Winter Blues escrita por Any Sciuto
Tamara Barnes passou os últimos cinco anos em uma instituição mental. Ela perdeu a cabeça logo que descobriu que estava grávida de um homem com o qual ela ficou uma vez, quando estava deprimida e não era seu amado Derek.
Ela nunca esqueceu o homem negro e quase queria bater em Penelope Garcia, agora uma Morgan. Ela sabia que plantar a semente da desconfiança na garota seria fácil.
Depois que ela teve Jane, Tamara foi levada para um hospital psiquiátrico. O interior da garota estava completamente perdido.
Agora, finalmente livre, ela enviou uma carta para Derek e para a esposa. Ela quase nem acreditou que ele se casou com Penelope. Quando ela a viu um dia na agência, ela achava que eles eram próximos demais.
Quando Penelope se registrou no hotel, ela fez uma cena para falar com a amiga e foi autorizada a subir para o quarto de Pen. Agora com a arma, ela finalmente iria acabar com sua inimiga e ser mãe para as duas meninas dela e de Derek.
Penelope enviou uma mensagem para Derek, pedindo desculpas. Ela refletiu durante todos os quarenta minutos, fez e refez as contas e descobriu que a garotinha não poderia ter mais do que seis anos e era branca demais para eles dois.
Ela tirou conclusões precipitadas e sem falar com Derek. Ela sabia que ele nunca a trairia e nem se casaria com ela se tivesse um bebê com Tamara. Ela se sentia idiota, na verdade.
Derek olhou para o celular, pronto para excluir a mensagem que chegara, mas descobriu que era de sua esposa. Era o endereço de onde ela estava. Ele havia dado espaço a ela como Hotch sugeriu, enquanto todos a procuravam. Ninguém a culpou por escapar.
— Hotch. – Derek bateu suavemente. – Eu consegui o endereço.
Hotch virou-se para Derek, uma expressão aterrorizada.
— Derek. – Hotch estava estranhamente calmo. – Aconteceu algo.
— Tamara tentou matar Penelope há dez minutos. – Rossi começou. – Houve uma luta e Penelope levou um tiro no braço. Tamara foi levada para a cirurgia.
— E Penelope? – Derek sentiu seu mundo quebrar. – O que houve com minha esposa?
— Eles a encontraram em choque, no chão do quarto. – Hotch respondeu. – Foi legítima defesa, já conseguiram provar, mas Pen está sedada e contida.
Pegando o casaco, Derek correu para o hospital. Sua esposa precisou atirar em alguém e ele não estava lá. E pelo o que Hotch e Rossi lhe disseram, ela tentou o suicídio.
Entrando no quarto de hospital, ele correu para o lado dela e deitou sua cabeça sobre o peito dela. Derek precisava de um som que dissesse que ela estava aqui.
— Derek? – A voz pequena de Penelope o alertou. – Por que eu não posso me mover?
— Você está contida, Baby. – Derek não entendia como ela não podia lembrar. – Eles disseram que você tentou se matar?
— Derek, eu não fiz tal coisa. – Ela viu o choque em Derek. – Por favor, me tire disso.
Beijando seu rosto, Derek saiu do quarto. Alguma coisa estava errada. Ele acreditava em Penelope. Eles não estavam no hospital de sempre.
— Desculpa Agente. – O médico trancou o quarto de Pen com chave. – Ela precisa ficar longe de contato.
— Abra a porta! – Derek gritou. – Abra ou eu vou chutar.
— Morgan. – Rossi correu. – Onde minha filha está?
— Ela não tentou suicídio. – Derek viu a expressão de choque em Rossi e de raiva no médico. – Ela parece muito drogada e amarrada, nem conseguia manter os olhos abertos para alguém que tinha muito empenho em tentar se matar por se defender.
— Eu sugiro que abra a porta, doutor. – Rossi tateou a maçaneta. – Derek ganha para quebrar portas e eu poderia facilmente comprar portas novas para cada quarto desse hospital.
O médico, com medo abriu a porta e Dave lhe lançou um olhar assassino. Entrando no quarto, sua preocupação pareceu aumentar assim como a de Derek. Penelope nadava entre a consciência e a inconsciência de mais jeito que poderiam ser notados.
— Derek. – Ela meio gemeu. – Me ajude.
Ele não aguentou mais. Dando um passo para frente, quebrou as amarras e retirou Penelope do soro que a alimentava. Ela parecia incrivelmente bem.
— Você disse que ela tentou suicídio. – Hotch levantou a prancheta. – Mas não há nada sobre isso aqui.
— Eu quero um advogado. – O homem disse de repente. – Não digo mais nada sem a presença de um.
Reid estranhou alguém clamando por um advogado. Foi quando Hotch o algemou que Spencer notou algo diferente. O homem era parecido com Tamara.
Derek manteve um olho sobre Pen enquanto ela era examinada. O tiro de raspão no ombro enfaixado e ela estava praticamente bem de saúde.
— Ela não tentou suicídio. – Heitor irrompeu pela porta. – David me chamou.
— É bom ver você. – Derek deu um sorriso triste. – Eu tenho visto tanta maldade com ela. As marcas que ela tem.
— Fiz um teste padrão de DNA na garotinha que vocês me mandaram a amostra. – Heitor tirou um documento de sua bolsa. – Não há nenhuma chance de você ser o pai dela.
— Tamara havia sido enviada para uma ala psiquiátrica a cinco anos. – Derek começou. – A mãe dela conta que depois que ela percebeu que o namorado dela não era eu, ela enlouqueceu. Ela falava sobre matar Pen.
— Eu vou examinar Penelope e dar algo para o ombro. – Heitor respondeu. – Quando ela for para casa, fale com ela.
Derek levantou Pen em seus braços, desde que ela estava dormindo. Ele nunca viu Penelope tão chateada e viu Rossi discutindo com um homem.
— Eu gostaria de uma avaliação da senhorita Barnes. – O médico disse. – Ela precisa voltar para o hospital psiquiátrico antes que machuque alguém.
Derek passou por Rossi e pelo médico, vendo a reação de seu sogro. Ele a colocou no carro e deu o fora de lá, depois que Rossi entrou com eles.
Tamara foi mandada de volta para a clínica em Ohio logo que foi liberada do hospital.
Penelope acordou em sua cama, cercada de suas filhas e seu marido perfeito. Ela se virou para ele, beijando seus lábios, tão apaixonada quanto podia com a presença de suas meninas.
— Me desculpe. – Penelope pediu. – Eu não queria duvidar de você.
— Eu entendo o que houve. – Derek respondeu. – Eu sei exatamente o que é duvidar de alguém. Só nunca mais saia de mim sem outra palavra. Eu não suportaria.
— Eu te amo Derek. – Penelope viu suas filhas a abraçarem enquanto acordavam. – Ei meninas.
— Você está bem, mãe? – Kirsten perguntou. – Eu estou feliz por isso.
— Estou Baby. – Pen sorriu. – Apenas mais uma cicatriz.
— Vocês querem cereal? – Derek perguntou as duas filhas. – É melhor descerem até lá e pedirem ao tio Dave cereal.
— Obrigado Pai. – Aurora beijou a bochecha de Derek. – Te amo.
— E você Kirsten? – Derek tirou uma caixa do armário. – A Penelope tem um presente para você e sua maninha.
Ela levou o pacote para baixo e sorriu. Eram duas bonecas de cores iguais e modelos parecidos.
Penelope estava guardando para o natal, mas resolveu dar um presente adiantado.
— Eu também tenho um para você, Morgs. – Penelope sorriu. – Eu marquei uma hora com Heitor para ver porque não está dando certo.
— Então eu quero você naquele apartamento. – Derek sussurrou no ouvido. – Vamos?
— Vamos. – Penelope jogou as cobertas de lado. – Agora.
Deixando instruções com a ajudante para cuidar de Kirsten e Aurora por algumas horas, Derek levou Pen para o apartamento.
Hoje, eles iriam tirar toda a dor. E Derek iria fazer um dos sonhos de Penelope realidade.
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