Anistia de Natal escrita por Machene


Capítulo 3
Cap. 3


Notas iniciais do capítulo

Então gente, aqui vai uma surpresa interessante: esta fanfic foi preparada para servir de introdução à outra fanfic de Nanbaka minha, que está em construção; a primeira que fiz, "Oásis Proibido". No final desta leitura, se não tiver dado uma olhada na outra, dê uma passadinha lá. Acredito que vai gostar!



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Cap. 3

 

Os prisioneiros comemoram a vitória de outra batalha, e logo o grupo começa uma escalada para enfrentar a próxima luta. Quando chegam no pico da Montanha Nevada, a maioria está se arrastando pelo caminho. Felizmente, o castelo da “rainha da neve” fica logo na beirada. Com duas batidas na porta, o supervisor do prédio 13 consegue abrir a entrada para todos, que se deleitam com a visão da construção feita de cristais de gelo.

— Tem certeza que essa tal “rainha da neve” vai te escutar? – Nico pergunta.

— É claro. – Kenshirou afirma no lugar de Hajime, caminhando mais à frente – Ela é boa conosco, apesar de ser poderosa, mas também é bonita, cheirosa... – o cachorro se interrompe ao ver que está deixando seu afeto transparecer, e limpa a garganta.

A luz do sol da tarde, refletindo nas paredes, deixa o interior do salão difícil de ser enxergado, até uma aproximação cautelosa do trono no centro do local. É aí que surge a famosa dona da montanha, soberana em sua cadeira fria e seus trajes de luxo.

— Hajime. – ela fala de modo suave e ao mesmo tempo firme – O que o traz aqui?

— É a diretora Momoko? – Uno arregala os olhos e ergue as patas, começando a dar meia-volta – Ah não, não vai dar! Já era, estamos acabados!

— Espera aí! – Jyugo o segura pelos chifres – Não pode desistir agora!

— Claro que eu posso! – ele sussurra em resposta – Ela é casca grossa! Além de não acordarmos nunca mais, ainda vamos morrer no sonho!

— Quem são esses? – Momoko ergue uma sobrancelha, encarando Hajime.

— Bem... – a criatura verde limpa a garganta, fazendo uma pausa – Eles são intrusos. Pode liquidar com todos. – os presidiários entram em pânico de imediato.

— O quê? – Rock se enerva, balançando os braços de madeira – Você disse que ia nos ajudar, seu traidor que odeia o Natal!

— Eu nunca disse que odeio o Natal! Vocês saíram presumindo tudo!

— Pois agora eu me arrependo de ter chorado pelo seu passado! – a rena inglesa diz em fúria – Tomara que fique careca de novo! – a gritaria logo fica maior, com os cisnes dando uma barulhenta contribuição ao mesmo tempo, até a diretora ficar de pé.

— CALADOS! – os machos do lugar silenciam de imediato, tremendo enquanto ela se aproxima – Vocês invadiram mesmo a minha montanha?

— É... Nós... – o príncipe japonês tenta dizer algo, contudo não consegue.

— Foi para ajudar as garotas! – o americano de cabelo verde informa rápido.

— Que “garotas”? – a rainha da neve para a centímetros do quarteto de presos, logo fitando o chão ao ouvir os cisnes emitindo barulho.

— É o seguinte... – o rapaz toma fôlego e inicia uma gesticulação – Nós fomos dormir ontem e acordamos no meio de uma floresta hoje, então atravessamos uma caverna que fez a gente ficar assim, mas tentamos voltar por onde viemos, porém não conseguimos. Encontramos a secretária do Papai Noel, que levou a gente para o palácio da realeza, e a prima da princesa pediu a permissão dela para resolver o nosso problema, mas só a fada pode nos enviar de volta, e quando vimos, o Musashi tinha transformado todas em cisnes.

Ao término da explicação do presidiário 25, que agora recupera o ar, os ouvintes estão se entreolhando, tentando absorver as palavras. Momoko pisca algumas vezes.

— Sei... Então, em resumo, querem que eu traga essas mulheres de volta ao normal?

— Exato! – o quebra-nozes estadunidense sorri – Se não for pedir muito.

— Bom, se eu fizer isso, prometem dar o fora daqui e deixar Hajime e Kenshirou em paz? – os quatro amigos acenam velozmente em confirmação e ela suspira – Muito bem... – com um estalar de dedos, a diretora de Nanba levanta uma pequena nevasca que envolve as aves, transformando-as em mulheres de novo – Está feito.

— Mas... Elas estão nuas. – Hajime informa com rubor, desviando o olhar enquanto as moças tentam se cobrir, e isto faz a dona da montanha ficar nervosa de imediato.

— NÃO OLHE! – a mulher atira uma bola de neve na face do supervisor, derrubando-o para trás, e depressa estala os dedos de novo, devolvendo as roupas delas.

— Diretora... Obrigado! – Uno choraminga, se pendurando em seu tronco como os outros companheiros de cela – Você é um anjo! Nunca duvidamos disto!

— Não acredite em todas as coisas que dizem sobre você! – o alegre Jyugo exclama.

— O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO? ME SOLTEM AGORA! – a irada rainha da neve brada, todavia, os jovens só se distanciam depois que um chicote os atinge.

— Que dor! – Rock massageia as costas – Supervisor Kenshirou!... Por que um cão tem um chicote? Isso não é coisa de cavalo?

— NÃO INTERESSA! NÃO ENCOSTEM NA MESTRA MOMOKO!

— Oh, eu cuido disto. – Serafina declara, soprando algumas ervas em sua mão que, ao entrarem em contato com os rapazes, aliviam as peles feridas, mas na vez do preso 69, a fada faz a aplicação pessoalmente – Vocês nos salvaram. Obrigada.

— É... De nada. – o quebra-nozes rubro responde, se arrepiando pelo sorriso feminino cheio de malícia – Tudo bem, então... Pode nos levar de volta agora?

— NÃO TÃO RÁPIDO! – todos ouvem uma risada cruel, na direção de onde depois aparece o prisioneiro Musashi, voando com seus braços transformados em asas de falcão.

— Mago Musashi! – Momoko exclama com seriedade, vendo-o pousar suas garras no chão e, na sequência, reassumir sua forma humana – O que quer aqui?

— Não é óbvio? Eu não posso permitir que os príncipes saiam deste reino sem antes prometerem casamento às minhas filhas!

— Nós nem conhecemos as suas filhas! – Nico argumenta – Isso não é demais?

— Claro que não! – o mago rebate – Vocês são os melhores partidos do mundo!

— Ah não, fala sério! – esbraveja o presidiário 11 da cela 13 – Eu podia dormir sem ouvir essa! Por que essa sorte toda não vem para mim?

— Do que a rena esquisita está falando? – uma voz masculina, um tanto afeminada, questiona, fazendo todos se voltarem para trás do preso alemão, de número 634.

— Trois? E Honey?! – a rena diz com surpresa – Por que estão vestidos de garotas?

— Você é idiota, rena estranha? – Musashi sorri, pondo uma mão em cada ombro dos jovens – Estas são minhas adoráveis filhas. – neste momento, um impacto colossal recai sobre os residentes bagunceiros do prédio 13 de Nanba.

— Agora mesmo é que eu estou descartando completamente a ideia de casamento!

— Eu também! – o príncipe americano ergue a mão direita, como Jyugo.

— Bom, não é como se tivéssemos algo melhor para escolher também, mas se vocês são ricos... – Trois dá um sorriso aproveitador – Eu quero o pequenininho.

— Sem chance! Por que preciso ficar com o magricela? – Honey reclama, sacudindo seu longo vestido de baile assim como “a irmã”.

— Então por que não resolvemos isto de uma maneira civilizada? – Momoko sugere – Algo como... Um desafio de dança. As noivas oferecidas... Digo, as noivas na disputa irão competir com os possíveis noivos para ver quem vencerá, e assim decidimos se vai ocorrer um casamento ou não. O que me dizem?

— Estamos de acordo! – declara o moreno local – Minhas filhas contra os príncipes! Aceitam o desafio de dança? Respondam agora!

— Eu me oponho completamente! Não devíamos ter o direito de escolher algo assim?

— Eu concordo com o Jyugo! Só devíamos casar com as pessoas que amamos.

— Não é essa a questão, Nico! – o dono dos olhos heterocromáticos suspira – Olha, isto já ultrapassou o limite de esquisitice, então será que pode abrir logo essa porta?

Portal. – a fada “caramelo” corrige – Mas se um desafio foi feito, vocês deviam ficar e lutar por sua honra primeiro, antes de ir embora.

— Nossa honra já está meio que manchada, então tudo bem. – Rock informa com um meio sorriso, balançando a cabeça – Além do mais, não é como se eles fossem morrer por se recusarem a dançar, para evitar casamentos forçados, certo?!

— Sem dúvida, isso não é algo que se diga todo dia. – Uno faz uma careta.

— Na verdade, se recusarem o desafio para defender sua honra, estarão indo contra as leis da Terra dos Contos, e terão que ser presos imediatamente. – Kazumi alerta com uma expressão de lamento – Então... É melhor aceitarem.

— Não tem muito o que fazer, pelo visto. – Jyugo faz um bico em resposta, corando de leve e logo virando o rosto – Mas vamos dançar o quê?

— A nossa dança clássica é o balé, mas acho que tudo bem se quiserem dançar algo típico de seu reino. – a rainha da neve informa – Escolham seus parceiros.

— Imediatamente! – o mago alemão estala os dedos, formando uma nuvem roxa que traz ao salão três soldados em forma humana, mas com aparência de ratos – Dois serão os dançarinos e o outro será o juiz da competição.

— São o Liang, o Upa e o QI! – Nico sussurra para os amigos.

— O meu salário não paga todo este esforço. – o prisioneiro mais velho, número 71 do prédio 5, suspira antes de ficar no meio das equipes – Façam uma luta limpa.

— Não é meio irônico ouvir isso de um rato? – a princesa Usagi murmura, causando risadas das amigas e dos presidiários do edifício 13 – Bem, já que vão precisar de pares, podemos ajudar. Certo Kazumi? – a dona dos olhos de pêssego entra em pânico na hora.

— O quê? Ah não, não! Usagi, você sabe que eu só danço para mim mesma!

— Então está na hora de mudar os ares. Ora, sabe que Victória e Serafina não são tão adeptas da dança quanto nós. Além do mais, você já está com sapatos próprios para isto.

— Mas nós não estamos. – o preso de cabelo verde alerta, apontando para seus pés.

— É verdade... Querida rainha da neve, poderia pedir ao sapateiro real que nos faça três belos pares de sapatos para esta dança?

— É claro. YAMATO! – a diretora de Nanba grita, e em poucos segundos o homem brota na sua frente – Ajude Suas Altezas a se prepararem para a competição.

— Agora mesmo! – fala alegremente o vice-supervisor do prédio 13, retirando de algum lugar um kit de sapateiro, com o qual logo prepara três pares de sapatos – Feito!

— Uau! – Jyugo diz ao receber o seu par, aproximando-se de Yamato para sussurrar – Você devia tentar ser mais eficiente no seu outro trabalho.

Deixando o homem confuso, o japonês dos olhos bicolores se junta à bela prima da princesa para dançar qualquer coisa, sem a menor noção de como fazê-lo. Já tão nervoso quanto Nico, comicamente sendo guiado por Usagi, ele logo se deixa levar quando uma linda musica é tocada em um piano ali perto, por mãos invisíveis que também tangem um violino e uma harpa. Inesperadamente, a competição de dança se mostra bem divertida.

Rock e Uno apenas observam com muita surpresa, ao lado de Serafina e Victória, seus amigos quase flutuando no ar, como se já tivessem dançado balé, valsa; ou qualquer coisa que estejam dançando; a vida toda. Em contrapartida, Trois e Honey tropeçam em Liang e Upa, respectivamente, com frequência, além de topar nos próprios vestidos. Logo a música se torna mais agitada, exigindo mais vigor dos competidores, até acabar por fim.

Os príncipes encerram o espetáculo com elegância ao lado das parceiras, e as lindas “noivas” caídas no chão, sobre os parceiros.

— Bem... Depois desse show ridículo... – QI segura uma risada – Ficou claro que os vencedores são os príncipes. – o grupo vencedor comemora de imediato.

— Sendo assim, podem retornar para casa em segurança agora. – Momoko afirma.

— Ah... Então, sobre isso... – a fada dá um meio sorriso – Vamos ter que voltar para o palácio antes. Eu não tenho aqui comigo um visco de Natal.

— Um o quê? – o quebra-nozes indaga – Que negócio é esse?

— Como assim? Você sabe: o visco de Natal, a planta que é o principal ingrediente para abrir os portais do reino. Embora a passagem que vocês precisam atravessar possa ser acessada fora do palácio, eu não posso abrir sem usar isso.

— Que droga! Temos mesmo que descer tudo? – a rena inglesa choraminga, quando de repente todos ouvem batidas na porta do castelo, e Yamato se prontifica a abrir.

— Ele é o único empregado que mora aqui? – Musashi pergunta à rainha da neve.

— Na verdade sim. Ele aceita ser pago com sorvetes, e gosta de passar os dias indo de lá para cá, correndo pelo castelo, enquanto faz a limpeza. É bem útil.

— Agora estou sentindo pena dele. – Upa comenta em tom baixo.

— Lamente por nós. Nem pagos nós somos. – Liang lembra em outro cochicho.

— Senhoras e senhores, não vão acreditar na visita que recebemos! – o sapateiro dá passagem para um imenso trenó mágico pousar dentro do cômodo, de modo desajeitado.

— Feliz Natal! – o piloto gordo, em trajes natalinos, faz uma tentativa de risada cheia, tossindo em seguida com a falta de sucesso.

— Aí, é o Tsukumo! – o estadunidense parrudo dos prisioneiros chama a atenção dos amigos – Ele é o Papai Noel? Não devia ser um ninja japonês?

— Bom, não tem razão para ter um ninja japonês em uma história de Natal.

— Jyugo tem razão. – Uno dá de ombros – Mas os dois têm o hábito de precisar se esconder para não ser visto, então o papel encaixa bem para ele.

— Por favor senhor, me deixe dirigir da próxima vez! – eles ouvem o duende ao seu lado, ninguém menos que Seitarou, pedir com certo enjoo da viagem.

— Eu vim trazer um presente de Natal. – Tsukumo prossegue sem dar atenção, pondo a mão no grande saco cheio no assento de trás do trenó – Ué, onde foi parar? Ah, já sei! – dito isto, ele puxa da sua barba branca um visco de Natal e entrega para Serafina.

— Oh, agora sim as coisas estão melhorando! Muito obrigada, Papai Noel. – ela faz uma leve reverência antes de usar magia na planta, fazendo-a flutuar acima das cabeças de alguns, e subitamente dá um beijo no rosto de Rock – Pronto.

— O que foi isso? – o enrubescido homem de madeira indaga chocado, colocando a mão no local beijado, até uma inesperada fenda brilhante se abrir em frente a todos.

— A tradição exige que um beijo seja dado debaixo do visco em todos os viajantes que estão de partida para algum lugar. Quando todos forem beijados, o portal se abrirá.

— Ninguém merece! Eu vou vomitar! – Hajime faz uma careta e cruza os braços.

— Bem, já que é assim. – Usagi sorri e se aproxima de Nico, beijando sua bochecha também, e logo o portal abre mais um pouco – Vamos garotas, ajudem!

— Está bem. – Victória suspira, relutando um pouco em copiar o gesto com a alegre rena à sua frente – Escute Uno, não demore para voltar! Ainda tem coisas a fazer!

— Se puder prometer que vamos sair em um encontro depois, eu topo voltar!

— Minha nossa, sua rena pervertida! – a moça ofega e segura as bochechas dele, lhe dando um rápido selinho que expande o buraco no chão.

— Então... É um adeus, eu acho. – Jyugo fita a tímida Kazumi, corado como a jovem.

— Talvez... Foi muito bom conhece-lo, príncipe Jyugo.

— É... Eu não sou exatamente um príncipe. Na verdade, não sou nem de longe um...

— Não enrole muito, Romeu! – o presidiário 11 provoca cantarolando.

— Vocês são peculiares. – a bailarina dá uma risada, despertando o riso dele, até que toma coragem e toca seu rosto – Bom, boa sorte no caminho para casa.

Ao dizer isto, ela toca os lábios suavemente na bochecha esquerda do rapaz, dando não apenas o impulso final para o portal se abrir, como também causando um arrepio no dono dos orbes de duas cores. Assim, os quatro residentes da cela 13 ficam de pé sobre a passagem, despedindo-se de quem fica enquanto uma claridade os envolve.

— Sabe Hajime, você ficaria menos feio se parasse de se estressar tanto. – Uno sugere – Essas veias saltadas na sua testa vão te deixar realmente careca. Quem avisa amigo é.

— CALE A BOCA! DÊEM LOGO O FORA DAQUI, SEUS...! – antes que Hajime termine a frase, alguns cabelos da sua cabeça caem de repente, surpreendendo a todos.

— EU AVISEI! – o inglês grita antes da luz cobri-los por inteiro.

...

{Em algum lugar próximo ao Japão

  Prisão Nanba – Prédio 13, Cela 13}

— Ei! – uma voz masculina faz a chamada inicial – Ei, vocês! – e na segunda vez, continua sem resultado, o que já o aborrece – OI, ACORDEM, SUAS ESCÓRIAS!

— Oh, Hajime, por que toda essa gritaria? – resmunga o preso inglês de número 11, Uno, saindo do futon onde dormia e procurando, de olhos fechados, por seu chapéu.

— Por que está sendo tão mal ainda de noite? – é a vez do americano de cifra 25, Nico, reclamar, continuando deitado de barriga para baixo e erguendo apenas a cabeça.

— Já amanheceu a muito tempo, bando de preguiçosos!

— Mas ainda é cedo. Eu acho... – rebate o outro estadunidense sonolento, o 69 na numeração do presídio, Rock – O que aconteceu?

— Temos que participar de um evento. – o supervisor Hajime anuncia finalmente, abrindo a porta da cela – Fiquem de pé e venham comigo até a entrada da prisão Nanba.

— O quê? – questiona o japonês de número 15, Jyugo, despertando completamente como os outros – Nós vamos sair daqui?

— Apenas por enquanto, mas nem pensem em fazer alguma gracinha chegando lá! Os guardas, supervisores e prisioneiros dos outros prédios também estarão presentes. – ele informa ao sair para esperar do lado de fora, e aos poucos o quarteto se apronta.

— Oh gente, alguém mais teve um sonho bem esquisito ontem? – o jovem dos olhos bicolores questiona, fitando a janela da cela, e seus amigos o seguem na observação.

— Na verdade, eu tive. Acho que lembro de ter me transformado em uma rena.

— O Uno comeu alguma coisa estragada! – caçoa o rapaz de cabelo verde – Mas eu também sinto como se tivesse tido um sonho estranho. Só que não me lembro.

— Eu também não sei por que, estou com vontade de comer pato. – declara o rapaz mais parrudo dos quatro – Ou algo parecido... E uma sobremesa doce, tipo caramelo.

— Bom, hoje eu me sinto mais... Livre. – Jyugo sorri, fitando as pesadas algemas em seus pulsos – Quem sabe o dia vai ser agradável.

Quando, por fim, os prisioneiros acompanham seu carcereiro até o local destinado, o quarteto tem uma surpresa tão grande quanto os demais presentes. Porém, a novidade apresentada pela diretora Momoko traz somente a eles as vagas lembranças de um sonho.

— Agora eu lhes apresento as novas representantes de Nanba. (...) Elas vão trabalhar aqui dentro do tempo experimental de seis meses. (...) Por fim, eu vou alerta-los sobre esta que, durante a estadia dessas mulheres aqui, passa a ser a regra número um de Nanba: são terminantemente proibidas relações não profissionais; e isto vale para todos.

Fim


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Notas finais do capítulo

E acabou! E então gente, gostaram? Espero que sim. Eu tive que pesquisar várias histórias diferentes de Natal para criar esta fanfic. Inclusive aproveitei para fazer umas mesclagens das obras originais com filmes baseados nelas, como o apelido de "fada caramelo" da Serafina (sendo "fada açucarada" o nome original de "O Quebra-Nozes" e "princesa caramelo" o nome derivado no primeiro filme da Barbie). Quem sabe revendo os filmes baseados nestas obras originais, aproveitadas para criar esta fanfic e citadas no primeiro capítulo, vocês consigam notar qual personagem faz determinado papel na história. Bem, por enquanto é só. Em breve estarei prosseguindo com fanfics atrasadas. Feliz Ano Novo!



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