Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

OIEEE MEUS AMORES!! Como vocês estão?? Espero que bem!!
Antes de tudo eu queria dizer que meu computador só funciona quando quer, por isso to demorando a atualizar pra vocês, mas vou tentar postar o próximo rapidinho (VEM FESTA DA LENE) ❤
Obrigada pelas recomendações, favoritos, comentários e acompanhamentos ❤ Nós nos vemos lá embaixo my angels! ❤
TESTE BUZZFED: https://t.co/JZN8qvYNgC?amp=1
PERSONAGENS: https://ibb.co/album/h08QFa
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Beijinhooos!! ❤



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Marlene estava repassando os últimos detalhes sobre a organização da festa com seus amigos. Lily Evans era a única que não estava lá, pois havia ido à primeira reunião do Clube do Slugh, após o professor muito insistir.

—Vejo vocês à depois então? –A loira perguntou, mas seus olhos estavam fixos em Sirius. Não sabia como a discussão recente havia deixado a situação dos dois e sinceramente estava com medo de descobrir.

Os outros balançaram a cabeça em concordância, mas ele nem se moveu, continuou olhando fixamente para ela. Lily então entrou na sala, tirando sua atenção do garoto e, por incrível que pareça, ela parecia animada.

—Podemos ir? –Potter perguntou e Marlene balançou a cabeça assentindo. O capitão do time saiu da sala, puxando Dorcas consigo e todos os outros o seguiram.

—E então, como foi com o Slugh? –McKinnon perguntou.

—Foi diferente do que eu estava esperando, confesso. –A ruiva começou, tentando deixar os acontecimentos da noite passada bem longe de sua mente. –Nós tivemos uma conversa bastante interessante sobre as utilidades do sangue de dragão! O único problema foi quando Narcisa começou a falar sobre o casamento, deixando claro o que pensava sobre bruxos nascidos trouxas. –Lily revirou os olhos. –E também Snape, que não parava de olhar pra mim, mas eu os ignorei.

—Ainda não sei como vocês eram amigos, ele é tão esquisito.

—Lene, por favor, eu já pedi para não falar assim dele.

—Ah, qual é, Lily, não vai ficar defendendo depois do que ele te chamou daquilo, não é? –A loira questionou, mas a ruiva não respondeu. –Agora me conta, fiquei sabendo que o Potter estava de detenção por sua causa ontem.

—Aonde você descobre essas coisas? –Evans disse, sentindo suas bochechas queimarem.

—Ouvi dizer que foi um beijo daqueles. Fiquei um pouco confusa porque você disse que não gostava dele e também tem a Dorcas e o Diggory...

—Eu sei, eu sei! –Ela murmurou, irritada e desesperada. –Ele chegou muito rápido e... Por favor, não pode contar pra ninguém. Vou conversar com ele, deixar claro que não o quero perto de mim e que se ele a machucar eu vou pra Azkaban por assassinato.

—Ainda acho que esse relacionamento dos dois começou muito do nada.

—O que importa é que começou, ela está feliz e é bom que ele dê valor, porque Dorcas é uma garota incrível.

Zack Bennet entrou na sala e logo capturou os lábios da loira que, mesmo surpresa, correspondeu. De fininho Lily saiu da sala, dando mais privacidade a sua amiga e encontrando Remus, a esperando do lado de fora. Ele parecia um pouco abatido, mas ainda sim sorriu ao ver a amiga.

—Hey, Lily você está ocupada agora? –Perguntou, se aproximando da ruiva.

—Na verdade não. Zack chegou antes que Marlene tivesse a oportunidade de me dar ordens então estou livre. Por quê? –Ela sorriu.

—Estava pensando em levá-la para conhecer o local que encontrei para fazermos a poção e se quiser podemos começar agora. O que acha? Nós levamos os ingredientes para lá esta manhã.

—Acho ótimo, Remus. Só espero que seja bem longe da floresta proibida.

—Não se preocupe, fica dentro do castelo. –Ele riu.

Os dois desceram juntos até as masmorras, passando por um corredor deserto e estreito que Lily nunca havia reparado. Eles seguiram andando sem nenhum sinal do lugar até que finalmente encontraram uma porta a esquerda. Ao entrar, Evans reparou que não havia nada na sala além de um grande espelho, da altura do teto, com uma linda moldura dourada.

—Pelas barbas de Merlin, é lindo. –Evans sorriu, observando-o bem.

—“Não mostro o seu rosto, mas o desejo em seu coração”. –Remus leu a inscrição ao contrário.

—É mágico? –Questionou, empolgada e ele assentiu. –Como vocês acham essas coisas?

—Passamos muito tempo explorando o castelo desde que chegamos aqui. Essa sala foi encontrada no segundo ano quando James e Sirius estavam fugindo do Filch.

Lily Evans se aproximou do grande espelho, embora tivesse uma ideia do que seu coração desejava, não estava pronta para o que viu. Atrás dela James surgiu com um sorriso nos lábios e Harry nos braços. Deu uma rápida olhada em volta, reparando que não havia nada além de Remus ali, a observando atentamente. Ela então voltou seus olhos verdes para aquela linda imagem e sorriu, tocando de leve exatamente aonde o bebê que havia visto na visão se encontrava. Potter então se aproximou e por um momento pensou ter ouvido ele sussurrar em seu ouvido:

—Ele está morto, querida. Nós estamos salvos. Harry está a salvo.

Queria ficar admirando aquela imagem pelo resto de sua vida, mas infelizmente não podia. Não havia nada que fosse capaz de mudar o futuro, e muito menos que apagasse aquilo de sua mente. Lily então se afastou, limpando a única lágrima que escapou e voltando seus olhos para o amigo, que a observava atentamente.

—A primeira vez que vi esse espelho cogitei ficar sentado na frente dele pra sempre. –Remus contou.

—Estou cogitando o mesmo agora. –Ela murmurou. –O que você vê?

—Não estou mais doente e meus pais estão felizes. –Ele respondeu. –E você?

—Voldemort morto. –Lily disse. Não contaria a ele a outra parte. Não contaria a ninguém. Era o seu pequeno tesouro, sua pequena esperança, e ela guardaria apenas para si porque ninguém mais entenderia como a morte não era nada se comparada aquilo.

James não entendeu.

—O que você tem, Remus? É algo grave? Você parece péssimo.

—Eu estou bem, Lily, não se preocupe.

—Se está bem por que não conta?

—Porque não quero assustar você.

—Eu sou sua amiga, não vai me assustar.

—Você não sabe disso. –Ele disse com um pequeno sorriso. –Além do mais, quero que continue minha amiga.

—Acha que eu deixaria de ser por saber o que é? Potter, Black e Pettigrew não deixaram. –Cruzou os braços e arqueou as sobrancelhas.

—É, mas eles são malucos.

—Talvez eu seja maluca também.

—Concordo, por isso acho que você não deve ir conosco. –James Potter disse, entrando na sala com um grande livro antigo em mãos.

—Não adianta Potter, não há nada que possa fazer para me convencer a não ir. –Lily Evans rebateu e ele revirou os olhos.

—É o que vamos ver, então. –Ela revirou os olhos. –Aqui está o livro que pediu.

—Deixe-me ver. –A ruiva o pegou das mãos dele e começou a folhear. –Encontrei!

Animada ela colocou o livro diante de Remus com a receita para a poção polissuco. Era mais complexa do que imaginava. O monitor se apressou para conferir os ingredientes, sorrindo ao constatar que os ingredientes mais difíceis estavam ali.

—Está faltando algo?

—Não, tudo certo. –O amigo respondeu. –Vai ficar para ajudar?

—Não, Leslie disse que precisa falar comigo.

—E você vai? –Evans questionou.

—Por quê? Está com ciúmes? –Potter rebateu com um sorriso convencido.

—Pelas barbas de Merlin, Prongs, agora não. –Lupin pediu, soltando o ar, cansado das brigas dos dois. Mal sabia ele que aquela pequena faísca era suficiente para causar uma explosão.

A verdade é que, desde que Potter a havia beijado, Evans buscava por sinais, qualquer que fosse, de que o que ela sentiu não era uma mentira. Era um momento de vulnerabilidade em que ele havia mostrado a ela todo o seu coração apenas para trancá-lo de novo. Então ela queria qualquer reação, mínima que fosse, apenas para ter certeza de que não estava louca.

—Escuta Potter, eu não sei o que está acontecendo entre você e a Dorcas, mas eu não estou brincando quando digo que te mataria se fizesse mal a ela. –Ele riu. –Eu sei que você não me deve nada como fez questão de deixar claro ontem à noite, mas ela é uma garota incrível e não merece o que está fazendo.

—Pensa tão mal de mim assim? –James arqueou as sobrancelhas. –Para a sua informação, Dorcas também não é minha namorada, ela sabe disso e não que seja da sua conta, mas eu não estou fazendo nada.

—Não? Então por que ficou de detenção?

—Eu já disse que não vai acontecer de novo, mas se não entendeu posso deixar uma declaração por escrito.

—Estou avisando, me deixe fora desses seus joguinhos e por favor, cuide bem da minha amiga. –Lily pediu, olhando fixamente nos olhos dele. James se calou e ela então mudou de assunto quando o clima ficou estranho, para algo que a havia deixado um tanto curiosa. –Remus disse que você achou a sala e o espelho nos primeiros anos aqui.

—Pois é.

—Queria saber se o que o espelho mostra pode mudar com os anos.

—Não para todos. –Ele deu de ombros. –Remus e Sirius ainda veem a mesma coisa que viam no segundo ano.

—E você, o que vê?

Ele parou por um segundo. Havia ido até lá na noite anterior e visto Lily Evans dar o sorriso mais bonito de todos, tão cheio de vida e amor. Ela segurava em seu colo um bebê. Era uma menina ruiva que tinha os olhos azuis de James e atrás da saia dela estava um pequeno garotinho, exatamente igual Lily descrevera Harry, porém um pouco maior.

Não sabia por quanto tempo havia ficado ali admirando o quão lindo aquilo era, mas quando voltou para o quarto, Lupin já estava de pé se arrumando para o café da manhã.

—Voldemort morto. –Ele respondeu, desviando o olhar dela para seu melhor amigo. –Precisam de mais alguma coisa?

—Não, está tudo bem. Lily e eu já vamos começar a fazer a poção. –O cervo balançou a cabeça assentindo e então deixou os dois sozinhos.

Evans e Lupin iniciaram a poção, colocando os primeiros ingredientes e fazendo tudo exatamente da forma como era descrita no livro. Por um tempo o silêncio reinou, mas uma pergunta ocorreu a garota e ela decidiu que talvez aquele assunto pudesse distraí-la dos recentes acontecimentos.

—Posso fazer uma pergunta?

—Claro.

—Por que você não tem uma namorada? –Disse, curiosa. O lobisomem levantou os olhos para ela, como se para ter certeza se ela estava falando sério, mas não conseguiu segurar o riso. –Eu estou falando sério.

—Ahn... –Ele parou um pouco para pensar. –Eu não sei. Por que está perguntando isso?

—Você é lindo, inteligente e não consigo imaginar ninguém mais doce, mais gentil do que você e ainda sim a única vez que o vi com alguém foi no aniversário do Sirius no ano passado.

—Agradeço os elogios, mas infelizmente eu não tenho uma resposta para a sua pergunta. –Murmurou com um pequeno sorriso, as bochechas ficando levemente rosadas.

—Hannah Scott tem uma quedinha em você. –Lily disse, olhando-o por um minuto. –Mas pela sua cara dá pra ver que você já sabia disso.

—Ela contou ao Sirius e ele fez da minha vida um inferno por um mês inteiro.

—E você? O que acha dela?

—Podemos mudar de assunto agora? –Ela arqueou as sobrancelhas, deixando claro que não desistiria tão fácil daquela conversa e ele soltou o ar, envergonhado. –Ela é bem bonita, além de inteligente.

—Por que não a convida para sair?

—Não acho que daria certo.

—Mas você nem tentou!

—Eu prefiro assim. –Ela revirou os olhos.

—Eu acho que vocês seriam um ótimo casal.

—E você? Como andam as coisas com o Diggory? –O lobisomem mudou de assunto.

—Para falar a verdade eu não sei. –A ruiva riu. –Qualquer garota ficaria muito feliz em tê-lo como namorado.

—Qualquer garota? –Remus arqueou as sobrancelhas, não acreditando muito no que ela estava dizendo. –Lily Evans ficaria muito feliz em tê-lo como namorado?

—Sim, Lily Evans está bem do jeito que está. –Ela riu, sabendo exatamente o rumo dos pensamentos do amigo. –Não vai acontecer, Remus. Fomos estúpidos por um dia sequer pensar na ideia.

—James está sendo um completo babaca. –Lupin murmurou.

—Está mesmo.

Então por que ela continuava a sentir arrepios quando ele passava? Ficava com ciúmes – embora nunca fosse admitir – quando o via com Dorcas ou qualquer outra garota? Por que Lily Evans, por algum motivo ou força do universo, algum acaso violento ou enorme atração, continuava a amar James Potter com todo o seu coração?

...

—Posso falar com você? –Marlene pediu, parada ao lado de Sirius com os braços cruzados, sem se importar de interrompê-lo enquanto ele estava com a garota mais bonita do sétimo ano, Michelle Reinalds.

Eles estavam na casa de barcos. Michelle estava sentada no colo de Black, com os lábios grudados nos dele, que estava sem camisa. Ao ouvir a voz da garota, a veterana parou, lançando um olhar desdenhoso a ela.

—Estamos ocupados, caso não tenha notado. –Murmurou rindo.

—Eu não me importo. Sirius, por favor? –Pediu. Ele levantou os olhos para a loira e a encarou por um tempo.

Queria mandá-la embora, dizer que não queria conversar se ela iria mentir, mas não conseguia. Ele não sabia por que Marlene McKinnon tinha aquele efeito sobre ele, na verdade, até tinha medo da resposta. Tudo o que tinha certeza era de que aqueles dias longe dela estavam sendo péssimos e ele não aguentava mais cruzar com ela nos corredores e não dizer nada.

—Qual é, pirralha você pode voltar mais tarde se quiser, agora o assunto é entre nós dois, certo Black? –A morena arqueou as sobrancelhas olhando para Sirius.

—Eu sou mais velha do que ele. –Marlene respondeu, revirando os olhos. –O que vai ser então, Sirius? -Ele olhou bem de uma para a outra e bufou.

—Michelle, você se importa de...?

—Está falando sério?! –A garota o fuzilou com o olhar. Quando ele não respondeu, ela bufou, saindo de cima dele e se levantando. –Lógico que está, o que eu podia esperar me envolvendo com crianças?!

A castanha saiu e ele bufou, fechando sua calça. Michelle nunca saia com garotos mais novos, ele havia sido o único. O único também que nunca voltaria a tocar nela, tinha certeza.

—Satisfeita? –Questionou, irritado.

—Achei que ela não sabia que você existia.

—Não, diferente de você, ela estava bem ciente da minha existência. –Ele atacou, mal-humorado. -O que você quer?

Mas Marlene não respondeu, apenas se sentou no colo de Sirius e beijou-lhe intensamente. A loira levou suas mãos até a nuca do garoto, puxando de leve seus longos cabelos castanhos, mas ele a afastou.

—Me beijar não apaga o fato de que você está mentindo pra mim, Lene.

—Eu sei. –Ela murmurou.

—Nós prometemos... –McKinnon colocou seu dedo indicador sobre os lábios dele, pedindo que ele se calasse.

—Por favor, você pode esquecer tudo por um momento e voltar a me odiar depois?

—Quem dera fosse tão fácil assim... –Ela abaixou a cabeça, mas ele segurou seu rosto, fazendo-a olhar em seus olhos. –Eu nunca te odiei.

E ele a beijou, cuidadosamente. Não sabia o que estava acontecendo, mas podia ver bem no fundo dos olhos dela que ela estava assustada com alguma coisa, embora soubesse que ela não contaria nada. Era sua melhor amiga, sabia dizer o que ela estava sentindo mesmo que ela estivesse usando todas as suas máscaras.

Sirius Black conhecia Marlene McKinnon de uma maneira profunda, intensa e assustadora, a mesma maneira que Marlene McKinnon conhecia Sirius Black. E embora não quisesse, ela sabia que suas mentiras não estavam apenas protegendo-o.

Estavam quebrando-o.


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Notas finais do capítulo

Alguém tem alguma ideia do que tá acontecendo com a Lene? Preocupados??
Animados pra festa dela?? PORQUE EU NÃO TO CONSEGUINDO ME CONTER E JÁ QUERO POSTAR ❤
Mereço comentários? Deixem pra mim meus anjooos! ❤
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