Recomeçar escrita por bia


Capítulo 7
homenagem aos 'grandes' amigos!




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Narrado por – Igor

    Abri meus olhos vagarosamente, não me lembrando ao certo onde estava. Certo, isso não devia estar aqui. Esses livros são do quarto da loirinha, essas paredes azuis também. E esse perfume definitivamente não é meu. Espere um minuto... Eu estou no quarto dela? Meu Deus do céu, o que eu fiz noite passada?

   - Acorda vagabundo, acorda vagabundo, acorda vagabundo.

   Tomei um susto enorme com o com meu novo despertador, estou sempre acostumado com o carinho da minha mãe. Olhei em volta, certificando-me que aquele era meu quarto.

   - Carrinhos de coleção em cima da mesa, bolinha de tênis no meio do caminho, cueca no chão e cheiro de comida estragada... Sim, esse é o meu quarto – foi então que pensei melhor – Credo... Esse é o meu quarto.

   Levantei. Botei qualquer roupa e desci pra come.

   - Mãe, meu quarto está nojento.

   - E eu com isso? – perguntou ela brincando – Você quer que EU arrume?

   - Sim – respondi, com um sorriso no rosto.

   - Vou dar um jeito, pode deixar.

  - Valeu mãe, você é a melhor. Tá linda hoje, ta afim do cara do trabalho né...

   - Que isso Igor? – perguntou ela rindo.

   - To sabendo mãe, to sabendo.

   - Ta sabendo muito mesmo, vai pra escola antes de eu te de um tabefe – ele foi me empurrando até a porta.

   Dei um beijo nela, e ela retribuiu o mesmo na minha testa.

   - Boa aula meu filho. Quase me esqueci! Eu fui ontem à reunião da escola e o novo diretor parece bastante autoritário.

   - Mãe, aquele cara é louquinho! – eu disse gesticulando com os braços e ela riu.

   - Bom, se quiser que eu te mude de colégio é só falar, porque o novo sistema começa semana que vem.

   - Essa é a única escola daqui! – eu disse rindo, mas no fundo sabia o que ela queria dizer.

   - Filho, você sabe que podemos voltar pra casa ou pra qualquer outro lugar, quando você quiser.

   - Essa é a nossa casa agora.

   Eu dei as costas e comecei a andar. Não agüentaria voltar para lá, do lado de Marina ou da minha antiga vida, que só me trás péssimas lembranças. Eu queria tentar uma vida, tentar recomeçar, renascer, apagar as antigas mágoas ao lado da Loirinha. Eu sei que ela consegue me fazer feliz.

    - Opá, ta vibrando tudo aqui!

   Peguei meu celular e atendi.

   - Alô?

   - Oi amor! Todo bem? – sim, era ela.

   - Tudo ótimo, to passando ai daqui uns 2 minutos, eu sei, estou atrasado. Desculpe.

   - Não, tudo bem. Eu liguei pra avisar que estou doente e não vou poder ir pra escola hoje. Tudo bem?
   - Mas é claro, a culpa não é sua de ficar doente. Se cuide, vá ao médico, tome remédio e não fica pegando friagem.

   - Sim senhor! – disse ela rindo. – Boa aula, beijo.

   - Beijo.

   Desliguei o celular, ela estava com a voz péssima mesmo.

    - Hoje somos só eu e você Igor – disse a mim mesmo. Devo estar ficando louco.

   - Ei! Igor! Espere! – olhei para trás, Tiago estava correndo em minha direção. Tive que rir da cena, ele é muito engraçado.

   - Nossa, a que devo a honra da sua companhia?

   - Hã? – não acredito que ele não entendeu o que eu disse. – Você não fala coisa com coisa em rapaz.

   - Não mesmo né – com os burros tem que ser compreensivo – porque ta vindo a pé hoje?

   - O carro quebrou – ele deu de ombros. – Então, fiquei sabendo de você e dá loirinha hein garanhão. – não acredito que ouvi isso.

   - Pois é, a gente ta namorando.

   - Ahaan. Hoje vai rolar uma festa de quinze anos de uma amiga, borá lá?

   - Nem sei cara, a Re está doente, acho que vou ficar lá com ela hoje à noite. – eu disse, ajeitando a mochila nas minhas costas.

   - Ficar com a namorada doente enquanto ta rolando uma festa daquelas é a maior viadisse. Larga de ser bundão cara, vamos lá!

   Eu me senti meio otário, mas esse tipo de pessoa tem o dom de te fazer otário se não fizer o que ele quer.

   - Tudo bem, acho que posso dar uma passadinha lá na festa.

   - Beleza! Vai ser as oito, deve terminar de madrugada.

   - Amanha tem aula! – eu disse, já pensando na ressaca e dor de cabeça que teria que enfrentar amanha, e ainda mais com escola e novo diretor louco e a Loirinha doente, e minha mãe me pressionado, e a Marina que não sai da minha cabeça. Acho que vou enlouquecer!

   - Então temos que encher a cara mesmo!

   Ficou tudo em silencio e eu consegui pensar um pouco.

   Tudo bem Igor, você passa na casa da Renata, vê se está tudo bem com ela e depois vai nessa festa, não tem problema nenhum. Volta umas onze da noite para não ficar muito cansado amanha, viu como é simples?

   - Não pensa demais em cara, já estou vendo fumaça saindo da sua cabeça.

   - Haha, que engraçado – retruquei.

   - Vixe! A bicha ta com TPM.

   Olhei pra ele. O que loirinha viu nele mesmo? Será que foi o desprezível jeito de animar as pessoas ou o carinho apelido que ele arruma?

  - Corre que a gente está atrasado! – eu disse, apertando o passo.

   - Idai? Vamos ficar a primeira aula aqui fora, não quero ter que ficar ouvindo a velha da Sirlei lendo um livro de poema.

   Ele parou em frente ao colégio, foi para debaixo da escada e de lá tirou uma caixinha de cigarro. Pegou o isqueiro do bolso e acendeu a droga. A primeira tragada e fui invadido pelo horrível cheiro.

   - O que está fazendo? Você fuma desde quando? E se pegarem a gente?

   - Vixe! Sossego o facho! Eu não fumo há muito tempo, foi depois que minha mãe começou apanhar do meu pai – ele disse, olhando para baixo.

    Eu fiquei com uma dolorosa dó. Acho que não ter pai é melhor que ter um pai que não ama a vida. Agora eu entendo porque ele é assim. Mas não justifica o seu jeito rude de ser.

   - Sinto muito...

   - Nem começa com essa gayzisse de sinto muito, eu to bem, ele que morra! – deu a ultima tragada e apagou o cigarro no chão. – Na verdade, eu estou ótimo! – disse sorrindo e abrindo os braços.

    - Se você diz!

    - Ta me estranhando rapá? Eu tenho quem eu quiser nas mãos, seja a pandinha ou a loirinha – disse ele sorrindo e mandando uma piscada para mim.

   Subi as escadas e entrei na classe. Sentei na carteira e comecei a copiar o conteúdo da lousa.

   Fiquei pensando no que Tiago disse, as palavras dele ecoavam na minha mente. Como assim ‘seja a pandinha ou a loirinha’? Ele queria roubar a Re de mim ou ele poderia roubar se quisesse? Então porque ele disse isso?

   Esse garoto está começando a me irritar, ele não vai roubar ninguém de mim. Ninguém! Eu estou parecendo um psicopata falando, devo estar ficando louco mesmo.

***

   - Mãe, vai ter uma festa hoje à noite, e o Tiago aqui do prédio me chamou para ir. Eu posso?

   - Sim, só não volta muito tarde porque amanha tem aula. Leva seu celular, qualquer coisa eu te ligo. Agora tenho que voltar para o trabalho, nem deveria ter vindo almoçar em casa.

   - Deveria sim! – ela sorriu e me deu um beijo na testa.

   Aqui estou eu, sozinho em casa. Odeio solidão, odeio ficar parado, odeio não ter nada pra fazer!  Uma sensação invadiu meu peito. Eu poderia ir ver como Renata está... Poderia...

   Levantei do sofá e fui até a casa de Tiago. Toquei a campainha. Uma mulher muito bonita atendeu a porta. Ela parecia triste e solitária. Seu braço estava roxo e logo constatei que é a mãe dele.

   - Boa tarde. O Tiago está?

   - Sim! Entre, ele está no quarto. Sobe lá. Quer alguma coisa? Eu fiz bolo.

   - Mais tarde, obrigado. Estou subindo lá.

   Subi as escadas e vi o quarto dele. Nem preciso dizer que tinha pôster de mulheres peladas e paredes pretas né? Uma bagunça! Pior que meu quarto.

   - Cheetos! Beleza cara? – perguntou ele quando me viu.

   - Que chiqueirão hein.

   - O paraíso né! – abriu os braços e me mostrou o quarto.

   Tinha um violão no canto e eu me perguntei se ele tocava.

   - O que faz aqui?

   - Não tenho nada pra fazer. Estava pensando se queria sair pra me mostrar lugares legais – ele sorriu.

   - Claro, já sei onde te levar, você vai adorar – confesso que fiquei com medo para onde iríamos.

   Começamos a andar, embora seja uma cidade pequena e meio destruída (para manter as aparências) é muito bela. Tem arvores e cantos com grama bem cuidada. Bancos de madeira perto de arbustos e muitas flores. É uma cidade um tanto harmoniosa. Eu gosto de morar aqui, é totalmente diferente da minha antiga vida. Não há problemas em andar sozinho nas ruas, e tem mar. Sim, é maravilhoso!

   - Chegamos! – disse ele, me mostrando uma casa escura.

   - E aqui seria...?

   - A casa de um amigo – entramos na casa e quase não acreditei no que vi.

   Estava acontecendo tipo uma orgia ou uma festinha particular. Se às três horas da tarde acontece isso, imagine as três da manha. As meninas ali presentes deveriam ter no máximo uns dezesseis anos e estavam sem a blusa. Um cheiro de erva me invadiu e eu percebi que tinha maconha e narguile. Também bebida e sexo.

   - Vamos embora.

   - Relaxa, a gente não veio pra ficar – ele me puxou, pelo braço, para perto de um cara que estava sentado entre duas mulheres. Ele parecia importante e orgulhoso. Esse lugar é decadente, as pessoas aqui são decadentes. – Ae Manolo!

   - Olha o Tiagão! Ta a fim de curti com a gente? Eu arranjo uma bem gostosa pra você.

   - Hoje não, eu trouxe um amigo. Arranja ae aquele baguio – o homem deu um sorriso malicioso e enfiou as mãos no bolso. De dentro tirou um saquinho com pó.

   - Hoje vai ser por conta da casa, aproveitem!

   - Valeu Manolo, na próxima eu fico – ele mandou uma piscada pro homem sentado e me puxou para fora dali. Eu dei graças a Deus, uma menina já estava se esfregando em mim – Prontinho!

   - Esse lugar é o inferno! – eu disse, tentando tirar o cheiro de cigarro das minhas roupas.

   - Relaxa cara, agora vamos para um lugar mais reservado.

   Ele me levou até uma praça com arvores e uma mata. Tiago sentou no chão e tirou um cigarro do bolso. Abriu-o. Tirou o tabaco e colocou o pó.

   - Empresta seus óculos? – entreguei meus óculos para ele. O garoto fechou o cigarro e empurrou o pó que caia com meus óculos. Ótimo! – Prontinho! – tirou o isqueiro do bolso e acendeu o novo cigarro.

   - Eu não vou fumar isso.

   - Qual é? Para de ser viado, só uma tragada. Daqui a pouco passa o efeito da maconha e é uma ótima experiência.

   Ele colocava o cigarro da boca e seus olhos rolavam para trás, como se já estivesse ficando doidão.  Admito que fiquei com vontade de provar. Vai ser só uma tragada, e eu vou saber qual é a sensação.

   - Tudo bem, me dá.

   Peguei a maconha e deu uma tragada, aquilo tinha um gosto péssimo, mas eu já me sentia alterado. Tudo bem, só mais uma tragada não mata ninguém. Dei outra.

   Senti uma vontade de rir e uma maravilhosa sensação de prazer.

   - Ei cara, precisamos fazer isso mais vezes! – ele começou a rir descaradamente, me levando a rir também.

   Levantamos-nos e saímos cambaleando pela cidade. Agora sim eu estava louco. Riamos muito e eu estava em êxtase. Foi quando percebi um guarda vindo em nossa direção. Tiago começou a correr rindo, mas só conseguiu cair.

  - Vocês dois estão encrencados! – disse ele, nos segurando.

   Ele estava com uma cara engraçada.

   - Ei, bigodudo, pode parar de me encoxar! Eu sei que você é um queima rosca – começamos a gargalhar. Aquilo estava me incentivando a falar também.

   - Olha a bunda dele! Viado! – gritei. – Você come mamãe e papai também! – Tiago começou a gargalhar me fazendo rir e me sentir orgulhoso.

   - Ele quer me comer!

   - Vocês dois estão presos!

   - Preso é seu cu! Olha só meu chapa, no meu bolso de trás tem uma graninha, pega e finge que nada aconteceu, só não vai abusa de mim viu! – por incrível que pareça o policial pegou uns trezentos reais, entrou na viatura e gritou.

   - Seus queima rosca!

   - Pergunta pra sua mãe, aquela vaca! – Tiago gritou rindo.

   Eu cai no chão, rindo demais. Estava com uma fome horrível. E um prazer maravilhoso.

   - Quero fuder alguém! – gritou Tiago.

   - Me fode – eu disse gargalhando.

   - Viadinho!

   Levantamos e fomos cambaleando para algum lugar. Paramos numa padaria e pedimos comida. Que dor de cabeça...

*

   Abri meus olhos devagar e desejei voltar a dormir. Eu estava deitado na areia, com a boca cheia de pão. Sentei, Olhei em volta e vi Tiago Segurando um saco com uns vinte pães enquanto dormia.

   - O que aconteceu? Ai minha cabeça!

   Não conseguia lembrar de nada, olhei no relógio, eram sete na noite. A dor começou a passa e tudo ficou mais harmonioso. As ondas estavam quase batendo em nó.

   - Ei! Tiago! Acorda cara! – dei um pequeno chute nele, ainda sentado. Ele abriu os olhos e olhou em volta.

   - Maconha booooooa! A gente tem que fazer de novo!

   - Meu Deus! Eu fumei maconha e quase fui preso! – lembrei de tudo.

   - É, hoje em dia um guarda é manipulado fácil né.

   Por um lado eu me sentia o máximo por ter fumado maconha, por outro eu tinha a consciência pesada. Que se dane a consciência!

   - E a festa? – perguntei.

   - Verdade! – ele se levantou e fomos para o condomínio. – É lá perto de casa, a gente vai a pé mesmo. Passa lá em casa as oito e meia.

   - Beleza, falou! – gritei, abrindo a porta de casa.

   Ótimo, minha mãe ainda não tinha chegado. Tirei minhas roupas correndo e mergulhei tudo dentro do tanque com água, eu não podia deixar rastro de nada, nem cheiro nem aparência. Olhei-me no espelho e meus olhos estavam vermelhos.

   - Quem não tem colírio usa óculos sol – lembrei da musica e dei risada.

   Peguei um colírio que tinha na gaveta da minha mãe e pinguei nos olhos. Logo depois fui direto tomar banho. Fiz até gargarejo com xampu, como eu disse: não podia deixar rastro de nada.

   - Certo, o que se veste em festa de quinze anos?

   Revirei meu armário e decidi colocar uma calça social preta e uma camisa branca.

   Eu ponho gravata será? Não, melhor não.

   Coloquei meu sapato social, passei um perfuminho, ajeitei o cabelo. Eram oito e meia. Tudo bem, acho que já dá para ir.

   Toquei a campainha da casa de Tiago. Ele abriu a porta e já saiu pra fora de casa.

   - Achei que não ir mais, que noiva hein – disse ele, dando uma tapa nas minhas costas.

   - Eu estava com os olhos vermelhos e gosto ruim na boca, queria o que?

   - Relaxa cara, quando você dormir o vermelho sai – foi só ai que reparei que ele não tinha dado um jeito nos olhos.

   Caminhos um pouco e chegamos à festa. Já estava bombando. Quando entramos vieram muitas garotas falar com Tiago.

   - Oi gata!

   - Que saudades Tiago, você sumiu – disse uma delas, que usada uma blusa comprida dizendo que é vestido.

   - Tiaguinho, você quer matar a gente? Eu estava morrendo de saudades. – disse outra, abraçando ele.

   - Desculpe meninas, eu prometo aparecer lá mais vezes. – foi então que percebi que elas falavam daquela casa de maconha. Meu Deus, onde foi parar as boas garotas?

   A festa foi rolando e Tiago já estava meio bêbado. Eu admito que bebi um pouco também, mas estava sóbrio.

   - Cara, aquela mina ali ta doida por você – sussurrou Tiago em meu ouvido, apontando para a garota que ficou se esfregando em mim naquela casa.

  Até que ela é bonita e tem um corpo. O que eu estou fazendo? Renata, Renata, Renata!

   - Nem quero cara, eu tenho a Loirinha e ela é o suficiente pra mim.

   - Qual é bobão? Via mesmo ser fiel a ela? Se liga, aquela gata é muito gostosa, a Renata nem vai ficar sabendo, eu prometo não contar.

   Ele foi em direção a garota e chamou ela. Quando chegou, ela nem se apresentou ou anda parecido, foi diretamente atacar minha boca. Eu intensifiquei o beijo e naquele momento eu não queria saber de mais nada, só de aproveitar.

   Acho que foi um erro pedir pra namorar com Renata quando eu tenho que aproveitar a vida e esquecer Marina.

   A garota até que beijava bem, eu coloquei a mão nas suas partes baixas e senti que era isso que eu devia fazer: aproveitar enquanto dá. Paramos para respirar e eu vi seu rosto.

   Meu Deus, o que estou fazendo?

   E a Renata? Eu amo ela! Não, isso não pode estar acontecendo. E eu nem passei na casa dela para ver como ela está.

   Voltamos a nos beijar e eu continuei.

   Sim, agora eu enlouqueci de vez!


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Notas finais do capítulo

Desculpe a demora, queridos!
Eu estive sem tempo, com as provas finais, vestibular, ferias e tudo mais.
Enfim, desejo a todos voces um FELIZ NATAL e um MARAVILHOSO 2011 *-*
Prometo recompensar voces pela demora
espero que gostem do cap!
Beijos, bia (:



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