – Eu escutava e fingia que não escutei e acordava tudo bem. O olhar dele era vazio a não ser quando via uma foto de vocês que ficava com um brilho. Queimei aquela foto e nós terminamos. E vi que ele nunca me pertenceu, o amor dele nunca foi meu, assim como seu amor não é do Craig. – Ela colocou o copo na mesa e se levantou e fiz o mesmo. – Bom vou indo, está tarde e preciso conseguir dormir, esse fuso horário mexeu comigo. – Assenti com a cabeça e sorri a acompanhando até a porta e assim ela partindo e me deixando com a cabeça fervendo.