A Ascensão do Império Vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 8
A Resistência e A Princesa


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/UhTm8spPYg4- Princesa Melissa.



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P.O.V. Jered.

Esses desgraçados. Eles devastaram o mundo, chacinaram pessoas e ainda por cima querem sair por cima.

Eu acho que não. A Rainha teve um bebê. Vamos matar a criatura.

—E como vamos passar? Não teremos chance, Jered. Eles nos veriam chegando á quilômetros. Nos farejariam, nos caçariam.

—Não necessariamente. Eles pararam com a matança desenfreada. E temos acesso a isso.

Estendi o mapa.

—É uma rede de esgotos abandonada. Tem milhares de anos e está diretamente ligada á aquele Castelo dos Infernos. Vamos esfregar Wolfsbane no corpo, vai impedi-los de nos farejar.

E caminhamos pelos esgotos por sabe lá Deus quanto tempo, mas conseguimos entrar no Castelo. A Wolfsbane funcionou certinho.

Tivemos que atirar em alguns guardas no caminho, mas estava tendo uma espécie de festival. Estavam todos com roupas da Era Tudor, mas apenas três pessoas naquela multidão estavam usando coroas. E não eram falsas não. Eram coroas de verdade.

E então, descobrimos que o bebê da Rainha não era mais um bebê. Era uma garota e para uma besta chupadora de sangue assassina, ela não era feia não. Dançava muito bem. O cabelo era escuro, comprido e cheio de cachos, uma cascata de cachos. E os olhos de longe eram azuis.

Quando deu uma brecha, apontei uma arma para a cabeça dela e a levamos como refém.

—Não façam isso. Minha mãe vai mandar o Dimitre atrás de mim, ele vai me rastrear e a Guarda vai matar vocês. Então, por favor não façam isso. Não quero que ninguém morra por minha causa. Já é ruim como é.

P.O.V. Melissa.

Conheço minha mãe. Se eles me ferirem, se ela sentir o cheiro do meu sangue na minha roupa... ela vai matar eles todos. Fui levada pelo esgoto até um lugar deserto.

—Pise nas pedras. Não pise na areia ou sua mãe vai achar o seu cadáver  com os miolos estourados.

—Você percebe que estou de salto e usando um vestido da Era Tudor, correto? É difícil me locomover com toda essa roupa.

—Podemos arrancar a sua roupa Princesa.

—Você não se atreveria.  Além do mais, se deixar minha roupa para trás será mais fácil para Dimitri me encontrar.

—Tira a coroa da cabeça dela.

P.O.V. Jered.

Ferdinand, tentou tirar a coroa, mas ela não deixou. Bateu na mão dele e expôs as presas.

—Tudo isso por pedras. Humanos são realmente criaturas estranhas.

Ela tirou a coroa e deu na mão de Ferdinand.

—Cala a boca, Vossa Alteza.

Joguei-a por cima do ombro.

—Seu neandertal!

Tive que carregar aquela criatura reclamona e fresca pelas pedras até chegarmos onde ela podia pisar.

—Agora anda.

—Você podia pedir por favor. Pelo que sei isso não é letal para humanos.

Quando finalmente chegamos ao nosso Q.G. Ela não parecia desconfortável, incomodada ou amedrontada.

—Pode devolver minha coroa por gentileza?

—Devolve a coisa.

Ferdinand deu a coroa na mão dela.

—Obrigado.

Ela a recolocou na cabeça. E a coloquei numa cela.

Ela não reclamou, não gritou, não esperneou. Nada. Simplesmente se sentou na cela e ficou repetindo aquilo:

—Pai, Ferreiro, Guerreiro. Mãe, Donzela, Anciã, Estranha. Eu sou dela e ela é minha deste dia até o meu último dia.

—Quer calar a boca!

—Estou com fome e mais importante, estou com sede. Se não me alimentar e logo, vou matar. E ai as coisas não serão mais as mesmas. É o ponto sem retorno. Uma vez que se cruza esta linha não tem mais volta.

—Quer que eu acredite que nunca matou alguém?

—Estou dizendo a verdade. Quando você era criança te ensinaram a diferença entre um herói e um vilão, um ente querido digno de salvação e uma causa perdida. Um médico e um monstro, mas no fim a única diferença é só quem está narrando a história.

Ela se levantou e começou a bater no vestido e montes de areia caiam.

—Odeio areia. É áspera, incômoda, entra em todo lugar.

A vampira começou a chacoalhar as saias camada por camada e aquele monte de areia caindo.

—Minha mãe teria lhe dado comida, abrigo, teria te recebido se tivesse pedido.

A Princesa passou os dedos pelos cachos e mais areia caiu.

—Se importa se eu me lavar?

—Se lavar?

—Posso ouvir a água. Tem uma cascata aqui em algum lugar.

—Tá.

—E vocês tem que me alimentar. Vou matar se não me alimentar.

—Tá. Manda ver. 

Senti ela morder o meu pescoço e não foi doloroso, foi bom. Foi como imagino que seja se drogar.

—Aqui.

Então, ela se mordeu.

—Beba.

—O que?! Não!

—Se não beber o ferimento não vai fechar e você vai sangrar até morrer. Beba.

Infelizmente não tive como recusar ela enfiou o próprio sangue pela minha goela abaixo.

—Vaca.

—Na verdade, sou virgem.

 


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