Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 53
Restrictions.




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Abrindo a porta do apartamento, Derek conduziu Penelope para a cama em espera. Ele tinha colocado pequenos parafusos na parede da cabeceira e não se arrependia disso, de qualquer maneira.

Ela havia confessado essa pequena fantasia há um ano atrás. E ele sabia que era o melhor momento para realizar.

— Deite-se, Penelope. – Derek a conduziu para a cama. – Sua senha de segurança?

— Vermelho. – Ela se sentiu em cinquenta tons de cinza agora. – O que vai fazer?

— Trançar seu lindo cabelo. – Derek confessou e mordeu seu ombro. – Você confia em mim?

— Com a minha vida. – Ela sentiu a fita de cetim sobre seus olhos. – Derek...

— Hoje você vai sentir algumas sensações que eu realmente quero. – Ele pegou as algemas da gaveta. – Seus pulsos.

Ela os estendeu. Ela tinha um lado sensual e com vontade de dominar e ser dominada.

Derek os levou para o alto e Penelope resolveu deixar Derek a conduzir por isso. Era a hora dele ser o alfa de sempre.

Morgan olhou para a esposa, totalmente pronta para uma brincadeira pervertida com ele. Ela podia parar e ele tinha a intenção de fazer se ela o pedisse. Isso era baseado em confiança.

Morgan nunca quebraria isso.

Pegando um vibrador da gaveta, ele foi em direção a Penelope. Ele sabia que ela descobriria o que ele fazia no segundo que ele começasse a usar o brinquedo e gemeria seu nome.

Ligando, ele levou até a vagina dela, usando um dedo como complemento a tortura dele. Penelope fechou os olhos quando Derek colocou a vibração pelos seus mamilos, descendo a cada segundo. Mais e mais baixo.

Foi quando ele chegou a sua parte inferior que ela arqueou as costas e gemeu forte.

— Derek! – Penelope sentiu boas vibrações passarem por ela. – Oh sim, mais por favor.

— A paciência é uma virtude. – Derek beijou sua buceta. – Oh, menina.

Derek suspirou, sentindo o cheiro da excitação da esposa, que estremeceu quando ele beijou.

— Oh meu deus, Derek! – Penelope gemeu. – Não pare pelo amor de deus ou eu vou te bater.

— Ok. – Derek tirou o vibrador de Penelope, substituindo por seu próprio pênis. – Você gosta disso, Baby?

— Sim! – Penelope gritou. – Derek, mais.

— Você precisa ficar quietinha, Pen. – Derek começou a se mover dentro dela. – Podem chamar a polícia.

Derek se movia cada vez mais rápido e delicadamente dentro de sua esposa. Penelope estava apertada mesmo depois de quase cinco anos de casados.

Ele sorriu ao lembrar disso. Se passaram cinco longos anos e duas meninas que quase dois anos.

No final de semana era natal e mesmo que ele pudesse esperar, uma nova gravidez era o presente perfeito.

Ainda mais depois de todo o pesadelo com Tamara. Penelope gemia, em suas restrições, enquanto Derek a possuía como se ela fosse a carne mais gostosa do mercado e para ele, ela era e muito mais.

— Derek, eu vou vir. – Penelope arqueou as costas. – Derek, eu...

— Venha Baby Girl. – Derek começou a bombear mais rápido. – Cum para mim, sim?

— Oh me deus. – Ela puxou as algemas. – DEREK!

Sentindo ela apertar, Derek veio com sua própria liberação. Aquela mulher seria sua morte. E ele não queria outra coisa.

— Oh Penelope! – Derek gritou. – Deus, Baby Girl, você é uma droga.

— Acha que pode me desalgemar? – Pen fez um beicinho. – O retorno pode ser bom.

E ele não duvidou disso.

Strauss entrou em seu sexto mês de gravidez. A barriga já era bem visível e ela tinha esperanças em ter uma garotinha. O que viesse seria bem-vindo, afinal Dave era seu marido e parecia animado tanto quanto ela.

Ela se sentou à mesa de seu escritório quando Mateo Cruz entrou. A reunião semestral estava começando e o diretor também chegou a porta.

Ela acariciou sua barriga, cada vez que o bebê chutava. Aquelas reuniões eram um saco e eles passaram metade do tempo conversando sobre bebês quando acabaram os assuntos.

Rossi bateu a porta da esposa, com um pote de sorvete, afinal ela tinha desejo disso hoje.

— Alguém aqui pediu sorvete? – Rossi abriu o pote. – Menta com chocolate.

— Meu salvador. – Erin respondeu. – Delicia.

— Então, como foi a reunião? – Ele se esgueirou para seu lado. – Algo de interessante?

— Falamos sobre bebês. – Erin bufou um pouco. – Deus do céu. Abra essa janela. Eu tenho calor.  

Dave riu. Penelope também era assim quando estava grávida. Ele e a filha estavam conversando sobre a mudança. Ela queria dar mais espaço e ele entendeu.

Derek e Pen chegaram em casa e foram recepcionados por Leona. A linda gatinha tigresinha era o novo amor de Penelope.

Ela a adotou depois que se apaixonou. É claro que Derek estava resolvendo a adoção de um outro gatinho.  Ele era um pouco mais velho e tinha dois anos, mas ele era de um pelo lindo.

Preto com branco e almofadinhas cor de rosa em suas patinhas.

Ele resolveu ir buscar para dar a esposa como um presente. Quando eles adotaram Leona ele já estava esperando uma família e Penelope havia tido uma paixão pelo pequeno.

Entrando no abrigo, Derek assinou e o gatinho logo que o viu pulou sobre ele, colocando a cabecinha em seus ombros e ronronando.

Ele viu um cachorrinho pequeno, sozinho na grande cela de metal e seu coração se apaixonou.

No final das contas, ele levou o gatinho e o cachorrinho também. O amor pelos animais que ele compartilhava com Penelope e eles tinham espaço suficiente no apartamento.

Com Clooney ficando velho, ele sabia que Penelope não suportaria a perda do cãozinho e se ela tivesse algum outro para contribuir, ela seria melhor.

— Penelope? – Derek a encontrou sentada no sofá da janela. – Eu tenho uma surpresa para você, meu amor.

Ela o olhou. Seus olhos correram para o lindo gatinho peludo e para o filhote de cachorrinho na caixa de transportes. Ela pegou Leona, que já estava castrada, vacinada e todo o resto e deixou sob o sofá.

Pegando o novo gatinho, Penelope sentiu seu intenso ronronar, seus pelos macios como os de Leona e o filhote de cachorrinho se aninhou no meio.

Eles se deram bem desde o começo.

— Obrigado, Derek. – Penelope beijou o marido. – Por me dar tanto amor.

— Espero que eu e nossas filhas sejamos seus amores também. – Ele brincou. – Precisamos de nomes para os dois.

— Que tal Lollipop para o gatinho e Beethoven para o cão? – Penelope sugeriu. – Eu acharia perfeito.

— Beethoven, Lollipop, Leona e Clooney. – Derek riu. – Nossa pequena família animal.

— Mãe. – Kirsten pegou Leona no colo. – Você trouxe mais bichinhos para casa?

— Seu pai trouxe, filha. – Penelope pegou Kirsten nos braços. – Lollipop e Beethoven.

— São lindos, mamis. – Aurora também veio. – Eu posso brincar com Lolli?

— Sabe as regras? – Penelope perguntou. – Sem puxar a cauda dele, sem morder ou arranhar.

— Apesar de ter nascido a pouco menos de dois anos. – Aurora fez sua melhor pose. – Eu sei que não devo machucar os bichinhos.

— Então pegue com cuidado. – Pen deu o gato a filha. – E lave as mãos depois.

— Pode deixar. – Aurora começou a rir com o gato. – Venha Lolli, vou te contar uma história.

Derek começou a rir com a cena. Reid teve uma grande influência sobre sua afilhada. E era algo bom. E ele nunca diria ao gênio.


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