Razões e Mistérios escrita por Day_siqueira


Capítulo 10
Equívoco


Notas iniciais do capítulo

Descupem o atraso.
Taí o cap.



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Acordei, mais uma vez, com o sol entrando na janela. Fiquei automaticamente desanimada. Edward não iria à aula hoje. Tomei leite e comi ovos mexidos. Vesti uma roupa mais leve devido ao clima. As aulas se passaram lerdas, como se o tempo estivesse conspirando contra mim. Jess e Ângela estavam animadas pra comprar suas roupas. Jess ficou contando sobre seu encontro com o Mike. Era um alívio os dois estarem juntos.

Ao final das aulas Jess me acompanhou até em casa para eu deixar a caminhonete e os livros e me trocar. Ângela nos esperava, quando passamos na casa dela para a pegarmos. Foi divertido na medida do possível. Era um saco não poder conversar à vontade com ninguém. Eu queria falar de feitiços, logros, no campeonato de quadribol, ..., mas era impossível com duas trouxas. Tentei analizá-las, seus comportamentos tão femininos. Afinal, garotas, bruxas ou trouxas, tinham um assunto em comum: garotos.

Chegamos em Port Ângeles, e logo achamos uma loja de vestidos. Tentei, o mais educadamente possível, dar opniões sobre vestidos, mas os vestidos delas eram diferentes dos trajes à rigor  das festas bruxas que eu não tinha certeza se estava sendo uma boa crítica. Disse pra elas que não sabia muito do assunto.

 

-Você nunca foi com um namorado ou alguma coisa assim? -Jess perguntou duvidosamente.

 

-De verdade. Eu só tive um namorado e nós não saíamos muito. A gente estudava junto e como ele estava em um torneio, não tinhamos muito tempo pra nós.

 

-Porque não? -Jéssica perguntou.

 

-Eh... Complicado. -eu disse.

 

-Por que o namoro terminou?

 

-Ele morreu. –eu disse com um nó na garganta.

 

-As pessoas te convidam aqui, e é você quem diz não.

 

-Bem, exceto Tyler. -Angela respondeu quietamente.

 

-Como é? O que foi que você disse?

 

-Tyler está dizendo pra todo mundo que vai te levar para o baile de fim de ano.

 

-Ele disse o quê? –ele corria risco de vida. Deixa só eu contar pro Damon...

 

-Eu te disse que não era verdade. -Angela murmurou pra Jéssica.

 

-É por isso que Lauren não gosta de você. -Jéssica disse.

 

-Você acha que se eu atropelasse ele com o meu carro ele pararia de se sentir culpado por causa do acidente? Será que ele vai parar de tentar me recompensar e achar que estamos quites?

 

-Talvez, se é por isso que ele está te chamando.

 

            Estava furiosa. Usei a desculpa de comprar  meus livros pra espairecer. Andei pelas ruas cheias de pessoas circulando com bastante atenção. São tempos difíceis pra se dar mole. Achei uma livraria bruxa que olhos desatentos não teriam notado. O dono da loja era um senhor baixinho mal-humorado, que resmungava por tudo. A semelhança com o zelador de Hogwarts, o Sr. Filch era assustadora. Pedi um livro sobre vampiros e um exemplar do livro da Rita Skeeter. Quando peguei o livro vi que meu padrinho sorria melancolicamente na capa acetinada do livro, o rebuscado título em verde sobre seu chapeu se lia: A vida e as mentiras de Alvo Dumbledore, com dizeres menores sobre o seu peito : de Rita Skeeter, autora do bestseller Armando Dippet: prócer ou palerma?

Abri o livro a esmo e viu a foto do seu padrinho com sua família, inclusive sua irmã Ariana. A morte dela sempre era motivo de dor pro meu padrinho. A raiva que se instalou no meu peito foi incontrolável. O Sr. do balcão me olhou curioso. Sinal vermelho. Hora de sair. Paguei com dinheiro bruxo, o que ainda tinha comigo, peguei meus livros recém adquiridos e me dirigia para a porta quando o pequeno homem me parou, apertando meu braço.

 

-Eu conheço você. Tem uma foto sua no livro, você é afilhada do Dumbledore.

 

Fiquei verde, bege, vermelha, passando pelas cores do arco-íris. Esse homem me conhecia. Droga, devia ter ouvido o Professor Lupin e não ter vindo comprar livro nenhum!

 

-O Sr. se enganou. Eu sou americana, nunca vi  esse homem. O Sr. me confundiu. Tchal.

 

Falei, desvencilhando-me do seu aperto e saindo o mais rápido possível. Como eu pude ser tão estúpida? Andei o mais rápido que pude. Já tinha escurecido e isso só piorava as coisas. Menos gente andava nas ruas. Entrei em uma rua deserta, se não fosse por um bêbado dormindo na calçada. Andando em minha direção veio um homem vestido de uma capa preta, característica de um Comensal. Como sempre acontece nesses momentos comigo, meus instintos me guiaram e eu analisei friamente os fatos. Se eu corresse, gritasse, ou fizesse qualquer coisa do gênero, seria idiotice. Se eu aparatasse, ele me procuraria por todo lugar e me acharia, pior, pediria reforço. Se eu o deixasse ir, era suicídio. Teria que matá-lo.

 

-Pensei ter matado você. Ainda bem que fracassei. Aquela van devia ter matado você, como escapou?

 

O Comensal era um louro grandalhão, com cicatrizes no rosto. Péssimo presságio. Seu nome era Thor Rowle, o reconheci de um cataz de perigosos procurados.

 

-Gostou de ter fracassado? -Levantei uma sobransselha, incrédula. Ele deu uma gargalhada de escárnio.

 

-O Lorde das Trevas quer você viva, para arrancar informações. Ele vai ficar satisfeito ao saber que você esta viva.

 

 

-Ele não deve ter ficado feliz com você. Diga-me, como ele lhe torturou. –ri friamente e e seu rosto se retorceu ao lembrar da dor que deve ter sofrido.

 

-Foi pequena, se comperado com a que terá.

 

Ele recuperou o humor, mas eu não me abalei. Meu escudo de frieza, me impedia de ter medo. Eu só conseguia calcular as saídas. Depois de rir da minha cara, ele sacou a varinha. Com movimentos idênticos, nós lançamos feitiços um no outro. Eu fiz um escudo que fez o feitiço do Comensal da Morte estilhaçar a vitrine de uma loja fechada, ao meu lado. Ele lançou outro feitiço, mas errou a pontaria e o feitiço recocheteaou em uma janela fechada onde antes estivera minha cabeça.

 

-Expulso! –gritou o Començal.

 

O feitiço atigiu um carro perto de mim que se desintegrou, me lançando contra a parede. –Expelliarmus! –eu gritei e o atingi, atirando-o a auguns metros de distância. Ele se levantou, massageando a barriga e gargalhando.

 

-Você e seu amigo Potter, dois idiotas que só usam feitiços defencivos. Vou acabar com você, e, talvez, ainda possa te dar unss beijinhos, antes de levá-la ao Lorde das Trevas.

Perdi o controle. Minha mão se mecheu por impulso, e, quando dei por mim, já tinha lançado o feitiço, cheia de ódio.

 

-Crucio!

 

A cena pareceu imprecisa e lenta. Um carro veio em nossa direção. Distraído pelo carro, o Comensal não viu o jorro de luz verde que o atingiu no peito. Seus olhos sairam de órbita antes dele cair ao chão, gemendo. Eu não prestei atenção no trouxa do carro. Depois eu apagaria a memória dele. Eu me aproximei do Comesal que se debatia e peguei a varinha dele que estava no chão. Me virei pra apagar a memória do Thor.

Edward me observava impassível perto de um carro cor prata. Como eu pude não reconhecê-lo?

-O que faz aqui? Como me achou? -eu perguntei.

 

Não estava certa de que era mesmo o Edward. Mantive minha varinha apontada pra ele, mesmo que todo o meu ser regeitasse a idéia.

 

-Eu te segui. Em um momento você estava com as garotas, depois desapareceu. Fiquei louco procurando por você, mas não podia sair do carro enquanto não escurecesse. Procurei por você na mente de outras pessoas, então eu li a mente dele.

 

Abaixei minha varinha aliviada. Eu queria dormir em seus braços de novo, descançar sem nada temer. Ele estava parado, sua expressão era de raiva.

 

-O que você viu na mente dele? -perguntei temerosa.

 

-Vi que ele iria levar você, que você iria ser torturada...

 

Ele estava triste, como se fosse duro expressar os pensamentos do Comensal. Odiei a distância entre nós. Dei alguns passos em direção à ele e ele recuou. A dor que eu senti foi lascinante. Suguei ar com dificuldade. Ele percebeu e veio em minha direção. Ele me mataria? Não importa. Morreria feliz. Ele me abraçou e eu fiquei imóvel.

 

-Você não tem medo de mim? -ele revirou os olhos. Eu não tive tempo de responder, pois o Comensal gemeu de dor. Me virei em direção à ele.

 

-Crucio!

 

-Sua traídora do sangue nojenta, vou matar você.

 

-Palavras...

 

Displicentemente, me aproximei do seu corpo caído. Edward me olhava à distância e eu não me virei para ver sua reação. Ele teria medo de mim. Talvez fosse melhor assim. Droga, concentre-se.

 

-Levicorpus!

 

Thor foi levantado pelo tornozelo por uma força invisível e urrou. Eu ri ligeiramente.

 

-Impérios! Você veio aqui por que um velho idiota errou, não era a afilhada de Dumbledore que estava aqui. Era uma garota negra, com uma cicatriz no lábio. Você vai voltar para onde veio e não vai contar à ninguém aonde esteve por vergonha e medo de seu Lorde. A afilhada de Dumbledore morreu. Você a matou.

 

Eu mrumurei um feitiço para substituir a memória dele pelo que eu dizia. Ele iria me obedecer.

 

-Liberacorpus!

 

O comensal caiu no chão com um baque. Ele se levantou e continuou com os olhos fora de foco. Quebrei sua varinha ao meio e pus no seu bolso.

 

-Arrange um jeito de voltar sem isso, não volte a falar com o velho da livraria. Você caiu e quebrou sua varinha sem querer. Entendeu?

 

Ele debilmente concordou com a cabeça. Olhei pro Edward e ele olhava o comensal, devia estar tentando ler a mente dele.

 

-Edward, o que ele está pensando?

 

-Ele vai obedecer você. É só nisso que ele pensa.

 

-Bom.

 

Me virei pro Comensal e o livrei do feitiço. Ele olhou pro lados, se virou e seguiu pelo outro lado da rua. Um sorriso de satisfação apareceu no meu rosto. Meus pais me ensinaram bem esses tipos de feitiços. Minha mãe o mataria. Eu já matei um Comensal e não pretendo repetir tão cedo. Edward estava pasmo.

 

-Ele vai realmente lhe obedecer.

 

-Todos acabam obedecendo. É melhor que matar.

 

Ouvimos sirenes se aproximando. Edward abriu a porta do carro e levantou a mão em minha direção. Ele é mesmo maluco. Meneei a cabeça e ele ficou rígido de medo. Ele tem medo, não de mim, mas de ficar longe de mim. Não resisti e me enfiei no carro. Em segundos ele estava ao meu lado, dirigindo à toda pela cidade.

 

-Aonde quer ir? -ele perguntou.

 

-As garotas. Devem estar preocupadas.

 

-Sim. –ele disse e ficou em silêncio.

 

Eu continuava insegura. Apertei minhas têmporas com força tentando clarear a mente. Eu teria que contar tudo à ele, isso é prioridade, depois pensaria no que eu faria com os acontecimentos da noite. O Damon vai pirar quando souber o que o Comensal queria. Tortura. Tremi com o pensamento e Edward parou em frente a um restaurante.

 

-Está com frio?

 

-Com medo. –falei e me arrependi. Desde quando eu me expunha assim?

 

Edward saiu do carro e abriu a porta pra mim, depois pôs seu casaco sobre meus ombros e me abraçou, beijando minha testa. Fechei os olhos com força, apertando meus braços ao redor dele. Ouvi a voz da Jéssica, mas não me virei. Ouvi Edward falar algo com elas e depois ele me levou até uma mesa no restaurante. Ele falou algo com uma garçonete, mas eu continuava anestesiada. Voldemort estava irritado por que ele queria me torturar. Estou perdida.

 

-Bella. Você devia beber.

 

Olhei um copo com um líquido preto na minha frente e fiz uma careta. Ele riu. Bebi um gole e quase cuspi no copo de volta.

 

-Merlin! Que raio de bebida é essa?

 

-Coca-Cola.

 

-Passo.

 

Ele me olhou intrigado. Eu devia ser um mistério pra ele. Não por muito tempo. Discretamente girei minha varinha.

 

-Abafiato!

 

Ele me olhou curioso.

 

-Pro caso de alguém querer ouvir. –ele concordou, ainda intrigado.

 

-Eu acho que sei o que você é.

 

-O que, mais teorias? -ri um pouco, mas estava toda tensa.

 

-Quando eu perguntei pra você como faria pra lidar com aquela planta sozinha, Damon pensou: lançando um feitiço. Eu fiquei intrigado e fui pesquisar. Menti dizendo que ia caçar de novo e pesquisei em livros e na internet. Foi quando Alice ligou dizendo que você iria pra Port Angels. Fui atrás de você, que devia estar com as meninas mas não estava. Fiquei procurando por você até ler a mente daquele cara. Ele pensava coisas horríveis de você. Eu ia matá-lo. Mas você estava no controle de tudo, então eu fiquei estudando tudo. Você é uma feiticeira.

 

-Quase. Feiticeiras são fracas. Eu sou uma bruxa.

 

Parei, estudando sua reação. Ele se mostrou curioso.

 

-Qual a diferênça?

 

-O poder. É como se as feiticeiras tivessem um poder empírico e os bruxos um poder científico. Você tem que estudar muito pra ser um bruxo poderoso.

 

-Estudar? Oque?

 

-Eh... Quando você completa onze anos de idade, é convidado pra estudar em uma escola de magia e bruxaria. Lá você aprende a usar feitiços, fazer poções, tratar com criatúras mágicas, a história da magia, transfiguração, runas, e assim por diante. É o que vocês chamam de internato.

 

-E como você entra nessa escola? Teste de seleção? -ele riu e meu coração bateu rápido.

 

-Aptidão. Se é filho de bruxo, tem cem por cento de chances. Se é trouxa, hum... existe casos de pessoas filhos de não-bruxos que tem aptidão. Minha melhor amiga, Mione, é assim.

 

-Trouxas?

 

-Não-bruxos.

 

A garçonete se aproximou com um papel e entregou ao Edward que me entregou.

 

-Pra quê isso?

 

-Escolha algo pra comer.

 

Olhei o papel. Comida trouxa. Nada contra, mas eu sou banqueira. Joguei o papel na mesa.

 

-Essa comida trouxa é um...

 

Olhei pra moça que me encarava com raiva e encarei de volta.

 

-Acho melhor irmos. –Edward disse, se levantando e indo até mim. Ele me ajudou a levantar, apesar de eu me sentir bem e fomos embora.

 

-A garota ficou nervosa. –ele riu.

 

-Ela é quem não devia me deixar nervosa. –falei sem humor. Ele me olhou de lado e eu segurei o riso.

 

Dentro do carro ele continuou o interrogatório. Falei sobre tudo, da escola, dos meus pais Aurores, que eram como policiais bruxos, dos meus amigos, até que chegou na parte dificil.

 

-E o seu padrinho

 

-Ele foi um grande homem. Um dos bruxos mais poderosos que já existiram. Amigo, companheiro, professor. Eu devo muito a ele. Quando meus pais viajavam à trabalho, eu ficava com ele.

 

-O que aconteceu?

 

-Ele foi assassinado. –falei e olhei pro lado. Tentei me concentrar na paisagem que passava rápida pela janela do carro. Quando voltei a olha-lo, ele estava me encarando. Ele riu um pouco, me acaumando.

 

-Então Charlie não é seu pai?

 

-Não. Meus pais estão lutando em uma guerra. Eles me consideram um ponto fraco que deve ser protegido. Por isso estou aqui longe de tudo e todos. Só o Damon ficou comigo. Meus pai o incubiram de me proteger. –rolei os olhos com a idéia. Edward apertou com força o volante.

 

-Guerra? -perguntou. Suspirei.

 

-Longa história. Digamos que um bruxo usou sua inteligência para o mal. Ele acha que todos os não-bruxos devem morrer. Não só trouxas, como mestiços, elfos, e aliados de trouxas como eu. Os seu partidários se denominam puros-sangue por que são filhos de pais bruxos.

 

-Então ele não gosta de você por que você gosta de trouxas?

 

-E mestiços. Damon é um mestiço que me proteje, e agora você. Acho que estou ficando cada vez mais odiada. –eu ri, mas ele estava sério.

 

-E esse bruxo? Ele é tão forte assim que um monte de outros bruxos não podem contra ele?

 

-Sim, mas ele tem partidários. Comensais da Morte, como aquele de hoje a noite. Ele reuniu um exército. Na época de seu alge, auguns anos atras, as pessoas viviam com medo. Desaparecimentos, mortes, pessoas agindo diferentes, traições. O medo fez as pessoas fazerem loucuras. Até que ele se foi. Foi reduzido a quase nada.

 

-Então está tudo bem agora?

 

-Ele voltou Edward. E deu um golpe no Ministério da Magia. Os tempos de medo voltaram.

 

No final do caminho pra Forks lhe contei mais detalhes sobre os Comensais, Voldemort, Ministério da Magia e Banco Bruxo. Ainda estava respondendo suas perguntas quando chegamos em casa. 

 

-Qual o nome desse bruxo?

 

-Aquele-que-não-deve-ser-nomeado. –ele riu.

 

-Não tem graça. Não é prudente falar o nome dele. Damon arrancaria minha língua.

 

-Damon tem muito poder sobre você. –disse ressentido.

 

-Não mais do que você. Com você, me sinto vulnerável, acabo falando demais quando sempre fui calada, tremo quando nunca tinha medo.

 

Ele se aproximou de mim.

 

-Você me faz o mesmo.

 

Ele sorriu torto pra mim e eu parei de respirar. Damon estava parado, encostado na parede em frente a casa de Charlie. Encontrei seu olhar e suspirei temerosa. Edward também olhou e ficou tenso. Edward saiu do carro e deu a volta pra abrir minha porta. Damon entrou na casa. Eu sabia o que me esperava e gemi.

 

-Vou entrar com você. –disse Edward. Olhei pra ele que me encarava sério. Eu queria que o mundo parasse só pra admirá-lo. O que um cara tão bonito via em mim era um mistério. Eu concordei com a cabeça. Quero que ele saiba de tudo, não vou lhe esconder nada.

 

Entramos em silêncio e paramos ao entrarmos na sala. Damon nos encarava do outro lado da sala de braços cruzados encostado na parede , impassível. Ele estava vestindo um casaco de couro por cima de uma blusa branca e calças jeans que teriam me deixado sem ar, se eu já não estivesse com um cara mais bonito que ele. Eu me sentei na poltrona e Edward se posicionou ao meu lado. Eu ia levar bronca.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi feito com muito cuidado.
Foi o mais esperado até agora e espero que gostem!
Eu quero rewiens!
Day