Oneshots Havaianas escrita por Any Sciuto
Lou e a família estavam felizmente a salvo. Todos que estavam a sua procura foram mortos ou presos.
Apesar disso, Steve McGarrett não era um homem feliz. Clay Maxwell havia traído a amizade dele e de Lou logo que matou sua esposa e roubou dinheiro e agora, ele fez a pior das traições.
Entregou seu ex amigo para um dos homens aos quais, Lou se disfarçou.
Pegando um voo até Chicago, Steve tinha um objetivo em mente: fazer o canalha confessar cada palavra, mesmo que precisasse arrancar os dentes.
— Comandante. – O diretor do presidio recebeu Steve. – Seu detento está lhe esperando. Sala separada e sem câmeras.
— Sabe que eu assumirei qualquer culpa de qualquer coisa que eu fizer aqui, certo? – Steve não fugia de nada. – E negarei que o senhor sabia de qualquer coisa.
— De verdade? – O diretor o levou para um canto. – Nós sabemos o que ele fez com Lou e sua família. Diferente de todos que acham que Lou traiu a corporação, eu acredito que Clay é culpado de tudo, mas não cabe a mim condenar.
Steve sorriu e foi em direção a sala onde o bandido mor estava. Steve respirou fundo. A última coisa que ele queria era matar Clay, mas ao ver o bandido em sua frente, seu sangue ferveu.
Samantha havia passado por um sequestro e ainda teve que encarrar uma fuga na mata. Ele sempre considerou ela e Will sua família. Assim como Grace e Charlie.
— Me disseram que um dos cachorros de Lou estariam aqui. – Clay parecia feliz. – Só não achei que você queria essa honra.
— Senta aí e cala a boca. – Steve estava fora da amabilidade. – Eu quis vir porque precisava entender.
— Que lindo. – Clay colocou as mãos em cima da mesa. – Acha que eu me diverti vendo no jornal sobre a morte dele?
— Eu queria entender porque você fez aquilo? – Steve segurou as mãos longe da mesa. – Colocar medo e terror naqueles garotos? Samantha passou por tanta coisa sendo raptada por um bandido e você colocou mais medo nela.
— Ele me acusou de matar minha esposa! – Clay estava perdendo a paciência. – E conseguiu me colocar aqui por roubar dinheiro.
— Não insulte minha inteligência. – Steve balançou a cabeça. – Você teve tantas chances de confessar, sem sofrer nada. O que você fez com Lou e a família dele foi uma canalhice da pior espécie.
Clay começou a rir, fazendo Steve sentir ainda mais raiva. Segurando o homem contra a mesa da sala, Steve apertou seu rosto nela.
— Eu deveria te jogar na mata e te caçar como o animal sujo que você é. – Ele sussurrou contra seu ouvido. – Mas aí eu penso que se eu fizer isso, eu estaria me tornando um desgraçado como você.
Clay tremia todo nesse momento. Ele sabia o quanto Steve era leal a equipe.
— O que mais admira, comandante. – Clay suspirou. – É que mesmo depois que ele te denunciou para o governador você está aqui, dois anos depois defendendo ele.
— Vamos deixar algo claro. – Steve o olhou profundamente. – Ninguém tem um bom primeiro encontro. Algumas pessoas vivem situações que não permitem isso. Sim, ele me denunciou, mas ele é um bom homem. Do tipo que eu levaria um tiro por ele.
— Quanto ele pagou você? – Clay viu Steve se enfurecer. – 100, 200 Mil?
— Não preciso de dinheiro para defender meus amigos. – Steve colocou a cabeça de Clay outra vez na mesa. – Ao contrário de você, um homem que roubou dinheiro da corporação e se faz de santo.
Danno chegou de mansinho na sala de observação e viu Steve sendo o mau policial que ele era quando alguém tentava machucar seus amigos.
Ele derrubou Clay da cadeira e saiu em seguida.
— Sabe o que eu acho? – Danno viu Steve em surpresa. – Você deixou barato para ele.
— Olá para você também, Danno. – Steve riu. – Como sabia que eu estava aqui?
— Uma abelha me contou. – Danno sorriu. – Sério, você poderia quebrar os dentes dele se quisesse.
— Ele vai precisar de um exame daqui a um tempo. – Ele abraçou seu amigo. – Senti sua falta.
— É sério? – Danno sorriu. – Não digo que senti a sua, devido a incursão na mata que você fez.
— Apenas um dia no escritório. – Steve riu. – Quer tomar um café ou um sorvete?
— Voltei para a escola. – Danno riu de volta. – Serve sorvete.
— E como está a Grace? – Steve deu um sorriso. – O que?
— Não quero falar sobre isso. – Danno suspirou. – Algumas horas a mais e eu seria expulso.
Quando ambos voltaram para o Hawaii, Lou os esperava no aeroporto.
— Soube da visita ao prisioneiro. – Lou apenas ficou esperando. – Como foi?
— Se ele voltar me avise. – Steve disse antes de tirar as chaves da mão dele. – Eu dirijo.
— Espere um pouco. – Lou viu ambos se virarem. – Você não o matou?
— Posso ter intimidado ele um pouco. – Steve começou. – E talvez pressionado na mesa e até derrubado, mas eu quero ver ele, ainda vivo para ver você brilhar.
— Não vale estragar a carreira por um cara daqueles. – Danno deu um tapa nas costas dele. – Afinal se ele voltar, talvez precise fugir longe porque o Steve não vai perdoar.
— Estamos indo tomar sorvete. – Steve viu Lou sorrir. – Você quer?
— Deveríamos chamar todos. – Danno começou. – Chin, Kono, Max, Jerry e aquela garota que você deu uns beijos no bar.
— Eu não posso simplesmente chamar ela. – Steve suspirou. – Ela mora no continente.
— Ela trabalha? – Danno viu Steve hesitar. – Afinal quem é essa garota?
— Ela trabalha para o FBI. – Steve encerrou o assunto. – Ela trabalha há anos com a BAU.
— Ela é bem linda. – Lou começou a provocar Steve. – E aquelas curvas...
— Quer entrar ou eu conto para a Renê que você está saindo atrás de outras garotas? – Steve ameaçou. – Eu a amo e preciso que ela fique longe de Gabriel o suficiente.
Danno fez uma cara de bobo e Lou apenas ficou sem reação. Ele adoraria conhecer a nova namorada de Steve. Lynn havia deixado Steve a ver navios e ido embora.
Se reunindo com o resto da equipe, Danno pagou o sorvete. Todos sabiam que Steve nunca realmente pagava nada, mas todos o amavam demais para deixar ele.
— A Steve e sua nova namorada, seja quem ela for. – Danno fez um brinde de sorvete. – E Lou e sua família por estarem a salvo dos bandidos. Te amamos homem.
Steve bateu sua taça com a de Danno e no mesmo minuto recebeu um texto de sua amada.
Ela teria folga em dois meses e poderia vir visitar seu lugar de trabalho.
Quanto a Clay, foi tratado e jogado a cela de volta.
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