Winter Blues escrita por Any Sciuto


Capítulo 10
Love Never Felt So Good.




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Seis meses depois...

A pior coisa que voltar para uma casa vazia, era saber que o amor de sua vida estava ainda em coma.

Todas as vezes que Derek iria viajar com a equipe seus medos voltavam. Seis meses de agonia com Penelope em coma. Seis meses de procura de Tommy Weller e nenhuma pista.

Seis meses que nunca mais voltariam. Ele se sentiu tão impotente com aquilo.  Ele queria beijar seus lábios e lhe dizer o quanto a amava. Ele abriria os botões de sua blusa e faria amor com ela.

Sentado a cadeira, Derek imaginava a vida sem ela. Não era agradável.

— Eu sabia que estaria aqui. – A voz de Rossi, igualmente quebrada. – Alguma mudança?

— Não. – Ele disse automaticamente. – Nada. Nem um maldito movimento.

— Mas ela ainda está aqui. – Rossi se sentou com Derek. – A atividade cerebral tem aumentado. Eles estão confiantes.

— Da vez que ela foi baleada eu saia que ela voltaria. – Derek suspirou. – Íamos começar uma vida juntos. Filhos, um cachorro. E ele ainda está por aí. Nem nossa isca funcionou.

— Hotch me pediu se você pretende tomar uma licença. – Rossi olhou para baixo. – Ele está preocupado com você. Todos somos.

— Eu não entendo. – Derek queria morrer. – Eu a perdi para Kevin antes e agora isso.

— Me escute. – Rossi o forçou a olhar para ele. – Tome a licença e cuide dela. Continue falando com ela, fazendo-a voltar. Eu vou para casa dormir.

Derek murmurou um simples boa noite para Rossi, sem tirar os olhos de Penelope. Algo o forçava a ver ela essa noite.

Ele pegou um livro que Spencer deixou para ele ler para ela. Rindo da promessa que Spencer o fez fazer.

— Promete que lerá até o fim? – Spencer ouviu Derek prometer. – Quando chegar a última página do livro, ela vai estar acordada.

— Ah, Helen, vá embora — disse eu, começando a me sentir exausta.

— É sério, acho mesmo — garantiu ela.

— É verdade? — perguntei, insegura.

Eu era tão tola. Não devia ouvir nada do que ela dissesse. Em minha idade eu

realmente deveria ter um pouco mais de bom senso.

— É, sim — ela respondeu, falando com uma seriedade incomum.

— Por quê? — perguntei.

— Porque o negócio dele estava inteiramente duro, enquanto ele falava com

você, minutos atrás. — Ela gritou, de tanto rir. — Peguei você com a boca na

botija, não?

— Agora, vá embora, quer fazer o favor? Por um dia já bastava.

— Desculpe — Helen riu. — Não, é sério. Acho que ele ama você. Acho

mesmo. E, vamos encarar o assunto com franqueza, se alguém tem experiência

com homens apaixonados, esse alguém sou eu.

Ela tinha razão.

— Você o ama? — perguntou.

— Não sei — disse eu, sem graça. — Não o conheço bastante bem para dizer.

Mas gosto muito dele. Será que basta? — Terá de bastar — disse ela, pensativa.

— Espero que vocês se amem mesmo. Espero que sejam muito felizes juntos.

— Meu Deus, obrigada, Helen — disse eu, realmente emocionada. Lágrimas me

vieram aos olhos. Eu estava esmagada pelos bons votos dela.

Ele suspirou. Quase seis meses lendo com pausas para as viagens em que ele precisava ir e ela ainda não havia acordado.

Ele se deitou na sua cama apoiando a cabeça em um de seus braços.

Hotch e Emily entraram na casa onde ambos moravam com Jack. Emily surgiu com uma embalagem de Halls preto. Ela queria apimentar a relação. Seis meses dormindo junto nas mesmas posições era desgastante.

— Eu vejo que você planejou algo hoje meu amor. – Hotch sorriu. – Me diga o que passa nessa sua cabecinha.

— Halls preto. – Emily sorriu. – Elevar o jogo.

— Hum. – Ele abriu a embalagem e pegou uma as pastilhas. – Tem certeza? Já li a respeito disso. Pode sair um pouco de controle.

— Eu só preciso esquecer que Tommy Weller pode aparecer a qualquer segundo. – Ela o olhou. – E que Pen ainda está em coma.

— Certo. – Ele abriu os botões de sua blusa. – Deus Emily você é tão linda.

— Continue. – Ela gemeu sob seu toque. – Está tão bom.

Quando a blusa caiu em cima da cama ele a olhou. Seus seios perfeitos prontos para serem ensinados, seu corpo branco e seus cabelos negros.

Tirando a calça dela ele daria a ela o prazer primeiro. Abrindo a pastilha que ele havia separado, ele a colocou na boca. Era uma sensação que ela nunca mais esqueceria.

Abaixando até seu núcleo já pulsando Hotch começou a chupar como ele nunca havia feito com outras mulheres. E outras mulheres significa penas Haley.

— Oh. – Emily começou a gemer. – Deus não pare por favor.

— Nenhuma intenção amor. – Ele chupava a pastilha ao mesmo tempo. – Como está a sensação?

— Querendo fazer isso de novo daqui a um tempo. – Ela fechou os olhos. – Meu deus, isso é tão delicioso.

— Venha para mim Emily. – Ele sussurrou entre lambidas. – Venha.

— Oh! – Ela agarrou as cobertas. – Aaron!

Ela explodiu em um orgasmo insano. Se ela soubesse que Hotch poderia fazer coisas assim ela o teria pegado antes.

— Sua vez. – Ele ofereceu a ela outra pastilha. – Eu quero sentir você.

Emily abriu a pastilha e se apegou ao pau de Hotch. Ele estava em uma nuvem alta de prazer e euforia.

Não aguentando, ele a tirou de seu pau e a deitou na cama. Subindo em cima de Emily Hotch entrou devagar em sua boceta e eles finalmente se uniram naquela noite.

Ele começou pequenos movimentos até ver que a agente mal segurava seus gemidos, mas mordia o travesseiro para não acordar Jack. Eles inclusive fecharam a porta com a chave antes de brincar.

— Eu vou vir de novo. – Emily o beijou. – Dentro de mim.

— Acho que eu também estou quase vindo. – Hotch beijou seu pescoço. – Dentro de você.

Eles queriam filhos juntos mesmo que não fossem casados. No momento que ambos chegaram, foram ouvidos gemidos baixos.

Hotch e Emily se beijaram por um tempo e destrancaram a porta. Finalmente encontrando o sono que eles sabiam que precisavam agora.

Penelope se sentia em um túnel interminável. Sempre que ela ouvia a voz de Derek lendo par ela, ela o tentava alcançar, mas sempre caia de volta no início.  

Hoje não. Ela alcançou a ponta do túnel e pulou para a água embaixo dela, não tendo certeza de onde ela iria parar ou porque ela pulou.

Abrindo os olhos devagar ela viu que era um hospital e parecia estranhamente com seu quarto no seu apartamento. Olhando em volta parecia que muito tempo havia passado. Era extremamente difícil respirar com algo preso em sua garganta.

Olhando para uma das mãos ela viu o que poderia ser descrito como uma obra de arte. Seu Derek dormia em seus braços.

A respiração ficou cada vez mais difícil e ela se viu tendo dificuldades.

Derek acordou com o som do monitor acelerado. Todos seus medos se liberaram, mas o vento levou assim que viu os olhos de sua Baby Girl acordados.

— Ei vai com calma ok? – Derek apertou um botão. – Eu vou chamar seu médico.

— Agente Morgan. – O Dr. Carson olhou para Penelope. – Isso não pode ser de verdade. Ela quase parecia em estado de morte.

— Ela não consegue respirar. – Derek apenas ignorou. – Por favor pode tirar essa coisa da garganta dela.

— Eu vou precisar que você fique lá fora. – Carson respondeu. – Vá tomar um suco u um pouco de ar. Prometo que ela vai estar bem quando voltar.

Derek saiu a contragosto, mas sair agora teria suas vantagens. Tirando o celular ele fez a chamada mais importante.

— Derek são quase duas da manhã. – Então Rossi se lembrou de que Derek estava no hospital. – O que está acontecendo? Penelope está bem?

— Ela acordou Dave. – Derek estava em lágrimas. – Eles estão fazendo testes nela.

— Ela acordou? – Lágrimas rolam em suas bochechas. – Estou chegando em um pé aí.

Rossi se vestiu e pegou as chaves de seu SUV. Seis longos meses cuidando de sua filha em coma o deram tanta coragem quanto ele poderia agora.

Ele precisaria ligar para todos, mas seria arranjado. Tudo o que ele queria agora, era ver sua filha. E contar a Penelope sobre isso.


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