Oneshots Havaianas escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
Parceria complicada.




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Quando governador do Hawaii sugeriu que o NCIS viesse para ajudar a pegar um assassino que ambas as forças estavam perseguindo, ele sabia que não daria certo.

E infelizmente, ele estava.

— Agente Gibbs. – Jethro tirou o distintivo do bolso. – NCIS.

— Steve McGarrett. – O comandante já estava meio com o pé para trás com a equipe. – Nós mandamos aqui.

— Nosso marinheiro. Nossa jurisdição. – Gibbs estava inflexível. – Não vou dar o braço a torcer.

Isso não iria acabar bem.

— Tony e McGee para a última cena de crime. – Gibbs começou a distribuir as equipes. – Ducky, vá ver o corpo no IML. Ziva comigo. Abby na computação.

— Opa aí. – Steve começou a se irritar. – Meu quartel general, minhas regras.

— Você realmente quer mandar em mim? – Gibbs chegou perto dele. – Tente a sorte.

— Ok, já chega. – O governador Demming se intrometeu. – Os dois comigo.

Gibbs e Steve andaram com o governador como se fossem dois rapazes indo para a diretoria no ensino médio.

— Sentem. – O governador sentou em sua própria mesa. – Quem gostaria de falar primeiro?

— Eu não preciso estar aqui. – Steve cruzou as mãos. – Eu tenho um caso para investigar.

— Vocês dois precisam trabalhar juntos. – O governador os informou. – Mas parecem querer superar um e o outro todo maldito tempo.

— Eu fui fuzileiro por anos, antes mesmo de ele nascer. – Gibbs olhou Steve de cima a baixo. – Portanto tenho direito por ser mais velho.

— Com certeza. – Steve riu em seguida. – Velho.

— Me de paz, senhor. – Demming suspirou. – Olha só, eu não posso bancar o diretor de escola com dois homens crescidos.

— Com todo o respeito. – Steve tomou a palavra. – Eu não preciso do NCIS na minha cola.

— E eu não preciso da Five 0. – Gibbs bufou. – Marinha. O NCIS abrange marinheiros.

— Já que não agem como adultos eu serei. – Demming abriu a gaveta. – Vocês estão fora do caso.

— Não pode fazer isso. – Steve protestou.

— Exatamente. – Gibbs reiterou. – Não pode nos tirar do caso.

— Olhe só. – O homem riu. – Já estão concordando em algo. Você e Steve vão para uma das três cenas de crime juntos.

Steve e Gibbs saíram da sala do governador e foram em direção a seus carros.

— Onde você vai? – Gibbs gritou para Steve. – Temos que ir juntos.

— Sim, no meu carro. – Steve bateu o pé. – Esqueci de como se dirige na nascar.

— Não seja parado. – Gibbs deu o braço a torcer. – Só por favor, não quero chegar no pôr do sol.

Steve ligou a silverado azul e foi diretamente para a cena de crime. No caminho, apenas olhares de reprovação foram trocados.

Ninguém queria dar o braço a torcer. Steve ligou uma música no rádio e Gibbs desligou e bufou.

Eles pareciam dois adolescentes na faculdade. E não parecia um bom olhar no futuro.

Desembarcando no lugar determinado, ambos olharam ao redor. Uma pequena poça de sangue no lugar onde o corpo estava.

— Por que alguém iria matar uma pessoa aqui? – Gibbs se colocou no lugar da vítima. – Não parece ser um lugar movimentado.

— Essa parte é completamente deserta naquela hora. – Steve viu dois bandidos em direção a eles. – É uma emboscada!

Steve puxou Gibbs para trás de uma escultura de pedra segundos antes de um intenso tiroteio começar.

— Eu posso dar cinco, seis tiros. – Steve falou. – Cristo dio.

Uma bala perdeu por centímetros a cabeça do comandante e ele respirou fundo.

— Tenha cuidado. – Gibbs conseguiu dois tiros. – Eu não quero chegar na sua equipe e dizer que você tomou um tiro.

— Certo. Você não gosta de mim e eu não gosto de você. – Steve deu os dele também. – Mas vamos dar uma trégua antes que viremos uma peneira.

Ambos concordaram em dar uma trégua ou eles não sairiam daqui.

— 1,2,3. – Gibbs E Steve miraram e atiraram juntos.

Os dois bandidos que os queriam mortos, acabaram ironicamente, mortos com tiros dos dois homens.

Steve correu em direção a um dos homens, tirando a arma de sua mão. Gibbs tirou a outra do outro homem.

— O que foi isso, afinal? – Gibbs olhava. – Nós éramos os alvos?

— Você talvez não. – Steve tirou um dos capuzes. – Capanga de Wo Fat.

— Wo quem? – Gibbs não sabia quem era. – Wo Fat? Isso é um daqueles nomes que eles usam para se passarem por outros?

— Pseudônimos. – Steve o corrigiu. – E não, ele é um bandido real.

— Você deve ter irritado muito essa cara. – Gibbs disse. – O falecido tem algum passado com drogas ou com esse de Wo, eu sei lá o que?

— Wo Fat tem olhos em todos os lugares. – Steve cobriu o homem. – Shii.

Steve deu passos lentos e calmos até uma das paredes do prédio.

— Five 0! – Ele gritou. – Mãos na cabeça!

— Ah! – Uma garota inocente soltou o telefone das mãos. – Não me machuque.

— Sinto muito. – Steve a ajudou. – Esteve aqui durante o tiroteio?

— Mais ou menos. – Ela suspirou. – Eu estou meia tonta, na verdade.

— Vamos levar você para um lugar seguro. – Steve a conduziu. – Cuidado.

A garota foi para o chão, com Steve cobrindo-a com seu corpo. A força que ela foi jogada, ela acabou desmaiando.

— Meu Deus. – Steve a puxou depois que Gibbs atingiu o suspeito. – Ela precisa de um médico.

— Leve-a para o Quartel Five 0. - Gibbs disse. – Ducky pode tratar dela.

— Certo. – Steve a deitou com cuidado. – Eu acho que lhe devo desculpas.

— Desculpas? – Gibbs sabia do que ele estava falando. – Pelo que?

— Por querer te jogar fora do caso. – Steve sorriu. – Não sou bom com primeiros encontros.

— Nem eu. – Gibbs também deu o braço a torcer. – Acho que está fazendo um bom trabalho.

— Eu acho que ela vai nos processar. – Steve se referiu a menina desmaiada. – Sabe, primeiro um tiroteio e depois quase morre e acaba em concussão.

— Acho muito oportuno. – Gibbs olhou para Steve. – Ela estar por lá logo depois que dois bandidos morrem.

— Agora que você diz. – Steve olhou de canto de olho. – É muito conivente.

— Bem, ela está conosco. – Gibbs cantou. – Acho que ela pode nos contar algo.

Eles levaram a garota para Ducky, é claro. Ele notou logo ao subir a manga, marcas de amarro.

— É bem possível que essa garota tenha sido forçada a participar. – Ducky disse. – Eu dei uma injeção para dor e recomendo que ela durma agora.

Quando a garota acordou e foi interrogada, Steve e Gibbs suspiraram. Ela fora realmente obrigada a participar do tiroteio com a promessa que eles matariam seu irmão.

Eles foram e conseguiram resgatar o garoto depois de algumas horas.

— Sinto muito pela morte ficar em aberto. – Gibbs apertou a mão de Steve. – Eu posso felizmente voltar com o assassino do cabo. Boa sorte com Wo Fat.

— Obrigado. – Steve apertou a mãos dos agentes. – Espero que tenho conseguido beijar sua garota escondido, Agente Dinozzo.

Tony corou e murmurou um obrigado. Gibbs apertou a mão de Gibbs e ambos trocaram um último olhar.

— Sobrevivemos mais um dia. – Danno deu um leve tapa nas costas de Steve. – Mas com bandidos a menos.

— Quer saber? – Steve o olhou. – Vamos tomar algumas cervejas. Eu pago.

— Você paga? – Danno riu. – Você nunca paga nada.

— É por isso que eu gosto de você. – Steve sorriu. – Vamos, Danno.

Eles saíram em busca de cerveja e diversão naquela noite.

 


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