Amigo Secreto escrita por Ero Hime


Capítulo 6
O capitão, a líder de torcida e o amigo secreto


Notas iniciais do capítulo

É ISTO
Primeiramente FELIZ 2019 PRA TODO MUNDO ♥
Que seja um ano cheio de histórias, sucesso e conquistas para nós!
Esse é o último capítulo do que deveria ser uma one, mas virou uma short. Espero que gostem! Eu quis fazer um clichê fofíssimo de fim de ano, e fiquei bem feliz com o resultado.
Phoenix (Renata ♥), espero que tenha gostado do seu presente!!!
Para todo mundo, vocês são demais. Esse vai ser o nosso ano ♥



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Naruto não queria dizer que ele era a pessoa mais feliz do universo, mas, sim, ele era a pessoa mais feliz do universo. Naquela noite, Hinata se afastou primeiro, guiando todas suas reações. Ele achou que tinham se afastado cedo demais – contudo, estava realmente frio do lado de fora, então a seguiu, com um sorriso bobo e as pernas frouxas. Ele também podia jurar que a ouviu rir, provavelmente tirando sarro. Não era como se ele pudesse evitar, nem se quisesse.

No pub, todos os abraços pelos quais passou e todos os “feliz natal para você também” pareciam como uma lembrança distante. Quanto mais se esforçava, mais os detalhes fugiam, e apenas Hinata aparecia em sua mente. Conseguia sentir o gosto do beijo, das mãos firmes puxando seu pescoço, do hálito doce e embriagado. Todo o resto, depois, não importava mais. Sóbrio – e bem lúcido –, ficou a vaguear pelo salão, tentando desesperadamente encontrá-la, todavia, não achou. Leve como uma pluma, riu de algumas piadas e celebrou as primeiras horas do feriado, mas nada além disso. Infelizmente, Sakura lhe disse que Hinata já tinha ido embora, e ele voltou para sua casa sozinho, ouvindo Arabella e pensando na garota que o tinha laçado de vez. Ela era decidida, segura e confiante – e o tinha na palma das mãos.

Extasiado, não pôde se concentrar em seus pensamentos ao dormir, porque teve sonhos vívidos e coloridos, e sua mãe o acordou gentilmente para a ceia do almoço, horas mais tarde. Seu dia foi ocupado o bastante ouvindo de suas tias como ele estava um menino forte e bonito, e Hinata ficou em segundo plano. A noite, exausto, garantiu a si mesmo que se dedicaria cem por certo no dia seguinte.

Acordou no pique. Sentou-se na escrivaninha com um sanduíche e um copo de refrigerante, puxou sua prancheta de anotações e começou a registrar furiosamente todos os mínimos detalhes sobre Hinata. Como se bolasse uma estratégia nova para vencer o campeonato, ele acharia o presente perfeito, nem que tivesse escrever tudo em forma de riscos e setas. Anotou em tabelas as preferências que descobrira, e, em outra coluna, os aspectos pessoais que ele considerava, que dariam um bom presente. Roupas, jóias, comida, acessórios. Tudo junto em uma cesta. Queria ser único, mas fugir do convencional estava difícil.

Em determinado momento do dia, seu celular vibrou, e ele achou que era mensagens no grupo. Puxou a barra de notificações, e viu um número estranho. Curioso, abriu.

XXX-XXX-XXX

[17h34] Não se esforce muito nessas férias ;)

Abriu a foto perfil, e sorriu largamente. Ele reconheceria aquela silhueta em qualquer lugar, mesmo contra o por-do-sol, em fundo praiano e com óculos escuros, deslumbrante em um maiô aquarela – e, além disso, só havia uma garota atrevida o suficiente para mandar uma carinha piscando.

Naruto

[17h36] ñ vou

[17h36] q tal sair comigo para ñ nos esforçarmos juntos?

Hinata ♥

[17h39] Não

Estava tudo bem, Naruto sabia que ela estava rindo do outro lado. Tentando não parecer uma adolescente desesperada a espera de uma mensagem – e ignorando totalmente a degradação que era salvar o nome de contato com um coração –, ele voltou aos seus planos, mais focado do que nunca. Queria ter uma lista definitiva no dia seguinte. Faltariam apenas dois dias para o ano novo, e o comércio estaria insuportavelmente cheio.

Acabou com algumas opções possíveis, mas nada extraordinário. Estava sem ideias. Tentou lembrar o que seus amigos diziam sobre presentes para mulheres, e quais as melhores coisas. Mandou mensagem para Sasuke, mais tarde, pedindo – desesperadamente – dicas sobre o assunto, mas não foi de muita ajuda. Segundo ele, Sakura era um caso a parte, que gostava de tudo que envolvesse pedras brilhantes e almofadas estampadas. Fora de cogitação.

Perto das onze horas, entendiado e frustrado, puxou seu celular, mandando uma mensagem, sem muitas esperanças de que ela respondesse – mas ainda assim nutrindo esperanças, fazer o que.

Naruto

[22h52] tá fznd o q?

Bloqueou a tela, afundando a cabeça no travesseiro. Tinha passado o dia todo sentado, e agora suas costas doíam. No dia seguinte, pediria ajuda para sua mãe – o que demonstrava um novo nível de necessidade—. Estava quase cochilando quando o celular vibrou de novo.

Hinata ♥

[23h01] Assistindo Doctor Who

[23h02] Você?

Ele sorriu para a tela, achando adorável o modo como ela escrevia tudo certinho. E ninguém poderia julgá-lo.

Naruto

[23h03] vc gosta dessa série?

[23h03] nd, totalmente entediado

A resposta demorou mais para chegar, e Naruto, cansado, preparou-se para dormir.

[23h24] É a minha preferida.

Ponto para o Uzumaki! Com um sorriso satisfeito, ele se despediu e ajeitou-se, leve como um anjo. No fim das contas, tinha várias opções, e tudo daria certo. Ele encontraria o presente perfeito, e surpreenderia Hinata, mostrando como ele era legal.

No dia seguinte, Naruto descobriu que não, não daria tudo certo. Fazia três horas que ele estava andando de um lado para outro, praguejando para o vento e com as mãos congelando, mesmo dentro das luvas. As lojas estavam cheias – como ele supôs –, e, por onde andava, não encontrava nada. Quer dizer, ele encontrou tudo que anotou em sua lista, mas nenhuma parecia bom o suficiente. Ele estava começando a perder as esperanças. Não conseguia parar de pensar em Hinata, e na véspera de natal. Conversavam por mensagens, e, mesmo com o jeito indiferente e debochado dela, ele se encantava cada vez mais.

Frustrado e sem comprar nada, seu dia foi salvo por uma ligação da Sakura. Amanhã aconteceria um jogo amistoso em Suna, um dos colégios da cidade vizinha que mantinham vínculos com Konoha. Eles tinham pedido para que as líderes de torcida fossem torcer pelo time, e convidaram os jogadores para assistir. Revigorado – e esquecendo momentaneamente do presente –, Naruto confirmou sua presença e pegou o celular.

Naruto

[19h13] vamos juntos amn?

Hinata ♥

[19h15] Não

[19h17] Vou com as garotas

Ele jamais se abalaria por tão pouco.

Naruto

[19h18] amasso no vestiário?

Hinata ♥

[19h18] Não ;)

E foi assim que Naruto dormiu com um sorriso no rosto.

As dez da manhã do dia vinte e oito, ele estava devidamente pronto, usando sua jaqueta do time com a estampa dos Leões, e mais algumas blusas de frio por baixo, além de cachecol e luvas. Foi com seu carro até o ginásio coberto onde aconteceria a partida, cantarolando Knee Socks o caminho todo, com um ótimo humor.

Chegou junto com alguns de seus colegas, e os cumprimentou com punhos e high-fives. Entraram juntos, e as arquibancadas estavam cheias, com ondas amarelas que representavam os Coiotes da Areia. Sentou perto das escadas, com Kiba e Gaara do seu lado – Gaara era de Suna, e já tinha jogado pelos Coiotes.

— As meninas já chegaram? – perguntou, acima do barulho. Kiba assentiu, jogando um punhado de pipoca na boca.

— Estão se trocando.

Era sua chance. Pediu licença e contornou o estádio por dentro, entrando nos corredores escuros e abafados que davam no vestiário. Encontrou alguns colegas, que se aprontavam para o jogo, e trombou com uma ou duas garotas de Konoha, já vestidas com seus pompons. Sorriu educadamente – há muito tinha abandonado o flerte –. Passou por Ino e Sakura, quase chegando. Apostou tudo em seu instinto, que dizia que ela ficaria para trás, sozinha.

Acertou.

Lá estava ela, guardando algo em sua bolsa. A saia do uniforme valorizava suas pernas, com meias até o joelho. A blusa de mangas longas deixava parte do abdômen para fora, e ela tinha prendido o cabelo com fitas, da mesma maneira que Naruto havia admirado por tanto tempo, de longe.

— Deve ser duro estar na equipe tendo você nela. – comentou, casual, e Hinata se assustou. Com um salto, ela se virou, tranquilizando ao vê-lo, e rolou os olhos.

— Você não deveria estar aqui, sabia. – voltou a guardar suas roupas, e fechou o zíper, guardando no armário. Naruto desencostou da parede e caminhou até ela.

— Ué, achei que tínhamos um compromisso aqui. – provocou, ficando a um banco de distância. Ela se virou para encará-la, parecendo querer rir.

— Amassos no vestiário são tão clichês. – ironizou. Naruto, sorrindo, deu a volta, até ficar frente a frente. Ela não desviou os olhos, que brilhavam intensamente agora.

— Até então, o capitão do time e uma líder de torcida estarem juntos também é.

Tomou a iniciativa, abraçando-a pela cintura e colando seus lábios. Hinata não ofereceu resistência, apoiando as mãos em seus ombros e entreabrindo a boca, para que seus rostos se encaixassem. O beijo era mais urgente e ansioso que da última vez, mas igualmente bom. Naruto a segurou como se fosse a última vez que pudesse fazer isso, e as cores de sua jaqueta contrastavam com a saia dela. Começou a esquentar depois de algum tempo, e ele não queria soltá-la, mas logo o jogo começaria.

Por fim, quebrou o contato, a contragosto, distribuindo vários selinhos. Hinata riu baixo, também o empurrando. Quando abriu os olhos, ela o fitava com a expressão serena e ligeiramente ofegante. Suas maçãs estavam coradas, e a boca um tanto inchada. Definitivamente cara de quem acabou de dar uns amassos no vestiário.

— Espera, você disse que estamos juntos? – perguntou, erguendo uma sobrancelha. Naruto riu, jogando a cabeça para trás, sem responder.

Saíram pelo corredor, curiosamente abraçados, e nenhum dos dois disse nada.

Durante o jogo – que Suna venceu –, Naruto ficou observando ela. Quer dizer, quem liga para o jogo quando se pode admirar aquela garota linda torcendo e fazendo coreografias humanamente impossíveis? Hinata ficava no meio, para montar a pirâmide, mas, com certeza, se destacava. Ele pensou, então, que nenhum presente chegaria a altura dela. Nunca seria bom. Hinata era tão segura, inteligente, perspicaz. Parecia simples demais dar somente um item daquela lista.

Então, ele teve uma ideia.

No dia vinte e nove, voltou para o centro comercial, preparado como um agente que vai em missão. O cartão de crédito – do pai – em uma mão, a lista na outra. Ficou particularmente orgulhoso da solução encontrada, e não entendeu como não tinha pensado naquilo antes.

Ele daria tudo. Simples.

Com a ajuda de algumas vendedoras bastante simpáticas, ele comprou uma cesta quadrada grande o suficiente, forrada com papel seda branco. Foi de loja em loja, então, comprando o que tinha anotado sobre Hinata: um perfume adocicado, que o lembrava dela; uma caixa de bombons sortidos, com algumas barras avulsas; dois livros da Jane Austin, edição de colecionador, que deixaram até ele impressionado; e, por fim, uma encomenda especial da cidade vizinha, que encontrou em um site. Um box com todas as 26 temporadas clássicas de Doctor Who. Foi mais caro a pronta-entrega, mas valeu a pena. A cesta de presentes ficou absolutamente incrível, e Naruto ficou satisfeito, porque era o presente perfeito. Estava ansioso para que Hinata visse.

No ano novo, Naruto esperava que o dia passasse devagar, mas foi o contrário. Ajudou seus pais com alguns preparativos para uma festa que dariam para seus amigos e, durante a tarde, jogou videogame na cara de Kiba, com Sasuke, Gaara e os outros do time. Falaram sobre tudo e nada. Pela noite, arrumaram-se, e Naruto – com muita dor no coração – deixou sua jaqueta do time de lado, colocando uma de couro no lugar. Era estranho, mas a cara de Hinata seria impagável.

Foram juntos até o lugar combinado. Era em um salão próximo da queima de fogos, e tinham alugado uma das partes para que pudessem trocar os presentes a vontade. Quando Naruto chegou, seus olhos procuraram por ela, que já tinha chegado. Estava encostada na parede com a cara séria. Ele se aproximou, sorridente, e ela o encarou, vincando a testa ao vê-lo com o casaco diferente.

— Ora, ora, milagres do ano novo. – ironizou, quando ele chegou perto. Ela não reclamou quando ele a abraçou pela cintura.

— Não vá se acostumando, uma vez capitão, sempre capitão.

Todos estavam ansiosos para a troca de presentes, e começaram logo. Eram muitas pessoas, e as reações eram as mais diversas. Sakura deu à Lee um tênis novo, e Shion entregou à Karin um par de brincos realmente brilhantes. Como todos faziam parte do mesmo círculo social, se conheciam muito bem, mas alguns presentes foram bastante inusitados. Naruto mantinha sua cesta em mãos, mesmo estando um pouco pesada, e mexia as pernas de agitação.

A lista foi diminuindo, quase todo mundo já tinha revelado seu amigo secreto e nada de Naruto ser tirado. Quer dizer, tinham umas trinta pessoas ali, não era possível que ele não tinha sido tirado. Começou a ficar impaciente. Por fim, Tenten anunciou que tinha tirado a Ino, que começou a segunda rodada, e Naruto percebeu que não tinha sido chamado.

— Sakura, tem certeza que meu nome estava naquele saco? – perguntou, irritado. Algumas pessoas o fitaram curiosas. Outras riram, e ele não entendeu por quê.

— Claro que estava, idiota! – ela retrucou, meio rindo, meio zombeteira – Só tem uma pessoa que não foi ainda.

— Que?

A ficha caiu.

Boquiaberto, ele se virou lentamente para o lado, vendo Hinata rir, realmente rir, como uma gargalhada que estava contida. Ela cobriu a boca, rindo com os olhos fechados, e passou do choque para descrença, e depois para o choque de novo. E um pouco feliz e surpreso.

— Você? – gaguejou um pouco, sorrindo besta.

— Bom, se chama amigo secreto, não é? – rebateu. Hinata o tinha tirado também! – Você entrega primeiro.

Ainda chocado, ele estendeu a caixa, e Hinata a pegou, vacilando os braços com o peso. Todos riam e conversavam, observando a cena das duas últimas pessoas a trocarem presentes. Ela abriu o laço, erguendo a tampa e assumindo uma máscara encantada. Moveu os olhos da caixa para Naruto, e para a caixa de novo, sem palavras. Ele empertigou, orgulhoso pela reação.

— Uau, olha isso! Eu queria que o Naruto tivesse me tirado. – Sakura brincou, provocando.

Hinata, ainda maravilhada, apoiou a cesta com o braço, vendo item por item. Riu um tanto débil quando pegou o box, como uma criança descobrindo seu presente.

— C-Como você sabia de todas essas coisas? – perguntou. Naruto alargou o sorriso, feliz por ela ter gostado.

— Algumas coisas eu descobri, outras eu deduzi. Comprei o que me lembrava você. – deu de ombros.

Hinata, sem palavras, usou o braço livre para puxá-lo pela mão. Naruto se inclinou, deixando que ela o beijasse na frente de todos. Claro que houve uma série de assovios e gritos. Ele se afastou, envergonhado, levando tapinhas de congratulações nas costas. Ela não parecia ligar para as piadinhas, ainda encarando seu presente. Bem, valeu a pena todo o trabalho.

— Ah! – ela exclamou. Colocou a caixa no chão, perto de seus pés, e puxou um envelope da bolsa – Aqui. Seu presente. – sorriu enigmática, e Naruto o pegou. Era leve, literalmente um envelope.

Confuso, abriu o lacre e enfiou os dedos, procurando pelo que poderia ser. Tinha uma folha fina, estranha. Puxou para cima. Quando leu, seu queixo foi ao chão, os olhos arregalados e a boca seca. Não soube o que dizer, enquanto Hinata o encarava sorrindo, achando graça.

— Você só pode estar brincando! – instintivo, a puxou para um abraço forte, e ela soltou um gritinho, se divertindo. Os demais amigos tentaram ver o que era, curiosos. Naruto, entretanto, segurou o envelope como se fosse sua vida – Ingressos para o show do Arctic Monkeys? Esse é o melhor presente da minha vida! – exclamou. Achou que estivesse sonhando. Era perfeito demais. Alguns “oh!” deixaram-no vaidoso. Sim, o presente dele era o melhor.

— E acesso para o camarim. São dois, claro. Eu vou junto. – rolou os olhos, como se fosse óbvio, e sorriu. Naruto retribuiu, a puxando para um beijo apaixonado.

— Alguém disse limite de preço para o amigo secreto? – Ino alfinetou, tirando algumas risadas.

— Isso é inveja. – Naruto deu a língua, radiante. Nada poderia acabar com seu bom humor.

Abraçado à Hinata, ele jurou que jamais a deixaria fora de seus braços novamente. Ela parecia encabulada com todos os comentários, mas não ligava realmente. Quando deu meia-noite, eles se beijaram no segundo zero, sob todos os fogos e todos os desejos de um bom ano novo. Naruto não tinha muito o que dizer – seu ano tinha sido maravilhoso, e o fim dele principalmente. Sentiu pena das outras pessoas, porque nenhuma delas estava beijando a líder de torcida mais bonita e mais incrível que existia.

E, claro, ele também passou a gostar de brincar de amigo secreto. No final daquele ano, todos voltariam a se encontrar para isso, porque cada um estava em um estado, na faculdade. Naruto seria capitão do time de futebol, e Hinata seria ativista social e animadora de torcida nas horas vagas. Ele tiraria Kiba e ela tiraria Ino, e os dois comprariam os presentes juntos, porque namoravam há doze meses. E Naruto pediria Hinata em casamento, porque, como ele disse da primeira vez que criou coragem para falar com ela, estavam predestinados a ficar juntos.


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