Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 16
Love Is Sweet




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Emily Prentiss se considerava nesse momento uma mulher sortuda. Ela estava vestindo seu vestido branco, sapatos de salto baixo e um véu grande.

A barriga que ela exibia, de nove meses de gravidez era o sinal que ela e Hotchner acertaram em se casar antes que sua filha nascesse.

Durante os últimos três meses, ela ficou com Pen enquanto ela descobria que seu irmão, Carlos havia sumido com Tommy. O mesmo que a amarrou antes de seu casamento.

Mas ela sabia que mais do que tudo, Pen sabia perdoar, mesmo aqueles que não mereciam. Ela só queria que a amiga tivesse conseguido engravidar. Era o desejo de Pen e Derek diante de todos os problemas.

Ela sorriu quando Pen chegou em sua sala e seu vestido vibrante e colorido na medida certa entraram pela porta. Ela adorava a amiga. Duas semanas antes, Pen fez um chá de bebês para a filha que Emily e Hotch esperavam. O tema foi Serial Killers. Mas nada de doentes insanos.

Os Serial Killers, se pudessem chamar assim, eram bebês fofos que a única coisa que matavam era a tristeza. Ela deu o convite em pastas do FBI como se fosse um caso. Até Strauss veio.

E ela deu a ela e Hotchner um mês de férias pelo casamento e futuro nascimento de sua filha.

— Você está maravilhosa, Em. – Penelope sorriu. – Bossman vai precisar de ajuda quando te ver.

— Acha mesmo? – Emily desceu devagar e a abraçou. – Eu nunca agradeci o quanto você me faz sorrir, todos os dias.

— Oh. – Pen a abraçou de volta. – E eu nunca te agradeci e a JJ por serem minhas irmãs.

— Hotch e eu estávamos pensando. – Emily entregou a Pen um convite. – Essa menina, ela vai precisar de uma madrinha.

— De verdade? – Penelope estava entusiasmada. – Eu me sinto honrada.

— Não, Pen. – Emily riu. – Eu me sinto honrada de te ter na minha vida. Você faz esse trabalho ficar melhor sempre.

— Isso não é uma despedida, não é? – Pen começou a chorar. – Eu não quero te perder, Emily.

— Você nunca vai me perder. – Ela beijou sua bochecha. – Porque eu me recuso a te perder. 

Pen começou a sorrir tão grande como podia. Pegando Emily pela mão, ela abriu a porta da sala de espera.

Rossi estava lá, sorrindo para a agente.

— Mê de a honra de te conduzir para o altar? – Ele perguntou com esperanças. – Assim como eu fiz com Pen, eu adoraria te levar.

— Eu adoraria. – Emily pegou o braço dele. – Uhg.

— Você está bem, Em? – Pen se preocupou. – Podemos adiar o casamento se estiver com dor.

— Você é um anjo Garcia. – Emily sorriu. – Mas no momento, eu quero casar com aquele marido meu.

— Então vamos. – Penelope correu pela igreja e sorriu para Hotch. O agente parecia ansioso demais.

A música mudou para a marcha nupcial e uma Emily Prentiss, vestida de noiva com um David Rossi em seu braço estavam na entrada da igreja, avançando a cada segundo.

Quando Emily chegou, Hotch pegou sua noiva e deu um beijo, simples e doce. Ele a levou para o altar quando Emily sentiu outra dor. Agora estava começando a ficar estranho. Era no mínimo sua filha impaciente.

— Estamos aqui para unir duas almas. – O padre começou. – Duas almas que viram o pior que o mundo pode oferecer. E eles souberam superar tudo isso e chagar até aqui.

O clima era leve na igreja. Emily precisou sentar quando outra dor forte a atingiu e Hotch se sentou segurando sua mão.

— Aaron Hotchner. – O padre começou. – É de livre e espontânea vontade que você aceita Emily Prentiss como sua legitima esposa, prometendo amar e respeitar ela todos os dias da sua vida?

— Sim. – Hotch sorriu. – Aceito.

— Emily Prentiss. – O celebrante se virou para a agente. – É de livre e espontânea vontade que você aceita Aaron Hotchner como seu legitimo esposa, prometendo amar e respeitar todos os dias da sua vida?

— Sim. – Ela respirou quando foi atingida por outra cólica. – Aceito.

— As alianças. – O padre abençoou e ambos trocaram entre sim. - Se alguém tem algo contra esse casamento que fale agora ou se cale para sempre.

Os olhares para a porta da igreja foram de medo e ansiedade. Depois de trinta segundos, Hotch levantou Emily e esperaram.

— Pelo poder investido a mim. – O padre sorriu. – Eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

— Eu vou te beijar. – Hotch sorriu.

— Eu sei. – Emily sorriu e beijou Hotch. – Oh Deus!

Olhando para baixo, a igreja estremeceu quando sua água quebrou no altar. Hotch até então calmo, começou a ficar ansioso e com medo.

— Vamos para o hospital. – Hotch manobrou Emily para a saída. – Vamos ter um bebê!

Todos riram e bateram palmas. A equipe seguiu o casal para o hospital. A festa de cerimônia ficaria para depois do nascimento.

Penelope adormeceu no carro, no colo de Derek. Acariciando seus longos cabelos, ele percebeu que ao mesmo tempo em que ela estava feliz pelo casamento e agora o nascimento da filha de Emily, ela parecia com medo pelo sumiço de seu irmão.

Penelope teve alguns dias difíceis desde o sequestro no dia de seu casamento. Houve noites em que ela teve pesadelos sobre seu irmão sendo morto em sua frente.

Emily estava entre o estágio final de seu trabalho de parto. Hotch estacionou dando um cavalo de pau e colocou em uma vaga prioritária. Correndo até o banco onde Emily estava ele a tirou com rapidez e calma ao mesmo tempo.

— Com calma Aaron. – Emily se segurou nele. – Eu vou estar aqui.

— Mas você e o bebê. – Hotch suspirou. – Você está em trabalho de parto.

— Sim. – Ela o olhou engraçada. – Poxa Hotch, você me enganou com seu comportamento superprotetor.

— A segunda vez é melhor. – Hotch riu com o pensamento. – Agora devemos ir.

Ele a levou até o hospital nos braços. Se ele não pudesse cruzar a porta com sua linda esposa no colo, ele a levaria pelas portas do hospital.

— Eu preciso de ajuda. – Hotch tentou não gritar. – Minha esposa está tendo um bebê.

Isso finalmente teve a reação que ele queria. Uma enfermeira trouxe uma cadeira de rodas para Emily até o centro de parto. Hotch parecia com a criança que ganhou açúcar quando finalmente vestiu a roupa e foi até sua esposa.

— Muito bem, senhor Hotchner. – A médica vestiu as luvas. – Hora de trazer a menina de vocês ao mundo.

Hotch suspirou alegre. Ele teria um pequeno par agora.

Dra Michelle era uma obstetra maravilhosa no hospital St Louis. Era seu plantão hoje então ela iria fazer o parto da agente.

Hotch tomou sua mão e lá foram eles terem sua primeira filha.

Toda a equipe se reuniu na sala de espera. Luke notou sua namorada vindo em direção deles e sentou ao lado dele.

— Então? – Ela perguntou. – A bebê nasceu?

— Não sabemos. – Luke a puxou para ele. – Mas estou feliz por você estar aqui.

— Eu vi Pen na outra sala. – Ela olhou na direção. – Ela está cansada mesmo.

— Eu também estaria. – Luke a abraçou forte. – Eu queria te apresentar para todos.

— Amor. – Ela o beijou. – Eles me conhecem. Oi gente.

— E aí, Any? – Reid a cumprimentou. – Finalmente você e Luke assumiram.

A garota sorriu para o agente. Eles realmente se davam bem.

— Agente Prentiss. – A obstetra pediu. – Mais força sim?

— Hotch. – Emily respirou fundo. – Oh céus!

— Está quase lá! – Hotch beijou sua testa. – Sra. Hotchner.

— Ohhhhh! – Emily gemeu e sentiu algo passar por suas partes.

Logo em seguida um choro alto de criança foi ouvido e Hotch começou a chorar. Sua filha estava aqui.

A obstetra passou um pacote para ambos os pais e Hotch sorriu ao ver sua filha pela primeira vez.

— Ela é tão linda. – Hotch deu um beijo na testa de sua esposa. – E é tão nossa.

— Aaron. - Emily olhou para o marido. – Eu gostaria de chamar ela de Haley, se concordar.

Hotch não cabia em si agora. Ele olhou para a garotinha, que sorriu para ele.

Ele agora tinha uma família para chamar de sua.

Eles só não sabiam o quanto tudo iria começar a dar errado para seus amigos.

Tommy dirigiu até o hospital onde a equipe estava. Ele teria que tirar a sorte, mas com Lisa ao seu lado, ele conseguiria concluir sua única tarefa aqui.

— Ei Derek. – Luke entrou onde Pen descansava. – Eu posso levar Pen para casa se quiser ficar. Estou indo para casa mesmo.

— Tudo certo por você, Baby Girl? – Derek a viu assentir. – Obrigado por levar ela Luke.

Alvez ajudou Pen a se levantar, enquanto Derek ia para o resto de sua equipe.

Saindo de dentro do hospital, ambos passaram pela van e Lisa e Tommy saíram dela rapidamente e os atacaram com Tasers. Luke, até tentou lutar, mas nada adiantou. Ambos caíram desacordados no chão e foram arrastados para a van.

Dirigindo rapidamente, Tommy deixou Lisa no estacionamento e foi em direção a El Paso.

Finalmente ele reuniria Carlos e Pen, com Luke como sua testemunha.


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