Entre a terra e o mar. escrita por Cherry


Capítulo 15
A origem de Miraculous


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltoooou, oi, minhas carminuras ( Diz que alguém entendeu a referência!) mais um capítulo saindo do forno para vocês, aproveitem!
—Boa leitura!



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A sereia estava estupefata, ela tinha uma madrinha e sua mãe nunca lhe contara? Desde que tinha pisado no território humano, mil descobertas estavam vindo à tona.

A mulher que estava em sua frente estava quase chorando, o que levava Marinette a pensar que ela era muito emotiva, mas que tentava ser forte, segurando as lágrimas:

—Minha... Madrinha?

—Sim, sua mãe nunca comentou de mim mesmo?

—Não, nossos assuntos eram outros, eu tinha que viver escondida, então geralmente acabávamos jogando jogos, desenhando ou fazendo outras coisas, quase nunca conversávamos.

—Compreendo, eu lembro de quando você era pequenininha, era coisa mais fofa, com essas sardinhas e esse cabelo azul, igualzinha à sua mãe.

—Meu pai sempre diz isso....

—E ele está certo, você é muito parecida com a Sabine. – Falou o moreno, que se encontrava encostado na parede. – Mas não é esse o motivo de estarmos aqui, não é, Tikki?

—É... Marinette, nós temos que te contar uma coisa.

—O quê?

—Bem, sua mãe te deu esses brincos, não é?

—Sim.

—Pois bem, você sabe o motivo do nosso reino se chamar Miraculous? – A mais nova nega com a cabeça. – Existia uma lenda antiga...

“Nela conta que há muito séculos, jóias mágicas que concediam poderes extraordinários foram criadas, elas eram os Miraculous.

Através da história, todos os seres utilizaram estas joias, humanos, sereias, tritões, entre muitos outros. Mas dentre essas jóias, duas eram mais poderosas do que as outras, o anel do Chat Noir, que fornece o poder da destruição e os brincos da Ladybug, que fornecem o poder da criação e você está com ela. De acordo com a lenda, quem possuir o anel e os brincos terá o poder absoluto.

 Todos cobiçavam esse poder, então os seres do mar as guardaram, jurando protege-las. – A ruiva respira para recuperar o fôlego. – Mas um dia, os tritões, queriam muito possuir os Miraculous apenas para eles e roubaram a caixa dos Miraculous, assim criando a rivalidade entre sereias e tritões.

Após muitas guerras, Hawk Moth assumiu o poder e nomeou o reino de Miraculous, para nos lembrar da lenda. Ele decidiu que para evitar “problemas”, ele ficaria com a caixa dos Miraculous e que o reino seria dividido em duas partes, a parte das sereias e as dos tritões.

Seu conselheiro, Mestre Fu, percebeu que Hawk Moth queria apenas o poder absoluto e se isso ocorresse, o reino inteiro estaria perdido. Então, ele reuniu toda a sua coragem e roubou os Miraculous da criação e da destruição.

Mestre Fu viveu escondido durante anos, fugindo da guarda real e de Hawk Moth, que se apropriou do Miraculous da mariposa, um ser da terra com asas. Com esse Miraculous, ele podia fazer com que pessoas adquirissem poderes. O certo seria essas pessoas usarem os poderes para o bem, mas o rei utilizava seu poder para causar o mal, pegando pessoas com sentimentos ruins, usando seus poderes nela e caçando Fu, muitos morreram pela arrogância dele.

Um dia, eu e Plagg conhecemos Fu e contamos sobre nosso plano de fugir, ele achou genial e nos deu os Miraculous, dizendo que a terra firme seria o último lugar que Moth procuraria.

Eu e Plagg achamos muito perigoso ter dois Miraculous no mesmo lugar, então entreguei uma para sua mãe e partimos. ”

—E o Miraculous que deu a minha mãe foi o da Ladybug?

—Exato! Ela já sacou! – Diz Plagg batendo palmas.

—E o anel do Chat Noir? Onde está?

—Você conta ou eu conto, Plagg?

O moreno respirou fundo e pronunciou:

—Ele tá com o Adrien!

—Quê? Vocês deram uma das coisas mais poderosas do mundo pra um humano? – Diz a menina pasma.

—Correção: Ele deu uma das coisas mais poderosas do mundo pra um humano!

—Eu dei porque ninguém vai pensar que o Miraculous está com ele, quem imaginaria que uma das jóias mais poderosas do mundo tá com um ser que não sabe nada da vida?

—E o Fu? O que aconteceu com ele?

—Não sabemos, depois que partirmos não tivemos mais notícias dele.

—E por fim, sua mãe te entregou os brincos, então saiba: Nunca deixe ninguém chegar perto desses brincos!

—Certo... E os outros Miraculous?

—Continuam com Hawk Moth, mas tem outros ao redor do planeta, não só os que estão com ele.

—O nosso medo é que ele esteja não só atrás do seu Miraculous e do anel, mas sim dos outros também.

—Esses estão mais protegidos, porque não estão com os mesmos povos, acho que aquele tio das brabuletas irá demorar um pouco para encontra-los.

—Mas se ele está com os outros Miraculous ele não pode vir a terra firme assim como eu?

—Eu creio que não, porque o seu Miraculous é o da criação, então ele criou as pernas para você utilizar, mas não temos cem por cento de certeza de que os outros não fazem o mesmo efeito nas pessoas.

—Entendi...

Um silêncio constrangedor surgiu na sala, apenas se ouvia o som das ondas do lado de fora, aquilo já estava ficando chato. Para tentar quebrar esse clima, Plagg decidiu falar:

—Tão com sede? Eu vou pegar um suco na geladeira pra gente. – Ele se retira.

—Vocês têm uma geladeira em uma loja de pranchas? – Pergunta a azulada curiosa.

—Sim, assim não precisamos comprar água gelada das lojas daqui, trazemos de casa e deixamos na geladeira e também o Plagg não vive sem o camembert dele.

—Camem... Quê?

—É uma comida, é fedida demais e bem nojenta, não sei como ele consegue comer aquilo! – A mestiça riu. – Achei que nunca ia conseguir voltar a Miraculous para ver a mina afilhada novamente, quem diria que ela viria até mim.

—Pois é...

—O Plagg me contou que você está ficando na casa da Alya.

—É... Ela é legal.

—Isso eu não posso negar, lembro de quando ela veio comprar a primeira prancha dela, era branca com as bordas laranjas, eu sempre digo que não é você que escolhe a prancha, ela escolhe você.

—Mas elas não têm vida!

—Não têm, mas é só você olhar pra ela, que você já sabe que é ela.

—Uau.

—Conheceu mais alguém além da Alya?

—Sim, ela me achou desmaiada na praia, ela estava com dois meninos, o Adrien....

—Pera, você conheceu o Adrien?

—Sim, por quê?

—Não conta pro Plagg, mas eu acho ele um gatinho e acho que combina com você.

—Somos apenas amigos.

—Todos dizem isso, daqui a pouco estão na igreja com chuva de arroz em vocês.

—Vou fingir que entendi, porque não sei o que é igreja.

—Melhor você nem saber. – Ela solta uma breve risada. – E quem era o outro?

—Um moreno, ele usa a mesma coisa que a Alya usa nos olhos e uma coisa na cabeça.

— Ah, o Nino! Eu devia ter suspeitado, esses três são inseparáveis.

—Também conheci uma Chloe, só que eu acho que ela não gostou muito de mim.

—Ahh, a Chloe Bourgeois, não se preocupe, ela assim com todo mundo, tirando o Adrien, é claro.

—E também tem o Luka...

—Luka? Luka Couffaine?

—Não sei...

—É um menino de cabelo azul que surfa?

—Esse mesmo.

—Ele chegou há um ano aqui, ele é gentil, mas ele e o Adrien não se bicam, é assim desde que ele chegou.

—Falando de meninos sem minha permissão, Tikki? –Fala o homem que estava com uma jara de suco e três copos de plástico empilhados na mão.

—E quem disse que eu preciso de permissão pra falar de garotos, Plagg?

—Ninguém, mas eu não divido meu torrãozinho de açúcar com ninguém. – Ele se aproxima dando um beijinho da bochecha da ruiva. – Mas vamos falar de outra coisa, porque eu não gosto que minha namorada fale o quanto acha algum menino gatinho.

Ambas riram. E continuou assim, os três conversando sobre Miraculous, sobre a terra firme e outras coisas.


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Notas finais do capítulo

Quem entendeu o estupefata no começo? E quem entendeu o "Minhas carminuras"? Ninguém? Eu sou um fracasso... kkkkk
—Obrigada por ler!
—Beijinhos de cereja ♥



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