Oneshots Havaianas escrita por Any Sciuto
— Thomas? – Juliet olhou para o quase marido. – Acho que chegou a hora.
Thomas estava dormindo ao lado de Higgins e acordou em um salto. Ele não dormia bem desde que a última semana de gestão havia chegado e agora ele tinha a mala do bebê, as chaves da Ferrari e claro, uma sirene que Katsumoto havia lhe dado para caso Juliet entrasse em trabalho de parto.
Parecia certo. O ex-seal havia feito aulas de puericultura, ido as sessões de yoga para gestantes com Higgins e feito o ensaio técnico com Rick e sua barriga de mentira.
Ele sabia quando acordar e como era da marinha, sabia dormir leve para que ele pudesse literalmente pular da cama.
Zeus e Apollo finalmente deram um desconto para ele e o aceitaram como da família.
— Certo, eu estou indo. – Thomas pegou a quase esposa nos braços e a bolsa da bebê. – Kumu! Está na hora!
— Estou ligando para o hospital! – A curadora pegou o telefone celular e pulou no carro. – Como estão as contrações, Juliet?
— A cada dez minutos. – Higgins gemeu quando mais uma contração a atingiu. – Alguém está apressada para conhecer esse mundo.
— Ela puxou ao pai. – Kumu brincou com Thomas. – Rick, acorde esse bundão e vá para a maternidade. Chegou a hora.
— Eu já estou indo. – Rick desligou, beijou a garota com quem estava dormindo naquele dia e se vestiu. – Não saia daqui.
— Diga a sua amiga parabéns. – Any voltou a dormir.
— Eu digo. – Ele sorriu para a garota e jogou um beijo antes de pegar seu carro.
— TC, chegou a hora. – Thomas quase gritou para o sistema Bluetooth da Ferrari.
— Estaremos lá, amigo. – TC pegou o seu carro e foi em direção a maternidade.
— Magnum, é bom que não seja um favor. – Katsumoto ouviu Higgins gemendo. – Espere, é o que eu estou pensando?
— Sim! – Higgins gritou. – Estou tendo um bebê.
— Estou indo. – Katsumoto desligou o telefone e pediu dispensa do turno.
Thomas mal havia parado o carro antes de saltar dele em direção a Higgins. Ele abriu a porta, tirou o cinto dela e a segurou em seus braços.
Kumu olhou para a cena sorrindo. Se Thomas fosse um jogador, ele poderia pegar uma bola e correr.
— Juliet Higgins, em trabalho de parto. – Thomas viu uma enfermeira lhe trazer uma cadeira de rodas. – Contrações de dez minutos.
— Certo, venha por aqui. – A enfermeira podia ver o rosto dele de preocupação e empurrou Higgins para a maternidade.
Kumu ficou na sala de espera, com uma certa preocupação evidente. Ela sabia que Juliet era jovem e que o hospital tinha os melhores médicos, mas isso não a impediu de rezar para seus Aumakuas protetores.
Se ela pudesse ajudar desse jeito, ela ficaria mais calma.
Rick, TC e Katsumoto chegaram juntos o que parecia improvável, mas devido a situação de trabalho de parto, todos queriam muito estar com Thomas e Higgins. Shammy chegou com um amigo na maternidade, avisado por Rick no caminho.
— Como ela estava? – TC foi o primeiro a querer saber.
— Ela estava bem. Thomas que parecia em pânico. – Kumu brincou. – Ele realmente vai ser um bom pai.
— Disso a gente não tem dúvidas, Kumu. – Rick sorriu como bobo. – Thomas já se dá bem com crianças, imaginem com a criança dele.
Katsumoto sorriu com o pensamento de uma criança de Thomas e Higgins. Ele podia muito bem imaginar a criança loirinha, com os olhos da mãe e talvez o cabelo do pai.
Ele seria um tio para essa menina, apesar de achar Thomas muitas vezes irritante.
Juliet foi erguida por dois médicos. Ela se segurou na barra da cama e olhou para Thomas, fazendo o seu melhor. Ele parecia incrivelmente perdido quanto ao que fazer.
— Thomas? – Juliet chamou a atenção do noivo. – Você está bem?
— Eu só estava pensando no que fazer a seguir. – Thomas sorriu. – Mas quando você tiver outra contração, pegue a minha mão.
Juliet foi responder, mas no mesmo segundo foi atingida por uma contração e pegou a mão do noivo e a pressionou com toda a força.
— AHHHHHHHHH!!!! – Juliet gritou quando foi atingida pela contração.
— OH MEU DEEUS, JULIETT! – Thomas gritou quando sentiu a mão sendo completamente amassada.
— Prepare um kit de bandagens para o papai. – A médica comentou antes de entrar em ação. – Muito bem, senhorita Higgins, por favor empurre com toda a suas forças.
— AHHHHH! – Juliet empurrou com toda a força. – AHHHHHHH!!
Kumu estava rezando para seus guias havaianos enquanto TC e Rick foram até a capela do hospital.
— Thomas, estou com medo. – Juliet confessou. – Estou com medo pela nossa garotinha.
— Senhorita Higgins, mais um empurrão e a gente pode puxar sua filha. – A médica sorriu. – Apenas mais um.
— Eu sei que você está com medo, querida. – Thomas beijou a testa da noiva. – Eu sei que pode.
Juliet sorriu e se preparou para o ultimo empurrão. Apesar da mão de Thomas estar roxa, ele pouco ligava se aquilo dessa a força para que ela desse à luz a filha deles.
— AHHHH! - Juliet sentiu toda a dor ir embora e um choro alto de uma garotinha.
Thomas sentiu seu peito se encher de graça ao ouvir o choro de sua filha. Kumu abriu um sorriso ao ouvir o choro e até mesmo Gordon sorriu para o som. Finalmente a herdeira de Juliet e Thomas estava no mundo.
— Ela é perfeita. – A médica pegou um par de luvas e foi até Thomas. – Senhor, quer cortar o cordão da sua filha?
— Claro. – Ele vestiu as luvas, pegou a pinça e a tesourinha e cortou como foi indicado.
A pequena princesa foi enrolada em um cobertor cor de rosa e com um chapeuzinho cor de rosa e Thomas a segurou. Pela primeira de muitas outras que ele teria a chance. Agora ele tinha uma família com a mulher que mais amava.
— Ela é linda. – Thomas entregou a garotinha. – E se parece com a mãe.
— Ela se parece com nós dois. – Juliet podia ver os traços de Thomas na garotinha. – Quer colocar o nome nela?
— Não, o trabalho foi todo seu, querida. – Thomas pegou a menina de volta para entregar para os exames de pós-parto.
— Aurora. – Juliet viu Thomas olhar para ela, confuso. – É um nome forte para uma garota e temos certeza que a nossa filha será forte.
— Aurora Higgins-Magnum. – Thomas a beijou. – Perfeita como a mãe.
Mais tarde, quando Juliet já estava no quarto, descanso de seu trabalho de parto, Rick, TC, Shammy, Katsumoto e Kumu foram até a maternidade ver a pequena Aurora.
— Ela é linda, Thomas. – Kumu bateu uma foto. – Vou mandar para o senhor Masters.
— Agora ele pode escrever sobre a herdeira do cavalheiro branco, mas sem mencionar o nome dela. – Thomas tinha grande preocupação com a segurança da filha.
Rick entrou no quarto de Juliet carregando balões escrito “It’s A Girl” e um buque de gérberas vermelhas.
— Meus parabéns, minha querida. – Ele deu a ela um beijo na bochecha. – A sua filha herdou a beleza da mãe com certeza.
— Vamos esperar que sim. – Thomas entrou com as lembrancinhas em formato de lupa de detetive. – O que? Ela é filha de detetives particulares. Merece a lembrancinha assim.
— Essa menina vai ser atacada. – Katsumoto brincou, entrando no quarto. – Eu posso tomar conta dela caso Kumu não possa.
— Você já virou uma babá de emergência, Gordon? – Higgins brincou.
— Sim. – Katsumoto disse e todos deram risadas.
Eles não sabiam os desafios que viriam para poder cuidar da filha, mas Thomas e Juliet sabiam que haviam vários amigos, assim como Zeus e Apollo prontos para defender a pequena de inimigos.
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