Get Mad, Ear. escrita por TMfa


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse é o último por enquanto. Eu ainda tenho planejado um arco fazendo o festival esportivo, com outras provas, e um momento dramático e fofo remetendo ao acampamento de verão.

Contudo, entretanto, todavia, e todas as conjunções adversativas, eu tive uma crise existencial anteontem (quando estava escrevendo os três últimos capítulos - 23,24 e 25) porque eu me toquei que tenho exatos 10 meses para tomar um novo rumo na minha vida ou vou ficar desempregada e na sarjeta e isso refletiu na minha escrita, facilmente perceptível pelo declínio na qualidade dos capítulos.

Então eu não vou escrevê-los agora, nem a sequela também, nem mesmo fazer o resumo disso. Não há previsão para retornos, embora eu acredite que vá escrever alguma coisa daqui um tempo, mas não vou postar até ficar decente.



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Yaoyorozu acordou cedo, como de costume. A garota gostava de ter tempo para se arrumar com calma e checar todo o cronograma do dia. Além do mais, ela precisava chegar antes dos outros, assim como Iida, para resolver as questões de representantes de sala.

Por isso, seu primeiro instinto foi checar seu celular, às vezes havia e-mails dos professores explicando alguma alteração das aulas ou instruções para tarefas cotidianas. Desta vez havia uma mensagem de Kirishima avisando que ele levou outras cinco pessoas para o quarto de Jirou, assim Bakugou poderia continuar ali e a garota não precisaria acordar para que ele saísse.

Yaomomo sorriu ao ver o quanto Kirishima era amigável com todos. O ruivo era tão amável que não havia ninguém na turma que não cedesse a um pedido seu. Contudo, Momo ficou um pouco aflita, sua amiga podia não ter sofrido tanto dano como antes, porém, ela ainda tinha que se recuperar. E tantas pessoas em volta durante seu sono podia prejudicar essa recuperação.

Depois de se arrumar para a escola, Yaoyorozu decidiu passar no quarto de Kyouka para checar sua amiga e os outros colegas que também estavam lá. Quando ela entrou no quarto, a morena acabou batendo levemente com a porta em um colchão onde estavam Ashido e Kirishima, bem, mais ou menos, o ruivo estava quase fora do colchão, já que Ashido ocupou o espaço todo.

Aquele era Todoroki enroscado em Midoriya? E Kaminari estava babando o travesseiro de Sero enquanto o mesmo roncava baixinho. Seja como for, já está quase na hora de acordá-los. Por isso Yaomomo cutucou Ashido lentamente.

Quando a garota se esticou com um leve gemido satisfeito, Momo colocou o indicador nos lábios pedindo silêncio.

— Momo-chan? – Ashido sussurrou.

— São 6h20min, é melhor todos saírem – A garota alertou – Por favor, em silêncio, Kyouka-chan ainda não pode ir para a aula, então ela não precisa acordar agora.

— Sim, sim – Ashido concordou com um bocejo baixinho – Kiri, Kiri, levanta – Ela cutucou o ruivo.

Lentamente todos os seis foram acordados, Midoriya e Todoroki tiveram um pequeno momento constrangedor ao perceber a posição que haviam dormido enquanto Kaminari tirava uma foto de Bakugou e Jirou dormindo tranquilamente.*

Kirishima cutucou Katsuki lentamente. De alguma forma, Eijirou sabe exatamente onde tocá-lo para que acordasse com calma, e não com uma ameaça e explosões. O loiro não havia trazido seu celular, então ele não despertou em seu horário regular para correr, a hora de sono extra deve ter melhorado o seu humor porque ele remexeu-se e sorriu levemente. Kaminari registrou esse momento raro com uma mão na boca para não deixar sua risada escapar ou ele sabia que sua morte seria iminente.

— Ei, Bro, está na hora da aula – Kirishima o cutucou novamente.

— Mas quem...? – Bakugou abriu os olhos e resmungou olhando para seu ombro – Ah, é você Cabelo de Merda. Ô, porra, eu tinha esquecido – Ele suspirou olhando para Jirou e checando suas orelhas com calma.

— Ela não vai para aula. Deixa ela dormindo – Ashido sussurrou.

— Você é burra ou o quê? – Katsuki reclamou fitando-a incrédulo – Ela dormiu com um monte de gente aqui. Se ela acordar e não ver ninguém vai ser pior – Ele explicou mexendo no lóbulo da orelha de Jirou – Ok, coisa curta, hora de acordar – Ele a chamou com um murmúrio carinhoso.

Jirou remexeu-se lentamente, balbuciando algo ininteligível e enterrando o rosto no corpo de Katsuki. Ele continuou cutucando-a.

— Não – Ela choramingou, a voz abafada.

— Só abre a porra dos olhos, eu preciso saber que você entendeu o que eu falei – Ele bufou revirando os olhos.

— Se você me acordou cinco da manhã de novo eu vou te matar – Ela rosnou o encarando mais desperta. Porém a ameaça perdeu força quando ela bocejou.

— Não, são seis e meia, e todo mundo está saindo – Ele informou lentamente saindo da cama, ainda a deixando debaixo do lençol – Volte a dormir, ah, e eu vou levar seu celular. – Ele continuou pegando o aparelho da garota.

— O quê? Por quê? – Ela levantou o tronco percebendo que seus amigos ainda estavam ali – Bom dia, pessoal.

— É uma garantia, a velha beijoqueira disse para você não usar seus fones – Katsuki pegou seu casaco que estava na cadeira e caminhou para a porta, arrastando os outros – Mais rápido, idiotas – Ele resmungou impaciente – E se você plugar qualquer um desses, eu vou saber – Bakugou ameaçou apontando para os instrumentos.

— Que seja, eu tô com muito sono para discutir – Jirou ignorou enrolando-se na cama novamente.

— Até mais, Kyo-chan – Mina despediu-se enquanto Bakugou a empurrava.

— Até...

A turma teve o dia cheio, como sempre. As aulas foram lecionadas com tranquilidade e os treinos seguiram como o planejado. Todos sabiam que Jirou estava bem, então não estavam realmente preocupados, a garota só havia ficado de fora um dia e Aizawa-sensei explicou que ela receberia mais um beijo de recuperação da Recovery Girl depois do almoço.

Nada disso importou muito para Katsuki. Ele não explodiu ninguém nem nada do gênero, porém, quando todos voltaram ao dormitório, Bakugou sequer se importou em deixar sua mochila em algum lugar apropriado, ele apenas a largou no primeiro local que viu e seguiu para o quarto de Kyouka.

O Bakusquad não se importou. Todos eles sabiam como Bakugou era uma mãe coruja com todos eles, imagina com Jirou. Eles ficaram um pouco preocupados quando Bakugou desceu perguntando se tinham visto Kyouka descer. Eles se entreolharam confusos e disseram que não.

Midoriya foi quem o acalmou explicando que talvez ela estivesse na enfermaria, ainda acelerando sua cura, o que levou Bakugou a sair do prédio sem pestanejar. Kirishima suspirou com um sorriso e pegou a mochila do amigo para levá-la ao quarto do loiro.

Ele subiu com calma para o quarto e quando abriu teve uma pequena surpresa.

— Ei, você está aqui – Ele sorriu para Kyouka.

— Eai, Kiri, como foi a aula? – Jirou cumprimentou dando pausa no vídeo game e virando-se para o amigo.

— O de sempre, só que mais difícil. – Kirishima deixou a mochila de Katsuki na cadeira e sentou-se na cama – Bakugou estava te procurando.

— Oh, quando ele vier para o quarto ele vai me achar – Ela meneou recomeçando o jogo – Eu não posso tocar nada por enquanto e aquele idiota levou meu celular, então eu vim usar o vídeo game dele.

— Engraçado, ele foi na enfermaria atrás de você e não pensou em vir aqui.

— Pega o outro controle, vamos jogar um pouco – Jirou convidou reiniciando o vídeo game.

— Acho que eu vou trocar de roupa primeiro.

— Nah, cinco minutos, depois você vai – Jirou insistiu empurrando o controle contra Kirishima.

Enquanto isso, Bakugou voltou para o salão principal. Somente Kaminari estava ali, os outros estavam tomando banho, trocando de roupa ou descansando antes do jantar. O loiro elétrico só estava caminhando para a cozinha.

— Cadê ela? Acharam? – Katsuki perguntou irritado.

— Quem?

— A rainha da Inglaterra, a Orelha, Pikachu! – Bakugou berrou irritado.

— Cara, calma – Kaminari recuou com as mãos erguidas – Eu não sei de nada. Eu acabei de descer.

— Tch. Ela não está na enfermaria, nem no quarto, onde caralhos ela se meteu?

— Relaxa. Você ainda está de uniforme, talvez devesse, sei lá, esfriar a cabeça um pouco? Eu tenho certeza que a Jirou está bem.

Bakugou tateou os bolsos atrás de seu celular, ele planejava ver a hora. Recovery Girl disse à ele que Jirou havia saído de lá a mais de duas horas, se ela estivesse sumida, ele precisaria saber por quanto tempo.

— Porra, cadê minha mochila? – Ele reclamou ao olhar ao redor e não encontra-la.

— Eiji levou para o seu quarto.

— Aquele Cabelo de Merda – Ele resmungou caminhando para o quarto andar.

Quando Katsuki chegou ao quarto, ele abriu a porta bruscamente e viu sua mochila na cadeira do canto direito. Bakugou esticou a mão para ela antes de reparar que seu quarto não estava vazio, Jirou e Kirishima o fitavam com a boca entreaberta e as mãos segurando os controles de seu videogame.

— Por que caralhos você simplesmente sumiu do seu quarto?! – Bakugou reclamou aproximando-se de Jirou furioso.

— Oh, me desculpe, eu achei que era um quarto, não uma prisão – Ela debochou revirando os olhos.

— O que você estava pensando?!

— Bro, se acalma – Kirishima tocou em seu ombro.

— Calma o caralho, eu rodei metade do campus atrás dessa idiota!

— Bakugou, calma – Jirou pediu percebendo a respiração pesada de Katsuki, ela levantou-se da cama e esfregou os braços do garoto – Eu só fiquei entediada, eu passei o dia fazendo nada, então eu só vim jogar um pouco.

— Sem avisar ninguém?! – Katsuki reclamou, a voz travando com a ansiedade.

— Você levou meu celular, lembra? – Ela o abraçou lentamente, o que ele retribuiu.

— Não me assusta desse jeito, porra – Ele suspirou esfregando o rosto no cabelo dela.

— Me desculpa, por favor, pare de surtar, ok? – Kyouka resmungou com um beicinho.

Bakugou deslizou uma mão para o seu rosto, depositando uma trilha de beijos em seu rosto até chegar aos seus lábios. Ele a envolveu pela cintura com a outra mão e aprofundou o beijo lentamente, porém com força.

— Eu, ahn, eu... vou indo – Kirishima gaguejou esfregando a cabeça.

Além do leve rubor no rosto de Jirou, nenhum dos dois respondeu o ruivo e ele saiu rapidamente pela esquerda. Quando a porta bateu, Kyouka passou as mãos pelo pescoço de Bakugou e mordiscou seus lábios. Rapidamente a respiração de ambos ficou pesada. Katsuki estava tentando se conter um pouco, a garota ainda estava em recuperação no final das contas, contudo, ele não conseguiu manter-se devagar por muito tempo.

Com um solavanco, o loiro ergueu a namorada pelas pernas e a apoiou na escrivaninha, apertando-a nos quadris com uma mão enquanto a outra corria para seus seios. Jirou gemeu baixinho e se direcionou para o lóbulo da orelha de Katsuki, traçando sua mandíbula com os lábios e a língua.

— Porra – Bakugou bufou segurando o rosto de Jirou para mantê-la afastada – Eu vou tomar banho – Ele a largou ali e foi para o banheiro.

Jirou pendeu o corpo para frente, ainda tentando segurá-lo. Quando não conseguiu, a garota bufou frustrada e apoiou os cotovelos nos joelhos. O loiro andava particularmente responsável ultimamente. Especialmente depois do pequeno incidente há algumas semanas quando Katsuki precisou voltar ao seu quarto para colocar calças limpas. Kyouka não pensou que seu namorado, sempre tão extravagante e espalhafatoso, fosse ficar tão envergonhado com algo tão natural, por isso ela gargalhou de seu rosto vermelho. Talvez essa tenha sido uma péssima reação afinal.

E agora ele estava torturando-a sem dó nem piedade. Ele nem mesmo tentou nada quando eles ficavam no quarto de Katsuki, tudo bem que isso estava acontecendo desde que Kirishima começou a namorar, mas esse não é o ponto.

— Idiota estúpido – Ela resmungou irritada ao descer da escrivaninha e sair do quarto.

 

 

Eu ia me esquecendo. Essa é uma das fotos que Denki tirou dos dois dormindo. Em coloquei aqui, em parte porque achei fofo, e em parte para me desculpar por aquele desenho tosco e desprezível que eu coloquei antes. Perdoem minha preguiça, beijin.


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Notas finais do capítulo

É isso, ficou ligeiramente incompleto, e eu não gosto disso. Contudo, eu tenho que me esforçar para passar em um concurso ou em um mestrado, residência ou qualquer coisa que me dê um propósito real no momento, e ainda tenho que recuperar a prática dos outros dois idiomas que eu não falo há mais de 6 meses porque eu já perdi muito vocabulário; e eu não vou nem incluir na lista os livros que eu não li ou meus instrumentos que eu não toquei. Então eu só vou acrescentar essa história na lista de coisas incompletas/fracassadas da minha vida e seguir em frente.

Mas se você está acompanhando essa história, não se preocupe, eu vou focar em não me matar entre a minha pesquisa e os afazeres do dia a dia para que eu possa voltar à escrever essa bagaça.



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