Escritos pelas estrelas escrita por Sofia Bellatrix Black
Notas iniciais do capítulo
10 000 palavras depois, a minha pequenas história chega ao fim ♡ e que sentimento, espero que gostem, quando a comecei a escrever não este o fim que tinha imaginado, mas acho que foi das histórias que mais carinho tenho.
Mais uma vez foi um prazer escrever sobre este casal, tão único e ao mesmo tempo tão real, como tantos outros!
Obrigada a todos os que comentaram, gostaram e incentivaram, fazem uma autora muito feliz.
Aqui está o último capítulo ♡
Algumas horas mais tarde.
Andromeda não queria estar presente, Sirius e Bellatrix não eram vistos à horas, e Narcisa podia ser muitas coisas, mas cobarde não era uma dela. Vestiu um dos seus tão típicos vestidos mid e ajeitou o cabelo. A semelhança de todos os Black, a elegância e o orgulho estão estampados no rosto da jovem feiticeira. Ouviu-se um click metálico, e Narcisa Malfoy desaparatou.
Andromeda não queria estar presente, mas a verdade é que a semelhança de toda a sua família, ela não era cobarde, e se havia algo que ela se orgulhava na sua família, e em bom da verdade, era poucas as coisas, é que um Black não teme! E ela já estava decidida, um click metálico e Andromeda Tonks desaparatou.
As duas cruzaram-se imediatamente, cara a cara, a entrada do gabinete do velho e fiel oficial do ministério, Sir Benedit Cromwell devia já estar à espera deles, no entanto não parecia surpreendido quando encontrou apenas Narcisa e Andromeda.
“Bom dia as duas” Ele sorriu tranquilamente olhando o relógio de bolso que tinha na mão “Ainda faltam alguns minutos, sete para ser preciso, vamos esperar pelo Mr. Black e pela Miss. Black?”
“Creio não ser necessário” Narcisa disse, mas antes de prosseguir foi cortada por Cromwell “Mrs. Malfoy, vamos esperar, uns minutos atrás, uns minutos à frente, que diferença faz não é mesmo?”
E esperaram, seis minutos e trinta segundos, quando o velho homem retirou a esfera ainda apagada, de uma estante, fazendo levitar até ao centro da mesa. “Vamos então ver…” com um gesto de varinha e perante o semblante de derrota das duas irmãs algo inédito aconteceu.
A esfera ficou branca, totalmente branca. “Interessante” Ele comentou “Eles conseguiram” Disse sorrindo “não tinha dúvidas, muitos parabéns, a herança é vossa”
E antes que Andromeda dissesse alguma coisa, Narcisa disse imediatamente “Claro que sim, obrigada Mr. Crownell” Ela sorriu “Tratamos com o seu representante das restantes questões protocolares?”
“Com certeza Mr. Malfoy, a sua família deve estar radiante” Ele disse “Onde quer que estejam, afinal, os Black irão continuar a brilhar, não é mesmo?”
Antes mesmo de pensar no significado daquela frase ou de toda a situação, ela e Andromeda saíram dali, preparadas para não mais voltar. Não sabiam o que tinha acontecido, mas estavam mortinhas por saber…
Não muito longe dali dois jovens passeavam, ela mantinha a cabeça encostada ao ombro dele e o braço entrelaçado no dele, caminhavam lentamente, nem a neve ou o frio os demoviam, afinal, eles cumpriram o acordo.
Sirius e Bellatrix cumpriram o acordo, finalmente eram um só.
Dizem que as estrelas tecem o destino, dizem que têm histórias escritas, mas a verdade é que eram simples testemunhas de grandes histórias de amor, e a deles não foi exceção. O que eles não sabiam é que o velho Crownell era um astrólogo, um apaixonado pelas estrelas, desde terna idade, observava-as e escrevi no velho pergaminho todas as suas características, e isso foi a muitos anos… tanto que já nem se recordava, agora sim, o seu papel estava feito, dez mil anos tinha vivido e só ali completará a sua missão.
Dizem que a morte se apaixonou pela vida, e que esta lhe dava presentes que a morte guardava para toda a eternidade.
Sorriu para a janela, e viu-a. Saúdo-a como uma velha amiga, tomou a sua mão e sentiu o seu corpo ficar leve, sim claro, aquela plenitude. Então ele e a morte seguiram, de mãos dadas, como velhos amigos.
Deu o maior presente a morte, deixou que eles vivesse um grande amor, o maior dos amores, o verdadeiro.
Afinal os Black sempre foram especiais, como as estrelas, são os filhos mais queridos da morte e da vida.
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