P.O.V. Renesmee.

Ela tem muito do pai dela, além é claro dos olhos azuis tempestade. A confiança, a coragem e ela gosta muito de usar a ironia.

Queria muito poder mandá-la para o Instituto Salvatore, mas com os inimigos dos Volturi se acumulando, os Mestres mortos e Alec e Jane... ainda me dói pensar que eles estão do outro lado. Eu a ensino tudo o que eu sei e é claro que mantemos a magia, as presas e o sangue escondidos.

—Mamãe?

—Sim querida?

—O que aconteceu com o papai?

—O papai e a tia Jane, morreram querida. A casa onde morávamos explodiu com eles e os Mestres dentro. Agora, eles estão do outro lado cuidando de nós.

—Como um anjo da guarda?

—Sim.

—Você amava ele?

—Amava. Amava mais que tudo, quase tudo.

Contei para ela a história do que houve com o pai dela, como ele virou vampiro, falei sobre Genevieve e Jonahh. E é claro que eu omiti a parte dos assassinatos e as coisas ruins.

—Os seus lindos olhos azuis tempestade, você ganhou do papai, mas esse cabelo cor de cobre é meu. E do vô Edward.

—É. O vô Edward é legal.

—É sim. E isso é seu. Sempre foi seu, eu só estava guardando até você ter idade suficiente.

Tirei o colar do pescoço e deu na mão dela.

—O que é isso?

—É o brasão dos Volturi. Era do seu pai, mantenha ele sempre com você, mas sempre escondido.

—Porque?

—Porque o papai era um agente da lei.

—Como um agente secreto?

—Algo assim. O seu pai fez muitos inimigos ao longo dos séculos, pessoas cujo clã cometeu crimes e tiveram que ser punidos. E essas pessoas iriam querer usar você para obter vingança.

—Eu sou uma bruxa Petrova. Eu não tenho medo.

—Soa igualzinho ao seu pai. Ele era confiante assim também. Acho que o seu cabelo vai acabar escurecendo como o meu, mas como eu sou uma Doppelgganger é difícil dizer.

—Nós vamos na festa de natal hoje?

—Eu vou trabalhar Gwendolyn. Você não me apronte nada lá ein?

—Eu não vou. Eu prometo. Mas, e se a Charlotte me amolar?

—Querida, o seu sangue é a mistura do meu e do do seu pai. Nosso sangue é o que te faz tão especial, tão poderosa. Charlotte é só mais uma menininha mimada, ela jamais será tão especial quanto você. Você pode fazer coisas com as quais Charlotte só pode sonhar. Então deixa. Deixa ela amolar, deixa ela falar. Você mesma disse. Você é uma bruxa Petrova. Ela é só uma patricinha.

—Posso levar o meu grimório?

—Não.

—Posso levar o seu grimório?

—Não. Nada de magia lá. Combinado?

—Combinado.

—Então vamos.

P.O.V. Gwendolyn.

A Charlotte é uma chata. Ela se acha porque o pai dela é o dono do hotel.

—Ei, olha só o que eu achei lá no quarto da esquisita e da mãe dela.

—Não! O livro da Hollow!

P.O.V. Renesmee.

Menina enjerida do demônio!

—Não abra o livro!

A pestinha ruiva abriu só porque eu mandei não abrir.

—Não!

Era tarde. A Hollow tinha sido libertada e tomou o corpo da minha filha.

Tomei o livro da mão da pirralha. Ela o largou depois que a luz azul saiu.

Agarrei o pulso dela.

—Mexa nas minhas coisas outra vez e eu vou te fornecer uma eternidade de tormento!

Havia um seguidor dela lá.

—Bruxos de Londres! Eu peço que se juntem a sua única e verdadeira salvadora! Jurem lealdade e ela os libertará da opressão!

—Só por cima do meu cadáver! Gwen! Gwendolyn querida! Eu sei que pode me ouvir. Preciso que lute contra ela! Você pode!

—Acha que pode me derrotar? É bem vinda pra tentar.

Senti o meu pescoço ser quebrado. Não sei quanto tempo passou para eu voltar a viver, mas eu tive que expulsar o espírito da Hollow de dentro do corpo da minha filha, prendê-la no livro de novo e apagar as memórias de cada um nesse recinto. Aproveitei e compeli a Charlotte a nunca, jamais, sob nenhuma circunstância mexer em nada do que era meu ou da Gwendolyn.

Para todos os efeitos foi só uma falha elétrica. Uns fusíveis que estouraram.

Sinto que Charlotte vai nos trazer problemas no futuro.

—Nunca, jamais diga nada a ninguém sobre os seus dons especiais entendeu?

—Eu tenho sete anos, não sou burra.