Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

OLÁ PRÍNCIPES, PRINCESAS E PRINCESOS ❤ Como vocês estão?? Espero que bem!
Esse capítulo é dedicado a minha rainha maravilhosa Bells que eu amo de todo o coração e me manteve acordada até as seis da manhã de novo com as edições mais lindas que eu já vi ❤ RAINHA DA EDIÇÃO QUE EU AMO ❤ Obrigada por todos os acompanhamentos, comentários e favoritos! Nos vemos lá embaixo! ❤



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O tempo passou e Lily havia finalmente dormido em seus braços, segurando sua mão. Continuou acariciando os cabelos dela enquanto pensava no que agora sabia. Nunca pensou que pudesse sentir tanto ódio de alguém como sentia de Voldemort naquele momento. Os ataques a trouxas e sua filosofia já o irritava bastante, mas saber que no futuro ele seria responsável pela morte da garota que amava e também pelo fato de que nunca veria seu filho crescer apenas ampliou tudo o que sentia.

—Harry...? –A ouviu chamar algumas vezes durante o sono, mas não queria acordá-la. Ela precisava mesmo dormir um pouco.

Foi quando ouviu um barulho na porta seguido pela voz de Alice, Marlene e Dorcas que percebeu quanto tempo realmente havia passado ali. Com um movimento de varinha fechou o dossel da cama de Evans e torceu para que elas não o vissem, embora a única que realmente o preocupasse fosse a última.

—Lily? –McKinnon chamou. –Lily, como você está?

—Está se sentindo melhor? –Alice perguntou.

—Por que não deixem ela em paz? E daí que ela não quer conversar? Daqui a pouco ela vai voltar a ser a Lily Evans de sempre, relaxem. –Dorcas disse se trancando no banheiro. A ruiva se mexeu um pouco com o barulho da porta batendo.

Marlene revirou os olhos irritada e se aproximou da cama da amiga, abrindo o dossel e ficando totalmente surpresa com o que encontrou. James a olhava com o olhar suplicante e o dedo indicador sobre os lábios, pedindo que ela fizesse silêncio. A loira riu e logo Alice também se aproximou, abrindo o dossel o suficiente para também ver a cena.

—Pelas barbas de Merlin, Potter! –A castanha disse baixinho, rindo. –O que está fazendo aqui?

—Vim ver como ela estava e... –James começou, sem jeito. – Para ser sincero não sei como acabamos assim.

—E como ela está? –Marlene perguntou. –Está dormindo há muito tempo?

—Não muito, mas consegui fazer com que ela comesse um pouco.

—Vocês dois são tão fofos! –Alice sorriu.

—Será que posso passar a noite aqui? Ela parece estar tão cansada. –Pediu. –Além disso, quero estar aqui quando ela acordar.

—Está brincando, você conseguiu fazê-la comer e dormir, se quiser dou a minha cama pra você. –McKinnon brincou.

—Descobriu o que aconteceu?

—Ela leu algumas notícias a respeito dos assassinatos das famílias de bruxos nascidos trouxas no jornal e ficou assustada, mas não se preocupem, vou cuidar dela. –Disse a notícia que estava na capa do Profeta Diário de alguns dias atrás e a primeira coisa que veio em sua mente. Tinha certeza de que quando Lily descobrisse o que Você-Sabe-Quem estava fazendo as coisas ficariam piores.

—Estou feliz por ela ter alguém como você, Potter. –A Fortescue murmurou antes de fechar o seu lado do dossel e ir até sua cama.

—Obrigada. –Lene agradeceu, fazendo o mesmo que a amiga.

Não demorou para que Dorcas saísse do banho e as luzes logo se apagassem. James observou o rosto de Lily tranquilo sobre seu peito e beijou a testa da ruiva demoradamente, analisando cada detalhe do rosto perfeito e tranquilo daquele anjo adormecido que ele segurava em seus braços.

Ela chamou seu nome também durante a noite, mas logo voltou a dormir. Ele ouviu quando as garotas acordaram e, quando Dorcas deixou o quarto, Marlene e Alice perguntaram como ele havia passado e se queria que trouxessem algo para ele comer, mas ele negou. Esperaria até que Lily acordasse, ele disse.

Um pouco contrariadas elas saíram e o deixaram sozinho com ela mais uma vez. Depois de alguns minutos ela começou a se mexer de novo, murmurando algo que ele não conseguia ouvir e molhando sua camisa.

—Lily? –Ele chamou. –Lily acorda, é só um pesadelo. Lily?

Quando o vaso de flores próximo a cama de Dorcas se quebrou, a garota se levantou com um sobressalto. Tinha os olhos arregalados e a respiração ofegante. O que ele estava fazendo ali? Ela havia acabado de assistí-lo morrer!

—Ei, não chora. –James pediu limpando suas lágrimas. –Foi só um sonho ruim, está tudo bem.

—V-você...? –Ela perguntou, olhando para ele bem enquanto na sua cabeça revivia a cena da morte dele. E o som! Aquele maldito som dele morrendo!

—Eu estou bem, nós dois estamos bem, fica calma. –Pediu e ela se jogou em seus braços, chorando e finalmente entendendo o que estava acontecendo.

Era apenas outro sonho daqueles que estavam levando-a a loucura. Quando se acalmou ela secou seus olhos e fez com que ele o soltasse, embora aqueles braços fortes ao seu redor fossem uma boa maneira de manter aquele cenário horrível afastado.

—Me desculpe, eu... –Pediu.

—Não precisa pedir desculpas. –Interrompeu, concertando o vaso com um aceno de varinha. Foi então que ela percebeu.

—Você passou a noite aqui?

—Eu não queria acordá-la. Lene disse que você não dormia há um tempo por conta dos pesadelos e... Bem, ela e Alice disseram que eu poderia ficar. Me desculpa, eu não queria te deixar desconfortável ou...

—Obrigada. –Ela sorriu, o interrompendo.

—E então, como você está?

—Melhor, eu acho. –Admitiu. –Consegui dormir mais hoje do que nos últimos três dias.

—E está com fome? –Ela fez uma careta, mas antes que ela negasse ele se levantou, pegando sua mão. –Ótimo, você vai me acompanhar até o salão principal para tomarmos café. Acho que não será um problema se nos atrasarmos um pouco para a primeira aula.

—James, eu não acho que seja uma boa ideia sair do quarto hoje.

—E por que não?

—Eu não sei, só não quero. –Murmurou. A verdade era que ela não queria sair de lá nunca mais. Queria ficar encolhida em sua cama protegida de qualquer coisa que Lord Voldemort pudesse fazer contra ela e as pessoas que ela amava.

Sim, amava.

Lily Evans nunca havia admitido o que sentia por James Potter, nem mesmo para si mesma, mas toda aquela situação apenas lhe deu a certeza de que era muito mais do que atração, e saber o que o futuro reservava para ele apenas tornava aquela certeza ainda pior.

—Lily, ficar aqui não vai apagar o que você viu, mas talvez se você sair um pouco consiga se distrair e não pense tanto nisso. –Ela ficou em silêncio. –Por favor?

—E se eu quebrar alguma coisa?

—Posso colocar a culpa em quem você quiser se vai te fazer melhor. –Respondeu com um sorriso, fazendo-a rir. –Você vem? Estou com saudades da ruiva superinteligente que eu gosto de atormentar durante as aulas.

—Eu to com medo, James.

—Eu vou estar bem do seu lado.

—Tudo bem. –Lily se deu por vencida, se levantando da cama. Se soubesse que ele sorriria daquele jeito teria concordado bem antes, embora não a agradasse tanto sair.

—Vou me trocar e te espero lá embaixo. –Ela balançou a cabeça assentindo e ele se aproximou rápido, beijando sua testa e correndo do quarto. Não importava que sabia que os dois iriam se casar, aquela ainda era Lily Evans e se ele se aproximasse muito usando aquilo como desculpa com certeza seria estuporado.

Quando acabou de se vestir e pegar suas coisas ele desceu, mas não precisou espera-la por muito tempo. Acompanhou com os olhos quando a garota desceu as escadas com os cabelos presos em um coque firme e o uniforme impecável, embora tivesse um olhar assustado. Olhando para os lados como se qualquer coisa que se mexesse fosse uma ameaça.

—Pronta? –James perguntou. A ruiva respirou fundo e balançou a cabeça assentindo, segurando sua mão.

Quando chegaram ao salão todos os alunos já estavam lá e fizeram questão de direcionar seus olhos aos dois. Potter sentiu um aperto em sua mão e viu o olhar de pânico crescer no rosto de Evans. Ela odiava ser o centro das atenções.

—Vai acabar logo. –Ele murmurou, se forçando a dar o primeiro passo. Ela o acompanhou e eles se sentaram o mais afastado possível dos outros, bem no fim da mesa.

Ele não estava com fome, mas se forçou a comer e a incentivou enquanto estavam lá, colocando diante dela torradas e tudo o que ela mais gostava. Sorriu quando ela comeu um pouco.

—Estão todos olhando pra cá. –Ela murmurou baixinho para ele. –E não só o pessoal da Grifinória.

—Relaxa, provavelmente estão tentando entender o que houve com o meu cabelo. –Brincou, fazendo-a rir.

—Claro, nada a ver com o fato de termos entrado no salão de mãos dadas.

—Qual é, Evans, eles sabem que nunca vou ter uma chance com você.

—Desistindo, Potter? Pensei que não houvesse ninguém mais insistente do que você. –Brincou.

—O dia só está começando, minha querida.

—E seus amigos já estão prestes a soltar fogos. –Disse indicando os três com a cabeça e ficando vermelha quando se deu conta de uma coisa. –Eles devem estar pensando que nós estamos juntos.

—Não. –James gargalhou. –Provavelmente só estão achando que você perdeu uma aposta.

Ela riu e após acabarem de comer eles saíram, indo direto para a aula de defesa contra as artes das trevas. Assim que chegaram lá seus amigos se aproximaram, todos sorrindo para o casal que ainda tinha suas mãos entrelaçadas.

—Então quer dizer que está escolhendo o maroto errado, Evans? –Sirius começou, com um sorriso. –Pensei que fosse mais esperta. Mas tudo bem, não sou ciumento, pode me procurar quando o Prongs estiver dormindo. –E deu uma piscada para a ruiva.

—Ela provavelmente perdeu uma aposta. –Peter comentou.

—O que eles estão tentando dizer é que nós estamos felizes em vê-la, Lily.

—Por que vocês não conseguem ser tão adoráveis quanto o Remus? –A ruiva questionou, sorrindo. Até que a tática de Potter para distraí-la estava funcionando bem.

—Ele passa as gravatas antes de usar. –Black disse e Lupin o olhou, com um sorriso que ninguém além dos quatro colegas de quarto entendeu o que significava.

Marlene e Alice se aproximaram, mas não disseram nada, apenas a abraçaram ao mesmo tempo. Frank estava parado atrás da namorada, igualmente feliz em ver a ruiva, principalmente porque sabia o quanto o estado dela preocupava a garota Fortescue.

—É tão bom ver você aqui.

—Eu sinto muito pela forma como me comportei... Eu prometo que vou tentar melhorar.

—Não tem motivos pra se desculpar. –Alice murmurou.

—Okay, okay, todos em seus lugares. –O professor disse entrando na sala e acabando com toda aquela confusão. –Senhorita Evans, fico feliz em vê-la novamente.

—Eu disse, todos aqui sentiram sua falta. –James disse baixinho para a garota.

—Alunos, hoje nós teremos uma aula prática, então peço que se dividam em duplas. Como não é segredo para ninguém, as coisas estão cada vez mais perigosas no mundo bruxo e por esse motivo nós teremos uma aula por semana para praticar feitiços de ataque e defesa. Vamos lá, o que estão esperando? Quero ver o que são capazes de fazer.

—Pronta? –James perguntou ficando de frente para Lily com um sorriso enquanto ela parecia apavorada.

—Não posso fazer isso.

—E por que não?

—Porque eu não estou me controlando bem. Vou dizer ao professor que estou passando mal e... –A ruiva fez menção de ir até ele, mas o garoto diante dela a impediu.

—Ei, calma. –Pediu. –Fica, você sabe que isso pode te ajudar a se controlar.

—James, eu posso machucar você.

—Você não vai.

—Você não sabe disso. –Ela cruzou os braços.

—Algum problema? –O professor disse se aproximando da única dupla que ainda não havia começado.

—Na verdade...

—Não é nada. Ela só está com medo de me machucar, sabe como é, professor. –Potter a interrompeu, piscando para Evans.

—Se ela o machucar então significa que precisa melhorar sua defesa. O mesmo serve para você, senhorita Evans.

Assim que ele se retirou, a garota lhe deu um tapa no ombro. As bochechas já estavam naquele tom vermelho tão familiar. Potter logo levou a mão ao lugar, reclamando:

—Ai, Evans!

—Acho que isso significa que precisa melhorar sua defesa. –A garota respondeu, se posicionando e o fazendo rir.

Os dois se aproximaram e fizeram uma reverência. Quando o duelo começou, nenhum dos dois atacou. Apesar de tudo, Lílian estava preocupada sobre o que aconteceria caso tentasse azará-lo.

—Primeiro as damas. –Potter disse com um sorriso de canto.

—Eu não consigo.

—Você nem tentou. Vai logo, Evans, nós dois sabemos que você quer descontar toda a raiva que te fiz nos últimos anos.

Ela respirou fundo e moveu sua varinha em um feitiço silencioso, mas nada aconteceu, fazendo-a soltar o ar, frustrada.

—Concentre-se, Lilian. –James disse. Sabia que ela odiava quando a chamavam assim.

—É Lily! –Corrigiu ao mesmo tempo que o feitiço saía da ponta de sua varinha e por pouco não o acertou. Ela o encarou com os olhos arregalados e ele riu. –Isso não vai dar certo.

—Vai sim. Tenta de novo.

—Eu odeio você.

—Não odeia não, anda logo. –A incentivou.

Estupefaça. –Evans tentou e dessa vez o feitiço saiu. Potter o defendeu com perfeição e ela sorriu animada com a conquista.

—Essa é a minha garota. –Ele sorriu, dando uma piscada para a ela, que revirou os olhos.

—Não sou sua garota, Potter. –Evans respondeu, fazendo-o rir e dessa vez fazendo um feitiço não verbal. Por um momento ela se esqueceu de tudo o que estava acontecendo e apenas se concentrou naquele momento, em como estava se divertindo com aquilo. Era como se o peso em seus ombros enfim estivesse ficando mais leve.

—Ainda. –O grifinório acrescentou com um sorriso petulante nos lábios que fez com que ela sentisse desde borboletas no estomago e o desejo incontrolável de beijá-lo até a enorme vontade de estuporá-lo por fazê-la sentir tais coisas. –Agora Evans, preste atenção, eu vou tentar algo e você, por favor, defenda, okay?

Ela balançou a cabeça assentindo e se sentindo muito mais confiante.

Expelliarmus!

Protego! –O feitiço veio e ela o bloqueou com facilidade. –Qual é, eu teria te mandado pelos ares se você não tivesse defendido.

—Não vou te mandar pelos ares.

—Quem está com medo de machucar o outro agora, Potter? –Ele riu. –Vai, eu vou defender.

—Evans...

—Anda logo. –Ele bufou.

Petrificus Totalus. –Tentou e ela defendeu mais uma vez.

—Acho que estou pronta para um duelo decente. –A ruiva disse.

—Questionando minha credibilidade, Evans? Este é um duelo decente.

—Não se o máximo que você vai fazer comigo é tirar minha varinha. –Rebateu com as sobrancelhas arqueadas. –Está com medo de perder pra mim?

—Não. –Ele riu, embora soubesse bem que a possibilidade era grande, pois aquela era apenas uma das milhares matérias em que Lílian Evans era a melhor da turma.

—Então não pegue leve comigo, pois eu não vou pegar com você. –Brincou. –Estupefaça!

Protego!

Immobilus! –Ela avançou sobre ele, que mais uma vez defendeu. –Se você ganhar eu vou a Hogsmeade com você no próximo final de semana. –Ela o atiçou, embora mesmo que ganhasse ela estivesse inclinada a aceitar tal pedido.

—Não brinque com os meus sentimentos, Evans. –Avisou, fazendo-a gargalhar.

—É a sua chance. –Ela deu de ombros, sorrindo docemente.

O artilheiro e capitão do time da Grifinória então apontou a varinha para ela, mas o que ele fez surpreendeu toda a classe, que mantinha sua atenção no que estava acontecendo ali.

Orquidius. –E da ponta de sua varinha saiu uma pequena, porém linda, orquídea branca com detalhes na cor roxa em suas pétalas. James pegou a planta e se aproximou da ruiva, que tinha nos olhos verdes intensos pura surpresa e nas bochechas o tom rosado que sempre atingia quando ela estava envergonhada. –Não quero que nosso primeiro encontro aconteça porque te derrotei em um duelo. Eu posso ser um idiota, mas sou um idiota cavalheiro. –Ele deu mais uma piscada, fazendo-a rir. –E eu até te daria tulipas, porque sei que são suas favoritas, mas não faço ideia de como fazer uma.

—Você é inacreditável. –Murmurou, fazendo-o rir.

—Quer ir à Hogsmeade comigo no fim de semana, Lily Evans?

—Ownt! –Os alunos ao redor fizeram um coro, deixando-a ainda mais vermelha. Potter a olhava bem nos olhos, tornando cada vez mais difícil dizer algo que fizesse sentido.

—Okay, okay, Potter, nós estamos no meio de um duelo, não de um livro de romance. Todos em seus lugares! –O professor interrompeu e os alunos resmungaram, fazendo o que ele mandou.

—Me responda depois. –O garoto disse sem desviar os olhos dela nem por um seguindo.

A aula acabou e ele lhe deu as costas indo até seus amigos quando viu que suas amigas se aproximavam dela e ela provavelmente iria querer um tempo com elas depois de tudo o que aconteceu.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo?? Mereço comentários, recomendações ou favoritos?? Deixem pra mim, meus anjos! ❤
TEXT!AU JILY: https://twitter.com/GetawayTT/status/1091849606277799936
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Beijinhos!! ❤