Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 60
A Thousand lives.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/772648/chapter/60

— Bom dia amigos finos e peludos. – Penelope os cumprimentou na mesa. – O caso de hoje vai fazer vocês ficarem... Ugh.

Todos riram com isso. Eles sentiram a falta de Penelope nesse lugar que agora que a tinham, com a companhia de seu bebê, eles nunca mais a deixariam sair.

— Erika Suttler E Andrea Lisa foram encontradas mortas em assassinato- suicídio na noite de ontem, em Oakland.

— Estranguladas e tiveram as línguas removidas. – Reid observou. – Nada bom.

— Não mesmo, Spence. – JJ brincou com o amigo. – Encontrou alguma ligação centre elas?

— Na verdade. – Penelope disse. – Eu encontrei sim.

— Penelope, você é uma de nós agora. – Hotch sorriu. – Você não precisa ter medo de dividir.

— Eu só acho estranho. – Penelope sorriu. – Mas Erika e Andrea trabalhavam em uma loja de roupas intimas.

— Calcinhas. – Derek olhou para Pen, tomando um tapa na cabeça de Rossi. – Ei, para que foi isso?

— Não me faça te mandar para outra palestra de assédio sexual. – Rossi brincou. – Lembre-se: você está imaginando minha filha aí, bro.

— Certo. – Penelope girou os olhos para Derek. – Eu fiz algumas pesquisas e descobri que Erika era informante de um agente da NCIS em Washington. Contatei o agente Leroy Jethro Gibbs e ele insistiu em vir aqui. 

— Desculpe, estou atrasado. – Luke se sentou na cadeira. – Eu não ouvi o despertador.

— Bom ter você conosco, Luke. – Hotch apertou a mão de Luke. – O agente Alvez trabalhará aqui em Quântico com Penelope. Eu fiz assim já que Penelope ainda não teve seu treinamento com armas.

— Bem-vindo. – Derek apertou a mão de Luke. – Cuide bem da minha Baby Girl.

— Não precisa pedir duas vezes, Morgan. – Luke sorriu. – Afinal eu ainda aguardo o maldito papel de São Francisco.

— Quando voltarmos eu vou olhar isso. – Hotch sorriu. – Decolamos em 30.

Todos se levantaram e Derek suspirou por Penelope ainda não poder ir a campo sem uma arma.

— Vou garantir que arrastarei Luke para o campo de armas. – Penelope piscou para o marido. – Já que ele é meu cão de guarda, mandado pelo melhor dos maridos.

— Muito bom. – Derek a beijou. – Eu preciso ir. Cuide bem do nosso pequeno bebê.

— Com certeza. – Penelope sorriu e beijou os lábios do marido. – Volte para mim inteiro.

— Pode contar com isso. – Ele a beijou mais uma vez e foi embora.

Durante todo o caso, Luke e Penelope trocaram brincadeiras entre a equipe e eles. Luke a levou para o campo de tiro. Afinal, agora ela tinha uma permissão para armas e mesmo que ela dissesse que nunca usaria uma, ela queria ir a campo uma vez ou outra.

— Está pronta para isso? – Luke perguntou, arrumando uma arma. – Penelope?

— Não sei se eu consigo. – Ela deu um passo para trás. – Talvez eu deva esperar o bebê nascer.

Luke sorriu. Ele mesmo diria isso, mas tinha medo dela. Dela retirar ele do cyber espaço.

— Eu concordo com você. – Luke colocou a arma para baixo. – Praticar tiros grávida pode ser complicado.

— Eu mesma informarei Hotch. – Penelope retirou os protetores de ouvido. – Afinal, ele ainda estará aqui quando eu tiver o neném.

Luke ajudou Penelope a descer da plataforma de tiro. Eles eram amigos apenas e Derek fez que Luke protegesse Penelope dos perigos.

A equipe pegou o doente depois de uma semana de busca. Graças a deus mais um assassino no necrotério e mais vítimas resgatadas com vida. Agora era ir para casa com as esposas e com os filhos.

Emily olhava para todos a olhando, esperando algo dela então ela resolveu contar.

— Eu estou grávida. – Emily revelou. – Apenas de quatro meses.

— Parabéns, Em. – JJ abraçou a amiga. – Eu vou adorar esse bebe. Ou será uma menina?

— Na verdade. – Hotch resolveu se manifestar. – Resolvemos esperar até o nascimento para descobrir o que será.

— Espero que não sejam gêmeos. – Reid reclamou divertido. – Pensa em crianças e choro coordenados.

— Mas logo que começam a crescer, são maravilhosos. – Derek sorriu. – Aliás, Hotch, nunca pensei em você como um pai de família grande.

— Bem, você encontra a mulher certa para isso, é fácil. – Hotch viu Emily corar. – Eu nunca pensei que fosse me apaixonar de novo depois... Bem, depois de Haley, mas toda a situação que passamos com Tommy me lembrou que temos pouco tempo para fazer algo.

— Isso é fofo. – Rossi sorriu. – Logo depois que contei a Pen que eu era seu pai, meu mundo pareceu se abrir.

— Sem contar que até você teve um bebê. – Derek sorriu. – Penelope está maravilhada com Amélia Sophie.

— Eu não poderia deixar minhas filhas sozinhas. – Dave olhou para o anel em seu dedo. – Nem minha mulher, é claro.

— Sua esposa é nossa chefe. – JJ brincou. – Que perigo.

— Hahaha. – Rossi brincou. – Mas sério. Eu nunca fui tão feliz quanto nesses últimos anos. Desde que eu perdi Penelope eu me acostumei a ser pessimista.

— Posso fazer uma pergunta pouco discreta? – Reid realmente queria saber mais. – Como Penelope era como criança? Você nunca fala sobre esse tempo.

— Penelope era uma menina ativa. – Rossi respondeu. – Ela tinha uma pequena gatinha que ela cuidava com a própria vida. Ela era velinha e eu nunca vi Penelope tão chateada como no dia que ela faleceu.

Dave sentiu a lembrança voltar.

Anos atrás...

— Papai! – A voz muito chateada de sua filha o tirou do jornal. – Cassie não acordou.

A menina sempre feliz sentiu suas lágrimas escorrerem. Ela tinha a gatinha em seus braços.

— Deixe-me ver. – Rossi tomou a gatinha com cuidado. – Meu anjo, eu sinto muito.

— Não. – Penelope começou a chorar. – Cassie não.

Dave deixou a gatinha sem vida em cima de uma caixa e pegou a filha nos braços. Abraçando a menina, Dave a deixou chorar em seus braços.

— Meu anjinho. Você lembra que eu disse que um dia todos vão para o céu? – Ele viu Penelope começar a chorar ainda mais. – Você lembra?

— Como o vovô? – Os olhos castanhos de Penelope ficaram cada vez maiores. – Cassie está com o vovô agora?

— Sim, meu anjo. – Dave abraçou a filha ainda mais forte. – Cassie cumpriu sua parte aqui na terra, mas ela nunca vai deixar de estar ao seu lado. Eis o que vamos fazer: botamos o corpinho dela em uma caixa de papelão, abriremos um buraco no jardim e a enterramos.

— Eu posso colocar seus brinquedos favoritos? – A inocencia de Penelope fez Dave suspirar. – Ela precisa deles, papai.

— Claro que pode. – Dave pegou a filha em seus braços. – Depois, fazemos uma pequena lápide e vamos a um abrigo de animais e adotamos outra gatinha ou gatinho.

— Eu te amo, papai. – Penelope havia parado de chorar. – Muito.

— Eu também te amo, Penny. – Dave a puxou para seus braços. – Você sempre será minha princesinha.

E eles fizeram. Dave levou Penelope para o abrigo e adotou Leona, a última gatinha antes dela desaparecer.

Agora...

— O que houve com Leona? – A voz de Spencer o trouxe de volta. – Ela levou Leona com ela quando foi embora?

— Acredito que sim. – Rossi sorriu. – Nunca mais vi Leona depois que me despedi delas antes de ir para o caso.

— Penelope tem Leona. – Derek sabia que conhecia esse nome. – Talvez uma homenagem a gatinha?

— Penelope sempre foi boa com os animais. – Dave tirou uma foto da carteira. – Aqui, eu nunca mostrei essa.

A foto de uma pequena Penelope e uma gatinha velhinha nos braços, fez o coração de todos sorrir. Penelope era uma linda menina de cabelos loiros mesmo pequena.

Derek resolveu que iria encontrar a casa onde Penelope nasceu e faria um lance. Ele sabia que ela ficaria feliz. E ele também.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Winter Blues" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.