P.O.V. Elijah.

Há algo muito sério acontecendo com o meu irmão Niklaus, porém ninguém consegue descobrir o que é. O máximo que descobrimos é que isso é um feitiço, um feitiço que ninguém consegue desfazer.

—Elijah Mikaelson. Estava me perguntando quando você iria dar o ar da graça, a notícia está se espalhando. Klaus Mikaelson, o híbrido assassino está sob o efeito de um feitiço terrível que ninguém sabe desfazer ou sabe o que é.

—Você é a bruxa mais experiente que eu conheço Greta. Ajude o meu irmão.

—Soube que ele voltou a conseguir criar suas abominações híbridas. Impeça-o e eu ajudo.

—O sangue da Hope pode criar híbridos, mas ela já quase não usa.

—Estranho, porque uma notícia chegou aos meus ouvidos que o seu amado irmão já não é mais o único de sua espécie. Há uma infestação desses monstros lá na Itália. Até recentemente estavam caçando vampiros por esporte.

—Híbridos? Na Itália?

—Sim. Uma matilha inteira de lobisomens foi transformada. Eles tomaram a cidade de Volterra, invadiram e incendiaram o Castelo de São Marcus. O que quer que o seu irmão ou a sua sobrinha tenham feito lá, faça-os parar. 

—Só tem um problema. Eu não transformei nenhum híbrido.

—E nem eu.

Ela gritou:

—Oh, Chelasea?!

—É verdade.

—Bom, alguém gerou aquelas coisas. Me ajudem a descobrir quem foi e impedir isso e vou fazer o que eu puder por você.

—Acha que tem alguma coisa a ver com a faca e o Malivore?

—Deus não.

Greta puxou uma cadeira.

—Senta ai Mikaelson.

—Eu não me dou bem com ordens.

—Quer a minha ajuda ou não?! 

Perguntou Greta apontando para a cadeira.

—Senta pai.

—Eu vou fazer uma poção pra você beber, a poção vai me permitir identificar a assinatura energética da bruxa que lançou o feitiço. Talvez assim, possamos descobrir o que é.

Greta começou a misturar a poção e ficou uma gosma verde.

—Eu não vou beber isso.

Greta colocou o copo encima da bancada com raiva.

—Então faça-me o favor e ponha-se na rua! Se quer ficar assim pela eternidade, então  a porta é serventia da casa. Me pedem ajuda, mas não cooperam. Não cooperam não.

—Beba a poção Niklaus. Que mal pode fazer?

—Tome duma vez.

Ela estendeu o copo para ele.

—Ou bebe ou vaza.

Á contra gosto ele engoliu a poção.

—Tente não se mover.

A bruxa aproximou as mãos do meu irmão tentando sentir a energia.

—Nossa! Eu nunca tinha sentido nada igual a isso antes. Essa assinatura de energia é única, estonteantemente poderosa. É uma coisa esquisita. Nova e antiga ao mesmo tempo. A energia é concentrada e cheia de fúria, se eu não desacreditasse nessas coisas, diria que está possuído.

—Possuído?!

—Me dê a sua mão criança. Quero tentar uma coisa.

Hope deu a mão para Greta.

—Pegue minha outra mão Klaus.

—De que isso vai adiantar?

—Vou tentar usar algo novo e algo velho para acessar a magia que está no Klaus. Toda magia, especialmente magia negra... deixa rastro. Vou seguir o rastro.

A bruxa entrou em transe, mas sem demora começou a passar mal. O nariz sangrando.

—Ai! Ela está me bloqueando. Ela é muito forte. Quem é você? O que você fez?

Greta caiu no chão, começou a ter convulsões.

—Ai Meu Deus!

Então, as convulsões pararam e ela ficou imóvel. 

—Ela morreu?

—Não. 

Então, Greta levantou, ela olhou em volta.

—Ah! Mikaelsons.

Ela viu sua imagem refletida no espelho.

—Greta?

—Não. Mas, ela está aqui em algum lugar. Finalmente, todo o nosso sofrimento, toda a nossa dor e a perseguição acabaram. O todo Poderoso Klaus Mikaelson de joelhos como o rato que é. Agora o seu sofrimento nunca terá fim e vocês nunca mais vão perseguir a gente. E você garotinha, será que o papai e o tio Elijah, já contaram tudo o que eles já fizeram? Porque você não conta pra sua sobrinha o que você fez com a sua querida Katerina? Como você a caçou pela floresta como se ela fosse um animal?! Ou como prometeu á Elena Gilbert que se ela fosse de bom grado para a morte, protegeria seus entes queridos de serem mortos pelo seu irmão bastardo? E o que aconteceu? Ah, sim. Você a traiu. A tia dela, Jenna serviu como a vampira do sacrifício, os híbridos do Klaus atropelaram Alaric com uma van, o próprio Klaus quebrou o pescoço do Jeremy Gilbert e é claro que ele possuiu o corpo do Alaric antes disso. E o acidente de carro que a tia Rebekah provocou mandando Matt e Elana para a morte. Esqueci alguma coisa?

—Então isso é por causa de Mystic Falls?

—Não. Não. Isso é pela minha família! É pela minha linhagem seu cretino desgraçado! Estou realmente ansiosa para finalmente nos conhecermos pessoalmente. Mas, antes disso...

Ela se aproximou de Niklaus. Vinhas se amarraram nele.

—Oi. Agora, mostra o que você viu.

Uma espécie de fumaça roxa saiu da boca dela e entrou na dele, depois voltou.

—Muito obrigado.

Greta voltou a desmaiar. E acordou.

—O que aconteceu?

—Aparentemente a bruxa que lançou o feitiço no meu irmão tomou o seu corpo.

—Conseguiram descobrir quem ela é?

—Não. Mas, acho que nossa resposta está próxima.

Nós fomos para Mystic Falls.

—Oi Hope. O final de semana não acabou ainda. Elijah? E Klaus? Eita, lá vem bomba.

—Tem alguma ideia de quem iria querer prejudicar o meu irmão por causa do que houve aqui a alguns anos?

—É mais fácil perguntar quem não iria querer fazer isso. Porque?

—Estou vendo gente morta.

—Isso não me parece normal. Mas, eu também vejo alguns de vez em quando assim como o Jeremy.

—Mas, vocês morreram e voltaram. Eu não. Alguma ideia de como isso é possível?

—Sei lá. Mais alguma coisa?

—Não posso apenas vê-los, posso senti-los.

—Senti-los?

Niklaus pegou no braço de Alaric.

—Sentiu isso?

—Sim.

—Agora imagine sentir isso sabendo que a pessoa que está encostando no seu braço está morta?!

—Oh! Uau! Isso foi... inteligente. Ela pode ser completamente louca, mas ela é um gênio! Ela nunca planejou te matar. Mil anos de idade, imortal, indestrutível.

—Sabe quem fez isso comigo?

—Faço uma ideia. Uma cabine de pedágio humana, bom híbrida que tem o poder de interagir fisicamente com o nosso mundo físico e com o purgatório sobrenatural.

—Cabine de pedágio?

—Foi como ela descreveu a coisa. Para manter o outro lado no lugar ela precisava de algo para ancorar o feitiço, algo que pudesse durar para sempre, que ninguém jamais pudesse destruir. E ela queria ferrar com vocês. Ela amarrou tudo certinho. Não deixou nenhuma ponta solta. Depois de feito o feitiço ela apagou as memórias das outras, sugou os poderes de Qetsiyah e Silas a matou. Como ela não passava dum ser humano não sobrenatural ela foi embora. Esse feitiço é muito antigo, a única outra pessoa que o conhecia se foi.

—E quem foi que fez isso?

—É melhor você não saber. Eu te conheço, melhor do que eu gostaria e acredite se for atrás dela, você vai morrer. Ou pior. Provavelmente pior.

—Me diga o nome.

—Pelo amor de Deus Elijah! Você tem toda uma linhagem a considerar, se morrer leva todos os vampiros que já gerou com você.

—Infelizmente isso já aconteceu.

—Bom, sendo assim... O nome dela é Renesmee Cullen e ela é muita areia pro seu caminhãozinho. Sua mãe, Dhalia, Marcel, Mikael... pegue todos os seus inimigos mais poderosos, bata no liquidificador e isso ainda não vai dar o tamanho da força dela.

—Porque essa pessoa faria uma coisa dessa?

—Perseguição, assassinato em massa, usar, mastigar e cuspir fora. Foi a sua vovozinha querida que começou com isso quando usou a duplicata morta pra selar a porcaria da maldição. Dai pra frente, os dois perseguiram cada outra duplicata que apareceu, papai chacinou a família da Katherine, Elijah usou e traiu Elena, Rebekah matou Elena e assim vai. Espalhe cadáveres daqui até o horizonte e não vai ser o suficiente. Eu entendo Hope, Klaus é o seu pai, Elijah é seu tio e você os ama, mas metade do mundo os odeia.

P.O.V. Alec.

Assembleia realizada, agora eu vou fazer uma coisa que nunca pensei que faria.

—Ei.

—O que?

—Você quer... sair comigo?

—Como um encontro?

—Sim. Um encontro.

—Tudo bem. Vai ser legal.