Cair Paravel, Nárnia, 15PM, O mesmo dia 

Pedro Pevensie tem muito orgulho da sua vida, apesar ser um rei e governar junto com suas irmãs e irmão mais novos, ele de fato tinha uma boa vida.  

Ele, como sempre, acordou às sete e meia da manhã, vestiu-se e foi para o grande salão de jantar. Ao chegar beijo o topo da cabeça de sua irmã caçula, como fazia todas as manhãs, sentou em sua alta cadeira e comeu seu café da manhã. Depois disso foi a mesma rotina, bom a mesma até a hora do almoço.  

Tudo estava indo muito bem, ele acabará de fechar um acordo com Arquelândia que, ele espera, duraria anos. Ele entrou no grande Salão e viu seus dois irmãos, ele se sentou na sua cadeira de sempre e franziu a testa.  

—Onde está a Lúcia? - perguntou ele curioso, afinal ele não devia nada a temer, eles estavam em paz faz anos, tirando alguns inimigos ali e aqui, mas tirando isso, tudo estava em paz. Ele observou com Edmundo olhou para o prato e como a Susana se mexeu desconfortavelmente em sua cadeira- Onde está Lúcia? - perguntou desta vez com mais autoridade fazendo os servos e seus irmãos se encolheram, ele não usava muito este tom e quando usava era extremamente assustador.  

—Não sabemos Pedro- disse Susana com a voz tremula e com um tom preocupante- estamos procurando ela á horas, desde das onze da manhã.... - A voz dela falho no final, ela olhou para o prato- é como ela simples sumisse do nada, quando entramos no quarto dela... o quarto dela estava praticamente congelado!  

Pedro nunca sentiu tanto medo desde a derrota de Jadis, ele engoliu a seco, olhou para o seu prato, não podia ser, não Jadis foi derrotada, Aslam a derrotou, ela está derrotada era o que Pedro tentava a ser convencer.  

Edmundo continuou olhando para o seu prato, seus pensamentos a mil, todos eles tentado encontrar uma resposta, ou pelo menos uma teoria, do que teria acontecido com a Lúcia. Não podia ser a Jadis, ela estava morta, ele viu a morte dela, a única coisa que Edmundo sabia, sentido através de uma estranha sensação que ele suspeitava que era a magia de Nárnia, que Lúcia não estava mais neste mundo.  

Susana fechou os olhos e respirou fundo, Lúcia sua querida irmã foi, muito provável, sequestrada pelos apoiadores da Jadis- sinceramente ela nem sabia se existia apoiadores desta feiticeira- , ela respirou fundo, tudo que ela podia fazer era rezar para achar mais pistas mas mal sabia que ela nunca acharia estas pistas, afinal estas pistas só existem em sua mente.  

São Paulo, SP-Brasil-América do Sul-América.  

No mesmo dia 

Helena olhou para o céu escuro sem estrelas, sentada nas escadas do quintal que levava para um pequeno cômodo que seus pais estão construindo. Apesar de apenas a pequena luz do quintal iluminava tudo ao seu redor, ela ainda conseguia escrever, mas no momento ela não estava com vontade de escrever.  

Ela pegou seu celular LG K10, e começou abrir as notícias que o Google trazia, como sempre, ela franziu ao ver uma notícia do seu site de ciência favorito, a notícia dizia o seguinte texto  

“Os polos magnéticos estão sendo alterados constantemente, e os cientistas ficam alertas” 

Ela ignorou a notícia, afinal isso era tecnicamente impossível, não?  

Área 51, Condado de Lincoln, Nevada, EUA-América do Norte, América 

Steve olhou para o homem na sua frente que estava gargalhando, ele franziu a testa ao ver a reação do homem, não entendia o motivo da risada.  

—E-sta me d-dizendo que você é o Capitão América- disse o velho entre as gargalhadas e apontado para o Steve. 

—Sim senhor- disse o Steve em um tom sério.  

O velho senhor olhou para ele e colocou a faca na mesa, e olhou seriamente para o Steve.  

—Então prove- ordenou o homem, Steve simplesmente faz força nos seus punhos e soltou-se das cordas de que parecia ser de aço e também soltou seus tornozelos. O homem olhou para ele com a boca aberta.  

—Puta Merda- foi a única coisa que o velho conseguiu dizer. 

São Paulo, SP, Brasil-América do Sul, América 

JungKook tem muito orgulho em dizer que ele é uma pessoa perfeitamente normal, obrigado.  

Ele tem uma boa vida apesar das dificuldades financeiras dos seus pais e pelo fato de ele ter seis irmãos mais velhos, não que ele não ama seus irmãos, ele os ama com todo seu coração mas as vezes ele gostaria de ficar sozinho e é por isso ele está no momento andado pelas perigosas ruas de São Paulo ás três horas da manhã no dia 29 de janeiro de 2018.  

Não que fosse perigoso para ele, afinal ele conhecia todo mundo em seu bairro e também ninguém ousaria machucar o irmãozinho de Namjoon, conhecido também como Rap Monster ou RM.  

Namjoon era simplesmente uma pessoa poderosa aqui no bairro, não que ele seja envolvido no mundo do crime mas era pelo simples fato de ele ser do “exército”, muitos, pelo menos no bairro, temiam o exército mas JungKook sabia a verdade, seu irmão trabalhava para uma espécie  de P.A.C( Program And Control)-claro que ele nem fazia ideia que JunKook sabia disso-. 

Jungkook chutou uma lata de cerveja antes de ouvir um barulho alto que poderia acordar toda a vizinhança e surpreendentemente não acordou. Ele foi em direção do barulho, ignorando todos seus insistos dizendo para ele correr, começou a suar frio apesar de esta um clima quente. Ele conseguiu sentir a temperatura cair aos poucos a cada passo que dava, ignorando a sua consciência que dizia para ele sair correndo. A rua estava mal iluminada, apenas com um poste iluminado o centro de toda rua, apesar da quase falta de iluminação, nos cantos escondidos da rua ele conseguiu ver uma moça inconsciente  que aparenta ter 14-15 anos, vestindo um belo vestido medieval azul real com espartilho branco. Ele se ajoelhou ao lado dela, e viu que ela segurava um papel, hesitante ele virou o rosto dela para ele, estremeceu ao sentira frieza de sua pele e viu pequenas sardas espalhadas em seu rosto, logo percebeu que seus lábios não tinha um tom natural, estava azulado.  

Jungkook sentido mistas sensações no momento, mas tudo que ele conseguia em pensar era salvar esta bela moça que o atraiu- no fundo ele sabia que estava feliz por ele ter encontrado ela e não qualquer pessoa desonesta e sem honra, por mais que ele quase não ter uma, mas ele tem- , ele pegou seu velho e fiel celular da Nokia e ligou para a única pessoa que conseguiu pensar no momento.  

Hospital Nappo, São Paulo,SP, Brasil-América do Sul, América 

SeokJin tem muito orgulho da sua vida, apesar de seus pais serem pobres e quase nenhuma condição de pagar sua faculdade de medicina e ser o mais velho entre os seus irmãos e assumir a responsabilidade mais cedo, ele tem muito orgulho do seu esforço e por ter conseguido estágio no hospital Nappo, ele esperava de tudo agora, afinal tudo que ele nunnca pensou que iria acontecer, só por um milagre, aconteceu mas o que ele não esperava era que o seus dois irmãos mais novos, Jimin e Jungkook ligasse para ele dizendo que eles, tradução Jungkook- Jin jura que os problemas o persegue, porque não é impossível um menino arrumar tanta confusão- , estão no hospital porque Jungkook achou uma garota praticamente congelada. Jin não acreditou nisso, era quase impossível ficar congelado aqui no Brasil, o país tinha um clima infernal que nem mesmo o próprio Satanás aguenta- deve ser por isso que não existe monstros, assombrações aqui, por causa do calor, menos um trabalho para os irmãos Winchesters- mas quando ele seguiu seu médico tutor, que por pura sorte era o médico que iria examinar a garota, não conseguiu acreditar no que viu, e pela reação do médico tutor nem ele.  

A pele da garota era praticamente azul, podia ver flocos de gelos por toda parte, seus cabelos estavam congelados, era belo, mas assustador. Jin iria confundir a garota com uma estátua de gelo se não fosse pelos batimentos cardíacos monitorados pela máquina e seu peito subindo e descendo devagar, respirando.  

Jimin era um bom amigo, irmão e filho. Ele tinha talento em quase tudo, tirando cozinhar ele queimava até água. 

Ele estava tendo uma noite normal com sua bela cama, sonhando com bacon, babado no seu bom e velho travesseiro até às três e quarenta e cinco da manhã quando seu amado-sarcasmo- irmão mais novo JungKook resolve que ele era a única opção para ajudá-lo no momento, ele até podia entender o porquê dele afinal se JungKook ligasse para o TaeHyung, o garoto nunca iria receber ajuda porque TaeHyung  iria atender, falar algo e desligar. J-Hope sempre desliga o celular para dormir, Nanjoom está ocupado trabalhando junto com Jin que estava fazendo estágio, Jimin suspeitava que ele iria transar com alguém mas nada disso foi comprovado,  e acordar o Yoongi era um desejo de morte, tirando a Helena- que Jimin suspeitava fortemente que Yoongi gosta dela- ,o coitado morreria, mas isso não diminua o mal humor dele por ser acordado do seu belo sonho. Seu mau humor misturou-se com preocupação ao ver a garota, ela era puro gelo, Jimin ligou o ar quente do carro para ver se derrete-se um pouco a garota até o Hospital Nappo, onde Jin estava fazendo estágio a noite- o que era meio estranho, e também isso pode confirmar se Jin está transando com alguém ou não, ele jura que este não é o motivo para ir ao hospital-  mas nada a aqueceu, ninguém ousou a dizer nada no caminho inteiro, mesmo que Jimin esteja curioso para saber quem é a moça e como o Jungkook a achou, afinal Jungkook preferia levar chicotadas nas costas invés de falar com uma pessoa do sexo feminino além da mãe deles e Helena, caramba até com a Helena ele fica meio tímido.  

As coisas no Hospital não foram diferentes, eles apenas ficaram na Sala de Espera respondendo perguntas de uma enfermeira e um policial que o Hospital chamou, perguntas que eles nem tinha respostas, mas ao invés de suspeitar como a enfermeira, o policial deu de ombros e pediu para ligar para a polícia quando a moça acordasse, se ela acordasse.  

Área 51, Condado de Lincoln, Nevada, EUA-América do Norte, América 

Steve não se cansou, depois de se soltar ele deve que passar por várias exames, e foi comprovado que seu DNA mudou, e vários exercícios que provou que ele era mais resistente, mais forte, mas ele não esperava está em um pequeno bar de cozinha e está na sua vigesimalíssima e quinta cerveja com mistura de uísque, que não tinha um gosto bom, para finalmente provar que ele era de fato Steve Rogers, um super soldado. O velho homem, que ele aprendeu mais para frente que ele era o Major Smith.  

—Então Steve Rogers, como veio parar no nosso humilde universo? - perguntou o Major ao lado dele.  

—Bom Major, eu estava no meu apartamento, quando eu vi...  

—Dois aliens vestido uma roupa prateada dançado uma dança ridícula de ritual? - perguntou Major parando a explicação de Steve, isso causou um pequeno sorriso nele, mas ele continuou sem hesitar: 

—Não Senhor, mas eu peguei um papel que estava endereçado a mim....  

—Este papel? - Smith perguntou tirando o papel bem dobrado no bolso e deu a Steve. Steve pegou com cuidado e talvez até medo, abriu e leu a primeira linha reconhecendo a letra  

“Querido Steve Rogers,” 

—Sim senhor, eu peguei este papel e quando li a primeira linha, eu sentir uma sensação estranha, depois veio um clarão e de repente acordo amarrado em um suposto universo diferente.  

O Major olhou para o Steve com curiosidade, mas com uma certa desconfiança, soltou um suspiro, e olhou no fundo dos olhos azuis de Steve.  

—Bom....- Major parou e franziu a testa – teremos que realizar outro plano, um  que não inclui matar você.