Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 52
Bully




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Tamara Barnes passou os últimos cinco anos em uma instituição mental. Ela perdeu a cabeça logo que descobriu que estava grávida de um homem com o qual ela ficou uma vez, quando estava deprimida e não era seu amado Derek.

Ela nunca esqueceu o homem negro e quase queria bater em Penelope Garcia, agora uma Morgan. Ela sabia que plantar a semente da desconfiança na garota seria fácil.

Depois que ela teve Jane, Tamara foi levada para um hospital psiquiátrico. O interior da garota estava completamente perdido.

Agora, finalmente livre, ela enviou uma carta para Derek e para a esposa. Ela quase nem acreditou que ele se casou com Penelope. Quando ela a viu um dia na agência, ela achava que eles eram próximos demais.

Quando Penelope se registrou no hotel, ela fez uma cena para falar com a amiga e foi autorizada a subir para o quarto de Pen. Agora com a arma, ela finalmente iria acabar com sua inimiga e ser mãe para as duas meninas dela e de Derek.

Penelope enviou uma mensagem para Derek, pedindo desculpas. Ela refletiu durante todos os quarenta minutos, fez e refez as contas e descobriu que a garotinha não poderia ter mais do que seis anos e era branca demais para eles dois.

Ela tirou conclusões precipitadas e sem falar com Derek. Ela sabia que ele nunca a trairia e nem se casaria com ela se tivesse um bebê com Tamara. Ela se sentia idiota, na verdade.

Derek olhou para o celular, pronto para excluir a mensagem que chegara, mas descobriu que era de sua esposa. Era o endereço de onde ela estava. Ele havia dado espaço a ela como Hotch sugeriu, enquanto todos a procuravam. Ninguém a culpou por escapar.

— Hotch. – Derek bateu suavemente. – Eu consegui o endereço.

Hotch virou-se para Derek, uma expressão aterrorizada.

— Derek. – Hotch estava estranhamente calmo. – Aconteceu algo.

— Tamara tentou matar Penelope há dez minutos. – Rossi começou. – Houve uma luta e Penelope levou um tiro no braço. Tamara foi levada para a cirurgia.

— E Penelope? – Derek sentiu seu mundo quebrar. – O que houve com minha esposa?

— Eles a encontraram em choque, no chão do quarto. – Hotch respondeu. – Foi legítima defesa, já conseguiram provar, mas Pen está sedada e contida.

Pegando o casaco, Derek correu para o hospital. Sua esposa precisou atirar em alguém e ele não estava lá. E pelo o que Hotch e Rossi lhe disseram, ela tentou o suicídio.

Entrando no quarto de hospital, ele correu para o lado dela e deitou sua cabeça sobre o peito dela. Derek precisava de um som que dissesse que ela estava aqui.

— Derek? – A voz pequena de Penelope o alertou. – Por que eu não posso me mover?

— Você está contida, Baby. – Derek não entendia como ela não podia lembrar. – Eles disseram que você tentou se matar?

— Derek, eu não fiz tal coisa. – Ela viu o choque em Derek. – Por favor, me tire disso.

Beijando seu rosto, Derek saiu do quarto. Alguma coisa estava errada. Ele acreditava em Penelope. Eles não estavam no hospital de sempre.

— Desculpa Agente. – O médico trancou o quarto de Pen com chave. – Ela precisa ficar longe de contato.

— Abra a porta! – Derek gritou. – Abra ou eu vou chutar.

— Morgan. – Rossi correu. – Onde minha filha está?

— Ela não tentou suicídio. – Derek viu a expressão de choque em Rossi e de raiva no médico. – Ela parece muito drogada e amarrada, nem conseguia manter os olhos abertos para alguém que tinha muito empenho em tentar se matar por se defender.

— Eu sugiro que abra a porta, doutor. – Rossi tateou a maçaneta. – Derek ganha para quebrar portas e eu poderia facilmente comprar portas novas para cada quarto desse hospital.

O médico, com medo abriu a porta e Dave lhe lançou um olhar assassino. Entrando no quarto, sua preocupação pareceu aumentar assim como a de Derek. Penelope nadava entre a consciência e a inconsciência de mais jeito que poderiam ser notados.

— Derek. – Ela meio gemeu. – Me ajude.

Ele não aguentou mais. Dando um passo para frente, quebrou as amarras e retirou Penelope do soro que a alimentava. Ela parecia incrivelmente bem.

— Você disse que ela tentou suicídio. – Hotch levantou a prancheta. – Mas não há nada sobre isso aqui.

— Eu quero um advogado. – O homem disse de repente. – Não digo mais nada sem a presença de um.

Reid estranhou alguém clamando por um advogado. Foi quando Hotch o algemou que Spencer notou algo diferente. O homem era parecido com Tamara.

Derek manteve um olho sobre Pen enquanto ela era examinada. O tiro de raspão no ombro enfaixado e ela estava praticamente bem de saúde.

— Ela não tentou suicídio. – Heitor irrompeu pela porta. – David me chamou.

— É bom ver você. – Derek deu um sorriso triste. – Eu tenho visto tanta maldade com ela. As marcas que ela tem.

— Fiz um teste padrão de DNA na garotinha que vocês me mandaram a amostra. – Heitor tirou um documento de sua bolsa. – Não há nenhuma chance de você ser o pai dela.

— Tamara havia sido enviada para uma ala psiquiátrica a cinco anos. – Derek começou. – A mãe dela conta que depois que ela percebeu que o namorado dela não era eu, ela enlouqueceu. Ela falava sobre matar Pen.

— Eu vou examinar Penelope e dar algo para o ombro. – Heitor respondeu. – Quando ela for para casa, fale com ela.

Derek levantou Pen em seus braços, desde que ela estava dormindo. Ele nunca viu Penelope tão chateada e viu Rossi discutindo com um homem.

— Eu gostaria de uma avaliação da senhorita Barnes. – O médico disse. – Ela precisa voltar para o hospital psiquiátrico antes que machuque alguém.

Derek passou por Rossi e pelo médico, vendo a reação de seu sogro. Ele a colocou no carro e deu o fora de lá, depois que Rossi entrou com eles.

Tamara foi mandada de volta para a clínica em Ohio logo que foi liberada do hospital.

Penelope acordou em sua cama, cercada de suas filhas e seu marido perfeito. Ela se virou para ele, beijando seus lábios, tão apaixonada quanto podia com a presença de suas meninas.

— Me desculpe. – Penelope pediu. – Eu não queria duvidar de você.

— Eu entendo o que houve. – Derek respondeu. – Eu sei exatamente o que é duvidar de alguém. Só nunca mais saia de mim sem outra palavra. Eu não suportaria.

— Eu te amo Derek. – Penelope viu suas filhas a abraçarem enquanto acordavam. – Ei meninas.

— Você está bem, mãe? – Kirsten perguntou. – Eu estou feliz por isso.

— Estou Baby. – Pen sorriu. – Apenas mais uma cicatriz.

— Vocês querem cereal? – Derek perguntou as duas filhas. – É melhor descerem até lá e pedirem ao tio Dave cereal.

— Obrigado Pai. – Aurora beijou a bochecha de Derek. – Te amo.

— E você Kirsten? – Derek tirou uma caixa do armário. – A Penelope tem um presente para você e sua maninha.

Ela levou o pacote para baixo e sorriu. Eram duas bonecas de cores iguais e modelos parecidos.

Penelope estava guardando para o natal, mas resolveu dar um presente adiantado.

— Eu também tenho um para você, Morgs. – Penelope sorriu. – Eu marquei uma hora com Heitor para ver porque não está dando certo.

— Então eu quero você naquele apartamento. – Derek sussurrou no ouvido. – Vamos?

— Vamos. – Penelope jogou as cobertas de lado. – Agora.

Deixando instruções com a ajudante para cuidar de Kirsten e Aurora por algumas horas, Derek levou Pen para o apartamento.

Hoje, eles iriam tirar toda a dor. E Derek iria fazer um dos sonhos de Penelope realidade.


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