A equipe e os casos não paravam. Luke finalmente ganhou o papel pelo qual estava esperando. Quando ele chegou, seu coração quase parou.

Era a dissolução do casamento com Lisa. Foram quase quatro anos lutando por isso. Era como se ele nunca tivesse casado com Lisa.

Ele apenas suspirou que ninguém do passado dela e de Tommy haviam vindo atrás deles. Tommy não tinha mais ninguém de qualquer jeito. Lisa tinha duas irmãs na Califórnia, mas aparentemente, elas não tinham vontade de se meter com Lisa.

— Bem-vindo a BAU, Agente Supervisor Luke Alvez. – Hotch entregou seu distintivo. – Você é oficialmente nosso.

— Não vou decepcionar você. – Luke apertou a mão de Hotch. – Obrigado.

Saindo pelo Bullpen, Luke encontrou Anna e Catherine o esperando. Ele pegou a bebê em seus braços e beijou a mulher.

— Adivinha Baby. – Luke começou. – Hoje sou oficialmente da BAU.

— Parabéns. – Anna o beijou. – Eu também tenho algo a dizer. Eu saí das operações disfarçadas. Sou uma agente de campo apenas.

— Maravilha. – Luke sorriu. – Vamos tomar um milk shake na doceira ali no outro lado.

— Quero de morango. – Anna acenou para Penelope e Derek. – Parabéns pelo bebê, Pen.

— Obrigada. – Pen a abraçou. – E parabéns pela sua escolha e bem-vindo Luke.

— É Bem-vindo, Alvez. – Derek disse. – Vamos beber hoje à noite se Pen estiver bem.

Luke acenou positivamente e eles saíram. A vida finalmente sendo boa para todo mundo.

Derek levou Penelope para uma cadeira. Ela estava de oito meses agora e só sentia vontade de ter esse bebê e então dormir por seis meses.

Mas ela não trocaria isso por nada. A sensação de uma vida crescendo dentro dela.

Porém, nos últimos dois dias, ela se sentia cada vez mais cansada e Derek resolveu que se hoje fosse mais um daqueles dias, ele a levaria para o médico.

— Eu vou buscar um copo de água. – Derek correu preocupado.

Ele correu pegando um copo grande de água quando ouviu um grito. Deixando o copo cair no chão e se partindo, ele foi para Penelope.

— Derek... – Penelope estava assustada. – Eu estou sangrando.

— Eu preciso de ajuda! – Derek gritou para Hotch e Rossi. – Baby Girl, eu vou levar você para o hospital.

— Meu bebê... – Penelope fechou os olhos. – Não deixe meu bebê morrer.

Rossi correu e Hotch fez o mesmo, vendo a gravidade da situação. Derek a pegou nos braços, enquanto Penelope chorava de medo. Rossi ligou para JJ, Reid e Emily.

Botando Penelope no SUV com a ajuda de Derek, Rossi se perguntava o que aconteceria se Penelope perdesse o bebê agora.

Chegando na emergência, a pressa de Derek foi misturada com o medo. Ele a pegou nos braços, mais por ele e por ela ao mesmo tempo. Cada segundo, cada milésimo de segundo, fazendo os homens da vida de Penelope temerem o pior.

Quando o médico terminou o exame, Ele apenas deu um sorriso.

— Eu acho que ela pode estar tendo seu bebê agora. – Ele disse. – Ah.

Uma pequena cascata de água de Penelope anunciou que o bebê queria fazer sua estreia finalmente.

— Está pronto, papai? – O médico brincou. – Hora de trazermos seu filho ao mundo.

Derek sorriu, a tristeza sendo rapidamente transformada em amor.

Pegando a mão de Penelope na sua, Derek apenas assentiu. Ele sempre esteve pronto para esse momento.

Penelope foi preparada. Dessa vez ela estaria acordada para ver o nascimento de seu filho. Tecnicamente era seu terceiro filho já que ela teve gêmeas na primeira.

— Quando eu dizer para empurrar, você empurra. – O médico se colocou entre as pernas de Pen. – Oh, relaxe, eu sou profissional.

Era mais para Derek e seu olhar predatório. No entanto, ele relaxou. Ele sabia que era hora de alegria não de ser todo alfa.

Sua mão se conectou com a de Penelope quando outra contração a atingiu e a fez gemer. Derek queria pegar sua esposa e proteger, mas ele sabia a causa dessa dor.

— Hora de empurrar, Senhorita Morgan. – O médico pediu. – 1, 2, 3. Empurre.

— AHHHHH. – Ela cerrou os dentes. – OHH.

— Está indo bem. – O médio ergueu a cabeça. – Mais uma para mim?

— UGHHH. – Penelope colocou a cabeça na mão de Derek. – Estou com medo.

— Eu te asseguro que está indo tudo bem. – Derek falou. – Seja forte, princesa.

Ela sorriu corajosa para Morgan. Penelope suspirou firme quando a mão de Derek encontrou seus cabelos. Ela sabia que poderia fazer isso.

— Mais uma vez, sim? – O médico pediu. – Vamos lá!

Penelope empurrou tudo o que podia até que sentiu seu corpo sendo dividido e algo sair e depois, toda a dor acabar.

Um choro alto e potente cortou o silencio e Penelope sentiu suas lágrimas caírem. Mas algo dentro dela a fez temer. Ela estava apenas de oito meses.

— Ele é lindo Baby Girl. – Derek pegou o bebê e o levou a Pen. – Essa é a sua mamãe.

Penelope sentiu o peito se encher de amor com o filho em seus braços.

— Os médicos disseram que mesmo sendo de oito meses, ele é perfeito. – Derek a tranquilizou. – Acho que deveríamos escolher o nome dele.

— Eu tenho tantas dúvidas. – Pen bocejou. – Podemos fazer isso depois?

— É claro. – Derek beijou a testa de sua esposa. – Durma, Baby Girl.

— Eu te amo, Hot Stuff. – Ela sussurrou enquanto seus olhos se fecharam. – O suficiente para quatro vidas.

Penelope falou a última parte quase em um sussurro. Ela dormiu quando instantaneamente e Derek passou o bebê para a enfermeira.

— Eu devo por seu sobrenome? – A enfermeira olhava para Derek. – Ou você já sabe qual?

— Bote David Morgan por enquanto. – Derek respondeu. – Eu vou aguardar minha esposa decidir.

A enfermeira pegou o bebê das mãos de Derek e levou para a maternidade. Tirando a roupa de hospital, Derek observou Pen ser movida para a sala de descanso. Ela nunca pareceu tão linda quanto depois de dar à luz.

O primeiro encontro dos dois veio à tona e ele suspirou. Valeu a pena cada pedaço de tristeza.

Ele deixou o relógio cair, apenas relembrando sua primeira noite de amor, a primeira vez que ela disse que estava grávida, o primeiro exame.

No final das contas, Derek sempre havia sido apaixonado por Pen e precisou duas tentativas de assassinato para tomar a coragem.

Sorrindo para si mesmo, Derek saiu e anunciou a equipe o nascimento de seu filho.

Aurora e Kirsten esperavam poder ver o irmãozinho logo. Elas realmente ansiaram por esse dia.

Derek deixou que Rossi e Fran fossem os primeiros a ver o bebê e ambos sorriram para o pequeno bebê com a mantinha antiga de Derek. Era algo que Penelope queria e ele concordou desde que soube.

Penelope foi colocada no quarto e todo mundo estava reunido ao redor de Pen. O carrinho com o bebê entrou e Derek pegou o bebê e o passou para Penelope.

— Ele é lindo. – Penelope sorriu. – Que tal se ele se chamasse Hank Spencer?

O rosto de Reid se iluminou com o nome que Penelope havia escolhido. Ele não se cabia de tanto amor com a homenagem.

— É perfeito Baby Girl. – Derek a beijou. – Hank Spencer Morgan.

Todos sorriram para isso. Finalmente tendo todo o resto das vidas para curtir.