A Ascensão do Império Vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
Uma mãe desesperada


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/FK4xmSyhdrc-Melissa escapa.
https://youtu.be/kM0a9REvLdI-Melissa voz.



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P.O.V. Melissa.

Estou aqui a três dias agora. Nem imagino o que minha mãe está passando neste momento.

P.O.V. Renesmee.

Ele não consegue rastreá-la?

—O que quer dizer com não consegue rastreá-la?! Você deveria ser o melhor rastreador do mundo vampiro! Mas, obviamente não faz juz a sua fama!

Deus, eu virei um tapa na cara dele. Só, vi o que fiz depois de já ter feito.

—Meu Deus! Dimitri eu sinto muito. Sinto muito mesmo. Não deveria ter feito isso. Me desculpe, mas estou desesperada. Eles levaram o meu bebê. E vou encontrá-la eu mesma se for necessário.

Então fiz um feitiço de rastreio, não consegui chegar muito longe, mas já é um começo.

—Achei.

—É uma área muito grande.

—Bem, talvez o seu faro funcione melhor se ela estiver por perto. E isso é melhor do que nada. Se algum infeliz encostou um dedo na minha filha, vai morrer gritando!

P.O.V. Jered.

De perto os olhos dela são mais azuis do que é humanamente possível. Eles brilham no escuro, são de um azul gelado, quase branco.

E para alguém que está sendo feita de refém, ela não parece incomodada.

Me lembro da primeira vez em que ela teve que tomar banho aqui.

Flashback On.

—Preciso de assistência.

—Assistência?

—Este vestido tem muitos botões e estou usando espartilho. Infelizmente não vou conseguir tirar isso tudo sozinha.

Uma das garotas teve que ajudá-la a colocar e tirar o vestido.

P.O.V. Melissa.

Humanos. Eles são tão tolos. Na cachoeira, há uma saída submersa deste lugar detestável. Porque escolher viver aqui, neste buraco se há casas que foram construídas para que eles morassem? Minha mãe não economizou nos materiais, eles tem comida, podem até plantar se quiserem.

—Sabe, para uma vampira até que você não é tão ruim.

—Temo que esta impressão sua da minha pessoa, esteja prestes a mudar.

—O que?

Ela apontou a arma para mim.

—Sinto muitíssimo, mas quero ir para casa. 

Rapidamente, a desarmei e dei uma coronhada em sua cabeça. Segurei-a antes que caísse e a coloquei no chão delicadamente. Não apenas para que não se ferisse ainda mais, mas para que não fizesse barulho e chamasse a atenção dos outros.

Entrei na água de roupa e tudo e nadei pra fora.

Acabei no deserto, mas eu me lembrava do caminho que eles fizeram para me levar até aquele lugar. E tudo o que tive que fazer, foi fazer o caminho contrário.

P.O.V. Jered.

Ela fugiu! Ela simplesmente fugiu!

—Como ela fugiu?

—A cachoeira dá lá pra fora.

—Estão esperando o que?! Vamos atrás dela!

P.O.V. Dimitri.

Encontrei o cheiro dela.

—O que foi?

—O cheiro acaba aqui, mas eu conheço a cidade de Volterra. Ela não parou aqui. Foi pra baixo.

—Pra baixo?

—É uma rede de esgotos de vai dar no Castelo de São Marcus. Foi provavelmente por onde a sequestraram.

—Então vamos lá pra baixo!

Tive que descer no esgoto, mas encontramos a Princesa Melissa. E a escoltamos por aquele lugar nojento, de volta ao Castelo.

—Mande alguém para selar aquela passagem. Agora.

—Sim, sua Majestade.

—Está tudo bem agora querida. Você está segura.

P.O.V. Jared.

Ela sumiu. Inteligente, mas nem tanto. Aposto que ela fez o caminho de volta. E fez, mas quando chegamos haviam guardas e estavam cimentando a passagem. Fomos forçados a voltar.

—Merda!

—O que aconteceu?

—Ela fez o caminho de volta. E acharam ela, agora tem guardas cimentando a passagem, a nossa única entrada para aquele Castelo já era.

—Para uma vampira ela nem era tão ruim. 

—Ah, cala a boca Jake!

—E era? Ela era uma boa cantora.

—É. Vou sentir falta de ouvir ela cantar, ela era legal comigo.

Disse Elisa. Uma menininha de cinco anos.

Mas, Elisa estava certa. A Princesa era gentil e a voz dela era soprano, soava tão bem que era quase mágica. Mesmo no cativeiro ela era sorridente, sempre com um sorriso.

P.O.V. Melissa.

Apesar de tudo eles eram boas pessoas. Só estavam com medo e tenho que admitir que somos assustadores. Podemos ser assustadores.

—Você está bem querida? Eu posso sentir o cheiro do seu sangue no vestido.

—Eu fiz isso a mim mesma. Tinha que me alimentar e se as minhas vitimas não bebem de mim, elas morrem.

—Você foi muito corajosa.

—Me ensinou a ser forte. E a sempre ser gentil, a sempre ser a melhor versão de mim que conseguisse.


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