Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 18
The End Is Just The Beginning.




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Anteriormente em Winter Blues...

A primeira SUV parou na frente da casa e Tommy sabia naquele momento. Tudo estava acabado.

Ele se preparou para o fim. Ele não conseguiu se vingar de qualquer jeito, mas ele morreria.

Cinco minutos antes...

Hotch pisou com tudo no acelerador da SUV. Ele havia prometido que Penelope não se machucaria de novo. E vendo Derek sofrer isso de novo lhe veio em mente Emily.

Se isso fosse sua esposa e a mãe de sua pequena bebê, ele estaria muito, mas muito puto e faria qualquer coisa para pegar ela de volta.

— Derek. – Hotch falou, nunca tirando o olho da estrada. – Você tem a minha permissão para matar ele.

— Não Hotch. – Derek suspirou. – Eu não quero matar Tommy a sangue frio e correr o risco de ir preso. Só mato ele se ele for ansioso e atirar em mim antes.

— Derek... – Hotch começou, mas foi interrompido por Rossi.

— Deixe assim, Aaron. – Rossi apenas tocou seu ombro. – Nós não podemos ir todo dedo no gatilho se Tommy não tentar nos matar.

Hotch suspirou. Eles já estavam muito perto da casa do homem.

Penelope acordou embaixo da terra e dentro do caixote. Seu coração estava acelerado demais para ela usar a lógica. Ela tinha visto Carlos rapidamente quando chegou, mas ela não sabia se ele estava realmente aqui.

Ela sentiu falta de Luke e quando seu corpo parecia não aguentar mais ela apenas aceitou o inevitável. Alcançando a aliança em seu dedo, ela o tocou. Ela não realizou seu desejo de ser mãe.

Ela fechou os olhos e desmaiou. Eles precisavam correr.

Luke tentou arranhar a caixa, mas não conseguiu mover. Ela parecia estar presa e com algo muito duro sob ela. Ele esperou que Pen estivesse bem ou que ao menos pudesse sair disso.

Ele iria ser pai em alguns meses e ele não poderia deixar sua namorada sem alguém, mesmo sabendo que ela tinha amigos. Fechando os olhos, ele também desmaiou. Isso estava sendo difícil.

Tommy olhava para o corpo de Lisa, sem vida nenhuma. Ela mereceu isso. Ele viu as sirenes.

Derek e Rossi foram os primeiros a saírem do veículo, enquanto Hotch demorou cinco segundos a mais.

— Tommy Weller! – Rossi gritou. – FBI.

— Vocês demoraram muito tempo. – Ele gritou. – Seis meses atrás e nem sabiam onde eu estava.

— Estamos agora. – Derek gritou. – Onde Penelope e Luke estão?

— No momento, receio que mortos. – Tommy riu. – Viram as flores? Elas são lindas. No entanto, Luke não é do tipo de flores.

— Eu vou te matar se mexer na arma. – Hotch gritou. – Onde você colocou Carlos?

— Ainda no porão. – Tommy apontou a arma. – E eu matei Lisa para que não precisem se preocupar com ela.

A segunda SUV parou e Reid se embarreirou em um lugar pronto para um tiro. Any pegou sua arma e faria com que esse cara pagasse por machucar Luke e Garcia.

— Não faça isso, Tommy. – JJ apontou para o homem. – Eu não sei como você ficou quase um ano longe de todos, mas eu vou dizer que você não está se safando dessa vez.

— Olá loirinha. – Tommy tomou a última decisão. – Adeus.

Todos atiraram em Tommy. Um tiro direto em sua cabeça foi o fatal. Eles olharam para onde Reid estava e viram o agente em fúria.

— Isso é por machucar minha família. – Spencer gritou. – Seu verme.

— Pessoal. – Hotch deixou a comemoração para depois. – Eu acho que ele enterrou Penelope e Luke.

— Com o tempo que ele teve. – Spencer se ajoelhou em frente as flores. – Eles podem estar perto de morrer ou já mortos.

— Precisamos cavar! – Hotch começou. – Vamos. Cavem ali, nós cavamos aqui.

Cinco minutos depois de cavar freneticamente, eles viram um caixote. Reid tirou de seu bolso um canivete e Hotch cortou a tampa com pressa.

— Tente os parafusos. – Reid mostrou. – É mais rápido.

O grupo restante encontrou o caixote onde Luke estava. Derek correu para onde Pen poderia estar. A tampa foi aberta e Derek não perdeu tempo em trazer Penelope para cima.

— Eu a encontrei! – Derek gritou. – Chamem uma ambulância.

Rossi correu para sua filha. Ele estava tentando negar que ela não estava morta, mas estava difícil.

— Eu não encontro um pulso. – Derek gritou. – Vamos, Pen. Amor. Baby Girl.

— Não me deixe filha. – Rossi tocou seu rosto. – Derek. – Ele viu o agente o olhar. – Eu faço massagem, você precisa beijar ela.

Ele assentiu e Rossi assumiu o lugar de Derek logo que ele beijou Pen nos lábios.

Luke foi tirado do caixote e outra ambulância foi trazida. Reid e JJ correram onde Carlos estava o libertaram. Logo que ele saiu e viu sua irmã totalmente sem vida no chão, ele correu até ela.

— Você não pode morrer agora. – Ele tocou o rosto dela. – Eu preciso me desculpar.

Derek o afastou e se surpreendeu quando o homem o abraçou. Ele nunca desejou o mal para Carlos. Era só o gênio ruim dele.

— Eu sinto muito por aquele dia do casamento. – Carlos continuou olhando Derek. – Eu sei que uma vez preconceituoso sempre preconceituoso e estou mais que disposto a mudar meu comportamento, mas salve ela.

Derek assentiu e voltou para Pen. Ela estava pálida demais para estar bem.

— Ambos respirando de novo. – Reid levou os paramédicos. – Mas eles estavam em caixotes não sabemos por quanto tempo.

— Vamos levar para o hospital. – O paramédico colocou um colar cervical em Luke e outro em Pen. – Chegando lá, coloquem ambos em sedação até determinarmos a extensão de danos.

Duas horas depois, toda a equipe e Any esperavam notícias. Derek estava ansioso demais para qualquer coisa. Ele repetiu todos os eventos em sua cabeça e percebeu que Any demorava muito no banheiro. Batendo, ele a viu apoiada em uma das paredes.

— Eu acho que não era para ser. – Ela abaixou a cabeça. – Acabei de perder o meu bebê.

— Venha. – Derek agia como um irmão mais velho. – Eu vou te levar para uma checagem.

Ele sabia que seria duro para ela superar. JJ poderia tentar ajudar a garota a superar, mas Derek sabia que era difícil com alguém que você ama em perigo.

Hotch ligou para Emily com uma atualização sobre os três. Carlos estava um pouco debilitado e passaria a noite. Eddie estava vindo para ele.

Finalmente, um médico do hospital veio dar notícias sobre os dois.

— Penelope Morgan? – O médico viu Derek se levantar. – Sua esposa sofreu uma hipóxia moderada e no momento, ela precisa de todos os cuidados necessários. Vimos na ficha que ela teve um coma de seis meses há algum tempo e temo que ela tenha caído em um novo. Sinto muito.

Derek sentiu suas pernas cederem e ele caiu no chão arrasado. Rossi o ajudou a se levantar e Rossi tentou não se desesperar.

— Doutor. – Rossi se levantou, ignorando seu coração quebrado. – Eu sou o pai dela. Queria saber se eu posso ver ela.

— Ela está indo para novos exames no momento. – Ele suspirou com o olhar de David. – Apenas dois Minutos, depois ela precisa ir.

— Obrigado. – Rossi piscou para Derek. – Eu vou ver nossa menina.

Derek apenas assentiu. Ele precisava se acalmar. Ele saiu caminho no hospital e pegou o celular para ligar para sua mãe em Chicago.

— Agente Luke Alvez? – O médico pediu. – Alguém está aqui por ele?

— Sua namorada está na emergência. – Hotch se ofereceu. – Eu estou aqui por ambos.

— O agente Alvez está em um coma por hipóxia. – Ele adorava ir direto. – Sinto muito não oferecer melhores notícias, mas sabemos que a outra agente também está em coma.

Hotch viu Any vindo em sua direção e a buscou. Ele estaria aqui por ela.

Derek ligou para sua mãe e irmãs e prometeu transportar ela e provavelmente Luke para a Virginia.

Carlos foi verificado e admitido por duas noites. Ele precisava se recuperar antes de qualquer coisa.

Rossi parou em frente à sua filha e começou a chorar, sem realmente dizer uma palavra. Ele só queria ter dito a história toda a ela.


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