When I Saw You. escrita por Honey Moon


Capítulo 49
Aquele com o ensaio.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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POV SESSHOUMARU

— Você parece irritado. Teria motivo? – Kagura puxa meu terno e eu respiro fundo.

— O que você quer? – Digo ainda mais irritado e ela ri.

— Onze anos e ainda está com raiva. Eu costumava ser a única pessoa que te irritava dessa forma.

Porque estou tão irritado por vê-la dançar em um baile de escola?

— Eu estou no lugar errado.  Ultimamente só tenho tomado péssimas decisões. – Murmuro pra mulher que costumava me ouvir.

A única pessoa que me ouvia, na verdade.

— Você sabe o que eu penso, nada é por acaso. Esta onde devia estar.  – Seus olhos se destacam contra a pele alva.

— Eu não pensei em você, nenhuma vez se quer saber. 

Kagura dá um sorriso abrindo seu leque mais uma vez e se abanando com ele.

— Eu sou a única pessoa que você não consegue machucar.

— Argh! – Me viro de frente pra ela – Então é isso. Só desapareça de novo!

— Vai precisar de mais do que isso. – Ela balança o dedo dizendo que não na minha cara – Nada é por acaso. – Ela segura minhas bochechas com força me forçando a abaixar para mais perto – Não está com medo não é?

Ela me encara fixamente, eu engulo seco.

— Kagura-sempai. – Escuto a voz da Kagome a chamando – Sesshoumaru ... – Kagura não me solta, Porque ela não me solta?! Fecho meus olhos com força – O que ele fez?

— Kagome-chan, você estava ótima lá no palco! Sessh-kun e eu nos conhecemos aqui mesmo, estudamos juntos. – Ela aperta ainda mais forte antes de me soltar.

Me endireito esfregando minhas bochechas, ao ver a garota de perto fico ainda mais irritado. Essa fantasia desgraçada não cobre nada.

— Você nunca mencionou que o conhecia ... – Ela diz confusa.

Antes que Kagura diga alguma merda um outro professor a chama e ela tem que ir. Aproveito a deixa para ir embora também.

— Sesshoumaru! – A morena segura meu braço quando eu passo por ela.

— Porque não continua o que estava fazendo? Eu vou embora. – Eu puxo meu braço mas a garota não solta.

— QUAL É O SEU PROBLEMA?! – A musica abafa seu grito – Você é um idiota! – Agora ela tem toda minha atenção, seu rosto esta vermelho. Eu consegui tirar toda sua calma.

— Poderíamos sair daqui.

— Porque? Tem alguém que não possa te ver comigo aqui? – Ela me olha feio e eu não consigo não rir – O QUE É?!

— Você está agindo como se estivesse com ciúmes. – Ela arregala os olhos antes de esconder o rosto entre as mãos.

— EU NÃO ESTOU COM CIUMES SESSH-KUN! – Ela diz debochada me fazendo rir mais ainda.

Eu a observo atentamente a deixando ainda mais constrangida.

— Pergunta logo, eu sei que está curiosa. – Ela abre os dedos me olhando ainda claramente irritada.

— Vocês namoraram?

— Não foi bem isso. Éramos bons amigos e um dia ela desapareceu. – Outro casal sobe ao palco e uma nova musica começa.

— Amigos como você e eu? – Ela morde o lábio inferior e eu quero mesmo saber porque ela está nervosa – Isso é obvio não é? – A garota cruza os braços em sinal de defesa.

— Vamos sair daqui?

POV KAGOME

Eu encaro seus olhos amarelos querendo lhe dar um soco.

— Kagome? – Ele me chama impaciente.

Eu quero ir com ele, quero saber o que aconteceu, quero ficar com ele. Mas com certeza, isso é um erro.

Como não respondo o homem me puxa pela mão pra fora do ginásio. Ele me empurra na primeira sala aberta que encontra, fechando a porta em seguida.

— Até quando vamos ficar assim? Você é tão madura pra umas coisas e tão infantil pra outras – Ele começa falando mas eu o seguro pela nuca e o puxo para um beijo.

Intenso e demorado.

— Você está bem? – Digo ao notar a expressão de surpresa em seu rosto delicado.

— Não devia fazer isso vestida dessa forma em uma sala trancada comigo. – Suas palavras saem em um murmuro frustrado e eu acabo rindo – Eu estou bem, só me deram um boa noite Cinderella, bem vagabundo na verdade.

Eu respiro fundo mantendo a proximidade.

— Eu gosto de saber a verdade, não ligo se vai doer ou não, até porque isso é decisão minha. – Ele confirma com um gesto de cabeça, mas eu acho que falei demais. Porque iria doer? – Você foi lá porque quis ... não foi?

— Fui.

— Eu imaginei. – Sinto um aperto no meu coração, quando eu o solto ele me segura pela cintura me pressionando contra si. Ele está completamente excitado e fez justamente para que eu soubesse.

— Eu fui, mas não iria acontecer nada porque eu não conseguia parar de pensar em você. É cliche, mas é verdade. Isso é assustador.– Eu sei que ele está falando a verdade, seus olhos amarelos parecem me hipnotizar – Eu quero você, Kagome.

Eu balanço a cabeça entendendo bem o que ele quer dizer. Sesshoumaru é uma caixinha de surpresas na maioria das vezes mas sentimos a mesma necessidade em satisfazer um ao outro.

Ele me beija novamente e dessa vez ele está no controle, suas mãos passeiam por baixo da minha saia e quando ele me pressiona contra sua ereção em acabo gemendo em sua boca.

— Vamos sair daqui. – Sussurro em seu ouvido.

—-

— Kagome! – Sango me chama quando estamos já saindo pela entrada principal.

Sesshoumaru para a contragosto.

— Só um minuto. – Ele balança a cabeça concordando. Corro até minha amiga que me olha confusa.

— O que você esta fazendo?! – Ela diz baixinho.

— Longa historia. Prometo que depois eu explico ... – Ela me encara com seus olhos escuros.

— Você não pode sair agora. Miroku está te procurando. - Ela suspira impaciente -  Ele está te procurando la dentro!

— Certo, vou falar com ele.

— Kagome, não esquece que amanhã vamos na casa do Kouga a noite. – Ela me chama atenção e eu a puxo lhe dando um beijo estalado na bochecha.

— Nunca esqueceria! – Ela me abraça apertado.

— Idiota. – Eu a escuto dizer quando saio correndo voltando para o ginásio.

POV SANGO

— Precisamos conversar. – Puxo Sesshoumaru para o lado de fora do prédio.

— Precisamos? – Ele diz ajeitando o terno depois de ser arrastado.

— O que está acontecendo com você? Você deveria saber que se machuca-la é um homem morto ou vira eunuco, o que prefere?! – Eu encaro seus olhos claros e ele sorri pra mim levemente desviando o olhar – Você é corajoso, está rindo na minha cara. Melhor castrar então.

— Você é corajosa, eu gosto de você Sango. É a única que eu gosto na verdade entre os amigos da minha esposa. – Ele debocha e eu belisco seu braço com força – AI.

— Eu estou falando serio! Kagome é sensível e boa demais pra dizer quando alguém a está machucando!

— Esta me dizendo que eu estou fazendo isso? – Ele respira fundo endireitando a postura.

— Estou dizendo pra não fazer isso. – Sesshoumaru me olha surpreso – Me diz que você sabe o que está fazendo ... – Aperto o espaço entre os olhos – Idiota numero dois.

— Garota, olha bem como fala. Quem é idiota aqui? – Ele diz revirando os olhos fazendo seu cabelo balançar.

Eu entrego o bilhete que a Kagura-san mandou pra ele.

— O que é isso? – Ele pega o abrindo.

— Eu que pergunto, o que a nossa professora substituta iria querer contigo? – Ele encara o pedaço de papel um tanto perdido – O que tem amanhã as 18:00 no templo Higurashi?

— Você é muito curiosa e faz perguntas que eu não sei o que significa. Essa mulher é maluca. – Ele deixa o papel cair no chão mas hesita em me olhar.

— Sesshoumaru, eu vou descobrir mesmo se você não me contar. Então quer poupar o nosso tempo?

— Eu estudei com ela. Eramos muito amigos naquela época, ela desapareceu do dia pra noite, sem deixar um só rastro. Até aparecer aqui hoje. – Ele para pensativo – Templo Higurashi? Porque lá?

— Ela dá aula de arco e flecha lá, alias Kagura é tutora da Kagome a anos. – Sesshoumaru me olha tenso – O que foi?

POV KAGOME

— Estava me procurando? – Encontro Miroku conversando com o Sr. D.

— Eu ? Não. – O moreno diz curioso. E eu olho pra trás procurando a minha amiga que queria se livrar de mim por algum motivo.

— Mas eu sim. – Sr. Daniels diz me chamando a atenção – Amanhã vamos começar a ler algumas falas da peça. Avise ao Sr. Taisho.

Esqueci dessa coisa, eu não posso atuar e estar ao mesmo tempo protegendo a vadia da minha prima no festival.

— Ah quanto a isso Sr. D, eu estou no comitê do grêmio. Inuyasha e eu alias, não vamos poder fazer essa peça, não tem como estar em dois lugares ao mesmo tempo, sabe? Tempo e espaço como funciona ... – Eu sorrio sem graça para meu professor que me encara pensativo.

— Deixe isso comigo, vou fazer os horários baterem.

Droga. Eu não posso fazer isso, tenho que arrumar um jeito de sair daqui. Eu saio de fininho entre as pessoas dançando na pista. Acabo trombando com alguém na pista de dança que me segura antes de ser pisoteada.

— Desajeitada como sempre. – Inuyasha me diz me soltando, as pessoas pulam ao som da batida em nossa volta. Eu seguro sua mão o puxando para sair dali.

— Não vai pra lá, o Sr. D disse que vamos ler algumas falas amanhã da peça. Você aceitou isso? – O garoto dá de ombros me encarando com seus olhos de gato – Nem eu. E agora?

— Não sei. Eu preciso de nota.

— Inuyasha, é uma peça, todo mundo vai assistir, você não consegue nem recitar uns versos na minha frente! – Ele tira o blase o amarrando em minha cintura, ele esta tão próximo que me deixa extremamente desconfortável – O que você está fazendo?

— Tem um monte de tarado olhando pra sua mini saia sra. Taisho. – Ele me diz isso estranhamente normal e eu coro no mesmo instante lembrando do professor o chamando de Sr. Taisho. Isso é muito confuso.

— Shiu! Larga daí! – Eu tento empurra-lo mas o garoto me segura com um sorriso travesso nos lábios – INUYASHA! – Ele ri e eu tento me acalmar.

— Calma, ta com medo de que o seu marido nos veja? – Ele debocha – Há! Por favor, não ... não tem ... – Ele começa a falar mas eu o encaro fixamente o fazendo perder as palavras.

— Não tem com o que se preocupar. – Ele engole seco – Então me solta seu babaca!

— Solta ela Inuyasha. – Kouga diz dando um tapão em seu pescoço o fazendo se encolher pra cima de mim – Ou vou ter que te bater de verdade?

— Vou expulsar os dois daqui. – Kagura diz e o garoto me solta em um passe de mágica.

— Sempai! – Inuyasha diz sorrindo e eu fico irritada instantaneamente.

— Sempai? – Kouga pergunta – Você conhece a Kagura de onde? – O moreno diz surpreso.

— Aqui eu sou a professora de vocês. – Ela sorri me olhando atentamente – Tudo bem Kagome-chan?

Eu balanço a cabeça afirmando.

— Vocês dois ficam fofos juntos. – Seus olhos exóticos estão fixos no anel em meu dedo. Esqueci que estava com esse bendito anel.

— Eu preciso ir. – Saio correndo para fora daquele lugar o mais rápido que posso.

—-

Procuro pelos dois na escola inteira e não encontro. Pego meu celular para ligar para eles mas tem uma mensagem de cada um dizendo que precisou ir embora.

— Precisa de uma carona pra ir pra casa? – Kouga diz atrás de mim e eu seguro a respiração com o susto – Calma!

Ao ver a preocupação em seus olhos azuis eu respiro fundo.

— Não chega de fininho assim, eles sumiram.

— Quem?

— Sango e Sesshoumaru. – Mostro meu celular pra ele com as mensagens consecutivas dos dois.

— Esses dois nem se falam, estranho. – Sua voz sai baixa e arrastada – Eu te levo.

POV KOUGA

Kagome vai o caminho todo em silencio. Eu sei que não é a Sango que esta ocupando seus pensamentos.

“ Eramos amigos.”

Kagura disse que eram amigos como nós dois. O que ela quis dizer com isso? Eu não sei porque, mas a forma como ela estava olhando para a Kagome me incomodou.

— Quer sair pra tomar alguma coisa? – Digo a cutucando para chamar sua atenção – Você tem uma mente muito criativa, pare de maquinar ideias malucas.

— Você me conhece melhor do que eu mesma? – Ela finge surpresa dando uma risada sem graça – Esqueci de devolver esse troço pro Sesshoumaru, melhor irmos pra casa.

— Esta segura. Não se preocupe demais. – Minhas palavras saem como se fossem ensaiadas.

Escuto ela suspirar e paro o carro no acostamento da rua.

— Aquilo foi estranho. Você sabe disso tanto quanto eu! – Ela vira pra mim afundando no banco.

— Tudo está muito estranho. – Coloco minha mão sobre a dela que a aperta. Minha melhor amiga me olha fixamente como uma criança assustada.

Suspiro me aproximando dela.

— Algumas coisas continuam a mesma. – Passo a mão em seu cabelo loiro falso e ela ri tirando a peruca.

— Cadê a maquina do tempo quando se precisa de uma? – A garota revira os olhos escuros dando de ombros.

— Eu me pergunto isso todo dia.

Ficamos um tempo parados no acostamento, apenas olhando pela janela. Nem um dos dois quer ir pra casa porque não reconhece como casa.

— Quer dormir lá comigo hoje? Pode pegar um uniforme do Inuyasha amanhã.

— Eu preciso conversar com meu pai hoje.

— Decidiu ir mesmo ano que vem? – A morena dá um sorriso fraco tentando me encorajar.

Eu não posso ir e não vou. Dou partida no carro a caminho da cidade fantasma.

Fico esperando até vê-la passar pelo portão, ela se vira para me dar tchau desajeitadamente e um angustia toma conta de mim.

POV KAGOME

Já são quase 04:00 da manhã e eu não consigo dormir.

— Porque todo mundo é tão interessado nessa pedrinha de vidro? - Murmuro comigo mesma.

Encaro o anel sobre a mesinha de cabeceira que parece brilhar no escuro.

— Seria melhor jogar fora.

Levanto pegando uma manta e um travesseiro. Abro a sacada e deito no chão encarando o céu nublado até pegar no sono.

—-

— Atchin! – Espirro pela terceira vez consecutiva – Droga. Era o que faltava.

— Quem manda dormir na varanda. – Inuyasha caçoa de mim.

— Alerta de stalker. – Escuto a voz da Sango e a olho por cima do óculos – Oi. Porque dormiu na varanda? – Minha amiga diz sentando ao meu lado no auditório.

— Vamos, subam no palco! – O professor nos chama e eu fico grata por um minuto pelo menos – Vocês entenderam a energia certo? – Ele olha pra nós dois com tanta expectativa que eu engulo seco – Julieta é a fora da lei aqui, você se apaixona primeiro ao vê-lo em uma festa, você vai atras dele.

Inuyasha segura o riso e eu dou uma cotovelada em sua barriga.

— Idiota. – Murmuro baixinho e ele me mostra a língua como uma criança.

— Vamos crianças, comecem.

Inuyasha senta em uma das caixas de som da beirada do palco cruzando as pernas.

ROMEU— Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Capuleto tu não fosses. Que é Capuleto? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome.

Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Julieta, se não tivesse o nome de Julieta, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Julieta, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo.”

JULIETA— Sim, aceito tua palavra. Dá-me o nome apenas de amor, que ficarei rebatizada. De agora em diante não serei Julieta.”

Tento me manter o mais séria possível mas parece que esta tudo errado.

— Falta emoção. Isso é uma tragedia pessoal! – O Sr. D grita e o Inuyasha me olha segurando o riso dessa vez.

— Desculpa professor, mas eu só consigo imaginar o Inuyasha de vestido em uma sacada. Não podemos fazer dessa forma? – Pergunto inocente – Um Romeu tão sal assim? Vamos deixar ele  fazer a Julieta. – Me aproximo do garoto passando a mão por seu cabelo macio e prateado que me olha emburrado – Você tem um cabelo maravilhoso, como a Julieta.

— Melhor que o seu mesmo, se bem que não é muito dificil.– Eu o belisco com força o fazendo levantar - Ai, sua desgraçada!

— Continuem!  - Sr. Daniels grita nos mandando ler o script.

Inuyasha mantem sua posição a minha frente. 

ROMEU—  Bela Capuleto, é certo: estou perdido, louco de amor; daí poder pensares que meu procedimento é assaz leviano; mas podeis crer-me, bela dama, que hei de mais fiel mostrar-me do que quantos têm bastante astúcia para serem cautelosos.

 Poderia ter sido mais prudente, preciso confessar, se não fosse teres ouvido sem que eu percebesse, minha veraz paixão.”

Ele me encara e as palavras surgem em minha cabeça como se o livro estivesse sussurrando em meu ouvido.

JULIETA— Juro pela santa lua que acairela de prata as belas frondes de todas estas árvores frutíferas... “

ROMEU— Não jures pela lua, essa inconstante, que seu contorno circular altera todos os meses, porque não pareça que teu amor, também, é assim mudável.”

Ele é mudável.

JULIETA— Por que devo jurar então?”

ROMEU— Não jures nada, ou jura, se quiseres, por ti mesmo, por tua nobre pessoa, que é o objeto de minha idolatria. Assim, te creio.”

— Melhorou. Vocês tem uma boa química! Continuem!

Essa é a cena da varanda, eles se beijam.

Bem em cima da próxima frase está escrito a palavra beijo com letras maiúsculas e sublinhadas.

Acho que o Inuyasha percebeu agora também, porque ele me olha muito desconcertado. O garoto passa a mão pelo cabelo nervoso sem saber o que fazer.


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Notas finais do capítulo

Até a proxima ♥



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