Entre a terra e o mar. escrita por Cherry


Capítulo 16
Ferrou...


Notas iniciais do capítulo

Hello, hello! Tudo bem? Mais um capítulo novo, demorei mais cheguei!
Primeiramente quero agradecer pelas mil views da fic ♥ Obrigada mesmo a todos que leem, favoritam e acompanham a história, vocês não sabem omo isso me motiva a continuar, amo vocês, leitores ♥
—Boa leitura!



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Já de manhã, Marinette acordou e lembrou-se que no fim da noite Plagg levou-a de volta para casa. Seus olhos estavam um pouco caídos de sono ainda, sem querer eles ficaram até tarde da noite conversando.

Queria voltar a dormir, mas a posição do sol já indicava que já havia passado das dez da manhã e se não levantasse, Alya iria lá e a jogaria pra fora da cama.

Relutando, levantou-se e se espreguiçou, soltando um bocejo. Escolheu umas das roupas que havia comprado, o vestido soltinho que mesclava o laranja e o azul, vestiu uns chinelos que Alya lhe emprestou e foi até a cozinha, encontrando lá a amiga, que lavava a louça:

—Bonjour!

—Bonjour...

—Como você tá acabada! Mas como? Fomos dormir cedo!

—Rolou umas coisas e....

—Não conseguiu dormir?

—Digamos que sim, mais tarde te explico melhor.

—Agora come esse croissant que deixei ai na mesa pra você, porque saco vazio não para em pé, isso já dizia minha mãe.

Marinette comeu a comida em formato de lua, que era extremamente deliciosa era de uma coisa doce, não sabia explicar qual era o sabor, mas era algo que nunca havia provado antes:

—Do que é isso, Alya? – Fala com as migalhas caindo de sua boca.

—Primeiro, come de boca fechada e não fala enquanto tá comendo, é falta de educação!

A garota engoliu o que estava comendo:

—Desculpa! Mas do que é isso?

—Chocolate, caramba vou ter que ensinar muita coisa!

—Sim. Hum, gostei de chocolate.

—Não tem como não gostar! É a segunda melhor coisa do mundo, só perde pro ratatouille.

A azulada terminou seu delicioso croissant e foi deixar o prato na pia para a morena lavar, já que não podia encostar na água, só que aconteceu um pequeno acidente.

Alya estava enxaguando uma xícara e espirrou um pouco de água em Marinette, elas começaram a procurar um pano, mas não adiantou muito, os dez segundos passaram e lá estava a mestiça com uma cauda em vez de pernas:

—É, eu nunca vou me acostumar que tem uma sereia na minha casa! – Fala Alya olhando para a azulada no chão.

—Vai se acostumando! Pega uma toalha, por favor?

—Relaxa, não tem pressa! Não tem ninguém de nós aqui e...

Era o que pensavam, até que ouviram uma batida na porta, começaram a sussurrar:

—Alya, quem é?

—Eu sei lá... – Novamente a batida.

—ALYA! ABRE ESSA PORTA! – Gritou a pessoa do lado de fora da casa.

—Xii! É o Nino! Tinha me esquecido que ele vinha aqui hoje pra gente gravar um vídeo... – Fala a morena ainda sussurrando.

—E agora?

—Eu sei lá...

—ALYA! ABRE A PORTA!

—JÁ TÔ INDO! – No mesmo instante Marinette olhou para ela com uma expressão de: Por que raios você fez isso? – Confia em mim.

Alya segurou Marinette pelos braços e a arrastou até um armário que ficava na sala, ela tentava relutar, porém nada adiantava, então foi guardada naquele lugar.

A morena se dirigiu até a porta e abriu-a, vendo o moreno entrar:

—Que demora, hein?

—Desculpa, é que eu perdi minha chave...

—Mas a sua porta não é daquelas que a chave vem colada?

—Errrr... Era! Isso é que eu.... TROQUEI! Isso, eu troquei!

—Certo... Bora gravar o vídeo?

—Não vai dar é que eu... eu... Esqueci de colocar a câmera pra carregar.

—Você esqueceu?

—Sim.

—Bom, não tem problema, a gente grava no celular...

—Não! A imagem fica muito ruim, volta amanhã e a gente grava pela câmera.

—Não precisa, vamos fazer assim coloca a câmera pra carregar, a gente conversa e espera, não deve demorar muito.

—É... Mas você parece cansado.

—Claro que não! Põe a câmera pra carregar.

É, não tinha como negar, colocou o objeto pra carregar e se sentou no sofá ao lado de Nino:

—E aquela estranha que você trouxe pra sua casa, hein?

—Nino!

—Desculpa, Alya, mas eu não confio nela! Não é normal aparecer uma pessoa desmaiada no meio da praia e é mais anormal você trazer ela pra sua casa.

—Nino! Você deveria tentar conversar com a Mari, ela é legal!

—Não confio nela de qualquer forma!

—Para de falar isso da Mari! Você nem conhece ela para falar isso.

—Nem preciso conhecer pra saber que não é boa gente.

—Você tem que parar com essa mania de não confiar em ninguém.

—Isso é bom, porque pelo menos depois que eu descobrir que fui enganado vai doer bem menos.

—Chega! Não vamos mais falar sobre isso. Quer água?

—Sim, por favor! Esse sol tá me matando.

—Beleza.

Ela se direciona a cozinha e enche um copo de plástico com água, quando vai leva-lo até o moreno, ela sem querer o derruba:

—Porcaria!

—Tranquilo, vou pegar um pano de chão e a gente limpa isso rapidinho.

—Ok.

Um estalo veio na mente da garota, os panos de chão ficavam no armário onde Marinette estava com sua cauda nesse exato momento. Sem hesitar, correu para a frente da porta a barrando com os braços, impedindo que o garoto chegasse perto dela, de várias formas Nino tentou entrar, mas foi impedido:

—O que foi? Deixa eu pegar o pano.

—Você não pode entrar aqui!

—Por quê?

—Porque... porque não!

—Deixa de frescura, Alya. É só um pano!

—Não! – Ele tenta a empurrar para entrar, mas é impedido. – Nananinanão!

—Qual é!

—Desculpa, mas você não pode abrir essa porta e nem entrar por ela.

—Alya, eu só vou pegar um pano pra limpar o chão.

—Mas você não vai entrar!

—Vou sim!

Eles lutaram, um tentando entrar e o outro tentando impedir a entrada, parecia aquelas guerras de reinos, onde um queria invadir e tomar o território do outro, a única palavra que descrevia aquele momento era: Caos!

Alya prevaleceu, não deixando Nino tocar um dedo na maçaneta daquela porta:

—Tá legal, eu me rendo, vamos secar aquilo com papel toalha mesmo, vai gastar muito mais, mas você não deixa eu pegar o pano!

—Vamos logo!

—Ok.

—Espera, jura juradinho que não vai abrir essa porta? – Diz ela enquanto mostrava o dedo mindinho para ele.

—Juro juradinho. – Ele também estende o mindinho e ambos cruzam os dedos.

—Agora não tem mais volta! Vamos.

Eles estavam saindo de perto da porta, mas assim que Alya abaixou a guarda, Nino correu em direção a ela e a abriu, Alya se virou e Nino só gritou:

—Então era isso que você queria esconder!


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Notas finais do capítulo

Xiii, ferrou!
—Obrigada por ler ♥
—Beijinhos de cereja!!!!



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