Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 17
Violets in Windows.




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Derek olhou pela janela pela quarta vez naquela noite. Faziam duas horas desde que ele descobrira que Pen e Luke haviam sido levados. Seu coração sentiu-se mal pelo nascimento da pequena Haley ser estragado por isso.

Assim que Hotch foi informado sobre o rapto, Emily o obrigou a ir em busca de seus amigos. Lisa foi interrogada depois que foi pega em uma das câmeras, ajudando a raptar Pen e Luke, seu ex-marido.

Derek teve que ver ela sair duas horas depois sob fiança. Ela foi demita, é claro. Mas assim que pegou suas coisas, ela desapareceu.

— Ei. – JJ lhe passou um copo de café. – Está bem?

— Não. – Derek sabia que JJ queria lhe ajudar. – Desculpa JJ. Eu não queria ser rude com você.

— Está brincado? – JJ deu um tapa em seus ombros. – Eu entendo totalmente. Se fosse Will ou Henry lá, eu também estaria nervosa.

— Eu tenho medo por Luke também. – Derek olhou para Any. – Ele finalmente estava sendo feliz e aí, isso acontece.

— Ela não quis comer nada. – JJ suspirou. – Ela não sabe o que está errado. Seu estomago não segura nada.

— Sabe o que está havendo, não é? – Derek viu a garota começar a chorar. – Eu vou conversar com ela.

JJ assentiu e seguiu Derek. Any olhou para os dois agentes em sua direção e suspirou. Ela não queria pular para uma conclusão aqui, mas ela sabia o que estava acontecendo.

— Nós vamos encontrar eles. – Derek a abraçou. – E você vai dizer a ele sobre sua gravidez.

— Eu preciso dele, Morgan. – Ela começou a chorar mais. – Como você precisa de Penelope.

El Paso, Texas...

Tommy chegou em seu cativeiro. Seus três capturados amarrados a parede. Carlos ainda estava em silêncio desde que ele levou Pen para o porão.

Ele havia perdido peso, suas roupas estavam rasgadas e ele ostentava uma barba significativa. Ver Pen desacordada era demais para ele.

— Eu acho que essa vai ser uma boa reunião. – Tommy riu. – Deixemos a vagabunda acordar.

— Não toque nela. – Carlos adorava Pen, mesmo que ainda se metesse na vida dela. – Ela não merece passar por isso.

Luke abriu os olhos e viu Carlos amarado a um poste, com Tommy a sua frente. Pen estava na outra parede, longe demais para que ele a protegesse. Ele se lembrou de sua namorada e do marido de Pen e pensou se a viagem de horas deu tempo a eles saberem sobre estarem sumidos.

— Agente Alvez. – Tommy deu uma risada. – Bem-vindo a nossa festa particular.

— O que você quer conosco? – Luke gritou. – Deixe Penelope sair.

— Eu tenho outros planos para ela. – Tommy pegou Pen em seus braços. – Eu vou trazer ela de volta.

Subindo a escada, Tommy levou Pen ao banheiro, onde uma banheira grande estava esperando. Ela estava cheia de água e espuma, quase como se ele a colocasse para tomar banho.

Ele a colocou dentro e a deixou por lá. Ele havia comprado agua sanitária e sabia o que isso fazia em uma pessoa. Ele despejou a metade e depois, apenas fechou a porta do banheiro.

Penelope estava amarrada na banheira de um jeito que apenas um movimento seria uma fatalidade. Ela abriu os olhos e soube na hora o que estava acontecendo. Seu vestido estava manchado e ela estava com dor de cabeça.

— Acho que minha vadia acordou. – Tommy apareceu no banheiro. – Eu prometi que dá próxima vez que eu te veria eu acabaria com você.

— N-Não. – Pen tentou implorar. – Apenas me deixe ir embora.

— Sinto muito Garcia. – Tommy a afundou na água. – Não posso fazer isso.

Ela tentou se soltar e voltar para cima, mas Tommy a segurou embaixo d'agua enquanto lentamente ela perdia o folego.

Ela sabia que seria apenas o começo.

Washington...

— Verificamos tudo o que conseguimos nos três meses. – Reid começou. – Ele ligou muito para a casa de um tal David Eterdighe em El Paso, no Texas.

— Verificamos o banco de dados. – Rossi colocou um papel na frente. – Não há foto no sistema de El Paso, mas ele tem no mínimo 30 anos. E tem casa e carros no nome dele, mas só começou a existir quatro meses atrás.

— Foi quando ele comprou essa casa. – JJ colocou a foto. – Quatro casas depois da casa de Rossi. Fizemos uma busca nos sistemas de vídeo com a ajuda de Amelie, a técnica do setor de crimes cibernéticos. Ele se encontrou com alguém que todos conhecemos.

— Lisa. – Hotch suspirou. – Ela nos enganou.

— Mas temos o endereço da casa em El Paso e descobrimos que tem pouco movimento e alguns gritos nos últimos meses, a partir do sequestro de Carlos.

— O que estamos esperando? – Derek pediu. – Vamos pegar nossos amigos e Carlos.

Eles pegaram suas armas e Any se juntou a eles. Mesmo sendo uma agente disfarçada no Brasil, ela estava aqui agora. E ela iria ajudar a achar Garcia e Luke.

Tommy recebeu uma ligação e ficou mais do que zangado. Lisa estava a caminho e ele sabia que ela queria a honra de matar Penelope e punir Luke.

Ele não podia deixar isso acabar antes da hora. Pegando um sedativo potente, ele teve um plano.

— Cavem duas covas. – Tommy ordenou. – E peguem aqueles caixotes de madeira na garagem.

Entrando no banheiro, Tommy aplicou o sedativo em Pen que tentou lutar antes de o remédio fazer efeito. Ela desceu até a água e Tommy a pegou antes que ela se afogasse. Ele queria que ela morresse devagar.

Ele não sabia que a equipe estava chegando perto dele.

Colocando Penelope em um dos caixotes, ele pregou a tampa e ordenou que eles a escondessem na primeira cova. Era doentio e poderia dar errado, mas ele não poderia se dar ao luxo de manter ela.

Colocando uma flor sob a cova agora fechada, ele riu. Deveria ser diferente, mas foi muito melhor. Muito mais prazeroso.

Ele drogou Luke com outro sedativo e bateu a cabeça do agente no piso de mármore. Ele poderia morrer rapidamente. Carlos foi deixado lá mesmo. Luke foi levado para o segundo caixote e enterrado na cova ainda em espera.

Agora era rezar para que Lisa não fosse um problema ou ele a mataria também. Ela estava se tornando um problema rapidamente.

A equipe correu para os SUV's em espera no aeroporto. Hotch, Derek e Rossi em um. JJ, Any e Reid em outro. Todos ligaram as sirenes e foram em direção ao endereço que o GPS indicou.

Eles estavam aqui para seus amigos. Emily foi obrigada a ficar no hospital, mas Will se encarregou de sua segurança e de Jack e Henry. A pequena Haley nem sabia quanto o pai dela era um herói de verdade.

Quando Lisa estacionou o carro na entrada da casa de Tommy, ela sabia que haviam sido dois dias desde o sequestro e Tommy não tinha paciência o suficiente.

Olhando para o homem, ele parecia se distanciar da situação.

— Onde Luke está? – Lisa exigiu. – E aquela vaca da amante dele?

— Eles estão mortos. – Tommy começou. – Luke entrou no meio e a coisa saiu de controle. E Penelope morreu em seguida. Apenas Carlos está vivo.

— Tommy, eu disse que eu queria matar aquela vagabunda. – Lisa ficou possessa. – Que merda você fez?

— Que merda eu fiz? – Tommy puxou uma arma da cintura. – Você entrou no meio do meu plano porque achou que Luke te largou por aquela puta lá então fodeu com cada parte dele. Quer saber Lisa?

Lisa virou-se para Tommy com uma arma em mãos.

— Sim. – Lisa começou. – Por favor, me atualize.

— Você é uma inútil. – Tommy deu dois tiros na mulher que caiu no chão. – Eu sentirei sua falta. Me aguarde no inferno. 

Ele deu outro tiro na garota e ela acabou morta. Tommy iria pedir para seus capangas pegarem Pen e Luke quando as sirenes da SUV's foram ouvidas.

Ele respirou fundo e viu que haviam apenas um cartucho. Ele poderia tentar um tiro e ser morto.

Eles precisariam cavar de qualquer jeito e aparentemente, Penelope e Luke estariam com hipóxia naquele momento.

A primeira SUV parou na frente da casa e Tommy sabia naquele momento. Tudo estava acabado.

Ele se preparou para o fim. Ele não conseguiu se vingar de qualquer jeito, mas ele morreria.


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